Já havia se passado alguns dias desde que recebi a carta de Rick.
Eu estava completamente abalado psicologicamente então resolvi colocar todas as minhas forças e energias no caso que estávamos investigando, porém, parecia que por mais que tentássemos encontrar qualquer pista, não havia nada.
-Desse jeito vamos ter que arquivar o caso - disse Kate.
-Não mesmo, esse é um dos nossos. Precisamos encontrar quem fez isso com ele.
-Mas tudo leva a becos sem saídas.
-Daniel -falei ignorando Kate - repasse o caso mais uma vez.
-O nome da vítima é William Bayers, detetive da narcóticos. O corpo foi encontrado no dia 04 de julho, mas não sabemos onde ele morreu, apenas sabemos que seu corpo for levado até a cena do crime onde tentaram colocar fogo em tudo para apagar qualquer rastro. A perícia não encontrou digitais.
-Lucas -disse Kate - eu sei que você está tentando focar no trabalho, mas esse caso...
-Corpo baleado, prédio queimado, corpo baleado, prédio queimado - eu repetia sem parar.
-Luc - disse Daniel - não foi encontrada nenhuma marque que o corpo tenha sido arrastado e nem sinal de que outra pessoa esteve la. Não tem pegadas, não tem nada. É como se o corpo tivesse...
-Corpo baleado, prédio queimado, não tem marcas no chão... - continuei repetindo - É isso. Não tem marcas no chão.
-Sim, mas o que isso tem demais? -perguntei Kate.
-Que dia foi o assassinato? -perguntei.
-04 de julho - respondeu Daniel.
-Exatamente! E vocês sabem o que tem no dia 04 de julho, não é mesmo?
-Independencia dos EUA. -respondeu Kate.
-Exatamente - falei - e no dia da independência dos Estados Unidos o que mais tem no céu são aviões.
-Você quer dizer que algum avião deixou o corpo lá?
-Se não tem marcas que o corpo foi arrastado pelo chão, talvez ele tenha sido arrastado pelo ar.
-Você não acha que um avião pousando em um prédio abandona chamaria muita atenção? - disse Daniel
-Mas talvez um helicóptero chamasse menos atenção - disse Kate digitando rapidamente em seu celular.
-Isso seria o crime perfeito! - falei - você mata a vítima, queima, tira qualquer evidência de quem ela seja e deixa o corpo sem nenhum rastro terrestre em um prédio abandonada.
-Seria perfeito se não fosse pela arma - disse Daniel - se o assassino fosse tão bom assim ele não deixaria uma coisa boba entregá-lo não é mesmo?
-A não ser que ele queira mandar algum recado. - respondi.
-Encontrei - disse Kate - existem dois heliportos próximos de onde o corpo foi encontrado. O primeiro não recebeu nenhum helicóptero, já o segundo tem um perto da hora da morte.
-E de quem foi? - perguntou Daniel
-Não consigo abrir - disse Kate - diz acesso restrito.
-Estranho, mas ok, precisamos de um mandado para descobrir de quem é esse helicóptero.
-Vou dar entrada nas papeladas e ver se descubro mais alguma coisa.
-Otimo - respondi.
Como não tinha muito o que ser feito por enquanto no caso resolvi ir para casa, estava tão casando que só precisava deitar e dormir.
Era por volta de 13h da tarde quando cheguei em casa e deitei em minha cama, assim, acabei dormindo e só fui acordar por volta das 20h da noite com minha campainha tocando.
-Surpresa! - disse Daniel com dois pacotes de comida japonesa na mão quando abri a porta.
-Você não existe - respondi.
-Existo e não te resisto - disse ele me dando um beijo e entrando em casa.
O plano era assistir um filme e jantar apenas, mas quando percebi Daniel já estava sem roupa e estávamos nos agarrando no chão da sala de estar.
Transar com Daniel era tudo que eu precisava naquele momento. Sentir suas mãos passando pelo meu corpo e sua língua passar pelo meu pescoço até chegar em minha boca era excitante.
-Posso te comer hoje? -falei no ouvido de Daniel.
-Eu preferia comer você, sabia? - ele disse
-É mesmo? - perguntei virando ele de costas e beijando seu pescoço - mas hoje vai ser um pouco diferente.
Comecei a beijar o pescoço de Daniel lentamente e fui descendo minha língua pelas suas costas até chegar em sua bunda redondinha.
Fiquei um tempo admirando o quanto ele era lindo até que passei minha língua dentro do seu cuzinho, o que o fez gemer instantaneamente.
Eu enfiava minha língua cada vez mais e ia deixando o cu dele bem molhadinho para o que estava por vir.
-Geme pra mim vai - falei no ouvido dele - hoje vou fuder seu cu todinho.
Linguiça bastante o cu dele e fui enfiando um dedinho para ele ir se acostumando. Quando senti que já era o momento, coloquei meu pau na porta do cuzinho dele e fui empurrando lentamente.
Escuta-lo gemer era como música para os meus ouvidos. Comecei devagar e a medida que percebi que ele já havia se acostumado comecei a bombar com força.
-Ta gostoso? -falei dando um tapa em sua bunda.
Ele gemeu de forma positiva.
-Respondeu porra - falei batendo mais forte - fala assim: tá gostoso!
-Ta gostoso - disse ele gemendo a medida que eu ia me tendo - me fode vai.
Comecei a bombar cada vez mais forte em Daniel, e enquanto ia metendo nele eu ia puxando seu cabelo para trazer ele pra mais perto de mim.
-Vou gozar - falei entre gemidos.
Meti por mais uns dois minutos e gozei bastante dentro de Daniel. Parecia que eu não transava havia anos.
Assim que acabei de gozar senti minhas pernas enfraqueceram e percebi que Daniel também havia gozado, pois o chão estava todo esporrado.
Tomamos banho, jantamos e após algumas horas fomos para o quarto e deitamos juntos. Era gostoso ter Daniel do meu lado, talvez eu precisasse mesmo dele.
Naquela noite eu teria dormido até o dia seguinte, se não fosse por uma ligação às 3h da manhã em meu celular. Era o hospital onde Rick estava internado.
Parece que ele tinha acordado.
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Peço desculpa a todos pela demora em postar, passei por alguns problemas e precisei me afastar.