Na alta madrugada, no que se convenciona chamar de hora do diabo, 3 da madrugada, com uma insónia que não é habitual, sentei-me nua na cama para navegar. E li até às 5 horas, mais ou menos. Apaguei a luz e deitei-me, convencida que ia dormir, por fim. Segundos depois, ainda desperta, senti o meu telefone vibrar na mesinha de cabeceira. Soube imediatamente que tinha que ser você. Quem mais iria contatar-me escrever àquela hora?
Na mensagem que recebi dizias haver lido o nosso blog e que amaste o que leste. E trocamos mais umas mensagens que não vale a pena repetir aqui, nós sabemos o que dissemos e sentimos. Mas, ao sentir-te assim tão perto de mim, àquela hora tão íntima e no calor da minha cama e ao ler as tuas palavras de amor... meu querido, o meu sexo inchou de tesão, foi instantânea a inundação, amor, não podia ser de outro modo. Lia as tuas mensagens uma e outra vez e olhava para as tuas fotos que tenho no telefone antigo (lembras-te? a qualidade não é a dos smartphones 5G, mas é o que tenho e adoro o que tenho, lembras dessas fotos, meu amor?) e enquanto te lia e te olhava, acariciava mentalmente o teu caralho, masturbava-me, devagar primeiro, e depois num ritmo de genuína siririca, encharcada, gozei irremediavelmente às 5 e pouco da manhã, gozei pra você meu amor, o meu anseio de estar contigo inteiro dentro de mim, contorcendo-me toda aberta num desatino completo, fiquei absorta com a maneira como me molhei, com a intensidade com que escorri coxas abaixo, meu amor... Não acreditaria, se fosse contado. Mas foi vivido e foi vivido contigo, meu amor.
Lamentaste não me poderes acompanhar nesses transes desvairados de paixão.... Não lamentes, meu amor, eu compreendo as tuas circunstâncias atuais, mas basta-me saber que desfrutas do nosso blog, basta-me saber que estás comigo, como me disseste, basta-me saber, acima de tudo, que continuas apaixonado por mim... Quero-te e amo-te assim, como te é possível hoje em dia, o futuro a Deus pertence...
Beijo-te., meu amor e sinto tua falta de cada vez que inspiro ar e de cada vez que uma imagem passa diante dos meus olhos. Porque você está em tudo isso: ar e imagens!