Quando essa história foi bolada, ainda havia CD para se gravar músicas, resolvemos manter o tempo corretoJuca tinha seus 20 anos, e fazia faculdade a noite, trabalhando de dia. Era um cara legal, sem vícios aparentes, um bom jovem.
Namorava Alice a dois anos. Ela tinha seus 19 anos, era uma menina linda, com corpo de academia, tendo cabelo castanho claro puxado para loira. Mas não era tão legal assim. Alguns amavam, outros odiavam. Muitos amigos de Juca, os mais próximos pelo menos deram seu negativo quando ele começou namorar ela. Pois era muito patricinha esnobe. Mas Juca sempre achou que não era da conta deles, e seguiu seu namoro.
Numa noite dessas que saíram juntos, os dois estavam em uma festa, e numa determinada hora, acabaram por discutir e brigar feio. O motivo foi meio controverso, para falar a verdade ninguém sabia bem o que realmente aconteceu. Talvez o motivo tivesse sido bobo, mas sinceramente ninguém sabia.
Mas foi nesta briga em especial, que a vida deles mudou. Pois diante da discussão, Juca acabou por terminar o namoro. Segundo algumas pessoas que testemunharam, Alice parecia não querer, pois no canto do salão, dava para ouvir a conversa.
- Não podemos terminar por causa disso! – Disse ela já emocionada.
- Eu quero e pronto, to de saco cheio de você! – Retrucava ele todo cheio de si.
- Ta de cabeça quente!
- Acabou! – Foi a fala final dele, indo embora. Deixando-a no canto com lágrimas. Uma amiga chegou próxima para consola-la.
Deu até dó dela.
Passado um dia depois desse momento ruim. Alice ainda tentou ligar para ele, tentando conversar. Mas não teve jeito, estava poderoso com ela correndo atrás. E num dado momento, ela vendo que não tinha retorno, acabou cedendo a ignorância dele, e parou de procura-lo.
E assim, na primeira semana após a briga, não se viram mais.
Então Juca tentou levar uma vida sem Alice. Começou saindo com amigos e festar, beber, fazer tudo que não podia quando estava com ela. Sua mãe até estranhou, pois ele chegava tarde toda noite agora, geralmente bêbado. Além das gatinhas que estava conseguindo, se achando o verdadeiro garanhão.
- Vai com calma meu filho! – Foi o conselho da sua mãe.
- To livre, quero me divertir! – Respondia ele.
Ao contrário do outro lado Alice não saia de casa, ficava trancada o tempo todo. Até mesmo os estudos estavam sendo atrapalhados, nem academia ela estava indo mais. E em muitos momentos, chorava. Sua mãe vendo isso dizia:
- Porque não sai um pouco?
- Não quero! – Era a resposta dela.
Mas o tempo passou para osJuca acabou descobrindo com o passar dos dias que não era tão fácil assim, largar dela. E com essa verdade, a bebida e outras meninas pareciam não fazer mais sentido, depois de um tempo.
Afinal era apaixonado por ela ainda. Foi o que descobriu.
Sem saber noticiais dela na terceira semana, começou a rever sua decisão de terminar o namoro. Então entrou numa fase mais saudosa, o que começou a atrapalhar sua vida diária. O estudo e trabalho, não tinham concentração necessária.
E após quase um mês de separação, decidiu ligar para Alice. Após três tentativas de coragem, acabou pegando o telefone e ligando. A ansiedade pintou na demora dela em atender. O coração chegava a palpitar. Mas finalmente, ele ouviu a doce voz dela.
- Alô?
Ai quem demorou agora para responder, foi ele, mas conseguiu vencer o nervosismo – Oi... tudo bem com vc?
Ela reconhecendo a voz, demorou um pouco por talvez estar surpresa - Sim, to legal!
O arrependido Juca se abriu, talvez afoito demais - Estive pensando muito na gente, acho que cometi erros!
Alice parecia amigável. - Sim, quem não erra!
Juca ficou confiante então - Posso encontrar vc para uma conversa?
- Sim claro! Me ligue e marcamos!
- Não pode agora?
- Não posso, to de saída com minha mãe!
- Ta bom!
