Prazeres insólitos

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 3390 palavras
Data: 17/10/2022 00:44:28

A medida que a noite avançava o frio aumentava e uma garoinha persistente cuidava de baixar ainda mais a temperatura; encostado no ponto de ônibus, Bruno aguardava o coletivo que o levaria de volta para sua casa encolhendo-se como podia para se proteger daquele frio assustador que somava-se a uma noite escura e sem lua que elevava os temores mortais mais primitivos; finalmente, as luzes dos faróis anunciavam a aproximação do tão esperado veículo que traria uma pequena redenção ao rapaz cujo único desejo resumia-se a um prato de sopa e sua cama quentinha.

Depois de registrar seu ingresso com o bilhete eletrônico, Bruno olhou para o motorista cuja expressão amuada denunciava seu cansaço ansiando para que a jornada chegasse ao seu fim, e depois para o cobrador que cochilava com a cabeça pendendo de um lado para o outro; no interior do veículo apenas dois rapazes sentados juntos dividindo o fone de ouvido de um aparelho celular com os olhos vidrados na tela guardando expressões enigmáticas. Bruno passou por eles sentando-se no penúltimo banco tornando a encolher-se para evitar a perda de temperatura.

Alguns minutos depois, o veículo tornou a parar recebendo mais um passageiro; tratava-se de um homem de meia-idade, cujo sobretudo marrom delineava um corpo imenso e o rosto guardava uma expressão arguta e observadora; ele veio sentar-se ao lado de Bruno que sentiu um arrepio percorrer sua espinha com a proximidade do indivíduo; assim que o ônibus retomou seu trajeto Bruno sentiu a mão do homem pousar sobre sua coxa apertando-a com certa firmeza. O rapaz assustou-se ainda mais pensando num jeito de esquivar-se do que parecia um claro ato de assédio, porém viu que não tinha como fugir.

-Se você quiser continuar a viver …, desça comigo no próximo ponto – ordenou o sujeito com tom gutural sem dar-se ao trabalho de olhar para o rapaz.

Aterrorizado com a situação, Bruno sentiu-se frágil e indefeso sem saber o que deveria fazer; pensou em gritar pedindo ajuda ou ainda pular sobre o sujeito fugindo dele; de um modo incompreensível ele não sentia-se capaz de esboçar qualquer que fosse a reação pensada que permanecia retida em sua mente; o sujeito então levantou-se segurando Bruno pelo braço que acabou deixando-se conduzir pela situação. Assim que o coletivo parou e a porta se abriu ele e o sujeito saltaram para fora; pacientemente, o sujeito aguardou até que o ônibus retomasse seu movimento e em seguida voltou-se para o rapaz.

-Agora, venha comigo …, e faça o que eu mandar – disse o sujeito mirando o rosto amedrontado de Bruno – Salvá-lo do inevitável tem um preço!

Aturdido e experimentando um estranho sentimento de dominação Bruno não ensaiou nenhum tipo de reação entregando-se ao desconhecido de voz rouca e profunda com um olhar hipnótico; após caminharem por algum tempo chegaram a uma ruela estreita e sombria calçada com pedras irregulares e margeadas por casebres que pareciam abandonados e sem vida; o estranho entrou em um deles fazendo Bruno sentar-se na beirada de uma cama tosca enquanto cuidava de acender uma lamparina de querosene cuja luz bruxuleante desenhava imagens fantasmagóricas nas paredes de taipa.

Calmamente o sujeito tirou o sobretudo exibindo sua nudez de formas viris e delineadas; Bruno olhou para ele e esboçou uma expressão de que oscilava entre uma tórrida excitação e um receio do que estava por vir; o sujeito aproximou-se da cama ostentando o membro ereto cujas dimensões eram alarmantes. “Antes de mais nada, dispa-se! E não demore com isso! Depois venha aqui e me saboreie como mereço!”, ordenou o desconhecido com um tom enérgico que parecia ecoar dentro da mente de Bruno.

Tomado por uma enorme e indescritível atração o rapaz obedeceu, pondo-se nu em pelo e ajoelhando-se perante o sujeito cingindo o membro ereto e volumoso antes de lamber a glande com gestos acanhados; um tapa sonoro em seu rosto deixou claro que ele devia mostrar mais empenho em sua oralidade; Bruno mirou o rosto de seu algoz ensaiando uma expressão de revolta, mas optou por abocanhar o bruto sugando-o com uma voracidade que ele próprio desconhecia. Embora dedicando-se com esmero ao ato de lamber e sugar a vara grossa do sujeito, Bruno não conteve a impaciência do estranho que segurou sua nuca passando a golpear vigorosamente contra a boca do rapaz que ofegava e engasgava sem que lhe desse trégua.

