Esposa amorosa, meus segredos - Parte II

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 3675 palavras
Data: 15/10/2022 16:23:13
Última revisão: 08/09/2023 17:16:24

O soar do sinal do intervalo no colégio foi especial naquela segunda-feira. Estávamos entrando nas últimas semanas de aula, e com isso algumas matérias iniciaram as aulas de recuperação e reforço, o que significava para mim a possibilidade de ir para casa mais cedo. Hoje então foi muito melhor, pois eu não esperava por isso, pois essa programação só se confirmou com o fechamento de algumas notas no final de semana. Entre elas a de História em que André e eu obtivemos um primoroso 10, comemorado com troca de olhares entre nós dois escondendo o delicioso segredo de nossa iniciação no meu quarto. Assim, junto com um punhado de colegas, fomos dispensados no meio da manhã, o que já me levou a tecer planos de ir para a casa e passar o resto da manhã e do dia de pernas para o ar. Se por um lado minhas inseguranças naturais me atormentavam, por outro lado eu tinha plena consciência de ser uma ótima aluna, e assim o vestibular de Arquitetura que se aproximava não me assustava nem um pouco. Além disso, depois de tudo que aconteceu com o André, eu me sentia renovada, e queria apreciar cada momento que pudesse naquele final de ano.

Foi com esse astral que desci do ônibus e caminhei pelas ruas até chegar no condomínio onde morávamos. Passando pela portaria, fui andando pelas alamedas internas, olhando perdida pelas casas de vizinhos conhecidos nossos. E, ao cruzar em particular pela frente da casa da Mariana, amiga minha desde a infância, não tive como não recordar o dia de domingo. Ontem fizemos ali um churrasco à beira da piscina reunindo algumas poucas famílias com quem temos maior intimidade. Minha irmã não veio, de forma que apenas meus pais e eu pudemos curtir o dia inteiro na casa deles. Assim, de jovens mesmo apenas estávamos eu e ela, pois os demais eram outros casais na faixa de idade de meus pais, além de algumas crianças bem menores.

Logo que chegamos, Mariana e eu reservamos um espaço à beira da piscina para tomarmos sol, conversando e rindo animadas com as fofocas de nossas vidas, e volta e meia degustando uma carninha quando essa ficava pronta. Mariana era filha única, e um pouco mais nova que eu por questão de alguns meses, estando também no último ano do colégio. E, por uma coincidência de destino, tinha também um corpo muito parecido com o meu: morena de pele bem branca, cabelos longos e lisos, seios e quadris pequenos, e pernas finas. A única diferença era pelo fato de ser mais baixa que eu, o que deixava suas curvinhas parecerem mais acentuadas que as minhas. Quem olhasse de longe diria que éramos irmãs, dada a semelhança entre nós.

Entrando na minha nova fase "mulher", escolhi de propósito um biquíni um pouco mais ousado para usar naquele dia, por mais que fosse algo ainda bem "família": um azul escuro simples, mas pequeno e revelador, ao contrário dos maiôs que sempre usei. A parte de cima mais valorizava do que escondia meus peitinhos, dando um suave vislumbre dos meus mamilos para quem olhasse com mais atenção principalmente quando estava molhado saído da piscina. Já a parte inferior era menor que uma calcinha comum, sendo na verdade uma tanguinha que ficava mordida pela minha bundinha com um triângulo pequeno na frente, que cobria apenas mesmo os meus pelinhos e deixando um ou outro tufinho escapar quando me descuidava. Mariana quando me viu foi categórica:

- Uau Fê! Que biquíni lindo! Está arrasando menina.

- Ah Mari, cansei de me esconder, agora quero mostrar aquilo que tenho de bonito também.

- Gostei de ver, assim que se fala!

Ela elogiava, mas não ficava atrás, pois sempre usou biquínis pequenos. O de hoje não era diferente, pois comparado com o meu, apenas a cor divergia, sendo as peças dela floridas. Ficamos conversando animadas sobre os flertes com os meninos da vizinhança, com quem eu não tinha muita intimidade. Ela aproveitava para me contar o que estava rolando, principalmente com as outras meninas e meninos. Ela mesmo estava também na busca pelo primeiro namorado, mas talvez ainda nessa por ser mais exigente do que eu.

