Ana Clara chegou em casa e não viu sua mãe. Olhou no quarto dela e viu que sua mãe estava deitada. Achou estranho sua mãe estar na cama naquele horário, mas lembrou que ela disse que estava cansada por causa do trabalho. Então fechou a porta do quarto e foi pra cozinha comer algo.
Logo depois de comer foi pro seu quarto. Tomou um banho e deitou na sua cama. Começou a lembrar da tarde ótima que teve ao lado de Dani. Sem perecer um sorriso nasceu em seu rosto. Se lembrou do quanto sorriu ao lado de Dani. A muito tempo não se divertia tanto.
Dani a fazia se sentir tão bem. Além de tudo ela é linda, e como é!!! Aquele sorriso lindo, corpo perfeito. Sem falar naqueles olhos que mexem tanto com ela. Aquele perfume gostoso. *Se lembrou do abraço apertado na despedida. E aquela boca gostosa. *Se lembrou do beijo que por acidente pegou no canto da sua boca. Sem perceber Ana passou as mãos nos seu lábios. Eu poderia passar a vida toda beijando aquela boca. Ela pensou.
Ana volta a realidade e se assusta com os pensamentos que teve. Meu Deus o que estou pensando. Ela é uma garota, é minha amiga, preciso parar de pensar essas coisas.
Depois de alguns outros pensamentos conflitantes Ana acabou adormecendo.
Ana senti alguém passar a mão no teu rosto. Abre os olhos e vê Dani ali sentada na beirada de sua cama acariciando seu rosto. Ana queria falar algo mas não conseguiu. Ela só conseguia olhar para aqueles olhos azuis lindos ali tão próximos dela, Dani foi se aproximando cada vez mais até os rostos ficarem a poucos centímetros de distância um do outro. Ana foi falar algo novamente, mas Dani a calou com um beijo. No início Ana tentou sair naquela situação, mas os lábios dela eram tão bons. Ela não podia sair dali, ela queria muito aquele beijo. Começou a retribuir o beijo. No começo foi calmo e com muito amor, mas Dani deitou-se com corpo em cima do seu corpo de forma que uma perna ficasse entre as de Ana e uma de Ana entre as delas. Dani começou a mexer seu corpo devagar. O beijo foi ficando mais intenso.
Ana já não controlava seu corpo. Aquele contado da coxa de Dani em cima do seu sexo estava a deixando louca. Ela sentia aquela boca na sua, sentia os lábios chupando sua língua, sentia seu sexo cada vez mais quente e úmido.
Dani desceu sua boca para seu pescoço. Deu vários beijos e lambidas do pescoço até sua orelha. Se esfregava mais rápido ainda seu corpo no dela, as duas podiam sentir o calor do sexo da outra mesmo que ainda estivem separados pelo tecido das suas calcinhas. A cada balanço do corpo de Dani sobre o seu Ana gemia gostoso. Ela estava sentido algo que nunca sentiu. Ela levou as mãos até o bumbum de Dani e apertou para que o atrito dos seus corpos ficassem mais intenso. Aquilo estava muito bom. Ana sentiu que seu orgasmo estava vindo.
Ana... Ana... Acorda filha.
Ana levantou assustada.
Mãe!?!
Júlia: filha está tudo bem. Foi só um pesadelo.
Ana: O que aconteceu? cadê a...
Júlia: Quem amor? Só estamos nos duas aqui. Eu acordei e foi na cozinha beber um copo de água e resolvi olhar se você estava dormindo porque não a vi chegar. Quando olhei pela porta você estava se mexendo na cama. Estava gemendo e falando umas palavras desconexas que nem entendi. Você estava suando. Imaginei que estava tendo um pesadelo então te chamei.
Ana: Tudo bem mãe, foi só um pesadelo mesmo.
Ana falou aquilo e abraçou a mãe. Pediu para dormir com a mãe aquela noite. Júlia disse que tudo bem e nem voltou para o seub quarto. Deitou ali do lado da filha e a abraçou.
Ana fechou os olhos e tentou dormir novamente mas foi difícil. Ela não parava de pensar no sonho erótico que teve. Dessa vez não foi só os olhos mas foi com todo o resto que a dona dela tinha.
Ana precisava resolver aquilo. Não podia deixar aquilo como estava. Dani era sua amiga, era uma garota. Ana se sentia muito confusa. Precisava tomar alguma atitude se não iria enlouquecer.
No outro dia Ana tinha chegado no colégio e foi pro seu canto preferido. O pequeno banco de concreto no canto do pátio. Quando olhou viu Dani lá sentada lhe esperando. Ana não queria magoar a amiga, mas estava decidida que era melhor se afastar pro seu próprio bem. Ana deu meia volta e voltou pra entrada do colégio, ficou ali até o sinal tocar.
Ia ser complicado porque as duas estudavam juntas, na mesma sala. Mas Ana estava disposta a se afastar mesmo de Dani. E a partir daquele dia foi o que ela fez.
Sempre que Dani se aproximava para conversar Ana arrumava uma desculpa e saia de perto. Foi parando de responder as mensagens da amiga. Depois de alguns dias trocou de lugar na sala com a desculpa que queria ficar mais perto dos professores para prestar atenção na aula. Sempre estava ocupada para voltar a sair com Dani.
Ana não queria aquilo mas precisava, não tinha outro jeito.
Dani nos primeiros dias achou estranho as desculpas da amiga, mas ela não era boba. Percebeu rápido o que Ana estava fazendo. Ela não ia forçar a barra. Deixou Ana continuar com aquilo e decidiu não incomodar, mas ela realmente ficou muito triste com a atitude de Ana. Na verdade com um pouco de raiva também, porque aquela garota que ela tanto gostava estava fugindo dela. Estava sendo covarde.
Assim se passou 15 dias. Ana já não falava mais quase nada com Dani. Ela achou que Dani iria insistir um pouco mais na amizade das duas, mas foi bem o contrário. Dani não a procurou, não mandou mensagem, não ligou, nem olhava para ela direito. E quando olhava Ana sentia que ela estava triste. Ana ficou meio confusa. Poxa era o que ela queria. Se afastou de Dani, mas agora que tinha conseguido além de achar ruim de Dani aceitar tão fácil estava preocupada porque a garota estava triste. Ana pensava isso durante o intervalo das aulas, mas saiu dos seus pensamentos quando escutou uma voz mais alterada vindo do corredor.
Quando olhou tinha alguns alunos amontoados ao redor de Dani. Chegou mais perto e viu um rapaz deitado no chão com o nariz sangrando. Ele estava com uma cara de raiva. Ana olhou em Dani e viu que ela estava alterada. Foi ate Dani pra tentar ajudar. Quando pegou no braço de Dani ela olhou na cara de Ana com raiva. Deu um arranco tirando o braço da mão de Ana que se assuntou e perguntou;
Ana: O que houve Dani?
Dani: Olha não é da sua conta já que você não é mais minha amiga.
Ana: Desculpe é que...
Dani: Olha não fala nada. Quer saber esse idiota aí achou que podia passar a mão em mim. Aí eu dei um soco nele. Sorte dele que não reagiu se não eu ia quebrar ele todo. Mas ele só é um covarde.
Ana estava assustada, nunca viu Dani assim com raiva. Resolveu ficar calada para não piorar a situação.
Dani foi saindo, mas parou e voltou, olhou bem no fundo dos olhos de Ana e falou;
Dani: Sabe Ana Clara ele foi covarde, você sabe bem o que é isso né? Ser covarde!!!
Dani falou aquilo e saiu. Ana ficou ali sem ação. não entendeu direito o que Dani quis dizer.
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Continua.