Decorrido um bom tempo, o sujeito deu-se por satisfeito tomando o rapaz como se ele não tivesse peso algum e fazendo com que ele ficasse de quatro sobre colchão de molas que guardava um odor mofado, obrigando que Bruno mantivesse o traseiro empinado com suas pernas entreabertas; teve então suas nádegas separadas pelas mãos grossas e rudes do sujeito que as apertava de tal maneira que causava uma sensação delirante de volúpia. O rapaz não conteve um gemido ao sentir a língua quente e levemente áspera do sujeito passeando pelo seu rego detendo-se com atenção no pequeno orifício que se contraía cada vez que era lambido.

Pouco depois a língua deu lugar à glande que era pincelada por toda a extensão do rego antes do sujeito encetar um primeiro golpe vigoroso arremetendo o membro robusto contra o pequeno selo do rapaz cuja reação foi experimentar arrepios percorrendo sua pele enquanto era tomado por uma tremedeira involuntária. Uma nova investida resultou em uma penetração dolorosa com a glande rompendo o selo que foi obrigado a dilatar-se fazendo Bruno experimentar a sensação do bruto rasgando-o de fora para dentro impondo que ele abafasse o grito contra o tecido malcheiroso do colchão. Alheio ao sofrimento do rapaz o desconhecido seguiu no ato de curra, deliciando-se na penetração preenchendo-o com imensa ferocidade, até ter seu membro inteiramente enluvado nas entranhas de sua vítima.

O início das estocadas veementes supliciaram Bruno que esforçava-se em resistir já que esperava que após satisfazer seus instintos animais, o sujeito o libertaria preservando sua vida. Curiosamente, pouco a pouco, a dor foi se perdendo dando lugar a uma estranha sensação de prazer acendendo no rapaz uma chama de excitação inexplicável que o impelia experimentar algo muito próximo a um orgasmo ..., e isso se deu vezes seguidas com ele não mais gritando de dor, mas gemendo ante tanto prazer desfrutado. Perdendo a noção de tempo, Bruno entregava-se ao estranho cujo desempenho era deliciosamente impressionante; em dado momento ele sacou o membro girando o corpo do rapaz que teve suas pernas erguidas e abertas para que o sujeito prosseguisse tornando a introduzir seu membro reiniciando os movimentos sempre frenéticos.

Pressentindo a chegada de seu clímax, o desconhecido tornou a extrair o membro ainda rijo exigindo que Bruno o tomasse na boca, o que foi imediatamente feito, com o rapaz sugando com enorme voracidade aquele membro descomunal até um vigoroso estertor culminar em um jorro profuso de sêmen inundando a boca de Bruno que não apenas esforçou-se por contê-lo para logo depois engoli-lo; o sujeito então desabou sobre o rapaz com a respiração acentuada. “Como te salvei de algo ruim e inevitável, você me servirá para sempre ..., você me pertence, pequeno Bruno!”, sussurrou o sujeito no ouvido de Bruno ..., e estas foram as últimas palavras que ele ouviu antes que ambos adormecessem pesadamente.

Bruno foi acordado de sobressalto ante os gritos histéricos de sua mãe invadindo seu quarto; ainda sonolento e sentindo o corpo dolorido ele se esforçou para abrir os olhos tentando entender a razão de tal desespero. “Ai! Que bom! Você está bem! …, como não te vi chegar pensei que estivesse no acidente com o ônibus que estão falando por todo lugar!”, disse sua mãe ainda um pouco ofegante, mas feliz em vê-lo bem e saudável. O rapaz guardava uma expressão aturdida de quem não entendia nada; pegou o celular e viu a notícia; foi a visão do rosto cadavérico do motorista que acendeu um alarme em sua mente. Era aquele o ônibus que ele embarcara na noite anterior e que fora obrigado descer por ordem do estranho.

