14 - Beijo Grego, que Diabo de Beijo é esse?

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 1246 palavras
Data: 17/10/2022 20:23:06
Última revisão: 27/12/2022 04:27:01

Meu papo com a Rúbia e sua tia girou em torno da minha estadia no hotel, havia dito estar sozinha no quarto, mas a viagem foi um presente do meu pai.

— Infelizmente ele não pôde ficar comigo.

Menti para as duas, mas de certo modo foi ele o responsável por estar usufruindo daquele lugar.

Terminei de saborear a minha sobremesa. A garota pediu para acompanhá-la até o banheiro.

A sós com a menina no toalete do restaurante, disse que amaria se meu pai pudesse ter ficado comigo em meu quarto, na mesma cama.

A ruivinha olhou-me surpresa, percebi sua expressão de questionamento.

— É realmente o que pensou, miga. Mas sei que isso ficará só entre nós, não é? — Ela balançou a cabeça em um sim.

— Eu e papai somos namorados. Não entendo a razão das pessoas não aceitarem isso. Só porque temos o mesmo sangue? Ou é o fato dele ser mais velho? Há muita hipocrisia nesse mundo.

A garota parecia estar com a língua coçando após ouvir meu segredo, assim sendo, sentiu-se segura para revelar-me um dos seus.

É frequente essa disputa velada entre as meninas do meu círculo de amizades, impera o pavor de ser a menos "descolada" do grupinho. Esse comportamento se deve à pressão dos próprios adolescentes que obrigam os outros a representarem um papel para poderem usufruir de uma sensação de pertencimento. Geralmente estes assuntos estão relacionados aos meninos, ou seja, quem já ficou com quem.

— O que vou te contar, nunca tive coragem de contar pra ninguém, posso confiar em você, né, Nicole?

— Claro que pode confiar, miga.

— Era para eu passar o fim de semana sozinha com meu pai aqui no resort, mas dias antes minha mãe falou que só deixaria caso minha tia viesse comigo.

— Mas tem algum problema nisso? — perguntei por perguntar, já desconfiava qual seria o transtorno.

— O problema é que não poderíamos fazer… Você sabe, né Nicole?

— Acho que sei, vocês estão namorando, né, sua louca? — ela riu concordando.

— Era a chance de passarmos mais tempo juntos, em casa é tão difícil — disse ela com carinha de desacorçoada.

— Te entendo, cara, já passei por isso. E agora, Rúbia?

— Agora nada, meu pai disse que tinha um compromisso e nem veio.

— Que droga! Sinto muito por você.

A tia da Rúbia veio atrás dela no momento em que eu arrancaria da menina os detalhes picantes daquela relação tão parecida com a minha. Enfim, demos tchau e fui curtir um pouco mais daquele resort, ainda tinha muito sábado pela frente.

***

Vocês podem imaginar a minha carinha de felicidade e vislumbre após um dia de alegrias num lugar maravilhoso e cheio de atrações divertidas. Porém, nem tudo é festa. Infelizmente chegou a hora de continuar pagando as dívidas do meu pai. Jantei sozinha e fui para a suíte me trocar e esperar pelo homem.

Quase duas horas depois

Estava cochilando quando o homem (o Paizão) chegou. Parecia mais calmo, porém cansado. Não deu nem boa noite, apenas pegou um uísque na garrafa que o serviço de quarto havia trazido há mais de uma hora. Serviu-se de uma dose, deu um gole só ingerindo todo o conteúdo do copo e mandou que o acompanhasse até o banho.

Comecei a desabotoar a minha camisa ao vê-lo despindo-se, mas ele disse:

— Não precisa tirar a roupa, você vai me dar banho.

Caralho! O cara já tá bêbado, pensei.

Enfim, bêbado ou não, obrigou-me a banhá-lo como se eu fosse uma cuidadora de idosos. Ainda tive que lavar o buraco dele. Acredite se quiser.

Ele saiu da banheira, enrolou-se na toalha, tomou outro gole da bebida e levou-me para cima da cama enorme.

