12 de julho de 2018.
O dia em que Daniel encontrou o pior inimigo da sua vida, Benjamin Schulz. Eu vou contar essa história, já que foi ali que eu estava sendo gerado, eu e mas uma pessoa que enterramos juntos. Além do mas sou bem mais engraçado para contar coisas trágicas, entre nessa viagem comigo, Richard Chaves.
Daniel trabalhava numa lanchonete bem movimentada, ele era muito feliz em está ali, gentil e dedicado a todos os cliente que entravam, com um sorriso encantador e seus cabelos rosas ondulados, ele tentava ser o melhor no que podia.
Dia dos namorados e a lanchonete estava lotada, casais estavam andando agora cima e agora baixo de mãos dadas, beijos e promessas de amor feitas e alianças trocadas, presentes fajutos e buquês de flores sendo dados as otárias que aceitavam uma boa parte da traição que recebia. (Antes que me ataquem, eu não sou azedo, apenas não achei alguém bacana).
Daniel nunca tinha encontrado alguém que se importasse com ele mesmo, desde do ensino médio ele nunca namorou, nunca conseguiu ser beijado e sentir tudo aquilo que aquele filmes de amor prometiam, não, ele conhecia um amor abusivo, um amor que machucava, um amor que trazia dor e para ele aquele amor era o único que conseguia aceitar.
E como um filme de amor da Disney ele entrou, e Daniel sentiu que o mundo parou, ele se sentiu pequeno perto daquele homem que tinha entrando na lanchonete.
Ele era bonito, seus cabelos ruivos ondulados o deixavam mas novo do que parecia, ele era um magro alto, seus músculos o definia. Usando uma camiseta preta com caveiras por toda ela, uma calça mas larga marrom, com sapatos fechados, corrente presas as calças, brincos e piercing pela orelha, anéis e um cordão com uma chave presa a ele. Tirou os óculos escuros e aqueles olhos azuis como piscina encararam Daniel, seus lábios vermelhos como cereja em tipo coração, ele mordeu o lábio inferior e andou até ele.
"Boa tarde. - Ele disse com o sotaque de estrangeiro. - Mesa para dois."
Daniel teve que se beliscar ao ver o garoto bonito falando com ele.
"Sim, pode-pode me acompanhar. - Ele tinha voltado a gaguejar quando estava nervoso. - Pode ser no segundo andar, no nosso espaço para gatos ou perto da janela, quão seria melhor para você?"
Ele colocou o óculos escuro preso a sua camisa e sorriu.
"Se fosse você, o que escolheria?"
"Eu-eu escolheria o do gatos."
Ele coçou a cabeça e olhou para os lados.
"Bem, então vai ser os gatos."
Seguiu o Daniel, que estava nervoso e suando frio, ele era bem mais alto que Daniel e cheiroso, um cheiro único, de pessoa que nem suava. Daniel colocou o cardápio para ele, os gatos estavam com outras pessoas e nenhum chegou perto dele.
"O senhor…"
"Por favor, não me chame de Senhor, não devo ter mas do que dois anos a mais que sua idade. Me chame de Benjamin. - Ele colocou o celular e a carteira em cima da mesa. - Eu não costumo ver o cardápio, então o que você me sugeria para comer nessa tarde?"
Daniel deixou cair os cardápios de desespero que ele estava tendo e os dois juntaram e Benjamin pegou na mão do rapaz e entregou os que pegou.
"Eu-eu, escolheria o bolo-bolo frajola com uma coca cola zero."
"Nunca ouvi falar desse tipo de bolo, mas vou confia em você, me traga isso, até meu acompanhante chegar."
Daniel anotou e saiu andando, deixando ele ali com um gato enfim tendo coragem e chegando perto dele e pulando ao seu colo.
Benjamin naquele dia estava esperando ninguém em especial, apenas um acompanhante de luxo que tinha contratado para poder passar aquela data. Ele estava de cabeça cheia, ele estava sendo introduzido aos negócios da família, sua vida de playboy estava acabando, seu pai estava o empurrando para uma faculdade cara e queria ver resultados, já que na Família Schulz não poderia ter pessoas fracas e Benjamin estava tremendo a cada pensamento que ele tinha com toda aquela reviravolta.
A dois dias ele teve uma missão e teve que atirar em uma pessoa, um traidor que estava desviando alguns produtos da sua rota.
Ele segurou sua mão enquanto ela tremia e aguentou para não sair dali correndo, ele só queria ser uma pessoa normal, mas a família não pretendia o deixar ir assim, seu irmão mas velho estava tomando conta de muitas coisas, lealdades entre famílias menores. O irmão mas novo estava ainda terminado o ensino medio e não poderia entrar ainda nos ramos da família.
E ainda sua sexualidade, que para a família era normal você pegar quem quisesse, mas para tomar o poder você poderia mostrar muito mas que era forte e competente para aquele cargo, você tem que mostrar isso três vezes. Ele apertou as têmporas de seu cérebro e o gatinho em seu colo pegou sua pata e colocou em seu braço como pedido para que ele fizesse carinho ainda nele, que foi atendido de prontidão.
