Pareceu-me um sonho, a forma como tudo aconteceu!
Em uma sala iluminada por grandes vidraças, estávamos todos em plena reunião de negócios e um dos presentes, um rapaz, que me era desconhecido, vestido com um traje social bem alinhado, sugeriu que uma das apresentações que estavam sendo discutidas fosse feita por mim. Seria um trabalho de mestre de cerimônias. Apreciei sua iniciativa, que me possibilitaria ganhar um bom cachê, e fiquei-lhe grato pela preferência e pelo gesto.
Mais tarde nesse mesmo dia, quando estava já à vontade em casa, a qual ficava próxima do local onde fora a reunião, ouvi batidas à minha porta. Curioso sobre quem poderia ser, já que não costumo receber visitas, fui atender e, para minha surpresa, era o mesmo rapaz que há pouco me havia favorecido. Ainda estava com o terno escuro, mas, agora sem o paletó, sua camisa branca irradiava uma claridade que o tornava uma pessoa mais leve, jovial.
Com a porta entreaberta, surpreso em vê-lo ali, perguntei:
- Oi! Você?? Pois não, o que deseja?
- Olá, tudo bem? Respondeu em voz baixa.
Naquele segundo, antes mesmo que ele dissesse mais, pensamentos cruzaram minha mente. De cara, achei-o atraente. Ele deveria ter talvez uns 25 anos, era esguio e com um rosto delicado, seus traços me agradavam. Em segundo lugar, mas quase ao mesmo tempo, senti que sua presença inesperada ali e seu jeito quase silencioso de falar tinham algo de sensual. Imediatamente assumi que aquela estranha visita só podia ter a ver com sexo. Foi uma intuição, mas que tomou conta de mim. Senti meu pau dar uma latejada.
Ele respondeu, mas sua voz era tão contida que não consegui compreendê-lo. Então, acheguei-me mais e perguntei novamente:
- Como?
- Você tem batom? Foi a resposta, em uma voz aveludada quase inaudível.
A essa altura, para poder ouvi-lo, eu já estava com o rosto quase colado ao dele.
- Batom?? Para que você quer batom?
- Quero lhe fazer uma proposta, sussurrou.
- Eu não tenho batom...
Mas foi então que, com nossos rostos já a menos de um palmo de distância, algo se apoderou de mim – uma espécie de certeza – e eu o abracei com firmeza e o beijei na boca. Que loucura! Não saberia explicar, mas tinha a segurança de que era isso o que ele queria e – para minha surpresa – eu também. A situação me era totalmente inusitada, nunca algo semelhante me havia ocorrido. E assim que nos beijamos minha mão direita agarrou-lhe as nádegas, ao que ele reagiu contendo-a, como faria uma garota recatada.
Isso só fez aumentar o meu tesão. Então tirei a mão de sua bunda e levei-a à sua braguilha. Eu sabia que ele era um homem mas, não sei por que, por um momento duvidei do que eu iria encontrar ali, se uma superfície plana de fêmea ou um volume generoso de macho. Porém, enquanto parte de meu cérebro conjecturava isso, outra já dava o veredito: “Não importa o que encontrar, eu traço!”. E foi assim que senti a grandeza dos seus genitais em minha mão.
Até então, eu só havia tido na vida uma única experiência homossexual. Um caso rápido, e isso há décadas. Mas naquele momento parecia que tudo estava em seu devido lugar, precisamente onde deveria estar. Tudo era normal, apesar da total anormalidade da cena. Subitamente tomado de receio, perguntei-lhe:
- Você não foi seguido? Tem certeza?
- Não! Sim!
E então puxei-o para dentro e, depois de dar uma boa olhada na vizinhança e não ver nada de anormal, fechei porta e tranquei-a. Estiquei o braço e desliguei as lâmpadas, deixando o aposento iluminado apenas pela tênue luz laranja de um pequeno abajur.
Ele começou a falar, acho que iria explicar alguma coisa, mas levando o indicador aos seus lábios eu o interrompi:
- Vamos tirar as roupas primeiro, depois a gente conversa.
E entre beijos, apertos e agarros foi exatamente o que fizemos. Como eu era muito mais velho, conduzia a situação e o comandava como se ele fosse uma fêmea. Ele tudo aceitava. E então de repente estávamos nus.
Senti um calafrio! Que sensação deliciosa de proibido, de pecado! Minha mão percorria todo seu corpo e suavemente explorava seus pelos, seu saco macio, sua rola rija – que para meu agrado era do mesmo tamanho da minha (o que permitia que eu fantasiasse que era ainda maior). Era uma linda verga! E o meu pau, por sua vez, estava ereto no seu auge, latejando e quase explodindo de tesão.
Conduzi-o à cama e nela o joguei de bruços. Ardendo de desejo, pousei minhas mãos nas duas bochechas de sua bunda, abrindo-as como quem parte uma fruta suculenta. A visão daquele cuzinho rosa e delicado alucinou-me. E caí de boca, lambendo com voracidade o seu botão em flor, que exalava aquele perfume afrodisíaco que tanto me agrada. Ele gemia.
Então virei-o de lado e o posicionei para fazermos um 69. E foi aí que meu prazer desconheceu limites: abocanhei aquela enorme cabeça vermelha, agasalhei na boca a pica quente e senti o caralho tocando minha garganta. Eu estava tomado pela excitação. E assim ficamos, nos chupando e lambuzando por minutos sem fim. Com certeza havia outras coisas que poderiam ser feitas, outras posições, dedadas, penetrações... mas aqueles dois machos agarrados, cada um com a rola do outro na boca, estavam satisfeitos assim. Mudar alguma naquela hora coisa não melhoraria nada, só poria em risco todo aquele prazer.
E aí, depois de não sei quanto tempo mamando aquela jeba dura, eu a senti latejar com mais força. Foi algo extremamente prazeroso mas que durou apenas alguns segundos, porque ele já ejaculava, sem aviso, esporreando tudo dentro da minha boca. Eu quase engasguei! Por um átimo, fiquei sem saber o que fazer. Pensamentos racionais cruzaram minha mente... e a camisinha? Cuspo ou engulo? Mas eu já havia nadado até a metade do lago... não era o caso de voltar atrás. Como uma menina dominada, relaxei!
E foi então que o apertei com mais força e sorvi cada gota do seu sêmen, denso como mel, que me transbordava dos lábios e escorria pelos cantos da boca. Era muito esperma! Chupei tudo e engoli, adorando o gosto e lambendo os beiços. Eu nunca havia sentido uma sensação semelhante... com nenhuma das inúmeras mulheres com quem havia feito sexo pela vida afora. Era algo totalmente novo e muito mais gratificante. Era prazer puro, em seu mais alto grau. Meu pau respondeu, também explodindo num jorro de porra em sua boca, o qual ele bebeu como eu havia feito com o seu.
E assim iniciamos um caso que, naquele momento, só me trazia uma certeza: no que dependesse de mim, ainda haveríamos de nos encontrar de novo para nos penetrarmos reciprocamente, num troca-troca alucinante, dolorido e maravilhoso! Ou talvez ainda fizéssemos isso naquela noite mesmo, depois de uma ou duas taças de vinho. Quem sabe?
No fim eu não soube para o que ele queria o batom. Só soube é que, depois de ingerir aquela poção mágica, eu nunca mais seria o mesmo!