Gisele nunca havia gozado na boca de um homem como foi com Bernardo. Pela primeira vez percebeu o valor da experiência, se entregando àquele homem. Saiu daquele apartamento e foi à festa dos amigos no térreo sem tirar aqueles momentos da cabeça. No fim, chegou a voltar ao apartamento, mas Bernardo já não estava. Ela queria mais. Com a esporádica presença dele no Bairro Velho, lhe restava seduzi-lo à distância. As fotos de biquíni continuavam presentes nas redes sociais, porém as fotos de costas, exibindo a bunda devorada por Bernardo, eram enviadas em chat privado.
Mesmo depois de todo o ocorrido, bernardo ainda demonstrava uma reação tímida às fotos enviadas diretamente, mesmo enquanto curtia todas as fotos públicas. Eram sinais contraditórios e confusos. Ocorreu-lhe a hipótese dele estar se sentido culpado por comer a filha de seu velho amigo, mas pouco se importou com isso. Ele mesmo disse dar vazão aos seus desejos enquanto reserva a imagem pública. — Será que ele traiu a esposa pela primeira vez comigo? — pensou. Isso poderia explicar seu comportamento, mas não era suficiente para Gisele deixar de dar vazão aos seus próprios desejos. Queria fazer aquele homem, aparentemente tão sensato e experiente, ir à loucura
Sendo assim, foi mais agressiva, enviando fotos nuas. Mesmo Bernardo não resistiu em responder com mais empolgação. — é bom me lembrar de como é gostosa, uma pena não poder ver de perto — ele dizia. Gisele provocava, perguntava quando ele iria, mas a princípio não havia planos para retorno. Para atiçá-lo mais, mandou uma foto sua, nua, de quatro. — Você não me pegou assim ainda — provocava. Sabia bem o efeito de seu corpo, naquela posição, entre os homens. Mesmo assim, teve um resposta imprecisa, com apenas a garantia de um aviso quando voltasse.
Gisele ainda se sentia sendo evitada. Isso a incomodava a ponto de ignorar totalmente quais prováveis dilemas morais envolvidos. Ela queria foder com Bernardo mais uma vez e faria a sua vontade mesmo se precisasse lhe fazer uma surpresa. Assim, nasceu o seu plano.
Deixou de pressionar Bernardo, mas manteve seu envio de fotos provocantes. As respostas poderiam ser lacônicas, mas tinha certeza de deixar aquele homem cheio de desejo. Enquanto isso, sondava os passos do deputado através do melhor amigo: seu pai. Foi ele o informante da agenda do deputado. Sabendo o período, bastava saber a agenda de eventos do bairro e facilmente saberia quando pegá-lo em casa. Chegaria no condomínio como se visitasse uma amiga e bateria na porta dele de surpresa, sem ser avisada. Ele não resistiria.
Certa noite, Sara saiu de sua aula na universidade um pouco mais cedo. Tinha um programa a fazer e precisava se arrumar e estar pronta para receber seus clientes. Sua vida como garota de programa era cansativa, pois trabalhava sempre a noite, após as aulas. Era necessário estar sempre disposta para atender aos desejos dos clientes, algo difícil após horas de aulas no período noturno. Café e energéticos lhe ajudavam a manter-se preparada, mas essa se mostrou uma rotina destrutiva. A ruiva percebeu a necessidade de atender menos clientes e descansar mais. Alguns se tornaram cativos, como Bernardo e Bárbara. A juíza de o deputado a dividiam em seus jogos eróticos, às vezes antedendo-os individualmente, outras vezes aos dois ao mesmo tempo.
Os dois lhe garantiam uma remuneração o suficiente para se manter sem precisar atender muitos clientes, mas havia algo mais para fazer ela dar preferência aos dois. Ela gostava da história dos dois, antes namorados, separados ao longo dos anos e hoje amantes. Havia uma cumplicidade interessante entre os dois, fugidos de seus relacionamentos de suas vidas públicas para viver nunca vivida juntos. Sara gostava de ser uma parte dessa história e apimentar a relação entre os dois. Tamanha era a relação entre os dois, ou os três, a ponto deles arrendarem um apartamento apenas para esses encontros. Sara até tinha as chaves consigo, tamanha a confiança.
Naquela vez, havia marcado com Bernardo, segundo as palavras dele, uma noite especial. Nem precisava ir em casa antes, pois o próprio apartamento já tinha roupas para ela escolher, além de já ser um lugar para ela se arrumar. No condomínio, passou direto pela portaria, sendo já registrada como moradora, apenar de frequentar esporadicamente. No apartamento, a primeira surpresa: um vestido roxo e um conjunto de lingerie da mesma cor. — Bernardo deve estar inspirado — pensou.
