O Novo Normal - Descobertas bissexuais no Swing (T2, Ep.11)

Um conto erótico de Álvaro Campos
Categoria: Grupal
Contém 2457 palavras
Data: 21/09/2022 00:12:00
Última revisão: 21/11/2022 16:18:43

O domingo finalmente havia chegado. No café da manhã, havia apenas uma dieta rica em fibras: cerais e algumas frutas. Nada mais. As meninas me aconselharam a comer apenas fibras. Elas chamavam aqueles cuidados de dieta do anal. Se eu queria dar o cuzinho junto com elas, o aconselhável seria seguir aquelas recomendações.

Fiz o que me mandaram. Não estava com fome e comi apenas um pouco de cereais. Depois, as duas foram juntas ao banheiro e estavam demorando bastante lá dentro. Comecei a escutar pequenas risadas. A porta estava entreaberta e fui entrando. No box, Gê estava com a mangueira enfiada no ânus, enquanto Bia se esvaziava na bacia. Depois, elas trocavam de posição. Gê disse:

Um ensaio da camgirl Aurora

– Álvaro, já estamos atrasados para viagem. Você prometeu que sairíamos cedo.

Minha filha, então, completou:

– Papai, se você quiser sentir os prazeres anais, também deveria fazer o enema com a gente.

Realmente, estava tarde. Por isso, lutando contra o meu sentimento de vergonha, resolvi apenas obedecer. Tirei a roupa e fui em direção ao chuveiro. Usando um pouco de creme como lubrificante, a minha filha enfiou a ponta da mangueira no meu ânus e abriu a válvula devagar. A água morna foi entrando, preenchendo, limpando, gerando uma sensação estranha e inusitada. Não que eu nunca tivesse feito a limpeza intestinal antes. Já havia feito, mas não na frente das meninas.

Depois de intermináveis segundos, a minha filha desligou, falando:

– Agora é a minha vez de evacuar. Fica aí esperando. Quando eu terminar, você vem.

Bia sentou no trono, fez força, e dava para escutar um jato forte de água saindo de dentro dela. Quando a minha filha se levantou, senti que todo o líquido que havia sido injetado em mim queria sair ao mesmo tempo. Num pulo de urgência, acomodei-me na bacia e passei a me esvaziar por completo.

De início, toda a água parecia ter saído, mas, à medida que eu fazia força, ia sentindo que uma parte da água ficava represada e necessitava de um pouco mais de esforço. Eu fazia um pouco mais de força e, depois dos gazes, as impurezas iam saindo.

Devo ter demorado nessa tarefa, porque, quando olhei para trás, a Gê não estava mais em pé. Não tinha aguentado esperar. Acocorada, em cima do ralo do chuveiro, ela esguichava água pelo cu. Saia apenas água, líquida e cristalina, sem mais nada. Dava para ver que a sua limpeza havia terminado.

Bia fez a mesma coisa que a amiga. Encheu-se de água, acocorou-se no ralo do chuveiro e, abrindo bem o cuzinho, fez sair um jato forte de água límpida e cristalina. Sabendo-se limpas, as duas agora se divertiam no banheiro, fazendo do enema uma espécie de jogo sexual. As bundinhas se abriam, se fechavam, eram chupadas, lambidas, tocadas, num jogo alegre e exibicionista. Uma rebolava a bunda no rosto da outra, com direito a beijos e lambidas. Lindas, livres, leves e soltas, elas saíram do banheiro cantando a música de Annita e Pablo Vittar: “Bem na sua cara /Eu vou rebolar bem na sua cara”.

Eu não tive a mesma sorte que as duas. Acho que tive que repetir aquela operação umas cinco vezes até me sentir completamente vazio. Na penúltima tentativa, senti como se uma garrafa de refrigerante tivesse sido aberta, com vários gazes saindo ao mesmo tempo. Na última, quando apenas água escorria de mim, a sensação era apenas de alívio.

