Namoro com Prazo de Validade 15 anos depois - FINAL

Um conto erótico de W
Categoria: Heterossexual
Contém 2365 palavras
Data: 22/09/2022 06:49:24

Aquela semana correu tranquilamente. Eu e Sara tínhamos conversas leves, e vez ou outra falávamos de algum detalhe para o fim de semana. Um dia, recebi dela um print de uma conversa dela. Era com a Cris, onde abaixo da foto que eu e Sara havíamos tirado no parque, havia um "UUUHUUUUUUUUUUUL" com vários corações de diversas cores. Fiquei feliz de ter um apoio desses.

Nossa rotina foi se consolidando dessa maneira. Sara vinha na sexta e ficávamos curtindo até domingo. Quando havia um feriado, ela vinha para casa, mesmo que por algumas horas. Nas ocasiões que um feriado caía em uma data que permitia emendar, nós aproveitávamos para fazer um bate-volta para algum lugar mais distante. Uma dessas vezes era uma época de frio, e fomos para uma cidade turística no norte do estado que bombava durante os meses de inverno, e qualquer época que fizesse mais frio.

Conseguimos um hotel legal com um quarto que deixou Sara de boca aberta (e aposto que ela também ficou com a buceta molhada). Uma bonita decoração estilo Canadá / Suiça, vista maravilhosa para os montes que cercavam a cidade e lareira no quarto. Ganhei o beijo mais apaixonado dela até aquela data.

Enquanto eu guardava tudo, Sara foi tomar banho. Depois foi a minha vez e enquanto ela se arrumava para sair. Assim que eu sai do banheiro tive mais um momento que eu via o quanto a Sara era impressionante. Ela estava com um conjunto de calça e uma blusa pretos e justos, que marcava muito bem o seu corpo, principalmente a bunda. Por cima um casaco pesado para o frio, mas que deixava a cintura bem destacada. Usava também par de botas pretas até o joelhos. E para completar, Sara usava uma maquiagem leve, mas com tons de um vermelho escuro, além de ter escovado os cabelos, dando um ar mais selvagem. Tudo isso, mais o carão de gostosa que ela havia incorporado, deixava ela com uma aparência totalmente diferente. Disse que estava linda e que esse fim de semana seria maravilhoso para nós. Ela sorriu dizendo que eu nem imaginava o que viria.

Me vesti rápido e fomos para o centro da cidade jantar. Achamos um lugar aconchegante e com uma comida simples, mas muito boa. Fizemos uma refeição leve e passamos um bom tempo aproveitando a noite. Mesmo com a imagem forte que ela projetava para os outros naquela noite, Sara tinha um ar romântico que eu conseguia ver de longe. Aquela viagem tinha sido uma ótima ideia.

Um dos pontos fortes da cidade é o chocolate. Paramos em um lugar perto da praça para um chocolate quente, e pegamos umas barras também para comer no caminho. Sara ficou bem surpresa em ver como o chocolate era bom.

A caminhada até o hotel era curta. Logo chegamos e eu me sentei para tirar os sapatos e acendi a lareira. Sara pediu para eu esperar um pouco fora do quarto pois ela tinha uma surpresa. Falei que tudo bem, pois ia ao banheiro e escovar os dentes. Fui fazer as minhas coisas sem me preocupar com o tempo. Sara me chamou e eu voltei para o quarto.

Aquela talvez foi a melhor visão que eu já tive da Sara. Ela estava de pé no quarto, usando apenas as botas daquela noite. Os braços cruzados emolduravam os seios já eriçados pelo tesão e o frio. O pouco de roupa que ela usava, o cabelo naturalmente escuro e a maquiagem faziam um contraste lindo com a sua pele clara. Naquele momento a imagem, junto da sua expressão séria fazia Sara ser a própria encarnação do Sexo.

Na hora qualquer pensamento deu lugar ao instinto. Corri até ela com um beijo selvagem enquanto eu cravava as mãos em sua bunda. Sara então soltou as as minhas mãos e começou a abrir as minhas calças e tirou o meu pau pra fora. Com uma das mãos ela levou o meu cacete até a boca e com a outra ela agarrou a minha bunda. Assim que ela pôs a segunda mão atras de mim , Sara começou um oral agressivo, digno de uma puta que adora sentir e dar prazer.

Ela chupou com vontade e parou quando eu disse que estava pronto para gozar. Nesse momento ela largou o meu cacete e meu mais um beijo. Correspondi levando um dedo até a sua buceta, mas ela tirou a minha mão antes de eu chegar nela. Sara se desvencilhou dos meus braços e foi até a cama, se sentando e pegando alguma coisa embaixo do travesseiro enquanto me chamava.

Tirei as calças apressado e fui em sua direção. Ela mostrou o lubrificante, que ela passou no meu cacete, ficando de quatro logo depois e passando um pouco em seu cu com um pouco de dificuldade.

