[Este é um relato totalmente ficcional]
O nosso terceiro dia na viagem começou cedo. Emily acordou animada depois do dia divertido que nós tivemos ontem, principalmente por que nós ficamos o dia inteiro bem longe daqueles caras. Mas, assim que nós tomamos nosso café eu fui logo cobrar a Emily para que nós fizéssemos o que tínhamos prometido fazer ontem, conversar com os caras.
Eu estava ansioso por isso, esses crápulas já tinham extrapolado todos os limites e agora finalmente eu poderia confrontá-los e Emily estaria ao meu lado.
Nós saímos do nosso quarto e descemos de elevador até a área dos restaurantes, onde eles estavam almoçando. Eu e Emily caminhamos até as mesas, e os caras logo nós receberam com sorrisos, mas minha expressão estava séria.
Emily e eu nós sentamos na parte oposta da mesa, e eu, já nervoso de tanta ansiedade, mandei logo a real para eles.
Eu: Olha, caras, nós precisamos ter uma conversa séria.
Pedro: Carlos, irmão. Tá tudo bem?
Eu: Não, não tudo bem não “irmão” eu tô aqui pra falar sobre essa coisa que tá acontecendo entre vocês e a Emily, eu não estou gostando e isso tem que parar.
Alan: Olha, Carlos, se você tá falando sobre as fotos que a Emily mandou de Topless, isso foi apenas...
Eu: Não tô falando só disso não, tô falando de vocês dando em cima da minha esposa. Vindo com esses papinhos, passando a mão nela, mandando fotos nua.
Pedro: Espera, o que? Você tá pensando que nós estamos dando em cima da sua esposa? Carlos, desse jeito você nós ofende.
Eu: VOCÊS FICAM OFENDIDOS? VOCÊ PASSOU A MÃO NA BUCETA DA MINHA ESPOSA! (Nessa hora eu me descontrolei e acabei gritando e atraindo a atenção das pessoas do lugar)
Emily: Carlos, por favor, fala baixo as pessoas estão olhando.
Pedro: Olha, isso é uma acusação insultante. Nós do escritório somos como uma família e criamos um laço de amizade profundo com sua esposa. Eu realmente coloquei a mão na vagina dela, mas foi com o único intuito de proteger a intimidade dela. Mas, se você não vê assim eu é que não vou ficar aqui e ser acusado injustamente, vamos embora rapazes. (Nessa hora Pedro se levantou e Alan e Felipe foram com ele)
Emily: Esperem, por favor.
Eu: Emily, nós já conversamos.
Emily: Carlos, a gente veio aqui para esclarecer as coisas, e nós fizemos isso. O Pedro mesmo já explicou que tudo não passou de um mal entendido. Nós podemos esquecer de tudo isso e continuar como sempre fomos.
Eu: Continuar? Esses caras me prenderam em uma sala e me deixaram vendo eles passarem a mão em você.
Felipe: Olha isso já é demais, agora você tá acusando a gente de um crime. Desculpa Emily, mas essa conversa acabou.
Eles então foram embora irritados. Emily se levantou para ir atrás deles, mas eu não deixei, então ela ficou lá sentada comigo. Eu fiquei impressionado com o quão dissimulados e mentirosos aqueles caras eram, mas Emily, por outro lado, ficou se sentindo péssima em ter acusado eles “injustamente.”
Ela pegou o celular e viu que tinha sido retirada do grupo do trabalho. Nessa hora seus olhos começaram a marejar. Ela ficou muito triste, tentando mandar mensagens para os caras no privado, mas nenhum deles respondia.
Emily: Olha o que você fez. (Ela falou já com lágrimas nos olhos) Agora eles me odeiam, vai ser tudo que nem o outro trabalho.
Ela nem me deixou responder e foi direto para o nosso quarto se deitar.
Eu admito que nessa hora meu coração apertou um pouco. O emprego anterior de Emily era péssimo, como eu já disse. As pessoas lá eram egoístas e agressivas, e a carga horária era muito estressante. Tanto que Emily ficou com depressão e teve que ir ao psicólogo por alguns meses.
Foi uma época de muita dor para ela, e eu não queria que isso se repetisse.
Eu fui até o nosso quarto e a encontrei deitada na cama, chorando baixinho. Não preciso nem dizer que me senti péssimo. Eu fui até a sala e me sentei no sofá, me questionando sobre tudo que havia acontecido.
Será que existia alguma chance de Emily estar certa? Quer dizer, eu admito que a ideia do Pedro ter arquitetado todo um plano com a vendedora e o segurança de uma loja para fazer Emily ir até lá e me prender em uma sala só pra passar a mão nela era um pouco absurda. Uma pessoa não poderia ter tanto sangue frio assim. Tudo bem que as mensagens passaram um pouco dos limites, mas ser que não foi realmente só amizade.
