Continuando:
Eu precisava limpar a mente e manter o foco no dia de trabalho que teria pela frente. Levantei da cama, tomei banho, escovei os dentes, vesti minha roupa e saí do quarto. Minha mãe me aguardava com um café da manhã caprichado: bolo de fubá cremoso, meu preferido, Nescau, pão, suco, geleias… me senti sendo mimado, ou subornado. Enquanto eu comia, as perguntas logo começaram:
- O que você está pensando em fazer? Acha que deveríamos pedir um exame? E se eu me aproximasse mais de Isaura e falasse com jeitinho?
Meu humor, que já não estava nada bom, foi ficando ainda pior. Para não ser grosseiro e injusto com minha mãe, preferi me levantar e sair dali sem dizer nada. Dei um beijo em sua testa e me despedi. Ela ficou me olhando, sem acreditar que eu a ignorava.
Como nada é tão ruim que não possa piorar ainda mais, assim que saí de casa, Clara me esperava na calçada, com semblante abatido e parecendo envergonhada. Ela veio ao meu encontro:
- Quero me desculpar e agradecer por ontem. Meu pai disse que você cuidou de mim e me trouxe para casa. Eu não tenho o costume de beber dessa maneira. Me perdoe se disse alguma coisa errada ou se envergonhei você em algum momento.
Olhei as horas e vi que estava bem próximo do horário em que o ônibus fretado da empresa passaria. Para não deixá-la se sentindo ainda pior, não dei importância:
- Você não fez nada de errado. Quem nunca passou da conta de vez em quando?
E para não prolongar o assunto, desconversei:
- Falamos depois, preciso ir. Primeiro dia, não quero perder o ônibus.
Clara pareceu insatisfeita, talvez esperando que eu tivesse mais a falar. Minha mente já estava saturada: Clara, Miguel, Savana, número misterioso… bloqueei todos os pensamentos ruins e foquei no dia de trabalho à frente. Me despedi dela e caminhei apressado até a avenida principal, esperando minha condução.
Com tantas coisas passando pela minha cabeça, eu precisava de um tempo para processar. Eu nunca fui de confrontar, sempre preferi resolver meus problemas com paciência e inteligência. Esse foi o motivo de eu não ter dado a atenção devida à minha mãe e à Clara.
No ponto de ônibus, reconheci um dos rapazes do dia anterior, César, um dos amigos de Clara. Ele usava uma das camisas da empresa e logo veio puxando conversa:
- Bom dia, Fernando! Está indo para onde tão cedo?
Lembrando que ele foi um dos poucos a ter sido legal comigo no dia anterior, respondi:
- Pelo visto, para o mesmo lugar que você. - Eu apontei para o logo da empresa em sua camisa.
Ele pareceu surpreso:
- Então trabalharemos juntos? Poxa, cara! Será um prazer. Qual a sua área?
Eu realmente simpatizei com ele:
- Sou do TI. E você?
Ela pareceu animado:
- Então é você o figurão que está vindo modernizar a automação da linha de produção?
Aquilo não tinha nada a ver com a minha área. E eu nem tinha noção dessa informação. Expliquei a ele o básico do meu serviço, como eu lidaria com toda a infraestrutura de rede e comunicação, garantindo que os sistemas de informação fossem implantados e funcionassem corretamente, garantindo a máxima eficiência para a matriz.
Ele me olhava admirado. Para um funcionário da base, um operário da linha de produção, se sentir amigo de alguém acima, chegava a fazer seus olhos brilharem. Para mim, era uma chance de uma nova amizade. César parecia ser uma pessoa de bem, de boa índole. E com tantos problemas me sufocando, ter alguém para conversar, uma válvula de escape, seria uma ideia interessante. Eu começava a repensar a volta ao Brasil, mas agora era tarde, eu tinha que seguir em frente.
O ônibus chegou e a viagem até a empresa foi rápida. Com tanta coisa para fazer, tantas orientações a serem assimiladas, regras da empresa, modelo de estrutura da rede, problemas a detectar e corrigir… eu acabei conseguindo manter o foco no trabalho e a semana passou voando. César e eu sempre conversávamos bastante na ida, no horário de almoço e na volta do expediente. Nossa amizade começou a se fortalecer.
