In side car

Fecho os olhos e sou transportada em outo espaço no tempo... Envolvo-me no teu abraço e ergo-me ao teu colo. Sinto o teu respirar ofegante e compassado junto ao meu pescoço sussurrando baixinho palavras de puro desejo, sinto o vaguear dos teus dedos pelas curvas do meu corpo quase inteiramente nu paulatinamente tomado de arrepios enquanto me arrancas calmamente a calcinha de renda rosa... Olho-te nos olhos e vejo a tua alma nua... e deixo-me aquietar confortável no jardim dos pelos do teu peito, calmamente feliz. Deixo-me guiar pelo instinto e minhas coxas se abrem como se tivessem vontade própria. Nas dobras da minha pele permanece a sensação do toque aveludado dos teus beijos molhados, pedindo mais, ansiando vibrante de desejo e paixão. Um silêncio concupiscente envolve nossos corpos que se amam enquanto as almas se entrelaçam num caminho desconhecido e sem volta. Em sussurros roucos suavemente me conduzes a sentar-me no teu colo, sinto a plenitude do teu desejo no brilho dos teus olhos faiscantes que gritam: “te quero!”. Um desejo profundo de me querer que excita-me ao extremo levando-me a sentar mais, buscando cada vez mais o encaixe até encontrar a glande úmida que busca entrar em mim deixando-me enlouquecida. Você quase dentro de mim, eu fora de mim, louca de tesão! Desafivelo de vez e abro o zíper da tua calça e tomo em minhas mãos o teu desejo e faço-o crescer mais e mais , numa espécie de transe para que entres logo, todo inteiro, dentro de mim, até que por fim teu falo todo inteiro entre dentro do meu corpo inteiramente tomado pela volúpia que faz contorcer-me de paixão nas subidas e descidas da buceta que cavalga o teu membro submetido ao ritmo que imponho à foda. As palavras soltam-se sem medo, sem pudor, como uma provocação insana de todo o ser. Quero mais e mais... todo! tudo! Dentro de mim. E na misturas dos corpos, nas unhas que arranham, nas sensações indescritíveis, o gozo pleno vem e inunda, transbordando das entranhas para o banco de couro do carro. No êxtase total que se segue os corpos permanecem compenetrados amando-se sem pressa.