E assim Juca desligou todo radiante. Parecia que novamente estava nas nuvens. Seu amor deu um sinal positivo.
Que dia lindo para ele. Que semana divina.
Chegou em casa no fim da tarde de sexta feira, e de tão feliz que estava, resolveu fazer um CD com músicas românticas que ele e Alice gostavam.
Sim, CD ainda estava na moda. E após pegar várias fontes, desde discos vinil, até outros CDs, fez a seleção de ouro.
A trilha sonora do amor estava pronta.
Dormiu gostoso naquela noite.
No outro dia que era sábado, foi ao mercado e encontrou uma amiga de Alice, que morava perto dela. A cumprimentou na fila do caixa, e claro, o afoito Juca, não poderia deixar de perguntar.
- E Alice, tem visto ela?
A tal amiga não gostava muito dele, mas respondeu sem problemas - Vi ontem! A família dela viajou não sei para onde! Ela não foi, acho que ficou sozinha em casa!
Aquilo deu ânimo em Juca.
Alice estando sozinha naquela tarde de sábado, em casa e um CD maravilhoso feito na mão, não podia ser mais perfeito.
Juca chegou a pensar em ligar para ela, avisando que iria. Mas porque não fazer uma visita surpresa, seria o ideal. Afinal, fazia um mês que não se viam. Então tudo conspirava para ser o encontro perfeito.
Ele se programou então, para ir após o almoço na casa dela, pois sabia que acordava tarde no sábado. Então não queria atrapalhar sua princesa amada.
Almoçou que nem podia engolir, e esperou chegar por volta das 14 horas, para se arrumar. E logo estava com barba feita, banho tomado, e o melhor perfume que tinha.
Assim todo lindo, lá foi ele com seu CD mais lindo ainda. Tinha feito até uma capa com a foto deles, quase acabou com a tinta de sua impressora porcaria, mas valeu a pena.
Pegou sua motoca e partiu. Mas tinha que ter o toque especial, flores! Então passou e comprou lidas rosas vermelhas.
Chegando na frente da casa dela, encostou a moto. A casa tinha muros altos, e era uma bela casa classe média alta. Daí ouviu um som alto vindo lá de dentro. Parecia um tipo de rock. Ele não conhecia a música e estranhou, pois Alice não gostava de rock.
Então tocou o interfone, mas parece que não funcionava, pois não ouvia seu sino lá dentro. Então bateu palma, mas com o som alto, Alice não escutaria.
Ele não queria ligar e estragar a surpresa.
Olhou então do lado esquerdo da casa, e tinha um terreno aonde estava se construindo um sobrado. Como estava ainda tudo no tijolo, não havia muros. Ele então entrou e passou pela obra, indo até o fundo. E lá havia uma escada de madeira encostada, alta o suficiente para o muro.
Como era sábado e não tinha ninguém ali, somente vendo apenas duas bicicletas encostadas na parede, resolveu pegar a escada e encostar no muro da casa de Alice.
Sabia que no fundo tinha uma edícula junto da piscina. Então subiu na escada e olhou os fundos da casa, e ninguém a vista. Num impulso resolveu então pular o muro. Sabia também, que eles não tinham cachorro.
Passou o muro e subiu na edícula, para logo após, conseguir chegar ao chão. E mais importante, com tudo intacto, flores e o CD.
Deu uma arrumada na roupa e foi até a cozinha olhar, forçou a porta, mas estava trancada, o som vinha do lado da casa, provavelmente do quarto de Alice. Ele foi então pelo lado, passando a primeira janela, que era do quarto dos pais dela.
A próxima janela, era do quarto dela.
Conforme pisava o chão, o som do rock ficava mais alto. Mas de súbito começou a ouvir outro som que não a música. E quanto mais próximo, mas ouvia esse som, que começou a reconhecer como a voz de Alice. Mas não era sua voz habitual, doce, era algo diferente, como um urro ou um grito. E junto da voz dela, vinham outros sons, que começaram a ficar fortes. Ele percebeu que eram outras vozes.
“oque estaria acontecendo?” veio na cabeça dele.
