Déa me beijou como da primeira vez em que nos amamos, sua língua se entrelaçando avidamente na minha.
Nossas roupas caíram ao chão, misturando-se com os cadernos que contavam nossa história. Ela estava nua e linda, como da primeira vez em que eu a havia visto, naquela estrada, sob a chuva fina e envolta pelo nevoeiro.
Desta vez, fizemos de maneira diferente. Embora ansioso, com toda aquela emoção reprimida por anos, fui beijando o corpo dela, centímetro por centímetro, começando pelo rosto dela e descendo até seus pés delicados e maravilhosos. Então peguei-a no colo, e a levei para a cama. Deitei-a com as pernas abertas , a bundinha dela apoiada na beira, e passei a beijar aquela bucetinha maravilhosa, lambendo os lábios e o clitóris. Ela gemia, suspirava e dava gritinhos de prazer. Delicadamente, ela pousou seus pezinhos nas minhas costas e segurou meus cabelos. O corpo dela estremecia e ficou inteirinho arrepiado.
Continuei beijando e lambendo a bucetinha dela, depois me concentrei no clitóris. Déa começou a ter espasmos musculares leves no interior de suas coxas.
- Ai amor...que bom...continua...continua...está tão bom...
Fui mantendo o ritmo, com calma, não procurei colocar um dedo no ponto G porque percebi que o hímen dela estava íntegro. Mas a excitação dela era tanta que logo iria atingir o clímax.
- Ai amor...ai amor...ai...eu...eu.... Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh!!
Ela gozou forte. Suas coxas apertaram minha cabeça com força, mas mantive os movimentos com a língua. Seu orgasmo foi prolongado, como se estivesse represado desde aquela outra vez, há quase vinte anos.
- Ah amooooooooor.....é tão booooooooooommm.....
Ela teve mais alguns orgasmos, creio que foram sete, mas não posso ter certeza, porque não me preocupei em ficar contando. Ela foi relaxando devagarinho, fui subindo meu corpo, dando beijos em seu ventre, umbigo, seios, até chegar em sua boca, beijando-a apaixonadamente de novo.
- Ai meu amor... foi tanto tempo...mas agora você está aqui comigo.
Ficamos abraçados por algum tempo. Então, comecei a roçar meu cacete em sua bucetinha, bem na entrada. Ela suspirava de tesão.
- Hmmmm...vem...
Fiquei esfregando a cabeça do meu membro nos grandes lábios, depois no clitóris. Ela foi estremecendo, e gozou novamente. Então, iniciei a penetração, bem devagar, eu não sabia se iria doer, era a primeira vez dela nesta vida.
- Ai amor...vem...vem...
- Calma, minha querida... pode doer.
- Ai amor....
Fui penetrando bem lentamente, com movimentos de vai e vem, ela gemia e suspirava. Em um dado momento, contraiu os músculos das nádegas e me abraçou forte, creio que foi aí que o hímen rompeu. Mas logo em seguida ela voltou a gemer e suspirar, cheia de tesão. Mais alguns minutos, e ela gozou, teve mais um orgasmo intenso.
Continuamos nos amando , eu não queria que a noite acabasse nunca. Pedia para ela virar de bundinha para cima. Acariciei o cuzinho dela.
- Déa, meu amorzinho...dá a bundinha pra mim?
- Eu dou tudo, meu amor . Tudo mesmo.
Peguei o tubo de gel e fui passando no cuzinho dela. Depois, lubrifiquei bem meu cacete, e fui penetrando aquele delicioso anelzinho.
- Uhn...
- Está doendo, querida? Se estiver, eu paro.
- Um pouquinho...mas eu quero.
Continuei até entrar a cabeça, e fui movimentando devagar.
- Relaxe o corpo. Deixe a bunda bem molinha.
- Ahn... tá bem... uiii...
Resolvi parar um pouco, o cacete ainda dentro dela. Ela murmurou:
- Fica assim...paradinho dentro de mim... sem mexer...
Fiz o que ela disse. Então, bem devagar, ela foi movimentando sua bundinha, suas nádegas maravilhosas ondulando, e foi empinando o quadril, fazendo meu membro entrar mais um pouco.
- Agora...vem...
Fui penetrando mais, até que entrou metade.
