Chovia, já, copiosamente, havia horas. Stela e Marcos eram amigos de infância. Naquela tarde de sábado ela fora à casa dele para uma visita, como faziam em todos os finais de semana. Conversavam sobre a vida alheia, relembravam os outros finais de semana, enquanto bebiam cervejas se preparando para a tradicional saída mais a noitinha.
STELA (S): E a tua namoradinha, a Sol?
MARCOS(M): Pelamor! Namoradinha não, né?
S: Pára, Marcos! Você vê a guria todo final de semana! Saem sempre juntinhos da balada! Namoradinha, sim! Só falta assumir!
M:“Pára você, loca! Eu quero compromisso não! Cê é loca?
Riem juntos daquela não piada, ele empurrando o ombro da sua amiga.
S: Mas cê tá xonadinho?
M: Nem a pau! Eu só quero é meter mesmo!
Confidentes de longa data, compartilhavam tudo o que acontecia em suas vidas entre si, fosse bom ou mau.
S: Também quero compromisso não... deus me guarde!
M: Não quer compromisso, mas quer rola, né, safada! Conta aí, todo final de semana é uma rola diferente.
Rindo enquanto abre a geladeira e pega mais duas latinhas. Estende à moça uma delas e, enquanto se ouve o estalo do abrir da sua lata.
S: Piá... nem a pau! Homem comigo se apaixona! Assim não dá! Se eu dô o cara vicia e não quero machinho no meu pé! Aqui o negócio é regulado. Não vô fazê um serviço ruim, né. E, olha.... te contar.... tá foda de achar macho que não queira envolvimento e meta bem.
Caindo na risada; Marcos quase se engasga; limpa a boca com uma das mãos.
M: É... e o pior, guria, é que eu sei mesmo que é verdade! O beiçola me contou. Cê mete pacaraio!
S: Aqui o negócio é bruto! E se não for bruto, não gosto não!
Gargalham juntos.
Entram em alguns outros assuntos, mas, mais duas latinhas após, acabam voltando ao mesmo ponto: a perícia sexual da amiga.
M: ... o Pelego também confirmou que você mete demais. Cê é boa mesmo. Tá é perdendo dinheiro, pelo que falam.
S: Pára... eu tava zoando... não sou tão boa assim, não. Mas o que esses piá saíram falando por aí?
M: Falaram que apaixonaram no cê, oras!
S: Deus me livre!
Mais risos.
M: Sério, guria!
S: Que que eles falaram?
M: Que cê mete bem demais, porra!
Realmente curiosa, pois embora a cumplicidade extrema de ambos, nunca haviam falado do que outros haviam falado das experiências sexuais envolvendo o amigo.
S: Mas vocês ficam contando detalhes?
M: Ah... sim, né? Alguns contam tudo! Até a cor do cuzinho da mina!
S: Puta que o pariu? Saíram falando da cor do meu cu?
M: Não, não... isso de você não, né, tia! Tô falando em geral.
S: Mas de mim, o que falaram?
M: Af... eu não te falei até hoje é porque é constrangedor, né, caralho! Aceita que cê mete pacaraio e tá bom!
Ela se aproxima, toda sedutora, pegando malandramente o amigo pela mão.
S: Conta o que falaram de mim, que eu conto o que falaram de você.
Marcos chega a cortar o gole da latinha que tinha levado à boca.
M: Quê? Que que falaram de mim? Falaram bem?...
S: Conta o que falaram de mim que eu te conto tudo que me contaram de você.
M: Cê tá me zoando...
S: Cê sabe que não! A Taila é minha amigaça... a Melissa é minha amiga... a Bruninha... a Tita...
M: Que que elas contaram pro cê?
S: Me conta que eu te conto. Se não, vai saber é nunca.
Senta na cadeira, cruzando as pernas... latinha na boca. (É truco!)
M: E se eu te contar e você estiver me enganando, cê vai é ver! Olha...
