Quando eu era criança, minha mãe costumava me contar em detalhes como conheceu meu pai. Foi através do meu avô. Meu avô era um cliente fiel que vivia comprando drogas e usando as prostitutas que trabalhavam para o meu pai. Um dia ele já estava tão endividado que para não morrer ofereceu minha mãe em troca de algumas gramas de pó. Minha mãe tinha acabado de se tornar moça e meu pai já tinha trinta e poucos anos. Ele adorava me contar o quanto ela era uma mocinha linda, e como eu me parecia com ela.
Minha mãe também não escondia detalhes de mim. Mesmo quando eu pedia para ela parar de falar isso, ela parecia sentir prazer em entupir os meus ouvidos com aquelas merdas. Dizia detalhadamente como o meu pai a aceitou, e o quão gostoso foi quando ele a fez uma mulher em sua idade tão tenra. Contava que não existia homem como meu pai, que um dia eu iria sentir o mesmo prazer com ele que ela.
Mesmo que eu tentasse, eu ia dormir com a imagem da minha mãe, igualzinha a mim com longos cabelos pretos e rostinho corado, de pernas abertas com sua boneca entre as mãos, e olhos apertados com força, sentindo a língua do meu pai passeando pelos lábios de sua buceta inchada e com pouquinhos pelos finos crescendo. Ela dizia que ainda lembrava de quando o meu pai a colocou de bruços cobriu-a com seu corpo forte e enorme e encaixou a cabeça da pica na porta de sua buceta lambida. E de como doeu. E sangrou e ela chorou pedindo para ele parar, e ele não parou.
A minha mãe não era uma mulher sã e eu herdei isso dela. Porque mesmo depois que me tiraram dela e o meu pai foi preso, os resquícios conturbados da vida que eles me deram ficou entranhado em mim.
No orfanato, eu era a criança problemática de quem não podiam tirar o olho. Já que no meu segundo dia lá, fui pega dando a buceta para um orfão magrelo e mais velho que eu. Também comecei a furtar coisas das diretoras e das outras crianças.
Eu mentia até o fim dizendo que não havia sido eu, mesmo quando era pega no ato.
Não importava o quanto me castigassem ou que as outras meninas me abominassem. Os meninos eram ordenados a ficarem longe, mas eu os perturbava. Eu perdi a conta de quantos deixei me foder e quantos pintos chupei na cama de baixo do meu beliche. Mas só depois que eu bati em uma das diretoras com um troféu de metal, me mandaram para o reformatório.
Lá meu comportamento ficou pior e fui obrigada a fazer acompanhamento psicológico. Diziam que eu estava perturbada por causa dos abusos que sofri na infância. Com o tempo, meu instinto violento passou e comecei a ser mais controlada. Mas as vontades sexuais não passaram. Eu fodia praticamente todas as horas que podia no dia, e no reformatório eles não ligavam muito para nós, vocês sabem. Dei a buceta e o cu tantas vezes para os outros adolescentes e para funcionários adultos que perdi a conta.
Lembro muito de um em específico. Eu já tinha passado mais de oito meses lá quando ele apareceu. Trabalhava na cozinha. Trazia comida escondido para mim, doces — meu vício até hoje. Tinhamos um esconderijo. Um cilindro enorme de pedra que havia nos jardins da parte de trás. Nós não tinhamos autorização para ir lá, já que era só um matagal abandonado onde muitos estranhos faziam oferenda e que sempre era invadido. Ele me dava os doces e já abaixava as calças.
Lá mesmo eu abaixava e mamava seu piru que quase sempre fedia a mijo. Ele devia ter uns vinte e oito anos, nunca perguntei. Eu o mamava por alguns minutos antes que ele perdesse a paciência e me puxasse. Dentro do cilindro, ele puxava meu vestido e metia o pinto na minha buceta. Não era grande, mas matava minha fome por um tempo. Metia por alguns minutos na buceta e depois comia o meu cu com seu cuspe. Gozava sempre dentro do meu cu ou da minha boca. Depois eu baixava meu vestido e ia embora para o meu quarto.
Durante os dias, eu tinha vários ficantes fixos. Uns eram meus colegas, idiotas dos piores tipos, e outros funcionários. Zeladores, faxineiros, cozinheiros e até o diretor. Eu tinha que mamar aquele pau murcho de velho quase todo santo dia pra ele me deixar em paz. Não gostava de comer cu, só minha boceta.
Até meninas aprendi a trazer pra minhas sacanagens e aceitava todo tipo de coisa. Tudo que pudesse me dar prazer. Um dos meus ficantes daquela época só gostava de me comer se eu o deixasse fazer meu cu de privada no fim de tudo. Ele mijava dentro do meu cu e me mandava mijar pela bunda depois enquanto limpava sua rola com a boca.
Passei menos de dois anos e então eu consegui ir embora. Roubei dinheiro do diretor e fui embora para o interior, onde ninguém me conhecia.
Mas mesmo deixando aquela vida obscura para trás, a minha compulsão por sexo continuou comigo.
