13 - Quem se Importa com a Lei?

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 631 palavras
Data: 15/10/2022 20:26:43
Última revisão: 16/10/2022 08:02:30

O sonho de adorador de novinhas é a hipótese que pleiteia a revisão, com possível redução, da "Idade de Consentimento" de 14 para a idade em que se atinge a capacidade de procriação. Seria complexo, em razão de não ser a mesma para todas.

Por que levantei o assunto? Foi devido às roupas que o espanhol pediu que eu vestisse: um uniforme escolar de ensino fundamental. O coroa tinha tara por estudantes "jovensitas".

— Quem é Rúbia? — perguntei.

— Onde ouviu este nome "niña"? — questionou o homem demonstrando surpresa e irritação.

— Está bordado aqui no bolso. — Mostrei a camisa pra ele.

— Esquece esse nome e se veste — falou ele visivelmente irritado.

Minutos antes:

Adentrei o hotel com o coroa e passamos direto pelo pessoal da recepção. Fizeram de conta que eu era invisível. Esse espanhol é mesmo poderoso aqui, pensei temerosa. O homem era conhecido como Paizão naquele lugar. Além de suas ligações com o submundo, ainda era esposo da deputada estadual Rosário.

O sol estava se pondo naquele feriado. As tardes de sexta-feira serão eternamente as minhas favoritas, minhas expectativas estão sempre em alta à espera de um fim de semana impregnado de magia. Mas dependendo do que me acontecesse nas próximas horas, talvez o encanto se quebraria para sempre.

Paguei o pato só porque soube ler o nome na camisa. Desde o lance do bordado o homem manteve seu mau humor e aguardou apenas que eu me trocasse para em seguida arrancar minha calcinha e foder-me curvada na mesinha do aposento. Ainda uniformizada, só com a saia erguida.

Continuei vestida o tempo todo, somente minha calcinha foi abandonada em um canto. O filho de uma égua comeu minha bunda, na posição de quatro na cama. Só então ejaculou pela primeira vez, porém fora, na minha bunda.

Depois de mais drinks e frutos-do-mar, foi minha vez de ir por cima, sentada com a boceta em seu pau enquanto esmagava meus peitos com suas mãos grosseiras por dentro da minha camisa parcialmente erguida.

Desnecessário acrescentar os vários tapas que levei na bunda e o monte de palavrões que ouvi, né?

Foi a pior transa da minha vida. Porém, ao final da tortura, houve uma compensação: o homem iria embora.

Era de noitão, bem tarde, mas nem vi as horas, adormeci exausta e cheia de dor. Antes, lembro dele dizendo que eu poderia ficar hospedada no hotel até domingo à tarde. Ainda deixou um "Day Pass" para eu curtir uma ala do Resort, a ala água, também o espaço náutico.

Ele disse que voltaria naquele sábado à noite, era para eu ficar lhe esperando no quarto, já vestida com o uniforme.

— Que horas da noite?

— Assim que escurecer, "niña".

Na manhã seguinte, após um lauto desjejum, fui divertir-me começando pela tirolesa e depois o pedalinho.

Na hora do almoço, enquanto fazia meu prato, vi uma moça chamar uma menina pelo nome Rúbia. Uma ruivinha de uns doze anos. Fiquei curiosa e cheguei próxima da mesa delas. Estavam só as duas e mais quatro cadeiras vazias. O salão cheio.

— Posso sentar com vocês? — perguntei.

A moça, super simpática, respondeu que sim. A ruiva estava de mau-humor, ainda assim foi educada durante as apresentações:

— Me chamo Rúbia — disse a menina.

Caraca! Pensei, o mesmo nome bordado na camisa que o Paizão me deu.

As surpresas e coincidências iriam além: a moça era irmã da deputada Rosário, mulher do Paizão. A Rúbia era filha do casal.

A menina estava nervosa porque o pai prometeu passar o dia com ela, mas não apareceu.

Que parada doida! Pensei, e se ela soubesse que seu papai me deu seu uniforme escolar e deixou ele todo sujo de porra após passar a noite transando comigo? Não ia prestar, né?

Meu agradecimento a todos vocês.

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 112Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

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Bem explorado. Pessoas se fazem de cega e não percebem a evolução antropológica.

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