S: Eu não to te enganando! Cê acha que mulher não compartilha essas coisas com as amigas? Se alguns de vocês contam até a cor do cu, a gente conta até o número de pregas! Detalhe é com a gente mesmo, meu caro...
Marcos bebe o resto da latinha que ainda está pela metade de um só gole. Estava por certo disposto a contar tudo para a loiraça à sua frente. Mas queria fazer de difícil. Só não imaginava que esse joguinho fosse se voltar contra si. Agora a curiosidade sobre o que falaram sobre si sexualmente e a oportunidade de ouvir isso de uma boca fiel o deixara pasmo. Agora, quem precisava saber era ele mesmo.
M: Tá bom...
M: ...o Beiçola falou que você é um tesão...
Ela se sente visivelmente lisonjeada e sorri garbosa.
M: ...que você tem uma buceta rosadinha e apertada pacaraio. Que geme pacaraio; que rebola gostoso; que aguenta tudo até o talo; que chupou ele...
S: Se chupei foi que ele me fez gozar. Só chupo pica que merece!
Ambos riem.
M: Cê tomou a porra dele, é?
Ela olha pra ele com cara de deboche e espanto.
S: Quê? Ele falou que eu tomei?
M: Não...
S: Ah, bom! Que eu não tomei não! Se a gente namorasse eu tomava, mas a gente não namora!
M: Caraio! Você gosta é?
Um breve silêncio.
M (dando com os ombros): Que dizem que mulher não gosta, sabe...
S: Eu gosto sim. Mas não dá pra sair tomando porra de todo pau que aparece, né?
S: Que mais que falaram?
M: O pelego falou que você sabe até bater uma punheta massa demais. Que teve que se segurar pra não gozar várias vezes...
S (rindo): Eu vi que ele fugia mesmo!
M (rindo): Falou que você agarrou as bola dele uma hora que ele tava se afastando pra não gozar.
S (rindo): Ah. Foi mesmo.
S: Que mais?
M: Que você senta gostoso demais. Que lambuzou o pau dele que ele até pensou que saía porra de você. Que antes de te comer você tinha deixado ele tão louco que de cara ele foi socar tudo e você reclamou, mas que no final você é que puxava ele pra ele meter mais fundo.
S: Ele mete gostoso demais. Nossa... já chega até dar saudades...
Cai na risada.
S: Uma tora do menino. Larga no meio e meio achatada.
As mão vão desenhando, mais ou menos, a forma e o tamanho no ar.
S: Gozei pacaraio no pau dele. Por isso chupei, né... pau que merece!
M: É... ele falou que você fez um boquete do caralho. O melhor boquete da vida dele. Falou que você pegava nuns ponto na rola que era foda demais.
Ela se levanta, faz uma saudação teatral com uma das mãos na frente do corpo e a outra para trás.
S: Obrigada, sr. Pelego!
Torna a se sentar.
S: Olha... isso foi aprendido com muito treino.
Ri alto.
S: Vocês homens tem um tesão na base do pau e no colarinho que é foda, né? Chegam a virar o zoionho!
S (com os olhinhos voltados para cima): Ui... só de lembrar...
S: Mas olha... te digo uma coisa...
Toma mais um gole de cerveja da lata vazia. Levanta-se em direção à geladeira para buscar outra. Enquanto caminha.
S: Mas não é bem assim todas as vezes não. Eu só reajo. Me fez sentir tesão eu dou tesão também. É uma troca...
M: Claro...
S: Me dá prazer eu dou dobrado.
S (rindo): E as vezes dobrada também.
S: Mas o que as gurias falaram de você também é bom, hem?
M: Sério! Conta.
S: Sim... Só falaram bem. Que você tem pauzão. Eu já até sei o tamanho a forma e a cor.
Cai na risada.
S: Piá! Eu nem preciso te ver pelado. Você mandou uma foto pra Nandinha?