Pouco depois, desistindo de decifrar o indecifrável, Bruno se levantou da cama com a intenção de tomar uma ducha; mal dera um passo quando sentiu uma dor aguda incômoda em seu traseiro; entrou no banheiro apalpou a região com a ponta dos dedos descobrindo seu selo rompido e arregaçado o que confirmava que aquilo que parecera um pesadelo fora muito mais real do que ele podia imaginar. Atônito, Bruno ainda tentou encontrar uma explicação lógica para aquele evento insólito e até mesmo inacreditável, mas o que obtinha eram perguntas e mais perguntas martelando em sua mente.

Naquela noite ele viu por bem aceitar a carona de um amigo de volta para casa depois das aulas temendo por mais surpresas. Como era tarde e todos dormiam ele fez questão de preservar o silêncio devorando um sanduíche acompanhado de um copo de leite; foi para o banheiro e se despiu ávido por um banho relaxante. Deliciou-se com a água morna escorrendo pelo seu corpo e tentou livrar-se também dos restos de memória da noite anterior, embora não conseguisse abandonar o prazer que havia desfrutado, fosse ele real ou não!

“Como você demorou! Estou aqui a sua espera faz muito tempo!”, disse o estranho que estava nu sobre sua cama; era o mesmo estranho do pesadelo o que deixou Bruno extremamente alarmado achando que estivesse enlouquecendo. “Não! Você não está louco! Eu te salvei, lembra? E te disse que o preço seria alto! Então, você me pertence …, agora venha aqui e me sirva, pois estou ávido de ti!”, respondeu o estranho como se pudesse ler a mente do rapaz. Bruno fitou a vara rija do desconhecido e pensou que fosse ou não um pesadelo, aquela excitação pujante lhe parecia bem real …, decidiu, então, aproveitá-la mesmo que fosse fruto de sua imaginação …, só que não!

Verônica ainda estava encantada com os olhares libidinosos que os homens lhe dirigiam quando ela passava por eles; sentia-se gratificada por ser desejada; e pensar que dias antes aventara a possibilidade de suicidar-se tal era seu estado de tristeza profunda e abandono por ver-se gorda e desengonçada perante homens, nutrindo um desejo de pertencimento que jamais se tornaria real; em sua profissão como enfermeira era sempre vista com certo carinho e nada mais, fosse por pacientes ou colegas de trabalho. “O que você faria para realizar esse seu desejo oculto de ser cobiçada e desejada por homens?”, lembrou-se da pergunta feita pelo velhote moribundo que fulminado por uma doença terminal aguardava o fim de seu martírio e que se tornara uma espécie de amigo íntimo.

-Eu? Faria qualquer coisa! – respondeu ela sem pestanejar e com tom enfático.

-Qualquer coisa mesmo? – insistiu ele com uma expressão inquietante recebendo uma nova assertiva – Então, meu bem …, me arruma um cigarro que dou um jeito no que você deseja!

Verônica mostrou-se muito irritada com a proposta do velhote e deu-lhe um sermão sobre seu estado de saúde e o agravamento que fumar lhe causaria recebendo em troca uma gargalhada rouca salpicada de tosses e pigarros. “Eu vou morrer de qualquer maneira! Então que seja satisfeito! …, pense nisso …, um mero cigarrinho pela realização de seu desejo!”, retrucou ele com tom irônico ao recuperar a respiração ainda arfante. Mais tarde ainda naquele dia, fumando um cigarro na portaria do hospital, Verônica pensava na última frase dita pelo velhote quando ela lhe perguntou como poderia ter certeza de que ele seria capaz de atender ao seu desejo. “Se você quer mesmo, pague pra ver!”, disse ele com tom enfático deixando-a tomada por enorme curiosidade.

Na noite seguinte, em que ela estava de plantão aguardou pacientemente até ver-se sozinha no posto de apoio da enfermaria do andar e caminhou resoluta até o quarto do velho; assim que abriu a porta percebeu que ele estava acordado. “Hummm, se você veio é porque está disposta a arriscar, não é? …, então …, trouxe o meu cigarrinho?”, perguntou ele a queima-roupa sem hesitações. Temerosa ela olhou para os lados como se quisesse certificar-se de que não estava sendo observada enquanto pegava o maço de cigarro empurrando um bastonete para fora; estendeu-o ao sujeito que o segurou entre os dedos ossudos cujas pontas estavam amareladas pelo efeito da nicotina.

Verônica aproximou-se com o isqueiro acesso e sentiu um calafrio quando o homem segurou sua mão para acender o cigarro; ele deu algumas tragadas ostentando uma expressão de quase êxtase. “Muito bom, garota, muito bom mesmo! …, mas o negócio é o seguinte: o preço da sua felicidade mudou …”, iniciou ele sendo interrompido pela enfermeira com tom exaltado.

