O pior cenário (acho) para uma ninfomaníaca é estar menstruada. Quer dizer, também pode resolver o assunto mesmo estando de “Chico”. Mas para mim é nojento.
Para uma ninfomaníaca estar menstruada significa passar entre três a sete dias apenas a pensar em sexo, quando acaba o período, o desejo acumulado sem fazer nada durante esse tempo todo vira paranóia, compara-se a de um drogado sem usar drogas há uma semana. Com o tempo eu aprendi controlar-me melhor.
Distraia-me com outra coisa, saía com grupo de amigos ou focava numa série que não tenha sexo para manter “fora” durante esse tempo todo. Satisfazia-me os desejos antes da menstruação também ajuda a controlar os hormônios que nesta altura estão demasiado e instáveis.
Uma vez meu carro havia quebrado ele estava na oficina mecânica, peguei o táxi na avenida Brigadeiro Luís Antônio, segui para o campus da universidade, era mês de julho, um frio congelante.
O motorista não parava de olhar-me meu corpo pelo retrovisor, fixava nos meus seios e a saia que vestia, depois perguntou se eu não tinha medo de sair sozinha porque era muito bonita. Sorri sem graça para ele, depois perguntou quantos anos eu tinha disse que iria fazer vinte e quatro daqui a um mês. Ele arregalou os olhos sorrindo com o rosto vermelho quando perguntei que eu sabia chupar melhor que a sua namorada, já tinha reparado o anel no anelar direito. Ele sem graça disse que gostaria de sentir minha boca em seu pênis, mas tinha medo que a namorada descobrisse. Respondi para o taxista; que pena logo hoje que queria chupar um pau quente. Há! Há! Há! Ele não resistiu pediu para que esperasse estacionar o táxi em um lugar sem muito movimento.
Convidou-me ir à parte da frente na poltrona do passageiro ao seu lado, pulei para a frente do táxi, ele retirou as calças deixando amostra seu sexo ereto como uma rocha, tinha cheiro de rosas, um perfume na sua pele que me deixou mais excitada. Ele retirou minha blusa iniciou a chupar meus peitos, depois me beijou de língua e disse que eu era “mó gata”.
Quando abaixei para chupar seu sexo, vi seu pênis mexer, latejar de desejos, o taxista olhou-me dizendo que gostaria de comer minha boceta também, mas que não era para contar a ninguém, eu prometi que não contaria para a namorada dele.
Há! Há! Há...
Chupei o sexo do taxista, depois montei nele pulando sobre o pênis, ele beijou-me, começou a esfregar sua cabeça no banco empurrando meu corpo para baixo contra o dele e enfiar tudo. Depois retirava e colocava a cabeça da pica vários minutos até que excitadíssimos, nós não aguentamos de desejos, deixei ele penetrar até que se cansasse e gozasse. Fiquei parada em cima dele com seu sexo dentro de mim, depois iniciou a mexer emendando outra foda enlouquecedora e deliciosa. Fodeu-me por mais alguns minutos enchendo novamente a minha boceta de gozo, precavia-me de anticoncepcional para não engravidar.
A gente se beijou depois da foda. Ele pegou meu número disse havia gostado de mim. Quando chegamos no campus da universidade deixou eu sair do táxi sem pagar a corrida e disse que se chamava Thomaz!
Durante anos arruinei minha imagem na universidade, era taxada de “puta”. Não podia fazer nada, eles tinham toda razão.
Preparava-me a dar o grande salto na minha vida. O último semestre na universidade passou tão rápido que ainda recordo o dia da formatura. Meus pais saltitaram de felicidades orgulhosos da filha, porém, não sabiam que sua caçula tinha chupado metade da universidade.
Fiquei morando em São Paulo, havia entrado para a agência de publicidade, comecei estagiando, mas não larguei os programas.
Meu nome era Stella para os fregueses, a garota de programa bonita, inteligente, letrada que falava inglês e francês fluente.
Separei do Fabriccio nessa época. Ele passava mais tempo viajando do que comigo. O que não falta em São Paulo, é gente para transar. Trabalhava seis horas de segunda a sexta na agência, sobrava tempo para transar com os fregueses.
Virar garota de programa foi uma das melhores experiências da vida, porque não sabia se o freguês era. Baixo? Alto? Loiro? Preto? Careca? “Barrigudo”. O importante era que pagassem. Eu topava tudo, não tinha frescura desde que usassem camisinha.
Era véspera de natal e pela primeira vez não passei a ceia com minha família. Preferi passar o natal numa chácara no interior do Rio de Janeiro. Posso afirmar foi uma das melhores experiências da minha vida.
A dona da chácara baixou as regras. Lembro-me dela falando:
— Olha gente! Quem conhece já sabe, mas quem está pela primeira vez e não conhece… todo mundo pode ir com todo mundo, em qualquer lugar da casa, podem fazer o que quiser, mas ninguém é obrigado a ir com quem não quer e muito menos fazer o que não, quer. Vamos nos divertir. Falou ela no final do discurso.
Tinha camisinha espalhada pela casa toda, também bebidas, drogas, uma mesa vasta de comida.
Começou com dança, mas logo os rapazes foram procurando nós, as mulheres, as mulheres procurando os rapazes.
Beijos e abraços ali mesmo no salão, na frente de todo mundo, mas logo alguém me puxou para os fundos de um corredor e em segundos eu já estava deitada num colchão com a calcinha no meio das pernas, a sainha levantada.
Esfrega, esfrega, beija, chupa, passa as mãos, põe a camisinha, fico de quatro tenho um pênis cravado no anu.