Gargalha.
M: Que que tem?
S (rindo de se curvar sobre a cadeira): Nada... nada... é que eu não imaginava... entende?
M: Não imaginava o quê, criatura?
S: Cê... magrinho desse jeito, com uma vara daquele tamanho! Puta que o pariu. Mas te falo que graças a essa fama é que você come as mina por aí. Porque de olhar pra tua cara, ninguém bota fé não!
Mais gargalhadas.
M: Que que tem? Você não curte pau grande, é? Até parece...
S: Adoro! Adoro pau grande e grosso. Sou apertadinha, mas gosto de sentir um pau me alargando. Mas é que você, mano... Você eu não imaginava mesmo.
E dá um gole longo na latinha, quase esvaziando ela toda.
S: E as mina pira também, velho. Não sou só eu não! Vai achar que eu sô puta e as outras são santinhas, mas mulher é tudo safada. A gente disputa sabe... quem aguenta a maior vara.
M: Sério?
S: Claro, piá. Pára de ser trouxa. A gente curte um pau médio também, é claro, mas tudo depende do desempenho. Trabalhou bem é bom demais. Mas grandão e que trabalha bem... puta que o pariu! É insuperável.
Mais um gole.
S: E pára que eu já to é ficando com tesão.
Recosta-se no encosto da cadeira; cotovelo na mesa; um peteleco na latinha que estala.
S: Falaram que voce faz uma parada sinistra... e isso eu nunca vi não.
M: Que parada?
S: Uma tal cravada corintiana...
M: Contaram té isso?
S: Só não explicaram direito não. Mas a Nandinha pirou. Falou que já nas primeiras bombadas gozou forte. Fiquei até curiosa...
Mais um peteleco na latinha já oca de cerveja.
S: Curiosa mesmo, sabe.
M (rindo, lisonjeado): Ah... esse segredo eu não conto não!
M (rindo mais alto): Conto sim...
M: A mina fica de quatro... bem arrebitadinha...
Desenha um par de glúteos imaginários no ar.
M: Daí, eu não me ajoelho não. Fico em pé e me posiciono. Vou me abaixando e me apoiando na bunda da mina... daí eu encaixo a cabeça do pau bem na entradinha da bucetinha... e soco a rola até o talo...
M (empenhado na simulação): Em pé mesmo, saca? Só dobrando os joelhos. Soco tudo e vou socando tipo um pilão. Dá um tesão do caralho no pau. Parece que a mina fica até mais apertada, sabe?
E vai contando sem pudor e sem notar a cara de safada que a amiga que a amiga começa a fazer. Aponta para o próprio pênis segurando-o sob a calça.
M: Vai raspando essa parte do cacete na bundinha lambuzada e parece até que o pau faz curva dentro da buceta. Puta que o pariu! Vou parar que agora quem tá ficando com tesão sou eu.
E segura o volume que vai crescendo por baixo da bermuda, mostrando pra amiga.
S: Se fosse só você tava bom, né?
S: Acho que quem tá perdendo de ganhar dinheiro é você também...
Caem na risada.
M: A gente podia ser ator filme pornô, isso sim!
E mete a mão pra dentro da bermuda e sob a cueca, tentando ajeitar o volume por debaixo das roupas.
S: Puta que o pariu, hem! Tá ficando com o bichão duro, é?
M: Claro! Quer ver?
Ela olha ele no fundo dos olhos tentando compreender a veracidade do que fora dito.
M: Ao vivo cê num viu!
Ela percebe que é verdade.
S: Põe pra fora, então.
Ele dá uma pequena abaixada na bermuda e na zorba e puxa o membro meio flácido e meio duro para fora. Um pescoço de frango destroncado pingente segurado pela mão. Balançando ele.
M: Tá aí, ó. Meia bomba! Mas pra ficar durão é um pulo.
Dá umas pequenas punhetadas e balança o membro que começa a endurecer.
