Obrigado a todos pela leitura, e pelas mensagens. Escrever esse conto foi e está sendo desafiador, porque a cada publicação, tento melhorar de alguma forma em todos os sentidos. Por isso a demora de 3 dias que estou usando para revisão de cada capítulo. Não é fácil botar 4 protagonistas e criar seus próprios universos. É como se fossem 4 contos num só. E ainda surgirão outros paralelos, para clarear ou bagunçar a mente dos leitores.
Daremos uma pausa com a Graziele, para que vocês conheçam um pouco das outras personagens. Os próximos capítulos serão contados pela Fabiana, e depois será trocado novamente. Isso servirá pra dar um olhar mais aprofundado na vida de cada uma.
Espero que gostem. Abraços a todos.
Eu sou a Fabiana. A Grazi já deve ter falado sobre mim, mas só pra relembrar, eu tenho 20 anos e sou casada com Gabriel, que tem 38. Eu sou toda pequenininha, tenho 1,51m e 47kg. Nos casamos ano passado, e meu presente de casamento foram peitos novos com 380ml que ficaram lindos em mim. Meu bumbum é bem curvadinho e minha cinturinha dá pra ser pega com as duas mãos, se as mãos forem bem grandes, como as de um jogador de basquete. Sou ruiva original, com sardas e tudo. Lá embaixo eu deixo às vezes, só um bigodinho bem fininho, porque o Gabriel gosta. Meus olhos são meio esverdeados. Às vezes parece um pouco cor de mel dependendo da luz do dia. E meus cabelos ondulados passam um pouco dos meus ombros. Já Gabriel é um loiro bem sarado. Parece um anjo mesmo. Olhos azuis e tudo. Difícil não se apaixonar à primeira vista. Cabelo curtinho com máquina dos lados. Desde que o conheci, ele sempre gostava de se mostrar. Como eu já disse, ele era sarado. Nada exagerado, mas era um corpo de atleta com ombros largos de quem faz muita natação. Trabalhava como corretor fazendo operações de alto risco, o que rendia comissões gordas. Eu era influencer digital, mas o Gabriel não gostava muito da minha exposição, e decidi parar. Resolvi estudar e fazer faculdade. Sempre fui estudiosa e meio nerd, e com isso não foi difícil ir bem no ENEM e passei pra UERJ. Comecei o curso de Letras, e tudo ia bem. Gabriel ganhava muito bem. Ele não me dizia quanto, mas eu sabia que era muito bem, pois suas roupas, relógios e celulares eram caros. Morávamos juntos numa cobertura no bairro Tijuca. Tudo perfeito, exceto por um detalhe. Gabriel tinha dois problemas. Ele tinha um certo vício por apostas e jogatinas em poker clandestino. E a outra, era que ele não era bem dotado. Seu pênis tinha 9cm e isso me deixava um pouco frustrada porque na maioria das vezes eu tinha que me dar prazer. Gabriel bem que tentava, mas além disso ainda tinha problema com ejaculação precoce. A minha sorte é que ele conseguia ficar excitado várias vezes e gozava várias vezes. Acho até que tomava alguma coisa escondido. Porque ele tomava tantos suplementos, tantas cápsulas, que provavelmente alguma delas ali deveria ser algum tipo de viagra ou algo parecido. Eu tive poucos namorados antes do Gabriel, e já não era mais virgem. Minha bucetinha já tinha visto alguns pênis maiores que o dele. Uns 2 ou 3. Nada gigantesco. Normais com 14 cm, 16cm talvez. A frustração que eu tinha nessa parte, eu compensava com vibradores e compras em lojas. Gabriel sempre me dava presentinhos e isso me deixava feliz e saciada pelo sexo não tão gostoso e potente como eu gostaria.
