No momento continuarei contando os casos anteriores à pandemia. Brevemente voltarei ao presente e às "massagens eróticas". No entanto, minhas relações íntimas de afeto com papai se farão presentes em todos os períodos.
Ao final daquele sábado, em que cheguei em casa só de manhã e permaneci de castigo até segunda ordem, esperei minha mãe entrar no banho e liguei do fixo para o Dr. Osvaldo.
— E aí, doutor, já pensou como consigo a autorização da minha mãe para passar o feriado prolongado na Bahia.
— Já, bolei um plano e até tomei providências. Inventa que vai em um casamento no interior, Ribeirão Preto, por exemplo, seria da irmã de uma amiga sua.
— Você não conhece a dona Helena, ela vai querer o telefone da mãe da minha amiga pra falar com ela.
— Eu pensei nisso, combinei com uma colega, ela vai se passar pela mãe das moças.
— Aí vai rolar, bem bolado, ganhou uma estrelinha.
No dia seguinte minha mãe estava na cozinha com a Adriana, namorada do Dr. Osvaldo, os dois passariam o domingo na minha casa.
Retomei a conversa sobre o casamento no interior, porém, a dona Helena continuava fazendo jogo duro, achei que não ia rolar. Percebi uma luz no fim do túnel quando ela concordou em ligar para a mãe fake da minha amiga hipotética. Era um bom sinal.
Provavelmente a tal colega do doutor era uma atriz, a conversa caminhava bem. Ao encerrar a ligação mamãe estava tranquila e disse que eu poderia ir.
Nem acreditei que deu tudo certo. Só precisei ouvir milhares de recomendações, mas enfim, poderia viajar na manhã de sexta-feira para a Bahia.
Falei que iria para o meu quarto separar umas roupas. Deixei as duas mulheres na cozinha, mas ao subir, fui falar com o doutor nos aposentos da minha mãe. Ele estava instalando uma versão do Windows no PC dela. Comentei sobre o sucesso do seu plano, viajaria graças a ele.
Por segurança e em caso de um imprevisto, o doutor queria saber onde eu ficaria hospedada e na companhia de quais pessoas. Evidente que omiti os detalhes, estaria acompanhada do meu pai (ele foi sentenciado com uma medida proibitiva de se aproximar de mim ou da mamãe). Também não dei pistas da cidade, seria mais seguro assim.
Mas como era de se esperar, ele queria uma compensação, talvez motivado por minha recusa em compartilhar meus segredos com ele. Provavelmente deduziu ser algo escuso.
— Seu trabalho já foi bem pago na última sexta-feira — falei com seriedade.
— Poxa, anjo! Pense nisso como se fosse uma gorjeta, afinal, eu consegui o que você queria. E não foi nada fácil.
Olhei para os seus olhos de pidão e pensei: por que não, o que poderia dar errado?
Tinha tudo para dar errado, respondi a mim mesma em pensamento, então meu tesão foi à flor da pele. O fato de estarmos nos aposentos da minha mãe, foi mais combustível para alimentar o meu fogo. O tesão supera a razão.
— Tá bom, mas vai ser só uma chupada.
— Vamos para o banheiro, anjinho!
— Não, aqui no closet é melhor, eu posso ouvir quando alguém estiver próximo.
Aquele closet trouxe recordações maravilhosas em minha mente, do tempo em que papai ainda morava conosco.
Ele sentou no banquinho, eu ajoelhei no carpete, abri a braguilha colocando seu negócio pra fora. Começou a crescer ao contato da minha mão. Quando abocanhei e chupei, engrossou e encheu toda minha boca e garganta.
Minha libido estava explodindo, queria senti-lo dentro da minha região mais quente no momento.
— Queria tanto transar com você agora, mas é loucura, né? — perguntei já sabendo a resposta, pois apesar de quarentão e advogado, ele era tão louco e irresponsável quanto eu.
— Também não aguento mais de tesão por você, minha princesa. Bora dar uma rapidinha!?
— Tem uma camisinha aí no bolso? — perguntei.
— Safadinha! Também pensei nisso, mas não tenho. Prometo que dessa vez não gozo dentro, vamos nessa minha linda!?
Alisando seu pau com as duas mãos, falei olhando pra ele com cara de desconfiança:
— Hum! Sem proteção não rola, mas tenho um plano B.
Peguei a caixinha secreta da mamãe, contendo gel íntimo e preservativos. Acho que a dona Helena não vai dar falta de mais uma camisinha, pensei sorrindo por dentro ao surrupiar o bagulho.
Tirei minha calcinha e ele cobriu seu pênis com a capinha. Trepei no seu colo, de pernas abertas e de frente para ele. Seu membro foi ao fundo das minhas entranhas arrancando meu suspiro e gemidinho. Unidos pelo abraço e bocas coladas num beijo sem fim, balançamos o banquinho sem pensarmos no perigo.
Ele levou a sério o lance da rapidinha, o apressado chegou muito cedo ao orgasmo. Quando percebi a diminuição do ritmo, murmurei quase chorando:
— Não para, pelo amor de Deus, não para!
Meu prazer chegava em ondas, seria um gozo animal, mas na hora agá do ápice, minha mãe gritou lá de baixo dizendo que minha amiga Luiza havia chegado. Não respondi, minha voz sairia estranha, posto que acabara de alcançar o ponto mais alto do meu orgasmo. Felizmente ele também não resistiu à ideia de continuarmos o momento íntimo e delicioso, apesar dos riscos. Contudo, minha amiga já deveria estar próxima do meu quarto que fica antes e ao lado do qual estávamos praticando aquele crime com a porta aberta.
— Nicole? — ecoou a voz da amiga, provavelmente em meu quarto.
Ele tirou seu membro devagar e foi se recompor no banheiro da suíte. Vesti minha calcinha rapidinho e saí ao encontro dela. Quase trombei com a Luiza no corredor, ela estava prestes a entrar no ambiente do pecado, mas deu meia volta e fomos para o meu quarto.
Ela ficou insistindo que eu estava com "a cara do gato que comeu o passarinho". Não foram exatamente suas palavras. Continuou insistindo:
Você tá tão feliz, Nicole, o que andou aprontando?
Morri de vontade de contar tudo, mas era melhor manter o segredo. Todavia, ela deve ter deduzido que rolou algo quando soube que o Dr. Osvaldo estava no aposento ao lado, o qual eu saí com cara de felicidade.
Sou assim, não ando em busca da felicidade ou de atingir sonhos, muitas vezes impossíveis por conta da realidade em que vivo. Quando dedicamos um tempo precioso em busca de coisas que fogem ao nosso alcance, ignoramos haver escolhas mais simples capazes de rechear nossos dias com inúmeros momentos felizes.
Até logo!
Meu agradecimento a todos vocês.