S: Ave Maria, piá! Tira essa tentação pra lá. Puta que o pariu.
Mas não consegue desviar os olhos.
S: Guarda essa porra, mano. Sério.
M: Quer segurar? Cê nem viu ele durão!
S: Pára... guarda essa porra. É judiação sabia. Tesão eu também tô, porra. Vambora. Quase hora da gente sair.
Ele guarda o pau. Mas o volume continua a chamar a atenção e Stela não pára de olhar.
S: Piá... cê podia ser ator pornô, mano.
M: Mas você também, loca.
Caem na risada.
S: Orra. Cê é meu amigo. Não quero sujar nossa amizade, se não eu te estuprava agora mesmo.
M: Mas que que tem, Stelinha? E se a gente fosse mesmo ator pornô? E fosse amigo como hoje? Daí, chamavam a gente pra atuar junto? Você num ia, é?
S: Ah... ia né? Ia ser só profissional, né?
M: Então, porra. Por que a gente não faz um acordo?
Stela que já tinha outra latinha nova nas mãos, toma um golão, ansiosa pelo complemento. Olhos compridos, testa franzida, dá com a cabeça como que dizendo um “desenbucha” apontando com o queixo para o amigo?
M: A gente podia fazer um filme... só que sem câmera man... foder tipo profiça, saca? A gente até estipula regra, roteiro e tal... tipo começa com você me chupando, depois eu te chupo. Daí a gente começa a meter papai mamãe por cinco minutos... ou trinta... depois muda pra cachorrinho... ou você me monta, saca?
S (testa franzida e analítica, depois de uma pausa reflexiva enquanto roda a latinha sobre a mesa): Profiça, é?
M: Claro! Total profiça.
S: Tipo filme pornô mesmo?
M: Claro.
S: Sem sentimento, só amor pela profissão?
M: Só amor pela meteção.
Caem na risada. Stela continua a rodar a latinha. Dá uma olhada analisando o ambiente.
S: Daí, eu sou uma amiga que vem na tua casa, cheia de tesão, mas que não conseguiu um macho pra trepar. E você se oferece pra ajudar ela. E fode ela na cozinha mesmo.
M: Boa! Sou essa pessoa mesmo.
S: Daí você bota o pau pra fora e ela, vendo aquele mastro na frente, começa a bater uma pro amigo.
Olha ao redor e encontra um objeto.
S: Ela vai bater um punheta bem molhada. Vai pegar essa garrafa de azeite de oliva e lambuzar o pau do cara, batendo um punhetaço pra ele.
M: Nossa! Que tesão, hem. Nunca experimentei isso.
S: Daí, ela não vai deixar ele gozar. Ela se levanta, tira a roupa todinha e deita na mesa com as pernas abertas e ele vem com o pau duro pacaraio se punhetando chupar ela toda.
M: Claro! Começo chupando os mamilos, já de cara. Desço e chupo a bucetinha toda. Até sentir ela gozar na minha boca. Depois, puxo ela da mesa. Coloco ela em pé, dou beijinho pescoço, viro ela de costas e empurro ela na mesa de volta.
S: Nossa! Puta que o pariu! Massa demais!
M: Seguro o cabelo dela pela nuca, mas seguro o corpo abaixado e colado na mesa. Encaixo o pau na entradinha da buceta e pincelo ela com a cabeça do pau, pra provocar bem! Depois soco devagarinho... até chegar no fundinho da buceta.
S: Puta que o pariu!
M: Quero sentir o fundinho dela na cabeça do meu pau.
S: Aí, meu deus. Adoro isso. E depois vai metendo cada vez mais fundo. Quero sentir ele até o talo, sem dó, mas com jeitinho, hem?
M: Claro... pode deixar comigo. Vou meter puxando o teu cabelo até chegar no talo...
S: Delícia!
M: Depois vou te colocar de frente, sentadinha na mesa e vou te arrombar assim.