Na faculdade, eu recebia muitas cantadas. No 11° andar, onde eu estudava, a maioria era mulher, e os poucos homens eram homossexuais. Era raro um homem hetero pintar por lá. O Trote praticamente não ocorreu. Fizeram uma iniciativa junto aos calouros, a doarem sangue para ajudar a repor o estoque do Hospital Pedro Ernesto. Fui conhecendo pessoas e fiz amizade com um pessoal que fazia direito, no 7° andar e da engenharia no 5° andar. Eles davam as maiores festas e choppadas. Fiz amizade também com o pessoal de pedagogia no 12° andar. Sua festa era famosa, e rolava muita pegação e sexo. O nome era Pedagorgia, e eu mesma presenciei cenas de sexo em banheiros e piscina e outros lugares. Meus seios novos eram motivo de elogios e secadas. Alguns homens ficavam até de boca aberta quando viam. Eu, lógico, usava blusas e croppeds justos e sem sutiã. Isso me deixava excitada, e meus mamilos ficavam durinhos provocando ainda mais os homens e algumas mulheres. Com o passar do tempo, conheci Kelly e nos tornamos amigas. Ela tinha outras amigas, a Paty e a Grazi, e apesar da idade delas serem superiores à minha, tivemos um entrosamento logo de cara. Nossos encontros que eram mensais, logo se tornaram quinzenais e depois semanais. Às vezes mais de uma vez na semana, com os assuntos sempre indo para o tema sexo. Formamos uma espécie de clubinho da sacanagem. Aos poucos fui me tornando mais safada, mas sempre fiel ao Gabriel. Ele não era ciumento, mas deixava bem claro que se eu o traísse não teria volta. Ele tinha um lema. Traição não tem perdão. Eu da minha parte, ficava tranquila em relação a ele, porque eu fazia de tudo que ele me pedia. E eu não tinha razão para ter ciúmes dele, porque já que ele não dava conta de mim direito, quanto mais de outras pela rua.
Só sei que eu estava ficando com muita vontade de fazer algumas coisas com outros homens, mas ao mesmo tempo não queria sacanear o Gabriel. Kelly me disse que eu tinha que conseguir o consentimento dele de alguma forma e isso significava que eu teria que transformá-lo em corno manso aos poucos. Nem sei se eu queria isso. Só queria sentir um pênis mais grosso e maior de vez em quando. Eu amo o Gabriel, e amo a vida que a gente tem, com muitas baladas, viagens e festas. Amo isso tudo, mas precisava também de um pênis maior. Um de verdade e não de borracha.
Quando começamos com os desafios e prendas, era tudo brincadeira. Em nenhum momento achei que as coisas fossem evoluir tanto. No primeiro desafio eu logo perdi. Chupar um pênis que era bem maior que o do Gabriel não foi fácil. Eu poderia até ter curtido, se não fosse o odor que me causava certo repúdio e ânsia. Tentei, mas não fiz direito. E agora, vou começar a contar como foi pagar a prenda.
Fomos de carro até Botafogo. Nessa época, meu marido ainda trabalhava no setor de corretagem. Hoje em dia, ele não trabalha mais lá. Algumas coisas aconteceram lá, que eu não gosto nem de lembrar, mas ficou impossível para o Gabriel continuar. E o pior é que tudo foi culpa minha.
Há males que vem para o bem, pois hoje ele é braço direito de um cara que tem muito dinheiro. Muito mesmo. Um dos caras mais ricos do Brasil. E esse novo emprego ajudava o Gabriel em outras questões também que eu revelarei mais tarde.
Voltando à antiga empresa, mesmo ele não trabalhando mais lá, não revelarei o nome da empresa, que fica próxima ao Botafogo Praia Shopping.
Eu e as meninas chegamos ao local e ficamos no carro conversando. Como o carro era filmado, eu comecei a trocar de roupa com a ajuda da Paty, que estava no banco de trás junto comigo. Kelly ao volante, conversava com o tal amigo policial, enquanto a Grazi ficava olhando a rua, procurando um lugar para eu ficar. Notei que Grazi estava meio calada, e perguntei a ela o que tinha acontecido, e ela disse que estava com problemas pessoais, mas nada muito grave. Perguntei se ela depois queria conversar, e ela disse que não. Era só uma briguinha de casal. Nada muito sério. Fingi que acreditei, mas o fato é que eu estava muito nervosa, e qualquer conversa sobre qualquer assunto ajudaria a me relaxar. Os minutos foram passando, e eu estava cada vez mais nervosa. Kelly me deu uma garrafinha de vodka e eu bebi pra dar uma relaxada. Realmente melhorou um pouco. Era 16:45h. Daqui a 10 minutos eu deveria ir até o local escolhido pela Grazi, porque os funcionários do prédio começariam a sair às 17h.