"Seu-seu bolo e a coca."
O bolo era parecido com o floresta negra, mas tinha algumas alterações feitas pelo dono do lanche, Benjamin encarou o garoto que estava a sua frente e por um momento seus problemas sumiram, sua mente clareou. Daniel o encarava e ficou preocupado por antes de chegar, ele reparou que o garoto apertava sua têmporas com força.
"Você está bem?"
A pergunta que soou bastante sincera, entrou nos ouvidos de Benjamin e ele encarou o gato que deitou em cima da mesa.
"Sim, eu… acho que tô bem sim."
Daniel tateou suas calças jeans atrás de remédio.
"Eu tenho dipirona na bolsa, você quer tomar uma? - A pergunta de Daniel era realmente de uma pessoa preocupada."
"Eu…- Benjamin se conteve e pensou consigo mesmo, porque não? Ele não era um agente inimigo que o mataria ali. Ele poderia esquecer por um minuto que era herdeiro de uma fortuna? - Eu vou aceitar."
Daniel saiu correndo deixando um ruivo intrigado. Ele pegou em sua bolsa o remédio e voltou com um copo de água.
"Pegue. Tome"
Benjamin tirou da cartela o remédio e tomou junto com a água do copo, engolindo tudo de uma vez.
"Obrigado."
"Não há de quer. Espero que goste do bolo."
Benjamin encarou o bolo e o refrigerante intocado ainda.
"Eu vou adora."
Daniel pediu licença e voltou ao trabalho, mas de vez em quando estava passando por onde estava o garoto e olhava ele interagindo com os gatos que pulavam em cima da mesa e pediam carinho.
De quatro da tarde passou para as sete da noite e ele estava saindo do seu turno, e resolveu ir aonde Benjamin estava.
"Que dia dos namorados sem ninguém."
Benjamin estava sozinhos agora comendo um pedaço de torta sozinho.
"O cara desmarcou. - Benjamin tinha se estressado com o atrasado do rapaz e despediu ele na mesma hora, se ele quiser esperar tinha pedido um em cima da hora. - Enfim, ser chutado no dia dos namorados é foda."
"Eu não entendo o que é isso, mas eu espero que-que a pessoa que fez isso seja muito-muito burra."
Benjamin riu e a risada agradou tanto os ouvidos de Daniel que ele retribui o sorriso dando uma risada tímida.
"E você vai passar o dia dos namorados com alguém? - Espero que não tenha ninguém, torcia Benjamin."
Daniel olhou para todos os lados e colocou as mãos suadas dentro dos bolsos.
"Eu não tenho namorado para passar os dias dos namorados. - Daniel engoliu em seco e tentou não gaguejar dessa vez. "
"Meninos bonitos como você não deveriam está solteiro no dia dos namorados!"
Daniel ficou vermelho (como sempre), ele não era elogiado assim a muito tempo, para falar a verdade ninguém o elogiava.
"Eu… obrigado. - Daniel engoliu em seco. - Bem, se quiser mas alguma coisa pode pedir para alguém da loja, estou saindo, espero que melhore Benjamin."
Daniel se virou e foi andando até sumir na porta da lanchonete, Benjamin não se conteve e correu para pagar sua conta. Subiu em cima da moto sem capacete e correu atrás de Daniel, (Que fofo), Benjamin pensou consigo mesmo, porque não? Daniel era um tímido bonito aos olhos do ruivo, ele queria tentar ver se conseguia pelo menos um boquete do rapaz.
"Ei… Ei… - ele buzinou e não teve resposta, Daniel estava sentado num banco da estação de ônibus, então fez algo, acelerou com a moto e subiu na estação parando bem na frente do garoto que gritou de medo."
"O que você? BENJAMIN."
Daniel não acreditava que ele estava ali na sua frente, a moto vermelha brilhando na noite, uma Ninja.
"Eu posso pelo menos pagar alguma coisa pra você? Não sei, alguma coisa, já que me deu um remédio e uma mini conversa interessante."
Daniel ficou sem acreditar e teve que pensar rápido para não ter nenhuma resposta.
"Eu, acho… acho que sim."
Benjamin sorriu feliz com a reposta.
"Sobe, e segura em mim bem forte."
Benjamin correu pelas ruas da cidade, o vento batia no rosto dos dois e Benjamin se sentia como um adolescente encontrando um lance novo, ele sentia o garoto enroscando os braços em volta de seu tronco e sorria com isso. Daniel sentia o perfume de Benjamin, sua cabeça apoiavam em seu ombro e ele vai pelo retrovisor que Benjamin sorria de orelha a orelha ao ter ali, deixando Daniel com vergonha.
Benjamin o levou para o passeio na ponta negra, um bairro de classe alta e passear pela orla onde dava para a praia. Benjamin estacionou a moto e desceu ajudando Daniel a seguir lo.
"Você quer tomar um sorvete ou comer alguma coisa?"