Uma pausa. Olha pra cima imaginando.
M: Quero ver até onde chega o meu na tua barriga. Vamo medir?
S: Como assim.
M (já se livrando da bermuda): Tira a calça e deita aí na mesa.
Ela obedece imediatamente. A expectativa e a curiosidade são imensas.
M (masturbando o pau já completamente duro): Deita. Isso...
Posiciona-se entre as pernas dela encostado na entrada da vagina segurando o cacete para cima e larga ele sobre a buceta da amiga.
S: Caraio!
M: Nossa! Eu vou chegar no teu estômago!
Simula estar metendo sobre o corpo de Stela.
M: Passa do teu umbigo, guria! Cê guenta pica mesmo, né?
S: Sou profiça!
Riem.
M: Quero meter forte assim. Fazer você chacoalhar esses peitinhos.
E puxa a blusinha dela pra cima, empurrando junto o sutiã.
M: Puta... que peitinho delícia!
Apalpa os dois, beliscando os mamilos. A amiga solta um gemidinho safado.
M (olhando para as laterais da mesa): Mas será que essa mesa guenta?
S: Não sei, não... M: Você guenta! Mas a mesa... sei não...
S (levantando-se): Melhor meter mais de boa aqui, hem?
M: É... mas eu posso te pegar no colo aqui, com o pau enterrado em você e te colocar ali no sofá - olhando e apontando para a sala e o móvel de couro - Ali, eu soco tudo. Dá pra pilar forte mesmo.
S: Adoro meter no sofá. Dá pra ficar de quatro na beirada e você em pé atrás de mim. Dá pra sentir o pau inteirinho na buceta. É muito gostoso. Dá pra fica apoiada nele.
E demonstra a posição. Ele se aproxima, já sem a bermuda e cueca, só de camiseta. O pau duríssimo. Agarra ela pelos quadris.
M: Nossa... que bundinha gostosa, hem. Puta que o pariu! Que cinturinha... adoro esses furinhos aqui no quadril. É apoio de polegar1
Agarra firme a cintura e pressiona o pau sobre a calcinha. Stela geme e empurra o corpo pra trás, correspondendo. O crime já está acertado... Mas falta ajustar detalhes nessa premeditação.
S: Ai, caralho... que tesão da porra!
Senta-se, olhando para a piroca que agora está na altura da sua face. Pega o membro pela base, virando-o para os lados e puxando para baixo:
S: Nossa, que rola, hem? Grande, grossa e retinha.
Aperta o meio e puxa a pela toda para trás.
S: Olha essa cabeçona... na medida exata... ele é muito retinho, né?
M: É? Num sei... acho que é mesmo.
S: Ah... é muito bom...
Admira punhetando de leve o membro.
S: Onde é que você vai querer gozar? Cê goza muito?
M: Vixe... eu gozo pacaraio...
S: Imaginei mesmo. Olha o tamanho desses ovo!
M: Eu queria gozar na tua boca, na tua cara, nos teus peito e dentro da buceta também, mas você só deixa se for namorado...
S: O teu leite eu vou tomar sim! E vai ser na primeira gozada que vem mais cheia. Aqui hoje é acordo, mano... hoje é profiça... tem essa de namoro não! É trabalho. Goza onde quiser e boa. Mas a primeira tem que ser na minha boca.
M: Cara...
Marcos dá um pausa longa, admirando a admiração que Stela tem pelo seu pau. Olha o rosto, os olhos azuis adornado pelo cabelo loiro, a boquinha pequena... nunca tinha - ou tinha, mas diante da amizade ignorava - a escultura de amiga que ela era. Companheira fiel e confidente de infância, agora com o seu pau entre as mão... e tudo o que ainda estaria por vir... o modo como Stela fora honesta e como segurava o seu pau em adoração... por um momento sente algo como medo. Um frio percorreu-lhe a espinha e se alojara no estômago. Uma ternura errada, muito errada para aquele momento, lhe toma os sentimentos. Tanto que se afasta dela...