O tempo foi passando, e aproveitamos como pudemos o sol para colocar o bronzeado em ordem. Ora deitadas de costas, ora deitadas de bruços, e entrando e saindo da água para nos refrescarmos. Depois de um tanto, quando os mais velhos nos viram curtindo a piscina dessa forma, aos poucos também foram se soltando, e logo Raquel, a mãe de Mariana já estava entrando na água com seu maiô de uma peça, também bem sensual. Minha amiga tinha a quem puxar, pois ela era uma bela mulher bem esbelta, baixinha e mignon, seios médios e que se destacavam no maiô com um decote mais revelador. Eu gostava de me comparar a ela, por ter a mesma altura e ser também bem magrinha.

Eduardo, o pai de Mariana, também logo se juntou a ela, para se refrescar do calor que fazia. E ao vê-lo entrar na água, não pude deixar de sentir uma sensação gostosa, pelos devaneios de mocinha que sempre tive a respeito dele. Não foram poucas as vezes em que me peguei pensando em como ele era gostoso e atraente. Apesar de estar perto dos 50 anos, ele parecia ser bem mais novo. Alto, com um corpo bem conservado e forte por sempre praticar esportes, ele chamava a atenção. E agora ali eu admirava escondida atrás dos meus óculos escuros também o volume dentro da sunga dele. A sunga não era pequena, mas certamente o que ela escondia era muito grande. Ao fantasiar diversas histórias eróticas que lia nas revistas, a figura do homem forte e dominador eu tinha como referência era ele. E como se isso não bastasse, minha mente fértil e já levemente pervertida, também ficava imaginando a diferença de tamanhos entre ele e a esposinha. Ela toda pequena e frágil, e ele grande e forte, com mais de 1m90 e com o que eu imaginava ser um pau enorme entre as pernas. Eu o via pegando a "tia Raquel" e fazendo o que queria com ela, perguntando-me como ela conseguia aguentar um homem tão grande dentro de sua xaninha pequena. E, na verdade, pensando se eu aguentaria também... e em como poderia ser gostoso, se ele fizesse tudo comigo com muito jeitinho!

À beira da piscina, vendo-o depois sair da água com a sunga marcando o membro grosso, eu acabei ficando totalmente melada. Naquela hora eu estava deitada de costas, apoiada nos cotovelos e com as pernas entreabertas na direção dele. E, nessa posição, eu vi quando ele me lançou um olhar rápido e direto para a minha bocetinha, com o tecido do biquini marcando levemente minha rachinha. Ele deu um sorriso discreto e se voltou para a casa. Isso bastou para eu me sentir pulsar por dentro, com minha respiração se acelerando sem meu controle. Não resisti, e pedi licença para a Mariana, indo furtivamente para o banheiro que havia naquela parte externa da casa deles. Entrei, tranquei a porta e abaixei a tampa do vaso. Eu escutava as vozes de todos do lado de fora, e aquilo me deixava mais excitada ainda, pelo proibido que estava para fazer naquela intimidade longe da minha casa. Abaixei totalmente a calcinha do meu biquini até os tornozelos, e, já sentada, afastei as pernas para dedilhar minha bocetinha quietinha e em silêncio ali escondida. Meu corpo pingava molhada da água da piscina, sentindo a pele arrepiada, e tocando meus dedinhos na pontinha do meu grelinho, que já se pronunciava durinho para fora. Fechava os olhos e a imagem do pai da Mariana vinha na minha mente, e eu esfregava rápido meus dedinhos na minha xaninha, com a outra mão beliscando também meu peitinho por baixo do biquini. Aquilo foi se intensificando, eu querendo rápido chegar no gozo, quando escuto a voz do Eduardo perto da porta, falando algo com alguém. Foi o tempo de eu colocar as costas da mão na boca, para segurar um gemido, quando o gozo veio forte, meu corpo estrecendo, e meu meladinho chegando a escorrer sobre a tampa da privada. Aos poucos fui me controlando, a respiração voltando ao normal até poder relaxar e me sentir mais leve. Tratei de me levantar e vestir novamente a calcinha do biquini e me arrumar, não sem antes enxugar todo o local, e depois lavar o rosto e as mãos. Coloquei novamente meus óculos escuros e sai do banheiro normalmente, passando pelo Eduardo dando-lhe um sorriso meigo, e torcendo para que ele estivesse acompanhando minha bundinha de fora do biquini rebolando pelo caminho até me juntar novamente à filha dele nas toalhas. Pelo jeito, meus hormônios estavam começando a entrar em ebulição, já que depois da tarde com o André eu não parava de pensar em sexo e em pintos em tudo que olhava. Estava ficando difícil me controlar...