Disse — Não goza não, comi a buceta também.
Depois de alguns minutos de vai e vem na minha gruta ele gozou e caiu fora.
Vieram muitos outros, não sei quantos, mas… só fui ter orgasmo no terceiro parceiro, um moreninho, coisa mais fofa que me arrastou para um quarto. Pegou-me no papai e mamãe e, depois, no frango assado, duas posições mais que apropriadas para ter orgasmo.
Já tinha outro na porta esperando a vez:
— Vem! — Disse ao outro quando o moreninho saiu.
Depois desse quarto rapaz parei de contar e não sei quantos eu transei. Com alguns, só de frente, outros na frente e atrás, e teve alguns que só dei atrás.
Mas para que contar?
A meteção rolou solta por mais de três horas. O bom de ter bebidas e drogas é, todo mundo estava inconsciente. Rolou muita coisa diferente e meteção, meteção e mais meteção.
Eu já tinha gozado seis vezes, pois também não é fácil segurar, com tantos pênis diferentes revezando e xaninhas e bundinhas.
Já era bem madrugada quando a festa na chácara foi esvaziando e eu, cansada, fui para o hotel perto do evento.
Deitada na cama, sentia a cabeça rodando, pois havia cheirado cocaína e tomado champanhe e um gole de uísque na festa.
As lembranças da meteção, ainda estavam quentes na minha memória. Os pênis, rostinhos, peitinhos, xaninhas, bundinhas, homens, mulheres que desfilavam na minha frente, que beijei, que chupei, que me chuparam, que dei, que me davam a bucetinha. Foi difícil ter que dormir depois de uma noite inteira de sexo com vários parceiros (as).
Voltei para São Paulo no dia seguinte, tempo de sobra para dar uma passadinha na cidade natal e rever os parentes.
Quando deixei de ser uma universitária com sonhos para me transformar em uma publicitária presa a uma rotina?
Ainda podia sentir a adrenalina arrepiada na minha pele dos anos que caminhei pelos corredores da universidade, das amizades eternas, dos casos amorosos, tudo ficou para trás.
Naquela época ocupava um importante cargo em uma equipe de profissionais que sorriam e elogiavam o meu trabalho. Eu aceitava os elogios enquanto eu pegava a mala para a próxima viagem rumo ao meu sucesso.
Quando estava de folga, eu era a Stella, a garota de programa!
Conheci o Caio na viagem a trabalho em Belo Horizonte. Embora ele fosse totalmente bem-sucedido nos negócios, o que me atraiu foi outras qualidades. Moreno irresistível e saliente, tinha olhos intensos e convidativos, que me arrepiou pelo simples de olhá-lo.
Foi fatal o beijo apaixonadamente, meus dedos viajaram por seus cabelos curtos, o tesão que senti não coube em mim. Além de ser bonito, tinha o corpo de morrer, arrancando de mim na cama sinceros gemidos. Ele era um — furacão, eu, um ciclone. Sem querer ser indiscreta, me contorcia de prazer nas noites que passamos juntos.
Com ele, eu me sentia protegida. Era um homem perfeito, em todos os sentidos, fazia qualquer mulher se sentir completa, feliz, amada, mas como eu não conseguia ficar com um homem só.
Em cada cidade eu conhecia outro parceiro sexual…
Uma vez havia viajado a trabalho para Maringá no Paraná. Hospedei-me no hotel Metrópole.
Aquela noite foi uma das mais importantes, conheci um jovem e belo moço, cuja covinha no lado esquerdo do rosto provocava-me arrepios. Minha abordagem não foi sutil e percebi que minhas roupas eram comportadas demais. Eu não fui legal, tampouco respeitável. Eu mais parecia uma mulher no cio que precisava ser fodida nos dois orifícios e nada mais.
Tudo funcionou até melhor do que eu esperava. Ele era gostoso, tinha pau grande, me fez gemer, gritar horrores. Com a voz mais sexy, rouca e deliciosa que já ouvi na vida, o deus grego me xingava de “puta” fodendo-me na cama no meu quarto de hotel.
Parece que ele lia os meus pensamentos, descobrindo as posições que mais me faziam gemer. Mais ousada fiquei de quatro para ele puxasse meus cabelos. Queria experimentar tudo enquanto nossos olhos se cruzavam e ficamos assim, nos encarando por um bom tempo pelo espelho da penteadeira.
Sabia que se tratava apenas de uma foda, nada de namoro ou de dormir de conchinha, era só sexo.
Chegando perto do fim da foda — o jovem agarrou-me pela cintura e, colado ao meu pescoço, falando:
— Pede para eu te pegar com força!
Entre gemidos e com respiração ofegante, eu disse:
— Me pega rápido, e foda meu anu com força.
Ele enfia, eu grito como uma atriz de filme pornô, totalmente possuída, sensual e depravada, pedindo para ele não parar. Sinto meu cu se contrair e apertar seu pau. Sabia que ele ia gozar com facilidade, forte e profundo. Fico louca e já não aguento, toco meu clitóris e meto dois dedos lá e grito que ia gozar. Nesse momento, ele não segura e jorra, convulsionando com força seu orgasmo na minha face. Ao olhá-lo frouxo à minha frente — afetado pela força do próprio gozo, ele esfrega o pênis nos meus lábios ensopados com espermas.
Depois dos momentos quentes no mesmo ambiente em que estávamos o deus grego vai embora. Mesmo sendo tarde, ainda trabalharei no laptop.
(Desabafo real de uma ninfomaníaca, adaptado para a Juliana)
Continua no (5°) ato.