Eu fiquei imaginando que será que isso não era realmente tudo coisa da minha cabeça? Tudo que eles fizeram até agora foi serem amigáveis, até mesmo comigo. Fizeram um churrasco para comemorar a venda da minha esposa, e me convidaram. Nunca falaram mal de mim, e Pedro até se ofereceu para comprar uma roupa nova para Emily.
Eu amava demais minha esposa, e não queria vê-la triste, principalmente por ideias absurdas de um ciúme doentio meu. Então, decidido a dar um voto de confiança a ela eu fui em direção ao quarto dos caras. Lá eu tive uma conversa franca e me desculpei.
Eles foram incrivelmente compreensivos, Pedro até me abraçou e falou que estava tudo bem, que eu só estava tentando proteger a Emily. Nessa hora eu realmente me senti mal, talvez eu fosse um pouco ingênuo, mas eles realmente conseguiram me convencer.
Para fazer as pazes de forma definitiva os caras aproveitaram que hoje não teriam mais reuniões e convidaram eu e Emily para ir a uma festa que aconteceria em uma casa próxima dali.
Eu admito que fiquei um pouco preocupado, mas eles me prometeram que não fariam nada que passasse dos limites com a Emily de novo. E eu acreditei. Grande erro.
Fui até o quarto e contei tudo para Emily. E sério, o sorriso que mina esposa deu aqueceu meu coração. Ela pulou da cama de tanta alegria e me abraçou forte. Eu sei que estou me arriscando demais, só que eu amo a Emily e mesmo que confiar nesses caras seja perigoso eu faria isso por ela. Mas ainda sim ficaria atento e não deixaria nada acontecer.
Nós então saímos do hotel todos juntos e fomos para uma casa de shows onde estava acontecendo uma festa. Lá nós bebes e curtimos a música. Emily convidou alguns dos caras para dançar, porém eles foram totalmente respeitosos e disseram pra ela dançar comigo. Essa atitude realmente me surpreendeu.
Mas o que foi mais surpreendente foi a pessoa que encontramos lá. Era Layla, a vendedora. Ela estava om um vestidinho curto e bem colado ao corpo, os mamilos salientes mostravam que ela estava sem sutiã, e em algumas cruzadas de pernas eu pude ver que ela estava sem calcinha.
No decorrer da festa nós já estávamos bem bêbados, Layla passou a festa toda conversando com Pedro, e os caras conversaram com umas garotas que estavam lá. Isso me fez sentir seguro, parecia que todas as minhas preocupações estavam realmente infundadas e agora estava tudo bem.
Mas foi ai que aconteceu.
Uma hora Pedro se levantou e chamou minha esposa para dançar. Foi algo repentino, mas como eu achava que não havia perigo deixei que ele a levasse por alguns minutos.
O problema era que Pedro estava dançando coladinho demais de Emily. Ele apertava ela e passava a mão pelo corpo dela. Teve uma hora que ele descaradamente segurou a bunda dela com as duas mãos.
Vendo isso eu fiquei puto, a gente tinha combinado que isso iria acabar, mas ele não cumpriu. Na verdade parecia estar fazendo para me irritar, já que de vez em quando lançava olhares para mim.
Não conseguindo ficar parado vendo aquilo eu já me levante pronto para partir par agressão, mas fui segurado por Layla, que praticamente desmaiou em cima de mim. Ela havia bebido muito e estava passando mal, e me pediu para leva-la para o banheiro. Eu olhei para Emily e ela havia soltado Pedro e parado de dançar, então decidi que deixaria Layla no banheiro e depois pegaria Emily para irmos embora. Eles mentiram então por mais triste que Emil ficasse eu não iria mais permitir que eles fossem amigos.
Eu então segurei Layla pelo braço e a arrastei para o banheiro. Eu deixei ela lá e já ia sair, mas ela disse que ia desmaiar e quando eu me virei eu vi.
Layla havia tirado o vestido e estava completamente nua. Os peitinhos pequenos dela estavam durinhos e o corpo magrinho e bem torneado. Layla pulou porá cima de mi e começou a me beijar. Eu rapidamente a afastei.
Mas o pior aconteceu, quando eu me virei Emily estava na frente do banheiro, junto de Pedro. Esse desgraçado armou isso, como eu fui tão tolo de cair nessa.
Eu fiquei puto e parti pra cima dele, mas Emily entrou no meio e me deu um tapa na cara.
Emily: Então é isso, Carlos? Você me acusa de traição e estava se agarrando com uma mulher nua no banheiro.
Eu: amor, não é isso, esse merda do Pedro que armou tudo.
Emily: Para de mentir, Carlos Eu vi tudo com os meus próprios olhos. Olha só me deixa em paz. (Ela falou isso e pegou na mão de Pedro o levando embora.
Eu não sabia o que fazer, havia acabado de cair na armadilha dele. Agora Emily não me escutaria.
Puto da vida eu sai e fui para o bar, eu bebi muito até que Layla apareceu. Ela me pagou uma bebida, e eu já desanimado aceitei.