Dessa vez o homem estava a fim de namorar; beijou e amassou meu corpo como se fossemos um casalzinho romântico. O tiozão deveria estar muito carente por algum motivo.

O amasso seguiu suave até ser perguntada:

— Você já deu um beijo grego, Nicole?

— Não, nunca tive um namorado grego.

Ele riu com sarcasmo zombando da minha inocência.

Não falei isso representando o meu papel de menina inocente, na época, realmente não conhecia o significado dessa expressão.

Sabemos que nem todos temos o mesmo método e preferências para praticar sexo, mas às vezes algumas surpresas de última hora até caem bem, né? Todavia, quando somos forçadas a praticar somente as fantasias do parceiro, e contra a nossa vontade, a relação deixa de ser uma troca para se tornar uma condição de abuso.

Situação da porra a minha, fui forçada a dar o tal "beijo grego" no coroa.

Precisei reunir todo o profissionalismo do meu lado puta, que já havia se manifestado dias atrás, para não vomitar na bunda daquele senhor e cumprir até o fim a minha dura missão.

Enfiei a língua naquele cu cheio de pelos e não tive muita dificuldade para penetrar, já que não era apertado. Provavelmente ele recorre a algum brinquedinho para satisfazê-lo em seus momentos íntimos. Quanto ao odor, Deus do céu! Quem abriu a tampa da fossa? Pensei com cara de nojo.

Dei umas alternadas com meus dedos, penso que ele curtiu, tanto que mexeu a bunda que nem uma vadia. Aproveitei para chupar seu pau enquanto meu dedo ainda estava enfiado no seu cu. Queria fazê-lo gozar para tentar diminuir o tempo que ele passaria bombando na minha bunda.

Minutos depois ele tomou mais uma dose e obrigou-me a acompanhá-lo. O destilado sem gelo desceu queimando a minha garganta. Pelo menos tirou o gosto ruim da minha boca.

Ele veio pra cima e meteu na minha boceta. Há muito que eu já estava sem a calcinha, foi tirada momentos antes de dar-me uma chupada. Senti dor durante os movimentos ríspidos do seu pênis em meu sexo. Aquilo estava extremamente desgastante. Não conseguia atingir uma lubrificação confortável e não sentia um mínimo de prazer com a transa.

Felizmente o Paizão teve ejaculações quase precoces não demorando em nenhum dos dois momentos em que optou pela penetração, tanto na frente quanto atrás.

Graças aos céus o machão chegou ao máximo da sua limitação naquela noite, desabou exausto ao meu lado e seu bagulho não subiu mais.

Era hora dele ir embora, tinha outro compromisso, disse.

Pediu que eu tirasse o uniforme da sua filha; pegou e lembrou-me de fazer o check out até às 18h do domingo.

O homem foi saindo sem ao menos dar tchau.

— A dívida do meu pai está paga, né?

— Por hora está, mas seu pai não é digno do seu esforço, niña. Volte pra sua casa e fique longe desse perdedor.

Ele se foi. Continuei nua, deitada, pensando nas suas palavras e olhando através da garrafa ainda pela metade de líquido escocês.

Não creio que o problema entre meu pai e o Paizão fosse apenas dinheiro, deve ter algo relacionado a status: o cara cheio da grana e detentor do poder mostrou ao subalterno quem é que manda. "Posso ter até sua filha adolescente", deve ter dito nas entrelinhas, por exemplo.

Quanto ao meu pai, sua relação comigo nunca foi de uma figura paterna, sempre fui sua amante, então foi fácil para ele entregar-me para o homem de modo a saldar suas dívidas com o agiota.

Essa trairagem não diminuiu o meu amor por ele, há tempos tenho conhecimento sobre o caráter duvidoso do seu Flávio, ainda assim o perdoei e a vida seguiria.

Adormeci e só acordei quando a luz do sol já havia inundado o quarto.

Meu agradecimento a todos vocês.

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 112Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

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