M: Calma, Tela... vamos devagar!
S: Mas a gente nem começou ainda!
Stela ri... sozinha. O olhar na face de Marcos fica mais sério. Franze um pouco a testa.
M: Você é show demais, cara.
S: Cê também, mano... sabe disso. Mete demais... segundo minhas amigas, né? Que eu só vou provar daqui a pouco.
E vai tirando a roupa.
M: Não é isso... Cê é demais mesmo, véi. Show de pessoa. Inteligente, engraçada, carinhosa, braba(!)... as vezes, né?
Riem.
M: ... linda...
Ela se levanta, livrando-se da calcinha de costas para ele.
M: ... linda demais... Olha essa bunda! Puta que o pariu.
S: Pára, piá, que eu já to até ficando constrangida...
M: Não... não... fica não.
S (desconfiada): Que que tem a minha bunda? Cê já queria comer ela e nunca me disse, é?
M: Não, Stelinha...
S: Xi... Stelinha de novo... que o cê tá querendo dizer, mano?
M (tentando corrigir disfarçando): Num queria comer, não, meu! É que os cara sabe que a gente é só amigo e... cê sabe, né... vem pedir pra ajeitar você pra eles... daí sempre comentavam da tua bunda. Eu que nunca tinha notado.
S: Sério? O que o povo mais gosta em mim é a bunda?
M: Pois é... e agora eu vejo o porquê, né?
Ela se vira. Aproxima-se nua... arranca a camiseta do amigo. Pega o seu pau de frente pra ele, numa punheta invertida. Olha nos fundos dos olhos.
S: Eu sempre te achei bonitinho. Mas com esse pau... agora te acho gato demais.
Ela continua falando mais alguma coisa que ele nem sabe o quê... já não ouve. Olhando e sendo olhado fundo por aqueles olhos cor do céu. A boquinha com batom vermelho se move emitindo sons inauditos pela vítima daquele encanto. O arrepio novamente... o estômago novamente... o coração bate forte, agora. Puxa-a delicadamente envolvendo-a com uma das mãos pela cintura, trazendo seu quadril contra si. O pênis é acomodado pelas mãos da amiga para o lado. A outra mão escorre da lateral do pescocinho dela até a nuca. Dirige suavemente a sua cabeça para si e beija-a com ternura e um tesão absurdo, quebrando completamente todo o script. Beijando-se avidamente os dois e caem no sofá. Ele deitado sobre ela.
Imediatamente, ela direciona o pau duríssimo para a entrada da sua bucetinha. Marcos sente o calor e umidade do sexo da amiga.
M: Nossa... como você é apertadinha. Delícia.
Stela geme com o início da penetração e emenda.
S: Nossa... eu amo essa primeira estocada. Meu... que pau gosto... so... de... mais....
M: Adoro também...
Beija a boca da amiga... unidos, provam os corpos um do outro. Ela gemendo a cada penetração lenta. Ele conhecendo a amiga de uma forma que nunca imaginaria. Sentem cada milímetro das penetrações com as bocas coladas que se não se beijam, desfrutam do hálito e gemidos quentes um do outro. As vezes olham para os quadris... ela admirando o membro que a penetra e ele desfrutando a paisagem sob si dominada.
Stela arfa a cada entrada... o seu ventre se contrai delineando-lhe as costelas... os mamilos eriçados... o leve movimento dos quadris ajuda a penetração facilitando o encaixe molhado do pênis que se aprofunda dentro de suas entranhas. Um está dentro do outro.
Marcos rebola ao chegar no fundo, suavemente, roçando a glande no colo do útero de Stela, aumentando o movimento a cada penetração molhada. Stela agarra-o pela nuca, puxando a cabeça contra si, gemendo e falando ao seu ouvido.
