Até que os Mortos nos Separem

Um conto erótico de Fabio N.M
Categoria: Heterossexual
Contém 3029 palavras
Data: 12/10/2022 16:18:02
Última revisão: 11/11/2022 07:09:28

A mente de Marcos trabalhava em uma estratégia enquanto observava, por entre as frestas das tábuas pregadas na janela, a loja de ferramentas agrícolas do outro lado da rua. Os grunhidos que ressoavam na escuridão do lado de fora lhe dava calafrios e os passos arrastados que se ouviam logo abaixo da janela faziam seu coração disparar.

Voltou-se para o seu irmão mais novo, Beto, que estava de cócoras do outro lado do escritório escuro sussurrando para a esposa encolhida num canto, segurando-lhe o rosto para tentar acalmá-la. Camila estava tendo uma crise de pânico e não conseguiu desviar o olhar do corpo que jazia à entrada do escritório, fétido pelo avançado estado de putrefação, mas que a alguns minutos havia tentado nos matar.

O mundo à sua volta havia desmoronado. Pessoas que conheciam, quando não estavam caminhando junto com os mortos estavam dilaceradas em algum lugar dentro de suas casas, comércios ou no meio das ruas. Foi impressionante a forma como em apenas sete dias o mundo foi da normalidade ao caos completo. As poucas emissoras de televisão que tiveram tempo de noticiar o que estava acontecendo falavam apenas de uma epidemia, cujo epicentro era a China, e que rapidamente se espalhava pelo mundo e dentro de poucos dias haveria uma reunião de emergência na OMS. Entretanto nada mais foi noticiado. Os sinais de tv foram interrompidos e as rádios emitiam recomendações para as pessoas não saírem de casa e estocarem mantimentos.

Camila não parava de chorar e soluçar e aquilo poderia se tornar um problema se os mortos a ouvissem. Seriam atraídos para o esconderijo e não desistiriam de tentar entrar até que estivessem com suas entranhas entre seus dentes.

— Amor, por favor, se acalma — dizia Beto — Estamos seguros agora. Esse era o último.

Seus grandes olhos castanhos estavam avermelhados e as lágrimas corriam pelas maçãs do seu rosto lhe dando um aspecto deplorável que em nada lembrava a mulher linda de traços delicados com quem Beto havia se casado.

— Eles estão muito perto — disse Marcos, afastando-se da janela e indo em direção ao casal. Se agachou junto ao irmão e segurou uma das mãos de Camila — Presta atenção, você precisa se acalmar ou teremos problemas, então… feche os olhos e respire lentamente. Pense em outra coisa, em outro lugar longe daqui.

Aos poucos ela foi se acalmando e sua respiração ofegante dava lugar à uma respiração lenta e trêmula, deixando Marcos mais aliviado. Beto lhe beijou a testa e a abraçou forte.

Marcos se levantou e lançou mão da sua arma que lhe acompanhava nos últimos dias, uma faca de cozinha cujo fio já apresentava dentes e uma das peças que prendia o cabo já havia se soltado.

— Vou verificar as portas e janelas. É provável que tenhamos que passar a noite aqui e tentar chegar à loja de materiais agrícolas de manhã.

O trio precisava se defender com armas melhores do que uma faca de cozinha, um cabo de vassoura afiada no improviso e um canivete suíço.

Haviam tentado ir ao departamento de polícia no dia anterior, mas este já havia sido saqueado como era de se esperar. Em um país onde havia dificuldades em se conseguir armas de fogo legalmente, não restavam muitas opções para se defender de uma ameaça senão armas brancas, pedaços de paus e pedras.

Marcos retornou e voltou a verificar a movimentação na rua através da fresta das tábuas na janela.

— Tentem dormir, vocês dois, eu fico de guarda.

— Tudo bem.

Beto e Camila usaram a papelada que havia pelo escritório para forrar o chão frio de cerâmica. A garota ainda estava assustada com o cadáver à porta do escritório, então Marcos resolveu que seria melhor levá-lo para outra sala.

O pequeno prédio de dois andares onde se escondiam era dividido em salas que antes do fim do mundo serviam como escritórios de contabilidade, advocacia, engenharia, etc, cujos responsáveis jamais retornariam.

Arrastando o corpo escada abaixo, Marcos depositou o morto junto com outros cinco que estavam espalhados pelo térreo, rodeados de moscas e caídos em suas poças de sangue, de idades indistinguíveis enquanto o sexo só se poderia deduzir pelas roupas que usavam. Dois vestiram ternos, um deles com a face dilacerada e parte do crânio arrancado e o outro com todas as vísceras de fora, sendo possível ver sua coluna vertebral. Outro parecia uma mulher, muito bem vestida, mas sua cabeça havia sido esmagada pelo extintor de incêndio que estava ao lado do corpo. Os demais se vestiam com roupas comuns, como se fossem clientes ou poderiam ser outros mortos que entraram e os pegaram desprevenidos no dia em que o mundo desmoronou. O único morto que ainda caminhava era o que Marcos havia matado lhe enfiando a faca de cozinha debaixo da mandíbula no andar de cima.

