Esposa amorosa, meus segredos - Parte IV

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 4700 palavras
Data: 19/10/2022 21:05:13
Última revisão: 08/09/2023 17:17:32

Após todas as turbulências do final do ano, veio a minha esperada aprovação no vestibular de Arquitetura. Via a minha vida mudar rapidamente, eu a caçulinha entre os amigos, sendo praticamente uma menina a enfrentar o meio acadêmico, um mundo completamente diferente do que havia vivenciado até então. Todos na família festejaram muito essa minha conquista, e no começo do ano aproveitamos uma semana antes do início das aulas para alugarmos uma casa na praia. Meus pais, minha irmã e seu namorado Diogo, numa relação que parecia ser agora realmente algo sério, e não outro dos muitos casinhos que ela teve no passado.

Casa grande, meus pais ficaram na suíte principal, com Simone e Diogo em um quarto e eu ficando com outro só para mim. Minha “vibe” estava superleve, e tratei de curtir muito bem a praia, colocando meu bronzeado em dia. Agora usando biquinis menores e mais cavadinhos, consegui atrair olhares na praia, inclusive pegando alguns disfarçadamente do Diogo. Lógico que nunca iria pensar em algo com ele, mas isso também não me impediu de colar o ouvido da parede para me tocar ao ouvir os gemidos e sons da minha irmã e ele na cama à noite, com direito a alguns tapas na bunda carnuda dela, além de putarias ditas baixinho entre eles. Acho que não se atentaram o quanto a cabeceira da cama deles estava perto da parede fina para o meu quarto. Pelo tanto que minha irmã gozava, pude concluir que ela estava bem servida com o "namorado-quase-noivo", comprovando inclusive alguns dos segredinhos que havia confidenciado para minha mãe e eu. Já meus pais eu não os conseguia mais olhar sem malícia, as imagens vivas da foda maravilhosa que presenciei em casa. Eles trocavam sempre muitos carinhos e até algumas safadezas a que se permitiam fazer na frente de todos nós, com mamãe sempre abusando dos biquinis cavados e desfilando aquele corpo gostoso pela praia com ele ou mesmo sozinha. Sentindo os olhares de vários homens solteiros e casados que curtiam ali o final do verão. Foi um belo descanso, e me senti renovada para a nova fase da minha vida.

Assim que cheguei na faculdade, fui me enturmando aos poucos com alguns colegas de sala. Tudo era novo, o esquema das aulas, a forma como os professores conduziam as atividades, bem diferente do ambiente maternal do colégio. Teríamos que nos virar sozinhos, estudando muito para nos tornarmos profissionais de fato. Contudo, quase terminada a primeira semana, todos na sala estávamos ainda apreensivos por algo que nada tinha a ver diretamente com as aulas e o curso em si. O que estava nos deixando preocupados era o esperado "trote" e tudo de aterrorizante que tínhamos escutado que os veteranos infligiam aos calouros. Eu já havia dividido esse medo com minha mãe, dizendo que os rumores eram de que algo iria acontecer na primeira sexta-feira, que estariam preparando alguma festa ou coisa assim. Dito e feito, logo na primeira aula um bando com muitos veteranos invadiu nossa sala e basicamente encerrou a aula com a conivência do professor, arrastando todos nós para um ônibus que nos esperava lá fora. Isso mesmo, eles haviam alugado um ônibus para levar todos a uma chácara próxima do campus, que era o local onde a festa e o trote iam rolar.

Naqueles tempos as universidades faziam vista grossa para esses "eventos", com as coisas por vezes perdendo um pouco o controle. E era isso o que mais tínhamos medo. Como garota, eu até me achava um pouco menos vulnerável, mas vi como os rapazes da minha turma foram judiados. Cabelos totalmente raspados, foram submetidos a todo tipo de humilhação. Contudo, também as meninas passaram alguns mal bocados naquele ano, principalmente na mão de algumas veteranas mais sádicas. A quantidade de bebida que tinha por lá era algo inimaginável. Cerveja e chopps era a rodo, mas também tinha pinga, caipirinhas, vodca e até outras que eu nem conhecia. Muita música alta, e com a regra de termos que beber e muito, com eles se divertindo com o estado em que os calouros acabávamos ficando. Eu, que quase não bebia até aquele dia, até tentei dar uma enganada com os copos, mas elas espertas me obrigavam a tomar tudo, controlando o que eu engolia. Já tinham me zoado assim como às outras meninas, nos obrigando a ficar apenas de sutiã. Eu estava de shorts e morrendo de vergonha, o rosto e o colo do peito todo rabiscado com batom. Lembro que entre outras coisas tinham escrito "Puta" na minha testa, e desenhado um pau no meu rosto apontando para minha boca. As minhas colegas não estavam melhor que eu, mas íamos aguentando tudo aquilo mais na esperança de criarmos uma relação com os mais velhos. Era essa a ideia original do trote, de haver uma integração entre os anos e ninguém queria depois ser excluído. Mas no final, acho que os veteranos de agora descontavam nos calouros o que haviam sofrido antes, e altos pela bebida acabavam perdendo a linha e o controle.