As preparações antes da viagem não terminaram por aí. Antes de irmos, Gê me pediu para ficar de conchinha na cama e foi massageando o meu anel com a pomada anestésica e comentando: “sabe que ele fica mais gostoso quando está assim, todo limpinho”. Depois, foi a vez de Bia chegar com as roupas íntimas:

– Gente, vamos vestir as nossas tanguinhas. Elas vão ser o nosso uniforme na pousada.

Vesti-me e, por algum motivo, a presença daquele tecido com rendas e reentrâncias fez com que o meu membro endurecesse de uma forma quase adolescente, sem querer mais voltar para a sua forma natural. Gê comentou:

– Meu amor, esse seu pacotinho está lindo, mas acho melhor só brincarmos quando chegarmos na Paraíba. Assim, vamos sentir mais tesão.

Por cima da tanguinha, coloquei uma bermuda e vesti uma camisa florida. Junto com a tanguinha, Gê preferiu usar um biquini dourado na parte de cima e se cobrir com uma canga de praia. Bia, junto com a tanguinha branca, vestiu um moletom branco que cobria parte das suas pernas, dando a impressão de que estava de bermuda. Perguntei:

– Não vai vestir mais nada por baixo?

– Não – Bia respondeu. – O mais importante é a capa do moletom, quero chegar lá de rosto coberto.

– De rosto coberto e de bunda de fora – complementou Gê. – Vai chegar como uma vadia recatada.

– Com certeza – disse Bia.

Quando chegamos na pousada, fomos muito bem atendidos. Guardamos nossas bagagens no quarto e, usando apenas nossas pequenas tanguinhas, fomos para a piscina. No local, quase todos estavam pelados e fomos informados que, nas áreas de banho, as roupas eram permitidas apenas em alguns espaços.

As garotas ficaram tomando banho de sol em um dos poucos pontos que permitiam vestimentas e eu resolvi ir para uma sauna que ficava ao lado. No calor da sauna, notei que um casal ficou me olhando. Será que riam de mim? Aos poucos, os dois se aproximaram. A esposa era professora de literatura, chamava-se Letícia e tinha cerca de 40 anos. O marido era enfermeiro, mais jovem, tinhas cerca de 35 anos. Conversamos e, sabendo das suas predileções, comentei sobre o meu vínculo com o poeta Fernando Pessoa, em particular com seu heterônimo Álvaro de Campos. Da mesma forma que Pessoa, eu queria ser, absolutamente, sensorial, e ser capaz de ser tudo, sentir tudo, deixar-me envolver pelo mundo e suas maquinações. Letícia, então, começou a recitar um trecho da Ode Marítima:

Ser o meu corpo passivo a mulher-todas-as-mulheres

Que foram violadas, mortas, feridas, rasgadas pelos piratas!

Ser no meu ser subjugado a fêmea que tem de ser deles

E sentir tudo isso — todas estas coisas duma só vez — pela espinha!

Esse era um dos trechos que eu mais gostava e fiquei feliz de perceber que ela também o havia decorado. Falei que, como o heterônimo de Pessoa, eu sentia que em mim havia um corpo de mulher cujo cio ainda sobrevivia, desejando o amor violento e arrebatador dos piratas. Nesse momento, o clima esquentou entre nós e Letícia, percebendo a aprovação do marido, começou a tocar nas minhas nádegas, enfiando os seus dedos no meu anel. O marido aproximou-se de nós com o membro duro, rígido, e ela começou a chupá-lo, oferecendo-me em seguida:

– Vem cá, chupa também, eu e Silvio adoramos compartilhar os mesmos prazeres e tenho certeza que ele gostou de você.

Nesse momento, eu recuei. Estava sendo irresponsável e os dois estranharam a minha reação. Tive que me explicar:

– É a minha esposa. Eu não posso fazer isso sem consultá-la primeiro. Vocês esperam eu ir falar com ela?

