Tenho um amigo chamado Abelardo; sujeito boa-praça, sempre solícito e atencioso; todavia, recentemente aconteceu algo que mudou nossa relação de uma forma muito radical; e tudo começou quando ele veio em minha procura. Final de expediente e eu corria como doido obcecado por um sanduíche de pernil e uma média expressa no meu lugar preferido, aproveitando que minha mulher e minha filha viajaram a passeio me deixando sem coleira, quando ouvi alguém me chamando; ao olhar para trás vi Abelardo que corria açodado em minha direção. Assim que se aproximou vi em sua expressão sinais claros de desespero; ofegante, suado e com o rosto avermelhado ele se curvou tentando recuperar o folego para que pudesse falar; esperei com certa impaciência tanto pelo que me esperava como pela curiosidade em saber quais eram as suas intenções comigo.
-E aí, cara! Tudo beleza? – começou ele ainda com tom esbaforido e um pouco ofegante – Tô precisando demais da tua ajuda!
-Tá bom, parceiro – respondi com tom ressabiado – O que você precisa?
-Se a Vanessa, minha mulher te ligar, preciso que diga uma coisa – prosseguiu ele agora um tanto hesitante – preciso que você diga que eu estava com você ontem a noite …
-Tudo bem – respondi sem esconder minha estupefação – mas, eu sei que você não estava comigo …, então se ela quiser saber o que estávamos fazendo, o que eu respondo?
-Bom, pensei numa jogada sem riscos – respondeu ele ainda mais hesitante – Pode dizer que eu bebi demais e para não pisar na bola com ela …, dormi na sua casa …, pode ser?
Naquele momento senti que estava entrando em uma roubada sem precedentes; além de mentir para a esposa do Abelardo eu ainda teria que passar um pano na situação que eu sequer sabia do que se tratava; fiquei em silêncio por alguns segundos mentalizando os riscos iminentes que poderiam me atingir.
-Hummm, entendi – retomei após a pausa – Mas, só pra constar, onde você estava? Atrás de alguma bucetinha rosada disponível? Pode ser sincero, tá! Não vou te queimar …, apenas preciso saber em quê estou me metendo!
Agora foi a vez de Abelardo emudecer baixando a cabeça e coçando a nuca; eu o conhecia há tempo suficiente para saber que jamais dispensava uma buceta, fosse ela novinha ou mais madura, razão pela qual minha desconfiança tinha motivação. Quando ele tornou a levantar a cabeça tinha um sorriso amarelado entre os lábios típicos de quando ele costumava mentir. “Olha, por enquanto, apenas diga isso se ela ligar, tá bom? Faz o seguinte: na sexta-feira a gente conversa melhor, OK?”, pediu ele em discreto tom de súplica, me obrigando a aceitar ajudá-lo com a condição por ele próprio imposta. Com um sorriso de alívio ele se despediu de mim.
De fato, a esposa dele me ligou naquela noite querendo saber sobre o tema; respirando pausadamente para que ela não suspeitasse de mim contei a melhor mentira da minha vida, embora soubesse dos riscos envolvidos, inclusive se ela viesse a comentar o assunto com a minha esposa! De qualquer forma colou e ela me agradeceu. E logo na manhã do dia seguinte, quando eu estava saindo de casa Abelardo enviou uma mensagem me agradecendo pela ajuda; mandei um emoji de positivo e tratei de esquecer do assunto.
Na sexta-feira, antes que eu saísse do trabalho Abelardo enviou uma nova mensagem perguntando se podia ir até minha casa para conversarmos; embora eu preserve ao máximo momentos em que fico sozinho em casa não tive escolha senão aquiescer com o pedido. No caminho de casa passei em um supermercado e comprei algumas coisas para fazer um lanche e umas poucas cervejas que o Abelardo gosta, já que como sou abstêmio não costumo ter bebidas alcoólicas em estoque.
Passava das oito da noite quando ele chegou; como eu estava faminto sugeri que lanchássemos enquanto rolava a conversa; preparei uns sanduíches e nos sentamos à mesa; ele bebia cerveja e eu um café com leite. Com o passar do tempo imaginei que ele não quisesse falar mais sobre o acontecido dias antes e por isso mesmo procurei não insistir no assunto.
-Mano, o lance é o seguinte – começou ele quebrando o silêncio com um tom de desabafo – naquele dia em que não fui para casa …, bom …, me envolvi em uma situação enrolada …; repentinamente Abelardo engoliu em seco e calou-se mais uma vez, me deixando desconfiado de que o assunto era mesmo muito delicado.
-Olha só, cara …, se não quiser falar, tudo bem – comentei eu com tom ameno – Pra mim tá de boa!