No térreo, as janelas eram bloqueadas pela mobília e apenas a porta parecia ter sido arrombada, mas fora bloqueada novamente assim que os três chegaram no local.

Havia se passado pouco mais de uma hora. Marcos vasculhava a cozinha em busca de restos de comida. Ainda havia gás alimentando o fogão e o usou para iluminar o ambiente. Em sua busca frustrada não achou nada além de pão de forma embolorado, um presunto com manchas verdes e um café gelado que fedia como meia suja.

— Achou alguma coisa? — perguntou Camila recostada ao batente da porta.

— Nada que não nos dê uma intoxicação alimentar — respondeu Marcos, enquanto despejava o café fétido no ralo da pia — Não conseguiu dormir?

— Como é que se dorme depois de hoje?

— Verdade. Hoje foi por pouco.

Camila mancou até a ilha da cozinha e, saltando com uma das pernas e impulsionando-se com as mãos, sentou-se no tampo de granito escuro e frio.

— E como está o pé?

— Ainda dói.

Lembrando-se dos momentos de pânico que passaram mais cedo, logo quando entraram no prédio abandonado, Marcos e Beto haviam subido para verificar a segurança do andar superior quando um dos mortos surgiu das sombras e a atacou. Desesperada, subiu as escadas correndo, momento em que torceu o pé, sendo agarrada pelas mãos ressequidas de úmidas do morto que tentava a todo custo lhe cravar os dentes e lhe arrancar algum pedaço de carne. Beto a livrou das garras do cadáver e Marcos desferiu o golpe fatal entornando os miolos enegrecidos e deixando o corpo cair à porta do escritório como um saco de ossos e carne podre.

— Talvez possamos chegar até a farmácia no final da rua. Deve ter analgésicos por lá, se já não tiverem sido saqueados.

— Talvez.

Camila olhou para o chão e fez uma careta de dor. O pé latejava como um coração.

— Deixa eu dar uma olhada nisso.

Marcos se aproximou e segurando pela panturrilha, ergueu o pé de Camila à altura de seu abdômen.

— Está inchado. Vamos precisar de anti-inflamatórios também.

Com o outro pé, Camila acariciou o membro de Marcos sobre a calça.

— O que está fazendo? — perguntou ele, sem esboçar qualquer reação além da surpresa.

Camila o puxou pela camisa. Não tinha um olhar de tesão, mas de medo.

— Uma vez você me contou que se seu irmão não se casasse comigo, você se casaria.

Marcos sentia seu coração pulsar forte. Suas mãos tremiam com receio de tocá-la.

Camila sempre foi uma mulher que atraía olhares, com seus grandes olhos, o rosto fino e lábios rosados como a pétala de uma flor. Seu corpo tipo ampulheta era um poço de perdição. Com coxas grossas e seios sempre durinhos chamavam a atenção de Marcos desde que o irmão a apresentou para a família. Porém ele se resignou a ser o cunhado exemplar, reprimindo qualquer desejo proibido até uma noite em que tomou umas a mais.

— Sim, eu estava bêbado, mas porque isso agora?

— Sempre foi mais viril que seu irmão. Confesso que já tive vontade de trocá-lo por você.

Marcos foi pego de surpresa por essa revelação. Não imaginava que sua cunhada nutria desejos ocultos por ele.

— Acho que você machucou mais do que o pé. Deve ter batido a cabeça também.

— Não — disse ela, séria, aproximando seu rosto ao dele a ponto de sentirem a respiração um do outro.

— Camila… — balbuciou ofegante — isso não é uma boa ideia.

— Se esse for nosso último dia de vida nesta Terra, não desejaria fazer tudo que não pôde fazer?

Camila pegou a mão de Marcos e a introduziu em seu short. Sentindo seus dedos grossos tateando sua boceta. Ela fechou os olhos, inclinou a cabeça e o beijou.

Ele se entregou. Agarrou-a pela cintura, puxando-a para mais perto e introduzindo dois dedos na cavidade úmida que escorria a viscosidade. Sentiu as paredes vaginais comprimirem seus dedos e intensificou as dedadas.

Camila o agarrava pela nuca. Ofegante e com o corpo trêmulo, balbuciava de forma inaudível. Enfiou a mão na calça do cunhado e puxou para fora seu membro duro em torno do qual mal conseguia fechar a mão. Enrijecendo o corpo gozou nos dedos de Marcos, que rapidamente lhe tirou o short e a calcinha.

— Não temos nenhuma proteção — comentou ele.

— Que se foda! Me come de uma vez.