Patrícia - Tá na hora Fabi. Você vai ficar ali próximo da Kopenhaggen. Muitos passam por ali, pra pegar táxi, uber ou atravessar a rua para ir ao shopping ou metrô.
Kelly - A gente vai ficar do outro lado da rua, e qualquer problema, você atravessa, ou faz sinal que a gente chega ali com o carro. Meu amigo vai estar ali, e basta você olhar pra ele e fazer um sinal, que ele também vai te dar uma ajuda. Entendeu?
Fabi - Sim, mas estou com muito medo de ser reconhecida.
Grazi - Olha pra você! Está muito diferente com a maquiagem e essa peruca. Ninguem vai te reconhecer, a não ser que você tenha muito azar. Vai sem medo.
Eu saí do carro, e assim que atravessei a rua, motoristas e alguns pedestres já começaram a assobiar e mexer comigo. Nem dei confiança. Cheguei do outro lado, e avistei o coroa amigo da Kelly, ele acenou pra mim e fez um sinal de ok pra mim. Eu repeti o sinal. Fiquei parada ali, como se estivesse esperando alguém. Algumas mulheres passavam com seus namorados ou filhos e filhas do lado e me fuzilavam com olhar de ódio. Alguns adolescentes passavam e ficavam rindo e comentando obscenidades. Uma senhora, que estava saindo da famosa loja de chocolates, me olhou com cara de espanto e se aproximou de mim.
Senhora - Minha filha, isso lá são roupas para se andar na rua? Onde estão seus modos?
Eu somente ignorei. Ela falou mais algumas coisas, e vendo que eu não correspondia, foi embora. Logo em seguida, meu celular toca. Era Kelly. Ela me falou pra deixar a ligação ativada no viva-voz, que elas queriam escutar tudo o que aconteceria, enquanto estivesse ali. Fiz o que me pediram. 17:05h. Meu coração começou a bater mais acelerado, e comecei a ver grupos de homens engravatados virando a esquina. Alguns atravessavam a rua, outros ficavam parados conversando, e alguns caminhavam em minha direção. Notei que alguns já tinham me visto, e começaram os comentários, e encaradas. O primeiro grupo passou por mim, e um deles já me abordou.
Homem - Tudo bem, moça? Está perdida? Precisa de alguma ajuda?
Fabi - Estou bem. Aguardando uma pessoa.
Homem - Enquanto aguarda, gostaria de tomar alguma coisa comigo?
Fabi - Desculpa, mas não falo com estranhos.
Homem - Meu nome é Mikael. Agora já sabe o meu nome.
Mikael deveria ter a minha idade mais ou menos, uns 20 a 22 anos talvez. Era bem bonito, mas bem magro. Usava óculos. Jeitão de Nerd. O grupo de amigos que estava com ele, estava um pouco mais afastado, e observavam a nossa conversa.
Fabi - Tudo bem Mikael, mas eu estou aguardando uma pessoa. Não vou sair daqui.
Mikael - Posso te fazer companhia? As ruas aqui andam perigosas.
Olhei em volta, e mais engravatados apareciam, e muito mais gente de todos os tipos. O movimento na rua começou a aumentar e muito, e agora eu já não via mais o carro das meninas. Olhei pro coroa, e ainda conseguia ter contato visual com ele. Os amigos do Mikael chegaram um pouco mais próximo, e fiquei com medo do que fosse acontecer, mas tentei me manter calma.
Homem - Bora Mikael, o uber já tá chegando. Vai querer carona?
Mikael - Estou aqui conhecendo a moça. Acho que não irei contigo.
Homem - Larga de ser trouxa. Ela é puta. Não percebeu ainda? Quanto é o programa, piranha?
Fiquei com ódio desse filho da puta, mas eu estava vestida à carater, e tinha que entrar na personagem.
Fabireais.
Homem - Porra! Vai encarar Mikael? Qual a sua idade?
Fabi - 18
Homem - Mikael, essa garota deve ser de menor. Deixa ela aí, que isso é problema. Bem capaz de ser cilada. Vai ou fica?
Mikael - Vou embora, achei que fosse estudante. Essa puta tá muito cara.
