Três dias depois mandei a mensagem para Eliane, ela leu e respondeu.
Eliane: "Anota o endereço, venha sozinho."
Agora eu ia encarar de frente aquela que tentou acabar com minha família..
Continuando...
Depois de receber o endereço, vi que era em uma cidade próxima, porém demoraria umas duas horas só para ir e voltar, contei para Erika, pois sabia que talvez fosse uma armadilha, fiz todos os preparativos, um deles, levar a arma, olhei no google maps e vi que se tratava de um hotel. Sai de casa um pouco depois do almoço, seria uns 50 minutos até a cidade e mais uns dez até o local indicado.
Não tive contra tempos, quando cheguei ao hotel, o recepcionista me atendeu e pediu para esperar um pouco, pois iria chamar a hospede, foi quase quarenta minutos de espera e nada, quando indaguei novamente o recepcionista ela apenas disse.
Recepcionista: Não tem nenhuma Eliane hospedada aqui. Era só isso?
Eu: Por que não me falou antes?
Recepcionista: Acabei tendo que fazer outras coisas e me esqueci, me desculpe senhor, o senhor vai querer um quarto.
Eu: Não, obrigado!
Peguei meu celular indignado e não mandei mensagem e sim liguei para Eliane, foram cinco tentativas até que ela atendeu.
Eu: Oi Eliane?
Eliane: Oi Lipe, como você ta?
Eu: Porra, você me passou o endereço errado, você ta de sacanagem comigo sua piranha.
Eliane: Num me xinga que eu gosto, rs. Resolvi sair antes do hotel, achei que poderia vir com mais alguém, como policia e tal, me encontra no shopping.
Eu: Se você não estiver lá em meia hora você vai ver.
Eliane: Relaxa, estarei lá, mas vou precisar de uma hora para ficar pronta.
Acabei concordando e fui para o tal shopping, como era um local publico não poderia me alterar, aquilo parecia feito de caso pensado, depois de quase uma hora, Eliane chega, ela estava diferente, tinha feito plásticas e a principal foi os peitos enormes, ela estava vestida com um vestido verde até os pés e salto alto, os cabelos soltos, quando me viu já veio tentando me abraçar e disse.
Eliane: Oi Lipe, como vc tá, ainda ta um gato em.
Eu: Para de falsidade.
Eliane: Nossa que grosso.
Eu: Você sabe o por que desse tratamento.
Eliane: Hum, você sabe que num mereço, sua mulher que fez tudo, num ajudei em nada.
Eu: Sei, você num presta né.
Ela sorriu e se sentou a mesa, ali começamos a nossa conversa, ela evadia de todas as perguntas importantes, nunca dizia o que eu queria saber, até que ela resolver falar algo importante.
Eliane: Sabe Lipe, você tinha que se dar mais valor, sua esposa é uma puta e você num faz o perfil de corno manso.
Eu: Serio que você quer me ofender?
Eliane: Você já me chamou de vadia e piranha varias vezes nessa conversa, mantenha a calma.
O desconforto e a raiva de estar ali com ela era horrível, minha barriga doía, eu queria arrancar a força tudo o que aquela mulher sabia, mas ao mesmo tempo sabia o qual errado seria fazê-lo, foi então que ela olhando para mim voltou a falar.
Eliane: Até que você se controla bem, se fosse outro já teria me agredido, sabe que isso é umas das coisas que mais gosto em você Lipe.
Eu: Sua sorte eu ter controle dos meus impulsos.
Eliane: Diferente da sua querida esposa. Então, tenho que te confessar algo, eu sempre fui louca por você.
Eu: Louca eu sei que você é, olha o que já fez com a minha família, até tentou me matar.
Eliane: Eu nunca faria isso, você é tudo o que eu quero.
Eu: Sei.
Eliane: Serio, Arthur ter ido atrás de você foi por causa da sua mulher, ela que se envolveu com bandidos e você sofre as consequências.
Eu: Mas foi você que os apresentou.
Eliane: Nunca, quando conheci sua esposa ela já conhecia Arthur e creio que ela sabia que ele era um traficante, tanto que comprava com ele.
Eu: Ela não se drogava.
Eliane: Não na sua frente, mas cansei de vê-la usar drogas nas nossas saídas.
Eu: Você ta mentindo, sabe disso, tenho exames dela e tava limpa.
Eliane: Paga para ver, provavelmente ela ainda use, era uma viciada de quinta.
Eu: Tenho certeza que não usava.
Eliane: Se você soubesse que ela até trocava droga por sexo, tanto que era assim que Arthur ficava com ela, acho que o único que comia ela sem ser em troca de nada era o Antônio.
Eu: A gente não veio falar da Erika.
Eliane: Pior cego é o que não quer ver. Ela sempre teve vida dupla, quando descobri quis te mostrar, mas falar como estou falando num adianta, você num acredita.
Eu: Claro, olha tudo que você fez comigo e minha família.
Eliane: Quer ver como você não sabe de nada? A sua esposa estava em uma construtora, você conhece os donos?
Eu: Claro, os dois são amigos da minha esposa, eles abriram juntos a empresa.