Marcos posicionou a cabeça na entrada da boceta e pincelou do rego ao grelo, untando seu membro com o líquido que escorria abundante daquela bocetinha inchada e faminta. Ele a penetrou devagar. Centímetro a centímetro abrindo caminho, alargando as paredes apertadas da vigna, sendo envolvida pela sua carne quente e úmida. Ele a abraçou pela cintura, beijando seu pescoço e sentindo a pele macia daquela mulher que tanto desejou em segredo. Agora, sendo sua, lhe daria o maior prazer que seu corpo poderia sentir.

Em suas bocas um duelo de línguas e mordidas de lábios. Suas respirações se confundiam e os corpos de ambos ardiam de desejo e luxúria.

Camila cravava as unhas nas costas de Marcos enquanto gemia baixinho, sentindo aquele membro imponente abrindo dentro de si e batendo à entrada do útero. Estava extasiada sentindo aquele pau tão diferente do marido. Estava acostumada com um pau um pouco menor e mais fino, mas não menos prazeroso, porém aquele lhe dava uma sensação nova de estar sendo possuída por uma força mais poderosa, um pau mais poderoso.

— Ah, que delícia!

Começaram a movimentar seus quadris, estalando no choque de um contra o outro, fazendo o membro penetrar rápido e profundamente em movimentos cadenciados e frenéticos. A baba da boceta de Camila formava espuma à medida que as estocadas ficavam mais intensas e rápidas, escorria pelo pau do cunhado e na bancada lambuzando tudo. Ficaram nesse movimento por alguns minutos até Marcos anunciar:

— Estou quase…

— Me enche com sua porra, vai.

Enfiando o membro ao máximo dentro de Camila, Marcos despejou uma boa carga do seu sêmem dentro do útero. Jatos subsequentes até esgotar. Beijaram-se loucamente e arrancaram o restante das roupas.

Camila posicionou-se de bruços sobre a bancada a se apoiou na ponta do pé são. Empinou a bunda para o cunhado, exibindo seu cuzinho e também a boceta de onde escorria a mistura de seus gozos pelas pernas.

Marcos untou mais uma vez seu membro e abriu a bunda de Camila. Enfiou devagar a cabeça até ela relaxar. Enfiando mais um pouco, arrancando gemidos.

— Ai, caralho!!! — disse ela entre os dentes.

Enfim, todo o membro estava dentro, liso pelo gozo, pôde facilmente deslizar pelo cu apertado que aos poucos se acostumava. Os estalos dos choques agora eram da bunda de Camila com a virilha de Marcos, que ensandecido pelo tesão, puxou o cabelo da cunhada e agarrou forte seu seio.

Um turbilhão de emoções os envolviam naquele sexo proibido sem medo de consequências.

Em um urro silencioso, Marcos gozou novamente enchendo o cu de Camila com seu sêmem. Ela sentiu o líquido viscoso e quentinho dentro dela, o que a fez se deliciar de prazer e gozar em seguida.

Ambos ainda ficaram algum tempo nus, abraçados na cozinha e acariciando seus corpos um no outro.

— Isso foi insano — comentou Marcos.

Camila apenas sorriu e o beijou novamente.

— Acho melhor eu me lavar e me recolher. Logo, logo amanhece e teremos que partir.

— Sim. Além do mais, meu irmão não pode nem pensar no que aconteceu aqui.

— Será nosso segredo.

Camila recolheu as roupas do chão e foi se lavar no banheiro. Vestiu-se e voltou para o escritório. Pé ante pé, subiu as escadas e se acomodou ao lado do marido para dormir o restante da noite.

Marcos se vestiu. Voltou ao andar de cima e foi até a janela observar a movimentação da rua. Ao que parecia, os mortos haviam se dispersado durante a noite. A escuridão do céu noturno anunciava sua retirada com um clarão que surgia no horizonte e que minuto a minuto tomava os céus, o deixando mais azul, enquanto engolia com claridade as estrelas que restavam.

Lançou um olhar ao casal que dormia. As curvas de Camila ainda exerciam um poder hipnótico e alimentava a vontade de repetir aquela loucura em algum momento, mas sabia que seria uma missão que dependeria de oportunidades únicas em que ficasse sozinho com ela, o que quase nunca aconteceu desde o fim do mundo. Beto sempre estava por perto e sempre estaria por perto. Livrar-se do irmão não era uma opção. O amava como a própria vida, mas Camila era uma variável na equação de amor fraternal. Uma variável que poderia dar a esse cálculo um resultado improvável.

Pensou em como seria a reação de Beto se sugerisse formarem um trisal. O mundo já estava todo fodido e há dias não encontravam outras pessoas vivas, pelo menos poderiam ser uma família diferenciada cujos filhos não se saberia de quem é.

O sol já apontava no horizonte, quando Marco decidiu que já era hora de acordar o casal.