Tirando uma ou outra mensagem curta de Savana, geralmente para dizer que estava bem, e as insistência da minha mãe sobre Miguel, eu consegui me desligar um pouco dos problemas. Clara não apareceu durante esses dias. Nenhuma nova mensagem do número misterioso também.
Na sexta-feira, já no final do expediente, recebi uma mensagem de César me convidando para um happy hour. Ele disse que encontraria algumas pessoas, que eu até já conhecia e eu aceitei. O local era um bar simples, próximo da empresa. Assim que encerrei o expediente, ele me esperava na portaria.
Chegamos ao local caminhando, em poucos minutos. O ambiente era agradável, limpo, com mesas de bilhar, algumas outras próprias para jogar truco… era muito agradável e estava com bom movimento. Com sorte, conseguimos uma mesa na área externa. Uma ampla varanda cheia de mesinhas e cadeiras de plástico amarelas, com a marca da famosa cerveja preferida no estado de São Paulo. Nos sentamos e César pediu a tal cerveja, que não demorou a chegar. Éramos servidos por uma linda moreninha mignon de leves traços orientais. Sua intimidade com César me fazia crer que eles eram mais do que amigos, o que foi logo revelado pelas palavras dela para ele:
- Trabalho até às sete, amor! Não fique bêbado antes de eu terminar meu horário. Quero me juntar a vocês.
Eu logo fui apresentado por ele:
- Diana, esse é o Fernando! O amigo que eu falei para você que acabou de chegar dos Estados Unidos e trabalha comigo.
Desacostumado com os costumes brasileiros e um pouco sem jeito, fui meio mecânico quando Diana me abraçou e me deu dois beijinhos no rosto:
- Fique à vontade, Fernando! Nossos amigos devem estar chegando e daqui a pouco eu me junto a vocês.
Diana voltou ao atendimento dos demais clientes, sendo sempre viajada pelo namorado. César parecia um cara mente aberta, pois a quantidade de elogios e gracinhas que faziam com Diana não o tiravam do sério. Ele sabia separar muito bem as coisas. Não sei se faria o mesmo no lugar dele.
Senti o celular vibrar e chequei a mensagem que chegava. Era Savana:
"Volto hoje. Já estou a caminho. Saudade de você."
Aquilo me deixou bastante chateado. Savana sempre me tratou como se eu estivesse vinte quatros horas à sua disposição. Resolvi não responder, mostrar a ela que as coisas seriam diferentes. Estando no Brasil, as coisas mudariam e se ela queria viver comigo, estava na hora de se doar um pouco mais à nossa relação. Eu já estava de saco cheio dos seus sumiços, seus telefonemas misteriosos, sua independência às custas da minha preocupação e sem se importar com o que eu pensava. Guardei o celular no bolso e voltei minha intenção para César, no momento exato em que dois casais chegavam à nossa mesa.
Os reconheci imediatamente. As garotas do domingo anterior, as amigas de Clara que fizeram a piadinha sobre Miguel e dois dos rapazes mais babacas daquele mesmo dia. Alice e Mariano, Bárbara e Glauco.
Alice, a que fez a piadinha, logo que me viu, pegou rapidamente o celular e enviou uma mensagem. Mesmo um pouco descontente, resolvi dar uma segunda chance a todos eles. No encontro anterior, todos já estavam bebendo quando cheguei e isso pode ter sido a causa do comportamento anterior daquele pessoal.
Acabei descobrindo muita coisa sobre todos eles. No fundo, eram pessoas normais, que trabalhavam. Gente simples, tentando ganhar a vida e ter seu momento de lazer com os amigos. Me deixei envolver pela conversa e estava realmente me divertindo, aliviando a solidão e esquecendo um pouco de todos os meus problemas.
Já passava das oito da noite e resolvi avisar minha mãe onde estava, enquanto ia ao banheiro. Informei também que Savana chegaria a qualquer momento, e que eu não tinha hora para chegar, pois estava realmente precisando de um momento de lazer. Mensagem enviada, voltei minha atenção novamente para o pessoal da mesa. E ao retornar, Clara já estava ali, sentada em minha cadeira e me encarando sorridente, bebendo do meu copo.
Imaginei que era uma brincadeira e ela logo se levantou para me abraçar. Gesto que retribui com cordialidade, mas sem me encostar demais. Mesmo com ela tentando forçar seu corpo contra o meu. Reparei no sorrisinho de todos, nas perguntas repetitivas sobre nossa amizade no passado, até que a própria Clara, acho que se sentindo incomodada, mas com uma certa implicância, revelou:
- Deixem de ser bobos, Fernando já voltou para o Brasil acompanhado. Parem de agir feito idiotas, somos apenas amigos.