Eliane: E você sabia que a empresa está sendo investigada por um esquema de corrupção?
Eu: Não sabia, até por que ela saiu de lá tem tempo.
Eliane: Sei, aposto que ela usou o episódio dos vídeos para servir de álibi e sair ilesa da empresa.
Eu: Não foi nada disso.
Eliane: E você num acha estranho o Arthur ter sido o culpado? Sabendo que ela que gostava de ser filmada?
Eu não sabia o que responder.
Eliane: Ela te contou que vários contratos que a empresa fechou foi em motéis? Ou viagens? Que saia com deputados e senadores? Você sabe quanto de dinheiro sua esposa tem no exterior?
Eu: Ela só tem a grana que ganhou com a venda da parte dela da empresa.
Eliane: Hum, deixa eu te mostrar isso, consegui com um hacker amigo meu.
Ela me passou um extrato de banco da Suíça, com um valor de nove dígitos, era uma fortuna.
Eliane: Ela te contou que nos conhecemos em uma destas negociações? Que eu fui atender um cliente dela que queria fazer um menage?
Eu: Eu acho que você está é falando mentiras, jamais você iria conseguir um extrato desses, essas coisas não são fáceis de conseguir, se ela tivesse metida em coisa errada já a teriam pego, outra coisa, você que a tem perseguido e ela jamais foi esse tipo de mulher, ela teve um deslize de carácter, mas não é a pessoa que você quer que eu acredite.
Eliane: Você não conhece a biscate que tem em casa. Tanto que eu aposto que ela esta agora transando com algum dos seus amantes, e olha que são muitos.
Eu: Ela não faz mais isso.
Eliane: Sei.
Eu: Me diga, por que essa obsessão pela minha família.
Eliane: Por que eu te amo.
Eu: Isso não é amor, você acabou com minha vida, fora que a gente nunca teve nada antes de você me ter como professor.
Eliane: Eu já te conhecia, meu pai era um grande fã de esportes de lutas e sempre que ele via um novo talento ele falava em casa, infelizmente ele nunca teve um filho homem para seguir o sonho dele de ter um atleta na família.
Eu: E o que eu tenho haver com isso?
Eliane: Meu pai, achava que você seria o maior lutador da história, ele te viu em um campeonato em São Paulo, e também participou de seminários que você estava.
Até agora tudo que ela falava parecia uma fanfic adolescente, onde tinha uma trama politica e um romance entre uma podre donzela por um bad boy.
Eliane: Ele era só elogios para você, tanto que me mostra sua foto e dizia que um dia eu deveria me casar com um homem que nem você. Eu era nova e nunca quis saber de você, mas foram anos disso, mesmo ele se decepcionando por você largar o esporte, foi ai que te conheci em aula.
Eu: Você viu o merda que eu era e?
Eliane: Eu vi o homem que você se tornou, sua aura de masculinidade e isso me encantou. Foi ai que conheci sua mulher e vi que ela num era digna de estar ao seu lado.
Eu: Você sabe que não acredito em nem um pingo do que você ta falando né?
Eliane: Ainda não acredita, mas sei que você vai enxergar a verdade.
A conversa se estendeu por mais algum tempo, foi então que resolvi ir embora, já estava cansado de ficar ali e ouvir tanta besteira, aquela mulher era louca e inventava tudo, onde já se viu Erika como uma dona de empreiteira, nos despedimos, ela tentou me abraçar mas neguei, a única coisa que falei antes de ir foi.
Eu: Hoje eu não fiz nada, mas se eu souber de mais alguma armação sua, saiba que vou até o inferno para acabar com você e quem mais seja que esteja junto te ajudando.
Eliane: Tenho certeza que você mudará de pensamento logo, logo.
Sai dali e fui direto para casa, ao todo fiquei quase cinco horas fora, no meio do caminho chequei minhas mensagens e tinha uma de Erika perguntando se tinha chegado e encontrado com a víbora e outra avisando que ligasse que ela estaria na academia, isso por volta das 15 horas, olhei as horas e já eram quase seis, como ela já deveria estar em casa, deixei para encontra-la la e discutir o que Eliane tinha falado. Ao chegar em casa, fui direto para a entrada, estava distraído em meus pensamentos, em uma mão segurava a arma que levei para o encontro com Eliane e na outra meu celular, porém quando abri a por vi algo que jamais pensei em ver novamente, estava Erika, pelada, de quatro, com o mulato enorme engatada nela metendo e puxando seu cabelo, assim que me viu o vigilante Edimilson tirou seu pau de dentro de Erika e já pegou as suas roupas, e começou a lamuriar.
Edmilson: Ei doutor, me desculpa, foi ela que deu encima de mim, não me mata, eu sei que foi vacilo, mas por favor.
Erika continuava quieta, não esboçava reação a tudo aquilo, ver um homem daqueles pelado implorando pela vida foi a ultima coisa que pensei que fosse ver, então olhei para minha mão, vi a arma, entendi o desespero do rapaz, ao mesmo tempo que eu sentia raiva, também sentia decepção, Erika novamente estava me traindo, mesmo depois de tudo, de nossas conversas, de toda a ruina que trouxe para nossa família, aquilo me fez apenas dizer de forma cansada.