Depois da escapadinha safada para a siririca no banheiro, fiquei mais calma e tratei de me esbaldar no churrasco e até mesmo beber uns copinhos de cerveja, devidamente autorizada por minha mãe. Os demais presentes ali aproveitavam mais e mais o churrasco cada um à sua maneira, com todos ficando bem alegres até mesmo pelo álcool que iam consumindo desde o meio da manhã. Num determinando momento meu pai entra na piscina chamando pela minha mãe:

- Soninha, amor! Vem aproveitar a piscina também... Está uma delícia!

- Ah Gabriel, estou ajudando a Júlia a fazer o vinagrete.

- Não preciso de ajuda não Soninha, vai lá. Já estou terminando, e quero entrar na água um pouco daqui a pouco também. - Júlia interveio, liberando minha mãe da obrigação.

- Está bom, então! Estou indo amor...

Todos sabiam como minha mãe era bonita, o que se acentuou ainda mais nos últimos tempos quando ela aloirou os cabelos, ficando ainda mais bela e sexy. Mas vamos falar de forma bem clara: minha mãe sempre foi muito gostosa. Eu costumava ficar assistindo as reações de outros homens e mulheres quando ela usava seus maiôs ou mesmo biquínis em praias e nas piscinas do clube. Ela absolutamente não fazia questão de se esconder, tendo inclusive meu pai como maior fã dela e que a incentivava sempre a se mostrar linda e sensual. Ele sempre se orgulhou do mulherão com quem se casou, essa era a verdade. Naquele domingo, e naquela piscina, não foi diferente, quando ela tirou a blusinha por cima da cabeça, e se virou para tirar a bermuda de costas para nós. Bermuda justinha, ela teve que dar umas reboladinhas para a peça descolar de seus largos quadris, e durante isso eu confirmei que todos os homens ali presentes a estavam olhando. Admiravam, com a discrição que podiam, a bundona da minha mãe se revelando com uma calcinha de biquini toda enfiadinha atrás. Ela até ajeitou com os dedinhos, tirando um pouco do tecido invasor, o que deixou a cena ainda mais excitante. Depois disso, agindo com absoluta naturalidade, se virou e caminhou para a água num requebrado discreto de “mãe de família” olhando e sorrindo diretamente para meu pai. Agora os olhares já se dividiam entre os seus seios grandes e empinados, e o pouco da calcinha que brigava para esconder sua boceta grande e carnuda. Eu só queria poder um dia ser metade do tanto que minha mãe era gostosa. Logo ela estava de brincadeiras com meu pai na água, abraçada a ele e trocando discretos selinhos apaixonados. Acho que aquela performance dela funcionou como uma fagulha em todos ali, e os casais que estavam na piscina logo estavam também em carinhos atenciosos, mas sem maiores provocações… ao menos não nas partes fora da água, pois dentro dela não duvido que muitas passadas de mão aconteceram entre os velhotes ali.

Mais um tempo passou, e eles continuaram com suas conversas, saindo e entrando na piscina a todo momento. Antes do meio da tarde, e já com roupas molhadas sobre os trajes de banho, resolverem então se dividir entre um carteado e rodinhas de fofocas, sempre tocando músicas animadas no aparelho de som da casa.

- Já deu para nós né Fê? Até o sol já está indo embora…

- É sim. Acho que vou embora para minha casa, tomar um banho e ver um pouco de televisão.

- Ah, por que você não toma banho aqui, e aí vemos juntas? Você pode ir embora mais tarde com seus pais...

- Bom, não tem problema para você?

- Lógico que não, eu adoro sua companhia. Vem comigo!