Com tempo de sobra até o horário marcado, tomou seu banho com calma e vestiu a lingerie, a cinta liga, as meias. Como havia tempo, deixou de colocar o vestido e permaneceu de lingerie no sofá da sala. Sua tranquilidade não durou muito tempo.
O toque da campainha assustou Sara. Mesmo se Bernardo aparecesse antes da hora, ele tinha as chaves. Ela correu ao olho mágico da porta e viu uma figura inesperada. Gritou para esperar e correu para o quarto vestir o vestido e anteder a porta. Se havia algo crucial para o trabalho de Sara, era a discrição. Nenhum de seus clientes aceitaria ser exposto enquanto usufrui de seus serviços. No caso de uma juíza e um deputado, isso era ainda mais grave. Nenhuma pessoa além deles dois deveria ocupar aquele apartamento, principalmente com Bernardo chegando.
Ao abrir a porta, Sara se deu com uma mulher vestida com um vestido tubinho preto, bem justo ao corpo. As coxas compridas estavam quase todas expostas, assim como parte dos seios, espremidos pelo vestido. Os cabelos longos, loiros e lisos complementavam o visual de uma mulher extremamente sensual. Sara não entendia o motivo dela estar ali. Por um momento, pensou ser outra garota de programa, porém o rosto daquela mulher era conhecido. Ao se lembra dela, a convidou para entrar.
Gisele entendia tão pouco quanto Sara aquela situação. Se perguntava quem era aquela mulher, vestida daquela forma. Seria uma amante? Uma rival? Porque ela está lá e não o Bernardo? Eram muitas as perguntas.
— Quem é você? — Perguntou Gisele, olhando de cima a baixo a ruiva de vestido roxo, tão curto quanto o dela.
— Trabalho para ele..
— Trabalha? Na casa dele a essa hora? Vestida assim?
Sara respirou fundo.
— Meu trabalho exige estar sempre presente. Temos um evento para ir mais tarde e estou aguardando ele voltar.
— Que evento exige esse traje?
— Um bem informal. — Sara estava acuada por tantas perguntas. — Você é vizinha dele?
— Não, sou uma amiga.
— É que você não foi anunciada pela portaria.
— Sim, eu vim visitar uma amiga e passei para dar um “oi” para ele.
— Ele não está e talvez demore para chegar. Digo-lhe que você veio.
— Posso esperar ele.
Gisele estava desconfiada. Além de não ser avida por Bernardo de sua vinda, ainda tinha aquela mulher no apartamento. Não engolia a história de evento. Imaginava aquela mulher como alguma amante, por isso Bernardo se mantinha distante. Descobrir estar enganada sobre ter sido a primeira a quebrar a “moralidade” do deputado a incomodava, assim como se sentir deixada de lado. Faria questão de ficar lá até Bernardo aparecer e tirar aquela historia a limpo.
Sara, sem muitas opções para afastar Gisele, lhe oferece água. Resignada com o fim da noite especial prometida por Bernardo, lhe restava tratar bem a visita inesperada e aguardar seu cliente resolver tudo. Afinal, nada daquilo era culpa dela. Apesar disso, aquela mulher a olhava de cima a baixo de maneira misteriosa. Sara não sabia se aquilo era desconfiança, ou desejo.
Quanto mais Gisele considerava a ideia daquela mulher se amante escondida por Bernardo, mais ela o quanto aquele senhor ela safado. A frustração em descobrir não ter sido o primeiro desvio moral dele passava ao imaginar aquele velho como um tarado. Se perguntava se essa mulher o via com frequência, nas coisas que ele deveria fazer com ela. Se lembrou de como foi chupada por ele naquela sala e se percebeu imaginando Sara em seu lugar. Sua boceta melava. Imaginando o quão divertido seria saber mais das safadezas daquele senhor, Gisele tentou por Sara contra a parede.
— Sei que não trabalha dele. Ele vem aqui só ocasionalmente e nunca avisa ninguém. Essa conversa de evento mais tarde não cola comigo porque sei que ele não tem evento nenhum hoje.
— Querida, você está enganada. Trabalho para o senhor Bernardo sim. Quando ele chegar, vai te explicar tudo.
— Você é amante dele. Eu sei.
— Você não sabe de nada.
Gisele se aproximou de Sara. Com as mãos em sua cintura, sussurrou em seu ouvido.
— Uma mulher com um corpo desses, tão bonita, deve deixar aquele velho muito safado. Foi ele que te deu esse vestido, não foi? Ficou perfeito em você. Ele te veste assim para te deixar gostosa para ele. Eu sei. Aquele homem não resiste a uma novinha gostosa.