S: Nossa... que pau gostoso... mete, gostoso... me arromba... como mete gostoso.
Marcos delira de prazer. Sente a vagina apertadíssima e firme de Stela, ao mesmo tempo extremamente lubrificada e elástica, cedendo um pouco mais a cada estocada. Enlouquecido de tesão, desse paladar que é desfrutado somente pelos amantes, começa a aumentar o ritmo da penetração. Consegue sentir Stela toda através do membro. Nessa toada sente o gosto e o perfume do sexo da amiga, afasta o corpo, apoiando-se com os braços, admira o corpo magro e torneado que reage como uma máquina quente que o engole. Quer acabar-se dentro da amiga.
Stela revira os olhos, arranha suavemente a lateral dos quadris de quem a possui. Ergue completamente os joelhos... as pontas dos dedos dos pés esticados, deseja acolher todo, por completo aquele macho dentro de si. O clitóris inchado e vermelho entre as carnes rosadas alargaras pelo membro do amigo... toca-o levemente por uns segundos, se masturbando enquanto o pau vai mais e mais fundo. Quando finalmente os quadris se tocam.
S: Nossa... que tesão... melhor pau do mundo....
M: Que buceta gostosa... quer mais forte?
S (gemendo descaradamente): Quero...
Marcos passa uma das mãos por trás de uma das pernas de Stela apoiando-a no ombro e investe com vigor fazendo estalar contra o quadril dela o seu.
M: Delícia.... gostosa.... é muito safada... que tesão no meu pau... puta que o pariu!
S: Isso... mete.... mete... como mete gostoso. Não pára que eu vou gozar nesse pau gostoso... fode vai.... fode...
Marcos sente a vagina da amiga pulsando e apertando ainda mais o seu pau. Mais cinco bombadas e Stela começa a tremer-se toda. As pernas se esticam, saindo um dos ombros de Marcos. O corpo arqueia-se sobre o sofá. Geme copiosamente. Marcos sente como se as contrações da vagina empurrassem seu pau para fora.
S: Não tira... não tira... não pára! Mete... fode vai... fode...
Urra sob Marcos que não pára. As mãos cravam no couro velho do sofá. Longos segundos de convulsões... o corpo recai sobre o sofá... lânguida, sendo comida pelo amigo sedento. Toca o próprio rosto.
S: Nossa... meu rosto tá amortecido.
Marcos continua bombando impiedosamente.
S (dando tapinhas na própria face): Nossa... que tesão... tô sentindo meu rosto formigando.
Mais um espasmo sobe-lhe pela coluna.
S: Cê chegou no meu cérebro... que tesão... que tesão de macho... como mete gostoso.
Puxa Marcos e o beija apaixonadamente.
S: Me fode de quatro? Me dá a cravada?
Marcos sai de dentro da amiga que se coloca no chão, sobre o tapete em frente ao sofá, de quatro. Arreganhada, Marcos se aproxima segurando o membro pela base, empurrando o pau para baixo com o polegar. A frente de si tem uma escultura irreproduzível por qualquer artista que ouse se aventurar. A pele branca, a vulva rosada, melada de prazer. O brilho vivo de um rosado intenso dos lábios vaginais inchados de tesão, escondendo uma entradinha mínima e apertadíssima. Vai flexionando as pernas, postado sobre o quadril da amiga. Posiciona a cabeça do pau sobre o cuzinho dela e desliza por sobre ele, sobre o períneo, entrando como um pilão buceta a dentro.
Sente ela mais apertada ainda, mas a lubrificação extrema ajuda o pau a se espremer para dentro da amiga. Sente sob a cabeça do pau, toda a rugosidade do interior da vagina até tocar-lhe o fundo e empurrar tudo para dentro. Stela geme muito e muito alto, entregue completamente à volúpia do momento.
S: Nossa, que tesão... Que tesão! Que tesão!