Avisamos nossos pais e fomos então para dentro de casa, escutando o burburinho de fundo que demonstrava que o churrasco ainda ia longe, avançando noite afora. Estávamos secas da água da piscina, mas com a pele grudenta e pedindo um bom banho. O quarto de Mariana, diferente do meu, era uma suíte, pois como filha única ela usufruía desse privilégio. Já conhecia bem aquele cômodo, pois não foram poucas as vezes em que dormi na casa dela, para podermos ficar até mais tarde conversando e assistindo algum filme. Isso não apenas nós duas, mas em algumas ocasiões também com outras amigas. Foi mais num tempo em que éramos crianças, e que aos poucos foi rareando. Já há um bom tempo que não entrava ali, e reparei que a decoração mudou um pouco, desaparecendo os bichinhos de pelúcia e tendo agora posters de atores gatos na parede entre outras coisas, num típico quarto de adolescente.

- Fê, a gente pode tomar banho rápido e assistir esse filme aqui! - Marinha me disse entregando um “BlockBuster” de uma comédia romântica que eu não tinha visto.

- Legal, ainda não assisti! Ih... você me empresta uma calcinha? Não trouxe nenhuma...

- Lógico, pode pegar na primeira gaveta ali do armário.

Encontrei a gaveta e peguei uma branquinha simples, me virando para ela:

- Vou pegar essa aqui, tudo bem?

- Sim, essa é bem gostosa, você vai gostar.

Nessa hora me dei conta que a Mariana já estava sem a parte de cima do biquini e agora tirava também a parte de baixo, ficando completamente nua na minha frente. Ela me falava naturalmente andando pelo quarto pegando umas peças de roupa e jogando duas toalhas sobre a cama. Quando mais novas já havíamos tomado banho juntas, mas éramos crianças. Tirando minha irmã e minha mãe, eu não tinha mais o hábito de ficar pelada na frente das amigas assim. Mas para Mariana aquilo parecia normal, mesmo sendo nós duas já duas jovens mulheres.

- Você toma banho primeiro e depois eu vou, tá Mari?

- Não! Vamos tomar juntas, que tal?

- Ah... tomar banho... juntas?

- É ué! Vai ser mais rápido e já fizemos isso muitas vezes, lembra? - disse rindo, simplificando tudo.

- Ah... bom, então tá... Vamos lá! - e tratei de tirar meu biquini como ela. Mas o fiz visivelmente com um pouco de vergonha, principalmente pois a vi olhando para mim enquanto me despia, me esperando para irmos juntas para o chuveiro.

As duas agora nuas, uma de frente da outra, nos permitia ver as diferenças, apesar de termos corpos parecidos. Nas partes mais íntimas víamos como as mudanças se acentuaram nos últimos anos. Os meus mamilos médios rosados diferiam dos bicos mais escuros e grandes da Mariana, ocupando boa parte dos seios pequenos dela. E na bocetinha, a minha era claramente maior e mais peludinha, com os lábios levemente visíveis marcando a entradinha. Já ela tinha os pelinhos mais finos e ralinhos, deixando a delicada rachinha visível entre eles. Eu a via me observando, e fui pega por ela enquanto também admirava seu corpo. Ela sorriu então e se virou indo para o chuveiro, comigo seguindo atrás dela vendo uma bundinha tão redondinha como a minha e já com a marquinha do biquini começando a aparecer pelo sol do dia na piscina.

Entramos e ela fechou a porta do box, me mostrando onde estavam os produtos para o banho. Tinha de tudo: sabonete, xampu, creme para o cabelo, sabonete líquido íntimo, entre outros. Ligando o chuveiro, ela já tratou de tomar uma ducha, escorrendo pelo cabelo e pegando o sabonete para ir tirando a meleca do protetor solar. Eu a via com seus olhos fechados, e estranhamente sentia uma excitação por aquela intimidade inesperada, olhando para os seios dela com os bicos durinhos, a água escorrendo pela pele branquinha e macia. Ela pediu o xampu, que passei para ela passar e ensaboar os cabelos compridos, saindo debaixo da ducha para me dar a vez. O espaço não era apertado, mas não suficiente para nós duas nos movermos sem eventualmente nos esbarrarmos ao trocar de lugar. Repeti o ritual dela, passando sabonete no corpo todo, e passando o xampu no cabelo. Virei um pouco de costas para ela, para me enxaguar, quando senti então as mãos dela carinhosamente esfregando minhas costas.