Todos me olhavam, esperando a minha reação. Que foi de concordância:
- Sim! Eu tenho uma pessoa. Estamos juntos há algum tempo e ela veio comigo para o Brasil.
Tive que responder mais uma dezena de perguntas, dizer que ela estava visitando os parentes em outro estado, que nosso relacionamento era mesmo firme, que estávamos indo morar juntos…
A cada revelação, Clara parecia murchar mais um pouco. Seu sorriso foi dando lugar a uma pequena carranca e a paciência para conversar com as amigas já não era mais a mesma. Até alguns foras rolaram. Tentei apaziguar a situação, mantendo em mim sua atenção e falando sobre coisas aleatórias. Aos poucos, ela voltou a sorrir e o tempo foi passando.
Já estávamos em uma vibe bastante agradável, todos um pouco alegres e nem reparávamos mais em como a intimidade começava a voltar. Já tínhamos bebido bastante, comido muito bem e eu estava me divertindo de verdade. Clara já não tirava as mãos de mim, falava sempre me pegando, mexendo no cabelo, mordendo os lábios. Ao rir, acabava buscando abrigo em meu peito ou deitando a cabeça em meu ombro e sempre me dando os seus costumeiros soquinhos. Alice nos alertou:
- Quem é aquela mulher olhando feio para vocês dois?
Parada a poucos metros de nossa mesa, Savana era puro ódio, me fuzilando com o olhar. Pela primeira vez resolvi testá-la. Me levantei e fui até ela, sendo recebido sem muito entusiasmo:
- É sério isso? Foi só eu me afastar por uns dias, e você já caiu na farra? Não nega que é mesmo brasileiro…
Seu julgamento mesquinho me enfureceu. Quem era ela para me cobrar alguma coisa? Muito revoltado, saí a puxando pelo braço, não de forma bruta, até o lado de fora. Descarreguei o que estava entalado na minha garganta:
- Se afastar por uns dias? Onde foi que você se meteu? Que família é essa que você nunca me contou que existia? Me diga a verdade, o que eu sou para você?
Savana me olhou assustada e tentou me enrolar:
- Você sabe como eu sou. Nossos costumes são diferentes…
Eu fiquei ainda mais nervoso:
- Costumes é o caralho, Savana! Você é uma enganadora. Some quando bem entende, me usa quando está solitária e até agora eu não entendi porque você veio comigo para o Brasil. Passamos apenas alguns dias juntos e você sumiu outra vez. Onde você estava? Me mostre as fotos que você tirou com a sua família.
Nervosa, Savana puxou o celular e me mostrou uma foto dela e dê uma senhora bem idosa:
- Olha aqui, seu babaca! Eu não minto para você. Desde o primeiro dia você já sabia como eu era. Por que essas cobranças agora? Nós nunca fomos assim.
Curioso, eu perguntei:
- Como você sabia que eu estava aqui?
Ela foi honesta:
- Pelo GPS do celular. Nosso plano é familiar esqueceu? E também por sua mãe.
Ela tinha razão e confesso que aquela fotografia me desarmou. Ela tinha o tempo da nossa relação a seu favor e que eram a constatação de que ela sempre fora daquele jeito, nunca me dando muitas satisfações e eu sempre acreditando. Me senti hipócrita. Pedi que ela me esperasse e fui me despedir dos amigos. Fiz um cálculo rápido e deixei uma quantidade de dinheiro além da minha parte com César e me despedi de todos. Clara protestou:
- Mas já vai? Fique mais um pouco, nos apresente sua namorada.
Para me proteger, sabendo o quanto Clara ainda mexia comigo e conhecendo Savana, achei que não era uma boa ideia. Só que Savana foi mais rápida e já apareceu atrás de mim, cumprimentado a todos em seu português carregado de sotaque:
- Hi! Prazer vocês conhecer.
Todos riram do seu jeito, mas Savana era mestra na arte de ser o centro das atenções. Com seu jeito inteligente e sua forma natural de conseguir simpatia, ela rapidamente se enturmou, me deixando sem opções. Naturalmente, seu foco era Clara.
