Anelise era uma mulher muito bela; a ascendência europeia lhe fora benevolente; os seios médios ainda mantinham uma certa firmeza intrigante e as nádegas roliças cuja sutil proeminência por baixo das roupas lhe concedia, gingavam em perfeita sincronia com seu caminhar; o rosto era mais que um detalhe estético, guardando um par de olhos azuis translúcidos capazes de hipnotizar e submeter qualquer um que os mirasse combinados com lábios finos perfeitamente delineados que pediam para serem beijados eram emoldurados por uma vasta cabeleira loira natural que assemelhava-se ao brilho solar compondo um conjunto concebido para despertar todo tipo de desejo, desde os mais puros até os mais profanos.
Impossível crer que ela chegara aos sessenta anos ostentando uma exuberância capaz de causar inveja em qualquer jovem na flor da idade assim como despertar tesão em todos os homens que a cercavam; sim, todos desejavam Anelise, mas eu a queria para mim, nem que fosse apenas uma vez! E para isso todos os esforços e todas as oportunidades seriam válidos; com uma ansiedade típica da juventude acabei me declarando a ela que num primeiro momento rechaçou aquele assédio profano e inaceitável com uma postura rígida e enfática, o que apenas serviu como um estímulo maior a prosseguir tentando.
A primeira investida aconteceu em uma festa promovida para homenageá-la sabe-se lá porque, servindo a mim como oportunidade imperdível. “O que você está fazendo aqui?”, perguntou ela olhado-me através do reflexo no enorme espelho de cristal assim que invadi o banheiro anexo ao seu closet; não disse uma palavra me aproximando e tomando-a nos braços colando meus lábios aos dela; houve sim uma resistência inicial tão pífia que logo acabou derrotada coroando um beijo digno de filmes de Hollywood; sorver sua saliva esgrimando com sua língua hábil foi algo tão estrondoso que eu desejei que jamais terminasse. E somente teve fim porque ela se desvencilhou de mim pedindo que eu fosse embora. “Está bem, vou sim! Mas não desisto!”, respondi com tom convicto enquanto deixava o recinto.
Dias se passaram sem que eu conseguisse tirá-la de minha mente; era tormentoso demais tê-la tão próxima e ao mesmo tempo tão inalcançável, sentindo o desejo corromper minhas entranhas ateando ainda mais fogo na brasa que ardia dentro de mim. Então veio a segunda oportunidade; foi num fim de tarde no clube que frequentávamos e do qual ela era sócia; Anelise decidiu fazer uma sauna e pedi para fazer-lhe companhia; um tanto a contragosto ela acabou por aceitar. Assim que entramos ela se livrou do roupão felpudo exibindo seu corpo desnudo antes meus olhos gulosos.
Poucos minutos depois ele se deitou sobre o estrado de madeira e fechou os olhos respirando tranquilamente enquanto eu apreciava as gotículas de suor brotando ao longo de sua pele dotada de um leve bronzeado natural algumas mais afoitas escorrendo por entre suas pernas causando-me longos arrepios; tirei meu roupão e comecei a me tocar sentindo toda a excitação que crescia em minhas entranhas; incapaz de resistir por mais tempo aproximei-me dela e toquei suas mamas cujos bicos estavam intumescidos sentindo sua textura enquanto a ouvia suspirar.
Assim que conquistei um pouco mais de liberdade naquela exploração inicial comecei a passear minha mão pelo seu corpo descendo resoluta até o ventre que acariciei por um bom tempo; Anelise suspirava e em dado instante entreabriu as pernas revelando sua vulva depilada e carnuda que exibia uma umidade provocante; ímpetos me instigavam a mergulhar meu rosto em seu ventre saboreando sua gruta que parecia implorar por isso; optei por ousar de outra forma cobrindo-a com meu corpo e tornando a selar seus lábios com os meus. Desta vez, Anelise não ofereceu qualquer resistência entregando-se de rompante ao nosso beijo guloso e alucinado.
Enquanto nos beijávamos, eu apertava uma de suas mamas chegando ao ponto de dar beliscões no mamilo assanhado arrancando alguns suspiros abafados pelo beijo; foi a primeira vez que Anelise me tocou de uma forma mais ousada, permitindo que eu sentisse suas mãos ora apalpando, ora apertando minhas nádegas causando um resultado delirante que fazia meu corpo vibrar. Estávamos inteiramente entregues quando sem aviso alguém bateu à porta anunciando o fim do período de permanência permitido.