-Não! Eu preciso falar isso com alguém – retrucou ele com tom exasperado – Naquela noite …, eu transei com um cara!
Naquele momento quem ficou estupefato fui eu incapaz de discernir o que ele havia dito; Abelardo sempre foi metido a garanhão que jamais dispensava uma fêmea que lhe desse mole; a notícia realmente me deixou atônito, porém esperei para que ele prosseguisse por sua própria vontade.
-Sabe como é, né – retomou ele ainda com tom encabulado – Tava tomando cervas com uns amigos quando ele entrou …, magrinho, rebolando, uma bundinha redonda dentro de uma calça bem justa, blusinha de malha …, rolou uns olhares, mas ficou por aí mesmo …, de madrugada tirei meu time de campo …, estava a caminho de casa quando ele me abordou todo insinuante como uma putinha …, perguntou se meu pau era grande e em seguida disse que ficou com vontade de dar uma mamada …
-E então …, rolou? – interrompi indagando sem esconder minha curiosidade – Ele te chupou?
-Cara! Chupou não! Mamou como uma bezerrinha esfomeada! – respondeu Abelardo já com tom entusiasmado deixando a vergonha de lado – e que boquinha! …, só então, eu quis mais …, estávamos dentro do meu carro e eu mandei ele ir pro banco detrás …, abaixei a calça dele e apertei a bundinha enquanto lambia o brioco dele …
Novamente, Abelardo fez uma interrupção, só que dessa vez não era de receio, mas apenas uma parada estratégica para chamar minha atenção. Eu percebia no olhar dele um certo ar de lascívia como se estivesse apreciando me contar aquilo sem que eu soubesse por qual razão o fazia.
-Fiz ele me mamar um pouco mais e depois entuchei rola no cu da bichinha – retomou ele ainda mais enfático e insinuante – Porra, mano! Que cu mais gostoso! De começo era apertadinho, mas logo laceou um pouco e eu comecei a socar com força até encher o brioco arrombado dele …, o putinho gemia como louco! E quando eu saquei a pica ele veio pra cima lambendo até me deixar limpinho …, pronto! Foi isso! Contei!
Após essa narrativa um tanto insólita permanecemos em silêncio com ele bebericando sua cerveja e eu meu café que agora era puro e sem açúcar. “E você? …, já mamou uma rola?”, veio a pergunta a queima-roupa de quem parecia querer saber mais que isso. Eu e Abelardo nunca fomos tão íntimos ao ponto de trocarmos confidências exceto pelo usual entre bons amigos e algo me dizia que aquela pergunta tinha outras intenções.
-Claro que já! Mamei algumas, sim! – respondi com certa audácia sabendo que era isso que Abelardo queria ouvir de mim – Porque a pergunta?
-Bom …, é que foi tão bom que acabei querendo mais! – respondeu ele com tom maroto – e eu já desconfiava que você era chegado em mamar pica …
Assim que terminou a frase ele abriu a calça e pôs sua pirocona para fora; a bem da verdade eu nunca tinha visto a pica de Abelardo e ao vê-la salivei de tesão, pois além de grandinha era bem grossa e já estava endurecendo a olhos vistos; eu tinha uma escolha a fazer: ou me punha de joelhos e abocanhava o bruto, ou fingia desinteresse para despistar; e no momento seguinte lá estava eu ajoelhado entre as pernas do safado mamando sua rolona grossa e dura ao som de seus grunhidos roucos de macho excitado.
-Ahhh! Que gostoso! Como você mama bem, putinha! – rosnou ele com tom de voz embargado segurando minha cabeça pensando que eu escaparia do desafio – Isso! Isso! Ahhh! Assim mesmo! Uhhh!
O safado demorava para gozar e eu não recuei da briga, mamando e lambendo a piroca sem parar …, e sem aviso prévio o sujeito contraiu os músculos ejaculando dentro da minha boca; ele segurou minha cabeça impedindo que eu escapasse e como a carga era volumosa quase sufoquei com tanta porra, me livrando dele e deixando uma parte escorrer entre suas pernas. Pouco depois ali estávamos; eu ainda com porra escorrendo pelos cantos da boca e Abelardo prostrado na cadeira segurando o pau meio mole e ofegando com a testa irrompendo suor. Permanecemos naquele clima por um bom tempo até que eu sugeri que ele se lavasse usando o banheiro dos fundos da casa enquanto eu escovava e enxaguava a boca no banheiro do meu quarto. No retorno ele tomou mais uma cerveja já olhando para o relógio.“Caralho, mano! Você mama bem gostosinho, hein? Seguinte: por hoje tá bom …, mas ainda não acabou, viu?”, disse ele antes de se despedir.