Savana sabia como manipular uma situação a seu favor e mexer com a insegurança de qualquer um. Para uma americana fria em público, ela de repente se transformou em uma namorada carinhosa e atenciosa. Me beijando a todo momento, dando petiscos em minha boca, se insinuando para Clara e mostrando quem era a dona do pedaço.
Tirando Clara, a única que parecia não ceder a seus encantos e se mostrava incomodada, era Diana. Mas de qualquer forma, sendo ali o seu local de trabalho, ela precisava se manter neutra.
Senti também, uma certa proximidade se criando entre os dois casais e Savana. Alice e Bárbara deixavam os namorados babar por ela sem nenhum constrangimento. Até as duas pareciam estar sendo seduzidas por seu jeito. O que deixava Clara ainda mais irritada.
Enquanto todos eles foram jogar sinuca, ficamos apenas eu, Clara, César e Diana na mesa. Savana, de forma fria e calculista, estava tentando mostrar alguma coisa à Clara. Eu, sinceramente, não conhecia esse lado dela. Acho que quando estávamos ainda na faculdade e começamos essa relação, ela nunca teve uma rival. Acho que ver a intimidade de Clara comigo acendeu algum sinal de alerta imaginário em sua cabeça. Por mais que eu tivesse um carinho enorme por Clara, ela era uma brasa morna em meu coração. Era Savana a dona dos meus sentimentos. E esse tipo de atitude me faziam pensar se ela merecia toda essa dedicação de mim. Pesando os prós e os contras, o déficit de Savana comigo era alto. Diana foi direta:
- Me desculpa, Fernando! Mas eu não fui com a cara da sua namorada. Não sei se é esse jeito gringo dela, de olhar a gente de cima, de se achar melhor do que nós… meu santo não bateu com o dela.
Clara sorria satisfeita. Entendi que era hora de levantar o acampamento. Me despedi dos três e fui ao encontro de Savana, que me recebeu com um beijo muito ousado para quem é de outra cultura e não tem o costume de fazer isso em público. Ao ver o seu olhar para Clara, entendi o que ela queria. Me despedi dos dois casais e chamei um carro de aplicativo. Savana, parecendo a garota mais gentil do mundo, se despediu de todo mundo de uma forma cortês que eu nunca tinha visto. Apenas com Clara eu percebi um risinho de deboche.
O carro chegou rápido e eu, um pouco constrangido, agradeci pela chegada rápida do motorista.
Chegamos em casa por volta da meia-noite e meus pais já estavam dormindo. Eu queria muito ter uma conversa séria com savana, pedir que ela me explicasse o que estava acontecendo, sobre sua viagem, a atitude com Clara, dizer que ela não era uma ameaça… mas assim que entramos no quarto, Savana me atacou. Estávamos desde a noite anterior da volta ao Brasil sem fazer sexo e eu estava subindo pelas paredes.
Sentir seu corpo impecável se esfregando ao meu era irresistível. A forma selvagem que Savana arrancava a minha calça e a minha cueca, me dava um tesão incrível. Saudoso de suas curvas, a segurei forte e a virei de costas para mim. Beijava a sua nuca e abria o zíper do seu vestido. A despi e a encoxei, passando as mãos pelos seus seios, sentindo os biquinhos enrijecerem com meus toques. Dava mordidas leves em seu pescoço e esfregava o pau duro em sua bunda, arrancando gemidos dela:
- Oh, God! It 's nice. Fuck me hard.
Virei Savana de frente para mim e sentia seu corpo vibrando de tesão. Comecei a acariciar e sugar seus seios, enquanto levava minha mão até sua xaninha que já umedecida. Ela gemia:
- Oh, yes! Don't stop!
Beijei sua boca, seu pescoço, não parei de apalpar os seios e mantive a carícia no grelo, a deixando ofegante, sentindo que ela tremia e se apoiava em mim, entregue. Fiz com que deitasse na cama e me enfiei entre suas pernas, tirando de vez sua calcinha e admirando aquela xoxota pequena, mas de lábios carnudos e suculentos que eu tanto adorava possuir. Enfiei minha língua gulosa e comecei a extrair cada gota daquele mel abundante, a chupando de forma completa, fazendo suas coxas apertarem minha cabeça cada vez mais. O cheiro de Savana era luxurioso. Sua maior característica física era a cara de safada. Mesmo a contragosto, eu não podia negar: Savana tinha cara de puta, de mulher insaciável, que adorava uma pica. Só de olhar para ela, eu já me sentia excitado. Ver suas reações ao ser chupada, o quanto ela gostava e se realizava com aquilo, era o que eu mais amava nela. Savana adorava ser fodida.