— Beto, Camila, acordem. Já está claro e podemos tentar entrar na loja do outro lado da rua.

Beto acordou reclamando de dores pelo corpo. Apesar do papel isolarem a temperatura do piso, não dava nenhum conforto quanto à dureza da cerâmica.

Camila também acordou, mas suas dores continuavam no pé que permanecia inchado.

— O plano é o seguinte: como Camila está com o pé nesse estado é melhor que eu vá na frente e verifique o local. Ela vem em seguida atrás de mim e você cobre a retaguarda. De acordo?

— De acordo — responderam ambos.

Marcos apegou-se à sua faca, Beto ao cabo de vassoura afiada e Camila com o canivete. O trio desceu as escadas e lentamente retiravam os móveis que haviam colocado para bloquear a porta.

Camila jamais imaginou que um dia se acostumaria com o mal cheiro da podridão. Os seis corpos juntavam moscas e larvas, que para olhos mal acostumados causaria ânsia de vômito.

Desbloqueada a porta, Marcos se esgueirou para o lado de fora olhando os arredores. Nenhum morto à vista, se apressou em atravessar à rua e observar dentro da loja se não havia nenhum deles perambulando lá dentro. Tudo parecia limpo. Com a faca, desparafusou a fechadura e abriu a porta. Voltando-se para o outro lado da rua, fez sinal para que esperassem entrou.

Beto rapidamente puxou Camila para longe da porta. Os grunhidos aumentaram e dois dos mortos surgiram de um beco em passos arrastados. Um deles com parte do que seria a pele coberta com uma tatuagem desbotada no braço, um jovem que uma semana antes poderia estar trabalhando ou fazendo qualquer coisa ilícita, mas que no final das contas já não importava, agora era um cadáver ambulante caminhado ao lado de outro que nos dias normais jamais estariam juntos, uma senhora idosa, bem vestida, ostentando joias que em seu pescoço tinham tanto valor quanto qualquer pedregulho do chão.

— Amor, tem outro subindo a rua — sussurrou Camila.

— Puta merda!

Marcos surgiu na porta da loja e viu a situação do lado de fora.

— Vamos esperar esses dois passarem e a gente atravessa, está bem? — sugeriu Beto e Camila acenou concordando.

O par de mortos atravessou vagaroso a frente do prédio, grunhindo e com parte das arcadas dentárias de fora, enquanto o terceiro subia a rua a uma distância suficiente para que pudessem empreender uma carreira caso ele avançasse.

Silenciosos, Beto e Camila deixaram a segurança do prédio e começaram a atravessar a rua a poucos metros do par de mortos que seguiam sem olhar para trás.

Camila, com o braço passado sobre os ombros do marido, mancava deixando a travessia mais lenta e perigosa. Marcos ficou de prontidão caso precisasse correr para salvá-los.

— Estamos quase lá, amor. Só mais um pouco.

Marcos estendeu o braço para pegar Camila e trazê-la para dentro. Beto entrou logo depois, porém, na tentativa de se fechar a porta, parte do vidro cedeu espatifando-se do lado de fora quebrando o silêncio e chamando a atenção dos mortos, que correram em direção à loja.

Marcos e Beto usaram o pouco tempo que tinham para escolherem suas armas. Marcos se apoderou de um facão afiado com bainha de couro enquanto seu irmão pegou um machado de cabo curto e um martelo de cabo longo.

Camila não conteve o grito ao ouvir os vidros da porta se estilhaçando quando mais mortos se amontoavam tentando entrar todos ao mesmo tempo.

— Tem uma saída pelos fundos — gritou Marcos.

Beto foi o primeiro a correr atravessando um comprido corredor com uma porta ao final.

Os mortos, um a um entravam na loja formando uma multidão de corpos podres grunhindo e derrubando tudo o que estivesse na frente. Marcos tomou Camila nos braços e correu pelo corredor sendo perseguido pela horda até se deparar com a porta trancada por fora.

— Que porra é essa, Beto? Abre essa porta! — gritou ele deixando Camila no chão e golpeando a fechadura com o cabo do facão.

— Beto, meu amor. Cadê você? Abre a porta!

Do lado de fora, sentado junto a porta, Beto esboçava um leve sorriso. Havia usado o cabo do martelo, atravessando-o entre as barras da porta.

— Você estava certa, meu amor. Esse poderia ser o seu último dia de vida nesta Terra.

— Beto, seu desgraçado! — esbravejou Marcos do outro lado da porta.

— Beto, meu amor, não faz isso.

Depois disso, gritos de dor e horror se misturavam aos grunhidos e ossos se partindo, até que apenas os grunhidos restavam.

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Comentários

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Sensacional, clima total de Walking Dead, e esse final vingativo. Foi de lascar, bem legal (apesar de triste e macabro demais!).

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