Agarra-se no que pode. Unha o tapete, sentindo as estocadas vigorosas que lhe invadem a alma.
S: Ai, caralho. Ai.. ai...não pará de me foder assim, por favor, gostoso. Nossa....nossa... nossa...
Marcos soca tudo sentindo-se um rei, um predador. Sentia que que naquele momento a vida valera-lhe a pena. Retirava quase todo o membro a cada vez, sentindo a estreiteza da entradinha da buceta na base da cabeça do seu pau, tornando-lhe a penetrar até o talo. Sentia rasgando a amiga no meio. Bomba e bomba por minutos. Nem sente mais as suas pernas.
S: Isso... isso... isso.... eu vou gozar de novo no teu pau.
Contrai o corpo curvando a coluna. Mais uma estocada... contrai novamente.... mais uma estocada... contrai novamente... mais uma... contrai e urra....
S: Eu... tô... go... zan... ai... porra... tesão... não pá... não pá....
E treme o corpo todo, convulsivamente. A coluna se curva e relaxa rapidamente, freneticamente. A essa altura o tesão no pau de Marcos é incontrolável. Não conseguiria segurar por muito mais.
M: Ai... eu vou gozar.
Stela que já sente que o pau inchava ainda mais nas suas entranhas, vira-se, agarra o pau do amigo e abocanha o membro punhetando o resto do cacete. Fala um “goza” abafado pela cabeça do pau na sua boca. E Marcos jorra dentro da amiga, se contorcendo e gemendo muito.
M: Nossa.... nossa.. - a cada jato sorvido avidamente pela amiga - nossa... que delícia.... que delícia.... ah... ah....
Stela não pára e não deixa uma gota escapar, só tirando a ponta do pau da boca quando tem a certeza de que tomara todo o sêmem.
S: Meu Deus... quanta porra, Marcos. Nunca tomei tanta numa só vez... Que gostoso teu leite.
Continua masturbando o pau moribundo com uma das mão enquanto a outrta acaricia-lhe os testículos. Levanta-se colada a Marcos, sem, contudo, conseguir largar o seu membro.
S: Que delícia.... Mano... a gozada da minha vida... to tremendo ainda... que delícia de rola.
Marcos puxa ela contra si e a beija novamente com carinho.
M: Delícia é você! - entre os beijos - Mulher mais gostosa que eu já comi. Delícia...
E continuam a se beijar ternamente. Marcos sentira o corpo e a alma, já tão conhecida da amiga, como se fosse novo. Um lampejo da lembrança de outrora veio de súbito à mente. Quando vira Stela pela primeira vez, ainda na escola primária. Quando não conseguia parar de prestar atenção a cada movimento daquela menina, quando ainda tinham 10 anos de idade, de cabelos loiros esvoaçantes e os olhos mais lindos que jamais vira. O encanto que se tornou “só” pura amizade. Lembrava o quanto ansiava pelo outro dia de aula, só para poder admirar, brincar e conversar com a amiguinha. Lembrou-se do suco que sempre dividiam no lanche. Da sentar sempre atrás dela, para poder admirar o seu cabelo. Dando-se conta disso, afasta o beijo da amiga.
S: Que foi? Que olhar é esse Marcos?
Marcos franze a testa enquanto fita os lindos olhos da amiga. Silêncio.
S: Que foi, piá... Cê tá estranho.
O mesmo calor sobe-lhe pela espinha alojando-se no estômago. Não era e nunca foi medo. Depois de infringidas todas as regras que não podem ser quebradas entre os amigos e infringir ainda as regras que possibilitaram infringir as regras, o medo de perder uma amizade. O medo que o fez ser só amigo dela, realmente não era só medo. Não arriscou um momento, até aquele dia, ver-se longe dela, acaso sua declaração de amor fosse rejeitada pela amiga. Descobriu, correndo o risco agora, que não era só amigo, assim como o que sentia não era só medo. Descobriu que sempre amara Stela