-Mudou? Como assim, mudou? – esbravejou ela sem esconder a sua irritação – O que mais você quer, hein?

-Muita calma nessa hora! – retrucou ele com tom irônico – Não se preocupe que primeiro cumprirei minha parte …, só depois é que conversaremos a respeito da minha parte …, agora o que eu quero mesmo é aproveitar esse cigarrinho gostoso …

Pela manhã terminado seu plantão, Verônica correu para a academia onde suava habitualmente por quase uma hora; embora não visse resultados que saltassem aos olhos, ela persistia e não desistia; todavia, naquele dia algo estava diferente, pois ela percebia olhares masculinos gulosos em sua direção, algo que raramente acontecia em sua vida e que deixou um tanto intrigada. E o clima esquentou ainda mais quando no final de seu circuito ela foi abordada por um assíduo frequentador da academia e que sempre foi objeto de sua cobiça silenciosa …, e Verônica sabia tudo sobre ele.

Seu nome era Renan, empresário, separado e sempre cercado de periguetes que o assediavam escandalosamente. Ele aproximou-se de Verônica e depois de um sorriso embarcou em um papo interessante; saíram juntos da academia e a convite dele foram para o seu apartamento, uma luxuosa cobertura em um bairro sofisticado; assim que entraram ele a agarrou e e passaram a trocar beijos tórridos cheios de lascívia. Em questão de minutos ele a despiu e deliciou-se com as mamas fartas que ele segurava com suas mãos enquanto lambia e sugava os mamilos intumescidos ao som dos gemidos delirantes de Verônica que ainda não acreditava no que acontecia.

Deixando de lado a letargia inicial ela tomou as rédeas da situação despindo seu parceiro e salivando ao ver as dimensões eloquentes de Renan; pondo-se de joelhos ela o segurou com uma das mãos sentindo sua rigidez pulsante pouco antes de abocanhá-lo com uma feroz voracidade; Verônica estava tão ávida que fez Renan contorcer-se gemendo de prazer ao mesmo tempo em que lhe acariciava os cabelos; com seus braços musculosos ele a tomou no colo levando-a para o quarto colocando-a sobre a cama e mergulhando entre suas pernas permitindo que sua língua desfrutasse da vulva lisa, rechonchuda, quente e muito úmida; Verônica viu-se dominada pela destreza oral do parceiro que com suas lambidas ágeis e hábeis a fez gozar várias vezes; jamais homem algum conseguira lhe proporcionar tanto prazer daquela maneira cheia de gentileza e desejo.

Sem aviso, Renan cobriu-a com seu corpo e demonstrando a maestria digna de um macho sedento penetrou-a com um golpe contundente arrancando gritinhos histéricos e gemidos desvairados; Renan passou a encetar vigorosos movimentos pélvicos sacando e enfiando seu membro rijo na grutinha melada de sua parceira que via-se tomada por alucinante desatino com seu corpo sendo sacudido pela veemência do parceiro e também tremelicando e contorcendo-se a cada novo orgasmo que explodia dentro de si, vertendo copiosamente tornando tudo um clímax líquido e estonteante. Eles foderam como se não houvesse amanhã e ela surpreendia-se com o desempenho do parceiro que mesmo suando às bicas não dava sinais de arrefecimento de seu ímpeto.

Tempo depois e a pedido dela trocaram de posição permitindo que ela cavalgasse seu parceiro apreciando o sobe e desce sobre o membro duro como rocha, enquanto inclinava-se sobre ele permitindo que sua língua abusada saboreasse seus mamilos sugando-os com desmedido apetite alternando beijos sempre longos e profundos. Verônica não conseguia acreditar no que estava acontecendo e sua mente já encontrava-se turvada pelo êxtase orgásmico que a tornava escrava de seu próprio desejo, percebendo no olhar de Renan que a recíproca era mais que verdadeira. E mais surpreendente ainda foi o momento em que o macho a segurou pela cintura intensificando o sobe e desce até ser tomado pelo ápice de um gozo profuso que inundou a fêmea causando tal alvoroço que ela gingava descontrolada procurando maximizar o gozo do parceiro como se fosse ele único e especial.