Os dois concordaram e eu fui. Era estranho ter que ir consultar a Gê para saber se eu poderia compartilhar o pau de outro homem junto com a sua esposa. Definitivamente, havia algo diferente no ar. Fui e vi que as minhas duas mulheres estavam aproveitado a minha ausência. Gê e Bia conversavam com dois jovens que estavam claramente excitados. Os rapazes, aproveitando que suas esposas mantinham um relacionamento lésbico, haviam aproveitado a liberdade conquistada para ficarem com quem quisessem.

Chamei Gê reservadamente e falei do casal da sauna. Minha esposa autorizou e me perguntou se ela poderia permanecer com os dois rapazes. Mesmo com uma ponta de ciúme, resolvi aceitar. Na verdade, eu preferia que elas fossem comigo, mas não quis forçar a situação. Dessa forma, talvez fosse melhor, cada um teria a liberdade de escolher os próprios prazeres.

Quando cheguei na sauna, Silvio e Letícia esperavam por mim, querendo uma resposta. Falei que a minha esposa tinha outros planos e, por isso, havia me liberado para transar com eles. Assim que eu sentei ao lado de Letícia, ela colocou a mão dentro da minha tanga e notou que o meu membro havia murchado.

– O que aconteceu? Por que não está mais excitado? – ela perguntou.

Falei que estava pensando na minha esposa e nos dois homens de membro ereto que estavam ao seu lado. Letícia me pediu para fechar os olhos e colocou neles uma pequena venda, pedindo para que eu esquecesse de tudo. Eu deveria imaginar que eu era uma fêmea sendo preparada para ser deflorada pela primeira vez. Obedeci e senti que as mãos de Letícia me levavam para algum lugar diferenciado. Pequenos corredores e, de repente, um quarto e uma cama de casal.

Deitado na cama, senti os dedos de Lê tocarem no meu anel, massageando e penetrando, suavemente, levemente. Os dedos dela entravam e saiam, num movimento constante.

– Você foi vendida para uma embarcação de piratas e não tem escolhas. O seu corpo sabe que será devassado várias vezes – ela narrava.

Os dedos não paravam, penetravam fundo, deslizavam, abriam caminhos na minha carne.

– A sua única escolhe é relaxar, o seu corpo é uma vela no meio do oceano, uma pequena e frágil embarcação, tendo que se movimentar de acordo com a posição dos mastros e a força dos ventos.

Os dedos de Letícia me penetravam fundo, a sua língua me beijava, deixando a minha boca bem aberta para que eu sentisse todos os seus sabores.

– O seu corpo está preso a uma embarcação, você não consegue se movimentar. Como um casco de navio, você tem que receber, passivamente, o movimento brusco dos mares.

De repente, não era mais a língua de Letícia que adentrava a minha boca, era algo maior: duro, grosso, firme e pujante.

– Os mares te penetram, furam as tuas velas, arrebentam os teus cascos, invadem todo o teu corpo, ondas furiosas, sem perdão.

Nesse momento, um mastro grosso, firme, forte, penetrava a minha boca, roubava a minha respiração, brincava com os meus sentidos, deixava-me indefeso. Meus braços foram posicionados para trás, enquanto a minha boca, como se tivesse vida própria, era devassada, sendo obrigada a penetrar, mergulhar, babar, engolir por completo o pênis que a invadia.

Aquele membro era como se fosse um pedaço de mar: vigoroso, forte, salgado. Era como uma concha invertida, convexa, cilíndrica, cheia de mergulhos e movimentos que precisavam de mim para se manifestar. Movimentos violentos e bruscos que vinham e voltavam, fragilizando o meu corpo e me roubando todo o fôlego.

– Você tem que chupar como uma fêmea que foi subjugada por vários homens do mar e não teve escolhas – continuava Letícia.

Fui mergulhando naquele membro, engolindo, deixando que a minha boca fosse furada por aquele mastro como uma frágil vela ao vento. Fui perdendo a razão, a vergonha, babando, sentindo-me completamente submissa. Os dedos de Letícia massageavam as minhas nádegas e depois puxavam com força a minha tanga, para que eu me sentisse exposta, submissa, transformada em um cio ancestral e corpóreo, como seu eu fosse uma força sexual e feminina, uma força que se manifestava na passividade das minhas carnes.