Os dois se afastaram e voltaram ao grupo. Escutava os comentários e obscenidades, e ainda ficavam me olhando e rindo. Até que foram embora. Que raiva! Outro grupo se aproximou e novamente fui cercada.
Homem - E aí gostosa? Quanto é o programa? Topa fazer uma festinha com todos nós?
Fabi - Só um por vez. Tá 3000 reais.
Homem - Não dá pra fazer um desconto? Se for só uma chupeta, quanto é?
Fabireais.
Passei a língua nos meus lábios e mandei um beijo. Eles tentaram negociar, mas é óbvio que eu não iria ceder. Foram embora. Um outro homem passou do meu lado, e alisou a minha bunda, olhei pra ele, mas ele continuou andando e nem olhou pra trás. Que cara escroto! E assim o tempo foi passando, outros homens se aproximaram, mas ninguém topava. Até que meu celular toca, e vejo que é meu marido. Felizmente não é chamada de vídeo.
Fabi - Oi, paixão. Tudo bem?
Gabriel - Tudo bem, amor. Estou saindo do trabalho agora. Quer alguma coisa da rua?
Fabi - Não, meu amor. Não precisa.
Gabriel - Que barulheira! Está na rua?
Fabi - Estou sim. Estou chegando no shopping Tijuca. Vou comprar um presente pra uma amiga, É jogo rápido. Daqui a pouco, estarei em casa.
Gabriel - OK. Vou passar na Kopenhagen pra comprar uma caixa de nhá benta. Aproveito e compro uma língua de gato pra você.
Meu Deus! Isso não! Ferrou! Bate um desespero, quando vejo Gabriel virando a esquina. O que eu faço?
Gabriel - Fabi…Fabi… Oi…
Fabi - Oi, deve ser o sinal. Falhou aqui. Não precisa trazer não. Estou de dieta, e você não deveria comer essas besteiras. Vai pegar barriga.
Gabriel - Me esqueci que você estava de dieta. Foi mal.
Fabi - Vai logo pra casa, que a gente vai comer comida japonesa hoje.
Gabriel - OK
Ufa! Escapei. Olho meio de lado, e vejo que Gabriel ainda vem na minha direção com um grupinho. Isso não vai prestar. Vai dar merda. Outro grupo se aproxima de mim, e ficam me importunando. Um grupo grande dessa vez. Uns 7 homens mais ou menos. Praticamente fazem uma rodinha em mim. Começam a fazer várias perguntas de preço, onde atendo, o que eu faço, e nesse momento vejo que Gabriel passa ao meu lado. Ele olha rapidamente pra ver o que é aquele burburinho, mas o grupo dele segue em frente. Fico aliviada. O grupo que me abordou, ainda tenta alguma coisa, mas a metade dele vai embora e ficam só três ainda tentando alguma coisa. Começam a me tocar. Detesto que me toquem assim, principalmente estranhos. Começo a ficar agoniada. Quando olho pro lado e vejo que Gabriel entrou na loja de chocolates.
Homem - Pô gatinha, faz um preço mais em conta. Só uma rapidinha pra aliviar a tensão do dia. 10 minutinhos só. Te dou 200 reais. Vai ser a grana mais fácil da sua vida.
Eu olhava pra loja, e olhava pro carro das meninas. Olhei pro amigo da Kelly. Não sabia o que fazer.
Homem - Tudo bem contigo? Está passando mal?
O cara então me toca no braço e me segura. Não sei o que fazer. Olho novamente pro amigo da Kelly, e ele nota que estou com cara de assustada, e vem na minha direção. Meu Deus, não quero que ele venha agora. Qualquer tumulto agora, vai chamar atenção das pessoas na rua, e o Gabriel pode notar isso. Sem falar, que qualquer confusão assim, muitas pessoas sacam os celulares e filmam tudo. O cara percebe que o coroa se aproxima, e me pergunta:
Homem - Esse cara é o seu cafetão?
Não respondo nada. Vejo que Gabriel saiu da loja e olhou pra mim. Parece que ele percebeu que algo estava errado e veio na minha direção. Pensa rápido Fabi. Você tem 1 minuto pra sair disso. Pensa. Daqui 1 minuto pode ser o fim do seu casamento. Gabriel chegou mais próximo e fez sinal para o grupo que estava comigo. Putz! Que azar! Eles se conhecem. E agora, o que eu faço?