- Agora mexe...devagar...
Enquanto eu bombava devagar, ela acariciava seu clitóris. Logo, teve um orgasmo bem forte.
- Aaaaahhhhhhhhhhhh...
Ela contraiu os músculos, ficou bem durinha, comigo segurando seus quadris. Depois, relaxou. Meu cacete ainda estava metade dentro do cuzinho dela, fui movimentando e gozei bem gostoso.
- Acho que da outra vez vai entrar tudinho – disse ela.
- Temos todo o tempo do mundo, meu amorzinho.
Tivemos que trocar o lençol depois, ficou manchado com sangue.
Não fui trabalhar no dia seguinte, ficamos apenas nos amando, sem sair do apartamento. Telefonei para meu local de trabalho, falei que precisaria de uns dias para fazer a mudança para a nova casa, e que finalmente iria entrar em um esquema de “Home Office”, já que tudo o que eu fazia poderia ser realizado à distância. Meu chefe entendeu, felizmente, e afinal eu precisava matar as saudades de Déa. Eu usaria minhas férias atrasadas, que não havia tirado por pura falta do que fazer.
A mudança transcorreu normalmente, o apartamento não tinha muitos móveis. A casa era bem maior, mas não grande demais. O casal que havia me vendido a casa tinha se mudado para outro país, então já estava com os armários embutidos e boa parte da mobília. Antes de reencontrar minha amada, eu havia terminado de mobiliar, faltando apenas os eletrodomésticos que estavam no apê.
Déa adorou tudo. Disse que iria cuidar muito bem do quintal e do jardim. E que iria dar uns toques femininos no nosso novo lar.
Depois de tudo arrumado, voltamos a fazer amor, agora em nossa casa. Ela me chupou, chupei sua bucetinha, tomamos banho juntos, comi a xoxotinha e o cuzinho dela de novo. Ainda não havia conseguido enfiar o cacete inteiro na bundinha dela, mas isso era o de menos.
Estávamos descansando na cama .Déa olhou bem para mim, de cima a baixo.
- Seus cabelos estão ficando brancos. Aqui, aqui...e aqui.
- É a idade, Déa.
- Acho bonito... mas e se fosse eu?
- Se fosse você, o que?
- Se fosse você que tivesse voltado, e eu tivesse 20 anos a mais que você?
- Ah, eu teria 18 anos e você 38. Sem problemas.
- Sei não.
- Se eu soubesse que era você mesma, não me importaria com a idade. Sério.
- E o sexo?
- Sexo é importante mas não é tudo. Aliás...vai chegar uma hora em que, sabe...algumas coisas podem parar de funcionar...
- Então temos que aproveitar agora.(risos)
Alguns dias se passaram. Eu e Déa estávamos no quarto, descansando após termos feito amor de novo, quando a campainha tocou.
- Ué...quem pode ser?
Fui olhar pela janela da sala, que era espelhada por fora. Poderíamos ver quem estava no portão sem ser vistos. Reconheci o homem, era o Inspetor Guará!
- Ai amor, o que será que ele quer?
- Fique aqui, Déa. Vou ver o que ele deseja comigo.
Saí pela porta da garagem. Ele me reconheceu.
- Boa tarde... posso entrar por alguns minutos?
- É alguma coisa séria?
- Talvez não. Aquela moça...Maria Tereza... está com você?
- Quem?
- Ah sim...Déa. Ela está aqui?
- Por que acha isso?
- A mãe dela fez uma denúncia de sequestro. Disse que uma amiga da filha lhe contou que ela havia corrido atrás de um homem “mais velho”. Então lembrei de nossa conversa anterior.
- Mas veja, Inspetor...
- Eu sei que agora ela é maior de idade. E não acredito que você a tenha sequestrado.
- Inspetor... acredito em seu bom senso. Sei que a ideia de reencarnação pode ser inaceitável para o Senhor, mas eu e Déa nos amamos.
Nesse momento, ela veio até nós.
- Inspetor Guará... eu agradeço por ter evitado que aquela psiquiatra perversa me desse choques na cabeça, com a conivência daquela que deveria agir como minha mãe. Como pode ver, não fui sequestrada. Eu sou adulta, e resolvi ficar com este homem.