A barriga de Daniel roncou e Benjamin gargalhou.
"Vamos, gosta de sushi? - Benjamin estava querendo ser gentil e pegou na mão de daniel. - Ou…"
"Eu adoraria Sushi, faz muito tempo que não como um."
"Então tenho um pra te apresentar que é show."
Ele foi o guiando o levando segurando uma das mão, como se fosse conhecidos a muito tempo. Daniel se sentiu diferente, ele se beliscou mas uma vez para saber se estava sonhando acordado, em outra dimensão qualquer que não fosse a de verdade.
Benjamin se sentou na temakeria e Daniel logo em seguida, por um breve momento um silêncio constrangedor se estabeleceu entre os dois.
"Você mora onde?"
"Você mora onde?"
A pergunta simultânea fez com que os dois rissem um do outro, o sorriso de Benjamin era um farol na frente de Daniel e o sorriso de Daniel era tão quente que fazia com que Benjamin quiser que ele sorriso mais.
"Bem eu vou começar, eu moro na praça 14 e você?"
"Está vendo aquele prédio ali? - Ele apontou para o grande prédio a frente deles, luzes azuis estava posta para cima e refletia no prédio. - Eu moro nele. Na cobertura."
Daniel por uns instantes revirou os olhos, ele detestava isso, ele gostava de você porque era e não pelo que tinha. Benjamin percebeu a revirada de olhos e desconversou.
"Mas e você? Onde vou deixar esse príncipe quando der meia noite? - Benjamin era péssimo em cantadas e Daniel ria por dentro das tentativas deles. - A sua sorte é que minha moto não vira uma abóbora."
"Moro num local bem perigoso, meu guerreiro de armadura. É capaz de tomarem seu cavalo e sua espada. - Daniel estava tentando ser o mas extrovertido de todos, Benjamin mesmo assim encarou o garoto querendo saber onde seria. - Praça 14, bem perto da bocada."
Benjamin sorriu, ele não tinha medo, além do mas certas pessoas que visse ele naquela área teriam medo e saberiam quem era.
"Não tenho medo meu príncipe. Eu sei me cuidar e cuidar de quem está comigo. - Benjamin fez o pedido, a lua estava brilhando no céu escuro. Pessoas andavam de um lado para o outro, o amor estava no ar."
Eles começaram a conversar de tudo um pouco, as risadas que tinham e os olhos se encontrando, o rodízio de sushi se tornou a segunda coisa que eles tocaram, Daniel ria das piadas sem graça de Benjamin e o ruivo ria de todas as expressões que Daniel fazia.
A cerveja que tomavam estava pela metade quando a mão dos dois se encontraram, Benjamin tinha até esquecido que ele queria ficar com o rapaz por causa do tesão que ele estava. Daniel estava sonhando e isso nada tirava da sua mente, por um rapaz lindo está ali com ele.
23 horas e o sushibar começou a recolher tudo. Os dois ainda estavam conversando sobre coisas supérfluas, como série, gosto musical, sobre como os dois queriam morrer (pra você ver que quando a pessoa quer conversar com você, ela fala até de arroz, e você se humilhando pelos outros.)
Daniel olhou o relógio e se assustou.
"Não se preocupe. Eu posso levar você em sua casa, tô bem, ainda posso dirigir. - Benjamin estava bem, mas Daniel assim que levantou titubeou e quase caiu. - Eu acho que você não está bem. Pelo que me disse da sua mãe, ela já não aceita que você é gay, imagina se chegar bêbado."
Daniel voltou seus olhos para o ruivo a sua frente, seu coração palpitou mas rápido.
"Eu acho que sim. Minha mãe surtaria. Mas o que eu faço?"
"Diga que vai dormir na casa de um amigo. - Benjamin colocou o rapaz em seu colo.
"Não, acho melhor… - um refluxo veio mas voltou logo em seguida. - Eu posso ficar mesmo já sua casa?"
"Sim. Quantas vezes você quiser."
"Então tudo bem, eu já sou de maior, já sei sobre minhas responsabilidades, eu trabalho. - Daniel dizia as palavras mas para ele do que para Benjamin.
Benjamin atravessou a rua, uma pessoa que estava o aguardando na porta do prédio chegou mas perto.
"O senhor quer que eu o leve para cima?"
"Não, eu mesmo levo. Busque minha moto. - O guarda costa pegou no bolso a chave da moto e então subiu pegando o elevador."
O triplex de Benjamin sempre foi luxuoso, ele pegou o outro elevador e subiu ao segundo andar colocando Daniel na cama. Mesmo bêbado o rapaz estava consciente de tudo, Benjamin o ajudou a tomar banho, sua mente poderia ser perversa e também maliciosa, mas ele estava seguindo uma normal. Não fazer nada a não ser que o outro queira, nesse caso, o outro estava bêbado.
Benjamin o colocou para dormir, trocou suas roupas e deixou ele na cama, enquanto ia dormir na sala.
"O que eu to fazendo? - disse para si mesmo enquanto tentava dormir rolando no sofá cama da sala."