Juca chegou ao canto da janela de Alice, que era de vidro e estava fechada. Mas a cortina permanecia totalmente aberta, e aos poucos foi colocando o rosto no beiral, e olhando lá dentro do quartoE diante do que enxergou, seus olhos quase pularam para fora. Quase tem um troço ao ver tal cena.
Pois em cima da cama dela, dois morenos faziam uma dupla penetração em Alice. Tendo os gritos e urros bem explicados.
Ela estava sendo fodida no rabo e na buceta por dois caras.
Totalmente em choque e tremendo, ele falou baixo consigo mesmo – Que isso? Minha nossa...
Juca ficou sem ar, e as flores caíram no chão, junto com o CD.
Pensou em abrir a boca e falar algo, mas não conseguia, então foi se afastando, e chegando próximo da piscina. Daí parou por alguns segundos e ficou ali.
O rock apesar de alto ainda, parecia ter sumido dos ouvidos dele, tudo que ouvia agora, eram os gemidos de Alice, na cama com aqueles caras. Ele não sabia porque, mas resolveu voltar, talvez para ter certeza.
Chegando de novo no canto da janela, viu que os dois continuavam a socar em Alice, que ainda gemia alto.
O som de rock, naquela altura estava explicado.
Mas junto dessa explicação veio os pensamentos mais diversos.
“quem eram esses caras?”
“como assim Alice fazendo isso?”
“seria um estupro?”
Quase como uma resposta imediata ao seu pensamento, veio a confirmação que não era estupro. Ela gritou:
- Me fodam... não parem... que delícia...
Juca ficou parado, e uma força dizia,
“some daí otário”
Mas outra fazia o contrário “fica e assiste imbecil”.
De todo jeito perdia, correndo ou ficando. Ele então olhou mais fixamente a cena, e viu o cara de baixo, chupando suas tetas com força. O outro mordia sua nuca. E isso tudo com os caralhos enterrados até o talo no cu e buceta.
A cada bombada, um grito de prazer era solto por ela, o cara de baixo falou:
- Nem pagando comia uma puta dessa!
Ele ficou indignado, como assim “puta?”, “sua namorada linda que tanto amava era isso?”
Volta e meia, Juca tirava os olhos, pois a cena era fora da realidade dele. E quando botou a mão na testa, ouviu algo terrível, o cara que estava no cu de Alice, foi batendo na bunda dela e falando.
- Rebola gostosa, gosta mesmo e de vara grossa ne?
E Alice respondia com entusiasmo - Adoro!!!
Isso foi um estimulo ao dois comedores, que foram mais que intensos nas bombadas. Sendo até mesmo violentos, arrancando gritos insanos da jovem Alice, que com certeza gozava muito.
Juca não suportando mais olhar e ouvir aquilo, resolveu sair dali. Mas novamente chegou alguns passos à frente, e foi tomado por uma força que não sabia explicar. Então retornou ao canto da janela, e se deparou com uma nova cena.
Alice de quatro, chupando o pau de um dos morenos que estava deitado e o outro fodendo-a por traz. Sua boca enchia devido ao tamanho da rola do cara. O de traz era nítido que comia o rabo dela.
“como assim, ela nunca deixou nem sequer mencionar anal!!!”
E como quase como animais, os dois se revezam na posição, quase como um relógio, de tanta precisão. Um fodia o rabo dela, e saia, indo para sua boca, enquanto o outro tomava o lugar no cu arregaçado de Alice.
Ela permanecia sempre na posição de quatro, levando vara até na orelha. E as estocadas eram altas, batendo as coxas deles na bunda dela, deixando somente as bolas para fora.
O castigo anal em Alice ficou por um tempo, sob o olhar do pobre Juca, sua buceta era ignorada naquele momento. Pois com certeza já tinha sido mais que comida.
Fora que eles quase a sufocavam, quando chupava os paus. Segurando sua cabeça e fazendo-a engasgar, e soltar lágrimas. Mas em nenhum momento se ouviu ela falar para parar. Ao contrário, parecia gozar como uma puta devassa, sendo tratada como uma vagabunda ordinária.
Então Juca se deparou com o Grand Finale, o cara com o pau na boca, gozou na cara de Alice, e logo foi seguido pelo outro, que saiu do cu dela e veio soltar jatos de porra em seu rosto lindo.