Savana esfregava a boceta na minha cara, era sua forma de pedir mais, de receber sempre mais. Eu faria de tudo para que ela tivesse o orgasmo mais intenso do mundo.
E ele veio forte e arrebatador. Trazendo consigo espasmos intensos. Savana sempre me puxava para beijos tórridos ao gozar, me incentivando a estar cada vez mais pronto para penetrá-la. Ela era uma verdadeira fera sexual, uma pantera no cio, se recuperando rapidamente do orgasmo, me virando na cama e vindo montar em mim.
Savana era adepta dos jogos sexuais, o prolongamento do prazer, levando a máxima satisfação. Tudo nela era calculado quando ela estava no comando. Cada toque era perfeito, cada escolha de onde tocar, a forma de pegar em meu pau, o jeito que ela o roçava no grelo…
Ficávamos nessa brincadeira erótica por vários minutos, potencializando a sensação de prazer para que na hora derradeira, a satisfação fosse plena.
Antes de sentar, ela descia o corpo e abocanhava o meu pau de forma voraz. Um boquete babado, seguido de uma garganta profunda que eu só tinha visto em filmes pornôs. Como uma especialista, sua boca e sua língua me levavam ao limite do prazer e naquele momento, ela apertava a base da pica, fazendo a sensação retroceder e me preparando para uma foda demorada, sem se preocupar com o tempo e espaço. Repetíamos aquilo por três, quatro, cinco vezes, antes dela deixar que eu gozasse, inundando sua boca com meu sêmen.
Após o relaxamento natural, Savana voltava à carga, com uma nova mamada magistral, onde em seguida eu a penetrava com toda a minha força, socando sem parar e ela gemia de prazer:
- Oh, yes! Fuck me fast, fuck me hard… fuck me!
Alucinado e querendo devolver tudo o que ela havia me proporcionado, todo o prazer que só ela sabia me dar, eu já relevava todas os seus erros comigo e só pensava em cravar meu pau naquela boceta, cada vez mais fundo:
- Toma, sua safada! Goza no pau do seu macho.
Savana deitava sobre o meu peito e procurava a minha boca, batendo forte sua pélvis contra a minha. Sua entrega na hora do sexo me davam a prova do quanto ela me desejavava.
Ela se levantava e voltava a rebolar, movimentando o quadril e fazendo o meu pau alcançar o mais fundo possível dentro dela, até explodir em um novo orgasmo. Ela se jogava na cama e pedia para eu não parar. Obediente, eu a comia de ladinho, até que ela estivesse pronta novamente e de quatro, oferecesse o prêmio da noite.
Seu cuzinho era uma conquista e ela só me dava quando eu fazia tudo do jeito certo. Quando ela se sentia satisfeita e realizada. Savana adorava meter e não tinha frescuras, uma amante completa. Linda, gostosa, experiente e muito safada. Uma verdadeira putinha de respeito, o elogio máximo para uma mulher que realmente gosta de sexo.
Eu me acabava, estocando fundo naquele rabo perfeito, maravilhoso, socando até sentir minhas bolas batendo em sua xaninha. Savana se masturbava e tentava abafar seus gemidos com a cara enfiada no travesseiro.
Gozamos praticamente juntos, comigo quase desfalecendo sobre ela, trocando juras de amor e adormecendo sem preocupações. Era por isso que Savana era única para mim. Amor incondicional ou apenas amor de xota? Medo de perder uma amante tão completa?
Acordei por volta das quatro da manhã, com uma vontade enorme de urinar e o pau duro como aço. Savana dormia pesado, com um leve sorriso no rosto e o corpo nu, lindo, iluminado pela fraca luz que entrava tímida pela janela aberta.
Olhei as horas no celular e notei uma nova mensagem de um número desconhecido. Não era mais um número americano:
"Se quer saber quem é realmente Savana, procure pela mala vermelha que ela trouxe dessa nova viagem ao interior do Rio. Depois nos falamos. Estarei nesse novo número."
Senti uma sensação de pavor me invadir. Um pressentimento de que alguma coisa muito ruim estava prestes a acontecer.
Continua.
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