- Deixa eu te ajudar Fê!

Fiquei calada, enquanto ela ensaboava minhas costas, ia passando as mãos nos meus ombros, descendo pela minha coluna, e esfregando cada parte dela. Sou apenas um pouquinho mais alta que ela, de maneira que era fácil para ela fazer aquilo. Suas mãos continuaram a descer, até ela passar a esfregar minha bundinha, apalpando e passando o sabonete, espalhando a espuma, descendo e subindo também pela parte de trás das coxas. Naquela hora acho que até enrijeci os músculos das nádegas, com o sustinho que levei.

- Agora você que me esfrega, Fê... - ela me disse passando o sabonete

- Pode deixar... vou caprichar! - disse rindo para descontrair o clima

Trocamos de lugar novamente, e então foi minha vez de esfregar as costas dela, com minhas mãos quase repetindo o mesmo trajeto que senti ela fazendo em mim. Fui espalhando a espuma com carinho, descendo pelas costas, chegando mais abaixo mas percebendo quando ela empinou a bundinha em minha direção, como se quisesse me mostrar onde tocar, onde passar a mão. Era estranho, mas era gostoso, uma sensação diferente que nunca havia sentido, e que estava me excitando bastante.

Ela se vira para mim, e por alguns segundos ficamos ali uma olhando para a outra, sem falar nada, os corpos molhados e limpos. Não desviamos o olhar uma da outra, resistindo a olhar para nossas intimidades expostas. Olhávamos diretamente nos olhos, e para nossas bocas entreabertas com leves sorrisinhos nervosos, e pequenas mordidinhas nos lábios.

- Ah... pega aquele frasco rosado ali para a gente, Fê?

Saio desse transe, e procuro o frasco, que é o de um sabonete íntimo.

- Põe um pouco aqui para mim?

Ela diz isso estendendo as mãos, comigo despejando um tanto do líquido para ela. Coloco uma mesma quantidade para mim, e devolvo o frasco onde estava no suporte na parede. Volto-me novamente para ela e agora nós duas passamos a lavar as bocetinhas. Nossos dedos esfregam os lábios externos e os grelinhos, e a sensação normalmente já gostosa se amplifica, com as duas fazendo isso uma na frente da outra. É inevitável agora uma olhando explicitamente os movimentos de cada mão da outra, quase que entrando em sintonia, escondendo o desejo de nos tocarmos. Trocamos mais uma vez de lugar, agora roçando meio por querer o corpo uma da outra, a despeito de fazer o enxague final, com a Mariana terminando por desligar o chuveiro.

- Chega de safadeza! Já gastamos muita água, Fê!

Ela fala isso de uma forma tão descontraída que deixa tudo natural, e rimos da situação, enquanto saímos do chuveiro. Nos enxugamos no banheiro, falando amenidades novamente, e vamos enroladas para o quarto para nos vestir. Acabo colocando a calcinha emprestada por ela, e o shortinho e camiseta com que cheguei no churrasco. Ela também não coloca sutiã, vestindo-se basicamente como eu. O resto da noite ficamos assistindo e comentando as cenas do filme, nos divertindo sem mais insinuações por mais que o clima que pintou no chuveiro não tenha passado desapercebido com certeza também para ela.

Essas lembranças todas invadem meus pensamentos na minha caminhada para minha casa agora de manhã. Fico na dúvida se devo compartilhar e contar o que aconteceu lá com a Mariana para minha irmã e para minha mãe na noite de hoje. Meu pai viajou logo cedo, e ficaria 3 dias fora da cidade a trabalho. E, quase como uma tradição, sempre que isso acontece eu e elas fazemos uma "noite das garotas" lá em casa. Muito tempo atrás minha mãe inventou esse momento só nosso, quando ocupamos a sala de casa, geralmente já vestindo nossos pijaminhas ou baby-dolls, e assistimos a filmes, comemos pipoca, chocolates ou sorvetes, e temos conversas mais picantes, criando uma cumplicidade e ligação ainda maior entre nós. Tenho certeza de que minha mãe bolou isso para falar sobre sexo conosco, e assim ir nos ensinando e preparando para a vida adulta. E, sem nenhum constrangimento, ela contava os feitos e momentos que teve desde mocinha. Falou do primeiro namorado Bruno e em como entregou ambas as virgindades para ele (rsrsrs), as loucuras que fez nas viagens com amigos durante os festivais de música onde rolava muito sexo e drogas, e até as intimidades com papai e o que faziam na cama. Isso tudo repleto de muitos detalhes! Rsrsrs.