Mas, ela me surpreendeu dizendo que Pedro havia a obrigado a fazer isso, e que eles estavam com Emily em um canto da casa, se eu quisesse impedir que eles transassem tinha que ser agora.
Sem perder tempo eu bebi meu copo de cerveja e corri para o lugar que Layla tinha dito. E quando cheguei lá me deparei com uma visão que me traria pesadelos.
Emily estava só de calcinha e sutiã, sentada rebolando no colo de Alan, enquanto era bulinada por ele, passando a mão no meio das pernas dela, e enquanto na frente Felipe lhe dava um beijão de língua, enquanto é claro apertava os peitos dela.
Ao ver aquilo meu sangue ferveu. Eu cerrei meus punhos e fui irado em direção aqueles desgraçados. Porém, quando eu estava andando minha visão começou a ficar um pouco turva, e minhas pernas ficaram fracas. Eu comecei a cambalear e já nem conseguia me manter de pé direito. Eu ouvi a voz de Pedro ao longe se aproximando de mim. Antes que eu perdesse a consciência eu peguei meu celular e liguei um aplicativo que eu tinha instalado, isto era só uma aposta, mas era tudo que eu podia fazer no momento.
Pedro se aproximou de mim e me segurou para que eu não caísse.
Pedro: Carlos, irmão, tá tudo bem com você? Parece que você acabou bebendo demais.
Eu: S..seu desgraçado, o.. que você fez comigo? (Eu já não podia mais disfarçar o ódio que sentia dele.)
Pedro: O que eu fiz? Ah, sim. Você tá falando da bebidinha que a Layla te deu? Bom digamos que tinha um presentinho para deixar um gosto especial.
Eu: Seu merda, vo...você me drogou.
Pedro: Relaxa ai ô corninho, você não vai morrer, só vai dormir um pouquinho pra não atrapalhar a diversão dos caras com a sua esposinha.
Eu: Você chamou aquela prostituta...para Emily achar que eu...estava traindo ela.
Pedro: Olha o respeito. A Layla é uma vendedora séria, ela só faz uns servicinhos de vez em quando, afinal uma garota precisa comer. E eu aposto que você gostou do que viu. Agora Emily não te suporta e veio correndo para os meus braços. Viu só? Todo mundo ficou feliz no final.
Eu: Seu merda. Eu vou..te denunciar para a polícia.
(Nesse momento ele se aproximou e chegou mais perto do meu ouvido)
Pedro: Se você fizer isso a sua linda esposinha vai presa. Você se lembra daquela venda enorme que a Emily tinha feito? Aquela que fizemos um churrasco para comemorar? Então, aquilo não foi bem ela que fez. Eu e os caras passamos um tempinho fazendo uns acordos e passando informações por debaixo dos panos. Nós ganhamos uma boa grana e precisávamos lavar o dinheiro, foi quando uma gostosinha ingênua chegou no nosso trabalho, e adivinha só, ela acabou assinando uns papéis sem ler e logo depois conseguiu uma grande venda. Que pena que ela não se aprofundou para saber que venda era essa, e agora a Emily tá afundada até a tampa nessa falcatrua nossa.
Eu: Desgraça...do, eu vou acabar com você.
Pedro: Ah, corninho. Você não vai acabar comigo, nós é que vamos acabar com sua esposa. Eu e os caras vamos fuder com ela, de todas as posições possíveis, e depois eu vou me gravar comendo o cuzinho dela só pra você assistir. Agora me faz um favor, dorme...
Nessa hora meus olhos se fecharam e eu acabei desmaiando.
Algumas horas depois eu acordei, meu corpo estava quebrado, parecia que eu tinha sido atropelado, cada parte de mim doía. Eu me levantei do chão frio e fui correndo para o hotel para procurar por Emily. Eu entrei no quarto procurar ando por minha esposa, mas não tinha nem sinal dela.
Eu corri até quarto dos caras, mas a empregada disse que eles fizeram o Chek-out e foram embora. Nessa hora minhas pernas ficaram tão fracas quando meu espírito. Eu cai de joelhos no chão e simplesmente fiquei lá.
Horas se passaram e eu ainda estava de joelhos no chão do corredor do hotel, eu estava completamente desolado.
Um vazio estava no meu peito, eu sabia que tinha falhado, eles conseguiram o que queriam, Emily agora estava nas mãos deles e com essa ameaça dela estar envolvida nos crimes e eu não poder impedi-los meu casamento estava condenado. Ou será que não.
Nesse momento eu peguei o celular no meu bolso e fui ver o aplicativo que tinha deixado ligado. Era um gravador de voz e quando eu coloquei para tocar eu pode ouvir a voz de Pedro confessando os crimes e tudo que havia feito com Emily.
Agora eu tinha uma fagulha de esperança em meu coração. Talvez com isso eu ainda tivesse uma chance de salva-la...