Descobri a Fazenda Livre a partir de indicações de amigos nudistas. Paraíso natural na terra. Em todos os sentidos. Literalmente. É uma espécie de casa de swing, só que não se restringe ao período noturno e “diversões” apenas para noctívagos. É um espaço nudista, em que todo mundo pode comer todo mundo, desde que haja desejo e permissão. Fui passar um final de semana, estadia que se estendeu pela semana seguinte, e que se transformou em minha residência e trabalho há um ano, quando um funcionário tipo “faz-tudo” desligou-se abruptamente do projeto, por questões de ordem religiosa.
Na véspera do meu primeiro aniversário como funcionário da Fazenda, deu-se um fato interessante. Era um domingo cedinho, os primeiros raios de sol surgiam, vermelhos, no horizonte; todos os hóspedes estavam dormindo, que a noite anterior havia sido dos deuses, estendera-se até alta madrugada. Levantei cedo para, como faço cotidianamente, dar uma geral na piscina, retirando folhas e bichinhos da água, tornando-a pronta para receber os corpos ansiosos pela sua refrescância.
Como sempre, eu estava completamente nu, sentindo no corpo a carícia gostosa da brisa da manhã e a quenturinha gostosa do sol que se espreguiçava sobre a terra. Foi quando se aproximou um hóspede, tipo nerd, de óculos e tudo. Não deveria ter mais de vinte anos. Ele não ficara muito na festa, por isso acordara tão cedo. Estava com uma espécie de roupão, mas aberto na frente, e, claro, sem nada por baixo. Um corpo normal, sem nada que chamasse especial atenção: tórax liso, barriguinha começando a aparecer, braços e pernas finos denunciavam a ausência de exercícios, e um falo dentro dos parâmetros da normalidade. A bunda não sei, porque estava sob o tecido do roupão.
Chegou, cumprimentou-me e sentou-se sobre um pequeno tanque, ao lado da piscina. Depois de dar uma geral, tipo raio-x, sobre o rapazinho, constatar sua insipidez erótica, voltei a me concentrar na limpeza da piscina. Ele que puxou conversa. Falou da maravilha que era aquele lugar, falou da riqueza da natureza local, da descontração das pessoas sem qualquer frescura, louvou o quanto o nudismo nos iguala e a manifestação instintiva do tesão ser algo natural...
Eu concordava com ele, ora resmungando monossílabos, ora com frases inteiras... Cheguei até a elaborar um breve ensaio filosófico... Conversa totalmente dentro dos parâmetros normais entre um hóspede que caíra cedo da cama e um funcionário em seu labutar matinal.
Como é natural, agi exatamente igual a todos os dias, esticando meu corpo para retirar alguma folha mais ao centro da piscina, deitando na borda para puxar alguma sujeirinha boiando, abrindo as pernas para chegar mais perto de determinado ponto... enfim, movimentos puramente logísticos para o trabalho.
E o papo rolando...
Teve um momento, lá, que precisei me esticar para passar a peneira na água e, com o intuito de atingir a outra borda, agachei-me acentuadamente, sem perceber que estava exatamente na frente do tanque onde o rapaz estava sentado. Pelos deuses, não havia nada de provocativo ou intencional na minha posição, mas o fato é que me arreganhei completamente, a centímetros dele, sem nem mesmo me dar conta da proximidade.
Num instante de silêncio, em que se ouvia apenas o cantar da passarada e o barulho das folhas ao vento, senti um levíssimo toque ao redor do meu ânus. Caraca, foi tão suave que meu corpo todo reagiu, erigindo-se cada pelinho, num arrepio completo.
Como regra da casa, eu poderia gentilmente declinar daquele carinho, afastar-me para outra parte da piscina, continuar meu trabalho. Mas, cara, foi tão forte o impacto que senti, naquele leve toque, que não me mexi, fingindo continuar a retirada da fuligem da água. Isso o encorajou a prosseguir na exploração de minha caverna; eu constatava a minha rigidez no espelho agitado da água.
Recuei um pouco e senti sua rocha pulsante tocando meu entre-nádegas. Curvei-me fingindo esforço para alcançar com a peneira certo resíduo no meio da piscina, escancarando-me ainda mais, e senti um toque, agora molhado, substituir o dedo; ele chupava-me as pregas, enfiava de leve a língua, babava-me, lubrificava-me. Eu já estava no estágio de remexer os quadris, feito uma cadela no cio ansiosa, à espera do seu macho.
Os movimentos pareceram sincronizados; quando ele levantou a cabeça, deixando livre meu cu, eu fui para trás e senti sua cabecinha pulsante roçar entre minhas pernas. Um leve auxílio com as mãos e eu estava sentando devagar naquele mastro, que ia sumindo dentro de mim.
Em pouco tempo eu gemia, me remexendo sobre a rocha que entrava e saía, vasculhando cada recanto de mim. Minha própria rola pulava, rígida a minha frente, a cada movimento. Ele também gemia e dizia safadezinhas no meu ouvido. Eu forçava mais e mais para trás, parecia querer enfiá-lo inteiramente em mim.
Nesse momento de êxtase, chegou à piscina, o casal proprietário, e os dois escancararam o maior sorriso ao ver aquela cena. O pau do marido foi crescendo e em segundos estava completamente ereto, mas foi a esposa quem primeiro entrou na água, dirigiu-se até a borda onde eu estava sendo enrabado, catou meu cacete e o pôs na boca, com voluptuosidade. Logo em seguida, o marido chegou por trás e a agarrou, enfiando-lhe o pau subaquaticamente, em estocadas que provocavam ondas na água da piscina.
Não consegui segurar por mais tempo aquela boca maravilhosa que envolvia meu cacete, e explodi em jatos, que foram avidamente engolidos, um a um, até só restar o grosso caldo do final, que ela fez questão de lamber completamente; em seguida, virando-se para o marido que a enrabava, beijou-o com frenesi, levando o gosto de outro macho à boca ansiosa dele. Sua rola agora encaixava-se na buceta da esposa e a fodia com renovada energia, até fazê-la gozar estrepitosamente e ele também explodir em gozo.
Assistindo àquela cena, meu comedor não teve como mais segurar, e senti seu líquido aos jorros nas minhas entranhas, enquanto ele grunhia com energia em minhas costas.
Nos momentos seguintes, sua rola desinstalou-se de mim, fazendo seu líquido descer pela parte interior de minhas coxas. Minha pica gozada e reluzente ao sol, ainda estava a meio mastro. Na piscina, disformes formas esbranquiçadas boiavam na água, o que me fez manejar a peneira para captura-las, deixando a água novamente límpida.
A dona da Fazenda, saindo da piscina agarrada ao marido, foi falando para mim, em sua voz de quem parecia ainda estar gozando:
– Ah, Cláudio... Quase esqueci de falar o que vim lhe dizer. Depois do café, você precisa colher algumas jabuticabas, que hoje quero fazer uma compota deliciosa para comemorarmos seu primeiro ano conosco...