Verônica permaneceu deitada sobre o corpo de Renan permitindo que trocassem suor e fluidos corporais com ela experimentando uma deliciosa sensação resultante do emurchecimento do membro do parceiro ainda no interior de sua greta lambuzada. Quedaram-se naquela posição com tortuosa troca de beijos ainda ávidos denunciando que o embate ainda não chegara ao fim. Optaram por um banho para recuperarem a energia perdida e sob a ducha revigorante trocaram beijos e mais carícias; repentinamente, Renan a fez ficar de costas empurrando-a contra a porta de vidro dedando o selo anal que piscava de modo insolente. Ela não se fez de rogada e empinou o volumoso traseiro entreabrindo as pernas num insinuante convite ao parceiro.

Renan mostrou-se um homem dotado de impressionantes qualidades promovendo a penetração anal com cuidado e carinho; e foi nesse clima extasiante e luxurioso que ele estocou até obter êxito em varar o selo laceando-o e fazendo Verônica gritar e gemer empinando-se ainda mais para que ele pudesse seguir em frente; com vigorosos movimentos pélvicos Renan deu início a uma cópula anal delirante tendo as mamas de sua parceira em suas mãos apertando-as carinhosamente enquanto mordiscava seu pescoço e lambia sua orelha. E no momento em que o macho despejou sua nova carga de sêmen nas entranhas de Verônica esta regozijou-se entre gritos e gemidos experimentando um orgasmo único e especial.

Ao longo do dia o casal entregou-se a uma extasiante sessão de sexo por todos os cômodos do apartamento; Verônica ainda impressionava-se com a impetuosidade de Renan que se dava ao luxo de breves descansos antes de partir para um novo embate; e com o dia chegando ao final a noite sobreveio encontrando o casal ainda copulando como como se não houvesse um amanhã; Verônica não se cansava de ter o membro rijo de Renan em sua boca e esmerava-se para dar-lhe o melhor que um sexo oral pode oferecer, sentindo-se gratificada pela forma como ele a tratava; já o sujeito não se cansava de afirmar que ela era única e especial e que sempre nutriu desejo por ela que agora concretizava-se plenamente.

Naquele novo dia, eles se despediram quando Renan a deixou na calçada do hospital não sem antes de uma ávida troca de beijos com promessas de um reencontro o mais breve possível; descendo do carro e caminhando ela observava os olhares masculinos apontados em sua direção e experimentava uma sensação de excitação que atingiu o ápice quando Verônica sentiu sua calcinha umedecer; e os olhares prosseguiram mesmo quando já de uniforme transitava pela lanchonete e também pelos corredores do hospital. Todavia tudo ficou cinza quando ela entrou no quarto do velhote descobrindo-o desocupado.

Em conversas com a equipe, Verônica descobriu que ele falecera na noite anterior e ela não conteve a tristeza ao saber, pois tinha a nítida impressão de que a mudança em sua vida fora realmente fruto de algo que ele fizera para ajudá-la; entristeceu ainda mais ao lembrar-se de que lhe devia algo em troca de sua mudança de vida e jamais saberia do que se tratava. Quase no fim de seu turno, uma colega ligou pedindo cobertura de plantão e Verônica mesmo ansiosa pela ideia de reencontrar Renan aquiesceu com a amiga.

Passava da meia-noite quando ela ouviu ruídos provenientes do quarto que era ocupado pelo velhote; sem hesitar ela foi até ele entrando e sufocando um grito que ficou preso em sua garganta; ao lado da cama o velho paciente estava de pé, nu ostentando uma assustadora ereção. “Pensou que escapava de mim, sua vadiazinha! Trato é trato! Vem aqui e chupa meu pau! Chupa com gosto porque quero dar uma gozada daquelas enchendo sua boca de porra!”, exigiu ele com tom de voz gutural. Ela ainda ensaiou uma fuga, mas suas pernas não lhe obedeciam. “Nem pense em fugir, cadela! Do jeito que estou te cato até nos quintos dos infernos!”, tornou ele a vociferar. Dando-se por vencida ela se pôs a lamber e sugar o membro. “Hummm, isso é tão bom que acho que você vai ficar comigo …, vamos …, vem, minha putinha!”, arrematou ele.

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Comentários

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Duas histórias curtas e bem criativas! Uma delícia de se ler, como são todos os textos do autor, sempre tão cuidadoso com a forma e o conteúdo de seus textos. Obrigado meu caro! Ótimos textos!

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