Aquilo era o bastante. Apontei bem para a entrada e pedi para ela se masturbar. Aos poucos ela foi cedendo e depois de um tempo eu já havia entrado. Comecei com um ritmo leve para não machucar. Sara começou a rebolar, sinalizando que o ritmo estava bom e que ela estava gostando. Mantive o ritmo enquanto ela levava a mão até sua buceta novamente. O meu pau lhe fodendo o cu e sua mão na buceta fizeram Sara gozar com força.

Deitamos juntos aos beijos. Sara tinha um sorriso enorme e lágrimas nos olhos; estava mais feliz do que nunca. Continuamos e nos beijando enquanto eu batia uma punheta. Ela viu e resolveu fazer ela mesma esse serviço. Os beijos continuaram enquanto aquela mão delicada tocava uma punheta tão gostosa que não demorou muito para eu gozar também.

Mais um longo beijo e Sara pediu ajuda para tirar suas botas. Tomei cuidado para não machucar e enfim tomamos um banho rápido e apagamos.

Acordamos no dia seguinte e fomos tomar café, com Sara agarrada ao meu braço fazendo questão de não esconder o quanto estava feliz. Esse clima ficou pelo restante dos dias.

Depois dessa viagem, pensei muito sobre nós dois. Já estava na hora de dar o próximo passo? Eu e Sara nos dávamos muito bem e tínhamos uma sintonia fantástica. Praticamente nós dois já éramos namorados, mas eu sentia que precisava "oficializar" a coisa toda. Na sexta em que ela viria para meu apartamento, mandei uma mensagem para ela, dizendo que precisava conversar, mas que precisava ser pessoalmente. Sara se preocupou, perguntando se era uma coisa grave. Eu a tranquilizei, dizendo que não era nada relacionado à tragédia ou coisa do tipo, e ela disse que passaria na minha casa assim que saísse do trabalho. Nesse tempo eu fiz o melhor que pude para controlar a ansiedade, sem sucesso.

Sara chegou com uma cara preocupada perguntando o que era tão importante. Convidei ela para sentar-se no sofá enquanto pegava água para nós dois. Sentei junto e comecei a falar, mas claramente as palavras vinham com alguma dificuldade:

- Calma. - Sara disse pegando na minha mão como se quisesse passar calma e conforto. - Calma que as palavras saem.

- Tá. - Respirei fundo sentindo o carinho dela naquele momento. - Eu quero dizer o seguinte; Tem um tempo que estamos juntos. Estamos muito bem, amo você e dessa vez eu não quero te deixar ir embora como da outra vez. Então...

As palavras travaram de novo. Sara mostrou que estava tudo bem, e tudo saiu de uma vez só:

- Querjuntarascoisasevirmorarcomigo?

Sara respondeu com um "hã?" e eu senti uma vergonha que não vinha desde a época da escola. O que me sobrou foi respirar fundo e dizer de novo:

- Quer juntar as coisas e vir morar comigo? - Dessa vez as coisas saíram do jeito certo.

Sara perguntou o que eu pensava, e eu disse de morarmos juntos para nos entendermos melhor como um casal, já que nós dois só nos víamos por poucos dias. Ela parou e ficou em silêncio por uns minutos. Então veio até mim com um abraço.

- Vamos ter que acertar algumas coisas, mas sim, eu aceito!

Toda ansiedade, medo e coisas negativas sumiram. Finalmente nós teríamos aquilo não podíamos ter 15 anos antes. Eu não podia estar mais feliz, e Sara, apesar de ter sido pega de surpresa, estava radiante. Ficamos em um abraço por um bom tempo até que eu disse que ia fazer alguma coisa para nós. Sara concordou e pediu para tomar banho.

Aconteceu o que sempre acontecia nessas situações. Enquanto eu terminava o jantar, Sara surgiu na cozinha com uma das minhas camisetas, claramente sem calcinha. O tipo de coisa que fazia eu me ajoelhar e agradecer por ser homem.

Durante o jantar fomos conversando sobre a mudança dela, e o que viria para o meu apartamento. As roupas delas não seriam problemas, pois eu tinha bastante espaço e uma parte delas já estava no meu quarto. Sobre outras coisas, resolvemos que iríamos juntos lá para decidir, mas não naquele fim de semana. Por enquanto, só queríamos curtir essa vida nova de casal.

Na semanas seguintes, eu e Sara fizemos essa mudança aos poucos. Até que um certo dia tudo que ela considerava importante já estava no meu apartamento. O restante ela entrou em contatos com conhecidos que resolveriam o resto.

No dia em que tudo estaria acabado, ela pediu para que eu fosse até o seu apartamento. Havia pouca coisa para levar, e eu comecei a pegar tudo, mas Sara pediu que eu esperasse um pouco. Deu uma boa olhada no apartamento e se prendeu ao meu braço:

- Tô feliz de ir morar com você. - Ela disse e eu lhe dei um beijo da testa.

- Vai sentir falta? - Perguntei de forma inocente.