Ser penetrado por todos os sentidos. Deixar que façam do meu ânus um feixe de sensações diversas: tecidos que me percorrem, dedos que me penetram, salivas que me lubrificam, línguas que me arrepiam. Ser tudo e todos num único ponto. Deixar-me sugar pelo ânus. Ser beijado, lambido, transformado. Ser o objeto passivo de todos os prazeres: dedos, línguas, chupadas.

A boca macia de Letícia me prepara para o momento maior e sem escapatórias em que a minha masculinidade será, definitivamente, rasgada pelo membro de um outro homem.

Quero perder todos os pudores: margens, nádegas, toques, carícias, o prazer está cada vez mais no centro. Letícia acaricia, massageia, mordisca as minhas nádegas, vai adentrando, adentrando, até que eu esqueço de tudo e imploro. Não quero mais línguas, dedos, carícias, preparatórios. Eu quero ser o centro de todos os prazeres. Quero ser a fêmea – quero ser todas as fêmeas – por isso, imploro:

– Vem me possuir, vem me foder, vem me penetrar, vem me abrir por inteiro.

Letícia sabe que suas mãos não são mais suficientes, nem as suas línguas, ou as suas várias bocas e sabores. O corpo de Letícia, que se multiplica como polvo ao redor do meu, em sensações diversas, já não é mais suficiente.

O mar é másculo como o membro de um homem. O mar é salgado como o líquido de um homem. Por isso, ela pega de empréstimo o pênis do marido e o penetra no meu corpo. Ela sabe o quanto eu desejo ser fêmea e estar no cio. Ela sabe da mulher que sobrevive em mim. Ela sabe que eu preciso do seu rosto feminino e macio, da sua voz de mulher, da beleza delicada e sutil que só as mulheres possuem e, ao mesmo tempo, compreende o meu desejo de ser penetrado pelo mastro duro e agressivo de um homem.

Eu sinto com Letícia e com seu homem uma incrível conexão. Eu quero sentir os movimentos bruscos e salgados do mar invadirem as minhas carnes, eu quero gemer como uma fêmea, quero ser uma minúscula embarcação jogada num oceano de sensações e, por isso, eu imploro:

– Fode o meu cuzinho, penetra no meu rabo, faz de mim uma fêmea.

Gosto de sentir as minhas carnes sendo rasgadas, o meu membro está duro e não ouso tocá-lo. Quero ser apenas a fêmea, apenas passivo, sentir a força bruta do macho que me penetra. Continuo a implorar:

– Mais rápido, mais forte, fode o meu cuzinho, fode!

Sou penetrado com cada vez mais força, cada vez mais fundo, mais forte, lá dentro, bem dentro, uma dorzinha pequena e lancinante percorrendo as minhas carnes, até que escuto o anúncio de um gozo, a brancura de um gozo. O membro sai de dentro das minhas nádegas e se direciona para a abertura dos meus lábios. Eu não preciso enxergar nada, os meus olhos continuam vendados. Eu só precisando sentir aquele membro me preenchendo de novo, adentrando a minha a boca e me entregando os seus prazeres. Sinto o gozo na minha boca, a brancura viscosa do gozo de um homem. Bebo tudo, e o azedinho do gozo ainda está lá, no fundo da minha garganta, dando a certeza da fêmea que fui e continuarei sendo. Naquele gozo estão guardados todos os prazeres futuros. Terei uma e outra vez a mesma sensação viscosa, a mesma brancura, o mesmo azedinho viscoso no fundo da garganta.

Tiro a venda, abro os olhos e descubro que Letícia não é a única mulher no quarto. A minha esposa sempre esteve no recinto, assistindo tudo, acompanhando tudo, como uma espectadora silenciosa das minhas mais novas descobertas.

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Comentários

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Um conto maravilhoso! Excitante, sensível e poético.

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Delicioso, adoro caralho e adoro chupar e poder engolir toda a porra.

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Que delícia, minha pica está imensa e meu cuzinho piscando. Leia as minhas aventuras.

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