Sem alternativa nos afastamos mais uma vez, porém desta vez Anelise não fez nenhum comentário reprovador limitando-se a fitar meus olhos e ensaiar um sorriso; voltamos para casa e eu quedei-me imersa em silêncio, irresignação, desejo e frustração; a única coisa que tinha certeza é que não havia como desistir dela; restava-me esperar o momento certo para tornar realidade o desejo que ardia dentro de mim. Foi uma espera angustiante sem que surgisse a oportunidade para ousar uma nova abordagem, em um momento no qual não haveria interrupções ou surpresas indesejadas.
Todavia, numa noite cálida de verão que eu recebi em meu quarto uma visita inesperada; assim que a porta se abriu a silhueta desenhada pela luz que brilhava no corredor denunciava que Anelise viera até mim! Imediatamente, minha respiração tornou-se arfante enquanto sentia minha pulsação cardíaca ganhar um ritmo tão efervescente que me causava palpitações. Ela fechou a porta atrás de si e veio até mim, deitando-se ao meu lado na cama; seus lábios colaram-se aos meus encerrando um beijo lascivo que veio acompanhado de toques e carícias incendiárias.
Ao sentir sua nudez morna e macia não me contive em também me desnudar, oferecendo-me para ela como uma vestal em sacrifício; nossos beijos tornaram cada vez mais intensos e suas mãos hábeis passearam pelo meu corpo provocando sensações cheias de desejo; quando sua mão afastou minhas pernas até que seus dedos pudessem ter ao seu alcance minha vulva quente e úmida Anelise deu início a uma série de carícias delirantes que acompanhadas de muitos beijos deixavam-me à mercê de sua volúpia que naquela noite parecia ter eclodido de uma maneira deliciosamente inexplicável, porém muito aguardada por mim. Sem dúvida, ela me tinha em suas mãos e podia fazer comigo o que bem quisesse.
Quando dei por mim, Anelise estava entre minhas pernas desfrutando de minha grutinha que vertia chorosa ante o assédio de sua língua hábil de mulher experiente; após um bom tempo me saboreando, Anelise decidiu que era chegado o momento em que eu também devia apetecer-me de sua vulva e tão logo nos movimentamos sobre a cama estávamos a nos saborear mutuamente experimentando orgasmos que nos enlouqueciam tomando o quarto por um clima de pura volúpia fora de controle. Eu não me cansava de lamber e chupar aquela vagina volumosa que enchia minha boca permitindo que eu a desfrutasse da melhor forma possível, desencadeando uma sucessão de orgasmos que sacudiam o corpo de Anelise que por sua vez devolvia na mesma moeda.
Horas depois, ela me mostrou uma posição em forma de tesoura cruzada que permitia que esfregássemos nossas vulvas uma contra a outra, propiciando sensações ainda mais alucinantes acompanhadas por mais gozos profusos que jorravam de nossos corpos tal uma pequena cachoeira de prazer mútuo. E quando pensei que não havia mais nada que pudesse ser feito, Anelise me pôs de bruços empinando meu traseiro e separando minhas nádegas. Não contive um gritinho histérico quando senti sua boca passeando em meu rego detendo-se no pequeno selo que vibrou no instante em que foi descaradamente deflorado pela língua abusada de minha parceira, que aproveitava também para dedilhar minha vulva arrancando mais gozos que frutificavam de maneira deliciosamente delirante.
A madrugada já se preparava para partir quando nos demos por vencidas e também saciadas. “Espero que minha pequena tenha gostado de tudo! Afinal, foi você que me provocou!”, sussurrou ela em meu ouvido, acendendo o abajur após alguns beijos. Eu fitei seu rosto iluminado e sorri com uma expressão de plenitude e felicidade.
-Sim, mamãe! Eu te provoquei mesmo! – respondi com tom maroto – Eu sempre quis ser mais que sua filha …, eu queria ser sua amante!
-E tanto fez que conseguiu, né? – retrucou ela com tom brincalhão – Se isso faz minha filha feliz, que seja! Mesmo sabendo que não é certo …, eu não posso mais esconder o que você desabrochou em mim!
Aquela foi a noite mais feliz de minha vida e também foi a partir dela que me tornei amante de minha mãe que para olhos alheios continuava sendo a sempre desejada, linda e deslumbrante Anelise …, agora, minha Anelise …, minha e de mais ninguém!