- Não. Tem muita lembrança ruim aqui.

Fiquei bem sem graça de ter feito a pergunta. Sara percebeu e me disse que não tinha problemas.

- Não precisa ficar sem graça. Esse apartamento foi meio que uma "reparação".

Não entendi, mas ela continuou explicando.

- Acho que agora eu estou em paz para contar. - Com tantas vezes que eu havia respirado fundo para dizer as coisas, agora foi a vez da Sara buscar as palavras corretas. - Foi meu ex-marido que me deu esse apartamento, depois que eu peguei ele me traindo.

Essa história me pegou de surpresa. Finalmente ela começou a falar sobre a sua vida depois da faculdade. Ela já havia dito que tinha sido uma época ruim, mas não achei que fosse assim.

- Um apartamento porque pegou ele com outra? - Perguntei ainda surpreso.

- Outro. - Sara respondeu de forma bem seca enquanto eu tomava uma Tela Azul da Morte. Sara fez uma pausa e eu lhe dei um abraço, para tentar mostrar apoio.

Sara continuou, dizendo que havia conhecido ele depois que eu terminei a faculdade, e os dois se deram bem. Então se casaram, mas a relação dos dois era devagar. Sara achou estranho, mas pensou que era uma coisa normal. Até que um dia ela flagrou a traição. O marido desabou, dizendo que amava ela, mas não podia mudar quem ele era de verdade. O ódio da Sara era tão grande que ele disse tudo sem pressionar. No fim, ele deu o apartamento e uma boa situação financeira para ela devido ao bom salário e a família rica. Por fim, sumiu e Sara nunca mais ouviu falar.

O silêncio bateu e ficou por um tempo. Sara quebrou o clima pesado me agradecendo por ouvir o que ela disse. Mantive ela no abraço, sabendo que agora eu era o seu companheiro. Por fim, pegamos as últimas coisas e fomos embora. Aquele capítulo estava finalmente encerrado.

De volta ao agora nosso apartamento, guardamos tudo que era dela. Agora éramos um casal pronto para encarar a vida juntos. Eu sabia que ela estaria sempre ao meu lado, e faria o possível e o impossível para corresponder. Esse futuro dava medo, mas queria aquilo desde que eu era um jovem tonto lá atrás em 2006, e Sara estaria ao meu lado para dividir o fardo.

Quando tudo estava pronto, Sara pediu para tomar banho, pois era visível o quanto ela estava suada pela arrumação. Ela foi enquanto eu abri as janelas para refrescar um pouco. Aproveitei e deitei um pouco para desacelerar. Foram tantos acontecimentos que eu não tinha tido tempo para simplesmente deitar e deixar a cabeça flutuar sem nenhum pensamento.

Sara voltou para o quarto apenas enrolada da toalha e se deitou ao meu lado. Perguntou o que eu estava pensando, e disse que estava tentando fazer justamente o contrário. Ela riu e apoiou a cabeça no meu peito. Então ela disse que ainda tinha uma última coisa para fazer enquanto tirava a toalha, ficando nua em cima de mim:

- Agora que moramos juntos, você tem que tomar posse da sua mulher. - Sara disse se deitando por cima de mim tentando tirar as minhas calças. Ajudei ela e depois tirei o resto das roupas.

Sara veio com beijos de forma delicada, então peguei ela e a deitei na cama, começando um oral do jeito que ela merecia. Lambia o seu clitóris sem pressa deixando ela se contorcer enquanto eu engolia o seu mel. Em pouco tempo ela começou a rebolar na minha boca e gozou em um gemido longo.

Subi para lhe dar um beijo e deixar ela provar o seu gosto. Ela retribuiu com um sorriso safado e indicou para eu me deitar. Agora ela agarrou a minha rola e apontou para sua buceta, deixando o peso cair aos poucos. Assim que entrou comecei a socar. Fazia tudo com calma, pois ali não era uma foda selvagem. Eu e Sara fazíamos amor. Socava com calma, com muitos beijos e carícias. Assim que gozei, caímos na cama, onde ela disse que gozou no meu umas três vezes. E assim começamos nossa vida juntos.

A vida foi passando e não poderíamos estar mais felizes. Com um pouco de esforço e organização, saímos do meu apartamento e compramos uma casa no mesmo bairro. Além de ser uma vontade nossa ter um lugar maior, também pensamos em uma família mais para frente.

Não vou falar que não tenho medo do futuro, pois nunca se sabe o amanhã. Porém, ter a Sara ao meu lado torna as coisas mais leves. Para quem esperou quinze anos, vale a pena lutar por uma relação como essa.

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Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 58Seguidores: 63Seguindo: 19Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

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Amigo, gostei muito, adoro um conto com romance e erotismo, sexo sem ser violento e feito com carinho e amor, parabéns! Que venham outros contos maravilhosos como este!

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Ótimo final. Belíssima história.

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Essa série foi muito gostosa de ler.

Parabéns.

Torço que continue escrevendo.

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