E o que já era terrível, ficou pior, ela caiu de boca nos caralhos lambuzados e sugou tudo.
Ela nunca fez isso com Juca, parecia outro pessoa naquele quartoVendo que talvez tinha terminado tudo. Ele se abaixou e pegou o CD que estava no chão junto das flores, e saiu dali.
Pegando a moto, foi até a esquina aonde tinha uma padaria, e ali ficou de tocaia. Queria ver quanto tempo ainda ficariam lá.
Meio gaguejando, pediu um coca, mas nem tomou, tamanho nervosismo. Então sentou na cadeira lá fora e observou. E não demorou muito para eles saíram.
Como se uma tarde daquelas não bastasse em surpresas, lá veio outra. Eles após saírem pelo portão, foram a obra, e pouco depois saíram com as bicicletas que estavam lá.
Juca ficou mais pasmo ainda. Eles eram pedreiros da obra.
Tinha usado a escada deles para ver a putaria que estavam fazendo com sua Alice. O mundo é uma ironia.
Sem poder fazer ou pensar mais nada, foi para casa.
No caminho passou numa caçamba de entulho, e jogou as flores no lixo. Chegando em casa, se trancou no quarto e tacou no chão o CD. Não queria ver ninguém.
Algum tempo depois, após passar essa crise, começou a pensar em tudo que viu, e seu pau fica duro. Juca não entendia bem o que estava passando, mas acabou por bater punheta e pensar em tudo. E gozou, como nunca gozou numa punheta.
Se sentiu mais imbecil ainda.
Aquele noite não dormiu.
No outro dia cedo, depois de passar a noite em claro, resolve mandar uma mensagem texto (Messenger na época) para Alice.
@ - oi?
Que logo respondeu @ - oi!
Pensou e repensou várias vezes o que escrever. Se jogava na cara dela ou se xingava, mas se acalmou. E apenas pediu para ver se podiam conversar naquele domingo à tarde.
Ela concordou e marcaram numa sorveteria.
Como sempre, ele chegou primeiro e ficou esperando. Mas logo veio ela, toda linda, toda arrumada.
Pensou consigo. “como pode uma princesa dessa, estar ontem sendo duplamente fodida por dois caras daquele tipo? Ninguém ali daquele local imaginaria isso, ninguém que conhece Alice pensaria isso. Seria uma calunia alguém dizer isso”
Mas era verdade.
Após um breve beijo no rosto dele, ela sentou-se. Na imaginação perturbada, parece que sentiu cheiro de porra.
Juca preferiu manter a calma e não transparecer, então perguntou - Pensei em marcar algo ontem, mas trabalhei a tarde e não deu!
Sua pergunta tinha o tom certo do cinismo. Ela não demonstrava nada, típico de uma dissimulada, e ainda respondeu sem nem desviar o olhar.
- Ontem não daria! Tinha umas amigas lá em casa!
Que cara de pau, ele pensou. Mas o que esperar de um garota que trepa em casa com dois caras estranhos na ausência da família.
- E fizeram oque? Vc e suas amigas!
Ela se faz de desentendida olhando o menu – Ouvimos rock!
Juca torce a cara – Vc nunca gostou de rock!
- Sei lá, um rock pauleira as vez faz bem!
“rock pauleira?”
Ele relaxou e manteve o papo no nível, tentando achar uma forma de entender a Alice que estava ali. Mas sem muitas brechas dela, ele resolveu pedir os sorvetes. E Juca notou que Alice pediu um sorvete de creme com chocolate, então perguntou.
- Ué, vc nunca gostou muito de creme com chocolate?
Botando o dedo na boca, pois parecia que sua boca salivava ao responder isso, ela disse:
- Experimentei esses dias e achei uma delícia!
Ele ficou vermelho, e ficou somente no sorvete de morango.
Quando chegou a taça dela, devido ao calor, começou a escorrer de lado, ele falou – Ta caindo!
Ela pegou e ergueu a taça, então lambeu como se tivesse com os paus daqueles caras novamente, daí comentou.
– Quando escorre que é bom!
Juca tinha coração forte, somente pensou, “vagabunda”
Fim