Eu: Fica tranquilo, eu que estou sobrando aqui.
Foi ai que ouvi Erika falar.
Erika: Isso, vai lá ficar com aquela piranha da Eliane, você nunca foi tirar satisfação com ela, vai lá ficar com a mulher que acabou com nossas vidas.
Eu não aguentei e explodi.
Eu: FOI VOCÊ QUE ACABOU COM NOSSAS VIDAS, VOCÊ ME TRAINDO, COMO ESTA FAZENDO AGORA, ME TROCANDO POR UM IDIOTA COMO ESSE.
Edmilson foi falar algo e eu disse.
Eu: CALA A BOCA, VOCÊ É GRANDE MAIS NUM É DOIS, E DO JEITO QUE TA IMPLORANDO É MAIS MEDROSO QUE UM COELHO, SEU FILHO DA PUTA.
Edmilson: Você...
Não sei o que me deu, mas na mesma hora eu atirei, o tiro acertou um jarro perto dele, que o fez se jogar no chão, Erika se assustou e foi ao socorro dele, foi quando falei.
Eu: RELAXA, ESSE FILHO DA PUTA TA VIVO, MAS É BOM PRA ELE APRENDER NÃO VIR ATRÁS DA MULHER DOS OUTROS, ESSE SÓ FOI DE AVISO.
Erika: Você ta maluco, olha o que você fez.
Eu: EU ESTOU MALUCO SIM, MINHA VIDA É UMA MERDA, ACHEI QUE VOCÊ ME AMAVA, MAS TA AI COM ESSE SACO DE BOMBA, POXA EU TE AMEI, EU TE PERDOEI.
Erika: Larga essa arma, você vai acabar fazendo besteira.
Eu: Eu já fiz besteira demais, não me resta mais nada, fui atrás de limpar sua honra e da nossa família, e agora te pedo com um dos seguranças do condomínio.
Erika: Mas você estava transando com a Eliane também.
Eu: EU CONVERSEI COM ELA, E DE ONDE VOCÊ TIROU QUE A GENTE TRANSOU.
Erika: DAS CÂMERAS DO APARTAMENTO ONDE VOCÊ ENCONTROU COM ELA.
Eu: EU ENCONTREI COM ELA NUM SHOPPING, POSSO TE PROVAR.
Joguei o bilhete do estacionamento e o comprovante do cartão do restaurante onde eu e Eliane estávamos.
Erika: Não pode ser, eu vi.
Eu: VOCÊ VIU ERRADO, COMO SEMPRE E EM VEZ DE VIR ME FALAR FOI FAZER MERDA.
Erika: Mas...
Eu: VAI POR UMA ROUPA, E VOCÊ SOME DAQUI E PEDE DEMISSÃO, SENÃO O TIRO VAI ACERTAR ESSE BRINQUEDINHO SEU.
Edmilson saiu colocou suas calças e saiu correndo dali, Erika agora chorava pois parecia que tinha percebido a merda que fez, eu apenas fui para o meu quarto, peguei umas mudas de roupas e sai, Erika veio atrás pedindo perdão, mas eu não tinha mais forças para perdoa-la, eu a ignorei, a fanfic agora começara a fazer sentido, foi então que quando entrei no carro e sai dirigindo liguei para Eliane e falei.
Eu: Oi, você tinha razão.
Eliane: Eu te disse, você vai para onde?
Eu: Para um hotel.
Eliane: Vem para minha casa.
Ela me passou a localização e vi que era em um condomínio vizinho ao meu, assim que cheguei estava exausto, a cabeça doía, as lagrimas vinham em turbilhão, Eliane estava apenas de roupão, ela me abraçou e me conduziu até um quarto, lá ela me deu algo para beber, o gosto era amargo, parecia um chá, ele me colocou deitado numa cama e iniciou uma massagem, eu nada falava, ela apenas conduzia tudo, suas mão me despiam, até que fiquei pelado, ela então jogou um óleo no meu corpo e foi acariciando, pouco a pouco, fui relaxando, o chá parecia que tinha um efeito alucinógeno, pois logo comecei a delirar, sentia meu corpo estanho, como se eu tivesse fora dele, quando abria os olhos via Erika na minha frente sentada no meu colo cavalgando como uma meretriz, ela me olhava com um olhar de desafio, eu estava com raiva, pois não queria aquilo, segurei no pescoço dela e apertei, porém isso aumentou o ritmo das reboladas, eu não aguentei e gozei, minha mãos fraquejaram e então apaguei.
Acordei já era de manhã, estava em uma ressaca descomunal, quando olhei para o lado vi Eliane, aquela pretinha era linda e sensual, estava pelada, e sorria para mim e disse.
Eliane: Bom dia amor, dormiu bem?
Continua...
P.s.: Oi, obrigado por lerem os capítulos, estamos na reta final, provavelmente terminaremos em mais dois ou mais capítulos, logo espero que estejam gostando desse final, não quero dar spoiler, mas tudo pode acontecer. Obrigado, e até mais.