O sussurro no ouvido arrepiava Sara. As mãos repousadas na cintura discretamente percorriam seu quadril, tateando seu bumbum. Sua respiração mudava, tornando-se ofegante. Com o coração acelerando e a excitação crescente pela provocação daquela mulher, Sara sentia uma pressão irresistível e não podia ficar mais tempo em silêncio.
— Eu trabalho para ele, não do jeito que imagina.
Gisele franziu o rosto, não entendendo Sara.
— Você tem razão, ele não resiste a uma novinha gostosa. Principalmente em fotos de biquíni.
Gisele arregalou os olhos.
— Não se faça de sonsa. Sei que ele chupou o seu cu, naquele sofá.
— Ele te contou isso?
— Sim, ele me conta tudo na cama.
— Não acredito….
— Acredite. Ele me contou quando te encontrou pela primeira vez. Estava impressionada com o quanto ficou bonita e fiz uma aposta com ele. Peguei o telefone dele e curti todas as suas fotos de biquíni e disse que você se exibiria mais. — Sara alisa a bunda de Gisele. — você rapidinho mostrou esse rabão para ele.
Com aquelas revelações e o tesão crescente, Gisele ficou sem reação. Dessa vez, Sara colava o corpo no seu apertando sua bunda com as duas mãos.
— Ele me mostra as fotos que você manda para ele. Já me comeu gostoso contando o que fez contigo. Até me chamou de Gisele na cama.
Sara ria enquanto contava suas intimidades com bernardo. Gisele mordia os lábios ouvindo tudo.
— Então você é amante dele mesmo? Não se incomoda de ele ter um caso comigo também?
— Não sou amante dele. Eu trabalho para ele, entendeu? Sou uma profissional.
O queixo de Gisele caiu.
— Apertando aqui eu até entendo a tara dele por você. Até fiquei com vontade de te chupar quando ele me mostrou a sua foto de quatro.
Gisele ouvia Sara mordendo os lábios. Com as mãos dela em seu corpo, reagia esfregando sua coxa nela. A troca de olhares constante atraiu as duas para o primeiro beijo. As línguas se esfregam enquanto os corpos buscam ocupar o mesmo espaço. Sara dá as costas e pede a Gisele para abrir seu zíper. É revelado o sutiã e calcinhas rendados, assim como a cinta liga em um conjunto roxo. Despindo a ruiva, Gisele passeou as mãos delicadamente pelam suas costas ajeitando as peças da lingerie, dando especial atenção a calcinha. Deu um tapa, provocando risos em Sara.
— Que bunda linda você tem.
— Obrigada. Sabe como é, o Bernardo gosta de uma bunda grande.
As duas riem e Sara segura a mão de Gisele a levando para o quarto, onde foi a vez dela se virar para ser despida. Com o vestido caído no chão, Sara a abraçou por trás, colando os seios em suas costas. Beijos eram distribuídos dos ombros à orelha para depois percorrer a coluna até a bunda. O tapa foi devolvido.
— Eu também quero o que você deu para o Bernardo.
Gisele entendeu. Abriu as pernas, empinando a sua bunda para o deleite de Sara. Não seria mais tocada pelas mãos calejadas e envelhecidas de Bernardo, mas sim pela suavidade de Sara. Mesmo a ponta da língua, circundando o seu cu a estimulava de maneira diferente. Com o rosto colado na parede, Gisele rebolava . Gemendo de arrepios, sendo intimamente explorada, recebeu os dedos de Sara em sua boceta ensopada. Da mesma forma como foi com Bernardo, Gisele gozou, rebolando.
Sara se levanta e a abraça por trás. Com as mãos passeando pelo corpo de Gisele elas trocam beijos e sussurros.
— Chupei gostoso igual ao Bernardo?
— Você foi gostosa, mas é diferente.
— Como assim?
— Com mulher é mais delicado.
— Eu pedi para ele fazer comigo igual fez com você. Derreti-me toda na língua dele.
— Deixa eu te mostrar como é com mulher.
Gisele conduziu Sara até a cama e a pôs de quatro . Abaixando a sua calcinha, abriu a bunda dela e mergulho sua boca entre as nádegas. A língua se esfregava lentamente no cu. Sara se arrepiava, gemendo manhosa. Abria as pernas, se arreganhando para Gisele, entregando seu corpo a ela. O toque da língua explorando sua intimidade e os dedos lhe invadindo a levaram a um orgasmo intenso. Sara tremia , segurando a mão de Gisele para manter os dedos ainda dentro de si. O corpo tremia enquanto o bumbum era mordiscado.
Deitada de bruços, recebeu beijos em suas costas até Gisele encontrar seus lábios. Permanecerem abraçadas aos beijos até Sara pegar seu telefone e se assustar com uma mensagem recebida.
— A gente precisa se vestir agora!