No começo as conversas eram mais leves, falando mais dos meninos e tirando nossas dúvidas. Mas com o tempo, com a gente já mais velhas, ela não se furtou de falar sobre tudo isso, o que inclusive incentivou a Simone a também contar sobre os casos dela, desde como foi descobrindo o sexo com os primeiros namoradinhos até suas últimas relações mais estáveis. Eu sempre ficava caladinha, só me excitando com tudo aquilo, e esperando chegar a minha vez. E hoje ela chegaria! Estou radiante e decidida a falar tudinho sobre o que fiz com o André, em como brincamos e como foi muito gostoso. Já sobre a Mariana... ainda não sei, talvez sim, talvez não. Queria, antes de tudo, entender melhor o que era esse sentimento novo dentro de mim. Esses eram meus pensamentos e lembranças quando terminei minha caminhada, chegando às portas da minha casa. Eram cerca de 10h30 e aquele dia estava longe... ainda muito longe de terminar.

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Comentários

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Adoro essas sagas que a mulher trae o marido, e ele descobre e acontece um reboliço danado!

Escreve mais tramas assim, pois você e muito competente ! Muito obrigado! ⭐⭐⭐💯

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É isso aí! Vamos ver se conseguimos entender essa menina Fernanda! O que levou ela jogar uma vida de muitos anos de casamento no lixo!

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Que conto muito bem escrito, cheio de detalhes. Parabéns

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Adorei, a intimidade, as descobertas e sensações dessa menina-moça, texto maravilhoso!

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Legal analisar a estória de traição pela ótica da mulher. Só que do jeito que foi a traição é quase impossível sentir qualquer tipo de simpatia pela traidora, traiu o cara com um monte de drogados, se prostituiu, no vídeo das suas transas humilhava e rebaixava o marido, foi uma traição pesada. Vamos esperar o que o autor vai nos entregar no futuro, talento já mostrou que tem. Três estrelas.

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Não sinto simpatia por ela, concordo com vc que foi pesado, porém, nomeu modo de pensar, todo mundo merece uma segunda chance. No inicio da primeira parte ela já se confessa arrependida, então, poderia sim, ter outra chance de ser feliz, lógico que não com o Beto, mas talvez, mudando de cidade/estado/país, ela possa conhecer alguém e refazer a vida, partindo do pressuposto que ela tenha aprendido a lição.

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Essa nova saga vai culminar com a anterior xará, ou é sobre uma nova ótica pela visão dela, e gostoso essa introdução contando a história dela, alivia um pouco a culpa kkkkk, mais tudo tem um início para turbulência kkkk não é mesmo xará gostei a vida sobre acertos e erros tende mais ou pra menos valeu amigo.

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As histórias estão totalmente associadas. Sabemos o que acontecerá com Fernanda pelo contado na primeira temporada. A ideia agora é sabermos como foi a vida da Fernanda até aquelas semanas fatídicas, e “talvez” entendermos motivações que a levaram a fazer o que fez. E, quem sabe, irmos além… rsrsrs (não vou dar spoiler!)

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Espetacular! Riqueza de detalhes e muito bem escrito!

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A tensão sexual no banho, mesmo que ainda um pouco misturada com ingenuidade, foi incrível.

Gosto muito do seu jeito detalhista de nós contar histórias. ⭐⭐⭐

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Cheguei a pensar que a Sônia havia se casado com o Bruno rsrsrs. Está muito bom. O ritmo da narrativa não está cansativo e instiga o leitor a ansiar por mais.

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Ela foi geração paz e amor, curtiu festivais, acampamentos, sexo livre, drogas, etc… Soube aproveitar a vida até conhecer o Gabriel. Bruno ficou no passado, mas lembra dele com carinho (ela me confidenciou… rsrsrs)

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Muito booom! Tô adorando a pespectiva dela, deixa a história muito mais completa e intensa! Nota 10 e aguardando o próximo capítulo já.

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