- Esperem, vocês dois. Não pensem que eu vim aqui prender ou indiciar alguém, muito menos tentar convencê-la a ir para a casa de sua mãe.
- Então a que devemos o prazer de sua visita? – falei, de forma irônica.
- Veja bem. Eu sou um homem racional. E, como detetive, é claro que me interessei profundamente pelo seu caso. Quando você me falou, daquela vez, que havia visto o fantasma de Déa ( leiam o primeiro conto : Déa – Uma Paixão Assustadora) , eu encerrei a conversa. Não foi porque eu não acreditava no que você havia dito, mas sim que eu precisaria estudar sobre o assunto para chegar a uma conclusão lógica. Quando eliminamos o impossível e o improvável, podemos chegar à conclusão mais próxima da verdade.
- E no que o senhor acredita?
- Eu acredito que vocês dois têm uma conexão incomum. Ambos crêem no mesmo, que viveram um amor em uma outra ocasião, e agora se reencontraram. Analisando friamente os fatos que ocorreram, a história tem lógica. Uma moça foi assassinada em um motel à beira de uma estrada. Maria Tereza...Déa...disse, desde a infância, que ela era essa moça. E você, além de ter uma foto dela em seu apartamento, demonstrava extrema preocupação com ela, principalmente com seu bem-estar. Não era uma simples obsessão ou alucinação. Fui conversar com pessoas especializadas em esoterismo, que me disseram, cada uma à sua maneira, que isso era possível, embora muito raro. Embora quisessem saber quem eram vocês, obviamente não revelei.
- Mas por que tanto interesse em nosso caso?
- Eu me senti um tanto impotente por não poder ajudá-la, Déa. Eu não tinha a informação necessária. Mas recentemente fui transferido para uma nova seção, que se destina especialmente a investigar casos estranhos, inexplicados ou insólitos. Chamamos essa seção de “Arquivos Ocultos”, porque não são jamais divulgados na mídia.
- Arquivos Ocultos... entendi. Mas se não vai me indiciar por sequestro ou tentar levar Déa à casa da mãe, o que houve então?
- Deixe-me fazer uma pergunta: Como anda a segurança de sua casa?
- Temos uma empresa que faz o monitoramento com câmeras, dia e noite. Já estavam instaladas quando nos mudamos, então resolvi manter. Por que pergunta? Existe algum motivo? Com o que temos que nos preocupar?
Ele se aproximou de mim e me falou baixinho:
- Eu gostaria de falar um pouco em particular com você.
- Déa... pode ir lá dentro um pouco? O Inspetor quer falar algo em particular.
- Mas eu quero saber o que é ! Não vou sair do seu lado.
- É que você passou por muitos traumas, eu não queria assustá-la.
- Mas o que é que poderia me assustar?
- A sua mãe...mãe da Maria Tereza... disse que acha que alguém está rondando a casa dela. E que andou ouvindo coisas esquisitas.
Imediatamente, fiquei sobressaltado.
- Então o senhor teve outros motivos para finalmente acreditar em nossa história.
- Exatamente. Ela disse que ouviu uma voz , vindo de um canto de sua sala, dizendo que era o falecido marido dela. E que havia visto uma sombra, um tipo de vulto, que depois sumiu.
- Ah não! – disse Déa, assustada.
- Então o senhor passou a crer...
- A história bate. A mãe dela passou a acreditar, embora muito tarde.
- E como ficamos?
- Direi a ela que Maria Tereza...Déa...está bem, que, sendo adulta, não deseja voltar àquela casa, e, claro, não darei o endereço novo. Aliás, consegui este com a síndica do prédio, e a avisei para não contar a mais ninguém.
- Inspetor...se isso for verdade, é algum tipo de “Jogo Cósmico” difícil de entender.
- Podem haver forças oponentes do “outro lado”. Bem e Mal, Caos e Ordem...
- Talvez as coisas não sejam tão “preto-e-branco” assim. Podem existir vários níveis ou planos diferentes.
- A Bíblia fala em “Terceiro Céu” , Dante falou em “Nove Círculos do Inferno”.
Déa falou, preocupada:
- Talvez esse vulto, ou seja lá o que for, tenha vindo dos quintos dos infernos para nos assombrar.
- Será que o “Reizinho” vai querer se vingar?
CONTINUA