Os acontecimentos exatos daquele dia acho que se apagaram da minha mente, provavelmente pelo tanto de bebida que tive que consumir. Tive que beber pinga e vodca, misturando com cerveja. O pouco do churrasco que rolava não tinha como compensar aquilo, e logo estava bebinha e sem noção. Acho que num dado momento nos fizeram desfilar depois de nos molharem de mangueira mesmo, ficando os sutiãs totalmente transparentes para delírio dos rapazes veteranos. Todos gritando e zoando conosco, fazendo piadas tanto sobre a mais peitutas como sobre as menos, que era o meu caso. Eu já ria de qualquer coisa, e as veteranas que estavam comigo se divertiam. Onde estávamos nem vimos os rapazes, mas soube depois que chafurdaram na lama também completamente bêbados, sendo bem pior para eles do que para nós. A partir de uma certa altura da tarde, eu bebia tudo o que me davam em enormes goladas e dali para frente tudo se apagou da minha mente, formando uma lacuna na minha existência e da qual não me recordo de nada.

Voltei à consciência me vendo ajoelhada na frente de uma privada, vomitando até as tripas, tentando colocar toda aquela cachaça para fora. Junto comigo estava uma das veteranas, segurando meu cabelo e me ajudando naquele momento:

- Isso Fernanda, coloca tudo para fora. Você vai se sentir melhor depois...

Eu nem conseguia falar direito, só sentia ânsia e ondas de vômito tirando tudo que tinha de dentro de mim e jogando para fora.

- Quem... quem é você? Onde... eu estou? Hurgh - e outra golfada daquelas que parecem já não ter o que mais expulsar de dentro da gente

- Nossa que porre! Sou a Amanda, do terceiro, e você está no meu apartamento. Fica tranquila.

Vomitei ainda muito, mas aos poucos pude sentir passar um pouco daquele mal-estar todo, e consegui me levantar toda grogue ainda com a ajuda dela.

- Acho estou um pouco melhor, obrigada!

- Imagina, alguém tinha que cuidar de você. Olha, melhor você tomar um banho, antes de eu te levar para casa, ok?

Eu me olhando pelo espelho via o estado deplorável em que me encontrava. Estava usando só uma camiseta, que não sabia de onde veio, ainda tinha o meus shorts, estava com o cabelo todo arruinado, e cheia de borrões de batom e tinta espalhados pelo rosto e corpo.

- Vou deixar aqui uma toalha, algumas roupas para você se trocar e um saquinho para você guardar as suas.

- Poxa, obrigado Amanda. Não precisava não. Mas prometo que te devolvo todas lavadinhas depois, tá?

- Fica a vontade, não se preocupa com isso. Eu te espero na sala, ok?

Vagarosamente eu me despi daqueles trapos e consegui tomar um bom banho, fazendo o que pude para limpar toda aquela inhaca. Amanda me deixou uma bermudinha, calcinha e uma camiseta. A calcinha pequena era meu número, mas a bermuda e a camiseta ficaram um pouco largas, o que ajeitei da melhor maneira possível. Deviam ser da Amanda mesmo, pois ela era maior que eu, morena também, cabelos longos, muito bonita e bem calma e tranquila quando falava comigo. Senti um carinho e amizade por parte dela que não esperava encontrar naquele dia, e naquela situação.

Já estava anoitecendo, e, saindo de banho tomado, encontrei a Amanda sentada na sala, lendo um livro enquanto me aguardava. Ela abriu um sorriso quando me viu recuperada daquilo tudo.

- Bem melhor agora, hein Fernanda? O pessoal tem pegado pesado nesses trotes... Já falei para eles não fazerem isso, mas parece que cada ano piora. Acho até que devemos algumas desculpas a você...

- Não, tudo bem. Eu que deveria ter me controlado, né? É que... eu nunca tinha bebido antes. Só experimentei cerveja umas duas vezes antes...

- Você nunca bebeu? Você é maluca ou o que, menina? Devia ter nos falado, poxa que perigo!

- Ah, eu não queria parecer chata ou deslocada... com medo de vocês me excluírem depois...

- Sua boba, não ia acontecer nada disso não. Nossa turma lá da Arquitetura é bem tranquila, apesar de gostarem de uma boa baderna.

Eu me sentei aliviada, apesar de estar com a cabeça já começando a doer da enorme ressaca que certamente viria depois.

- Amanda... Você pode me dizer exatamente o que aconteceu? Eu lembro mais ou menos daquele desfile ou sei lá o que... e depois, acho que apaguei...

Ela deu uma gargalhada:

- Hahaha! Você quer mesmo saber? Tem certeza disso?

- Ai meu Deus... O que que eu fiz? Fala...

- Bom, a lista é longa! Primeiro, numa competição de beber e dançar ao mesmo tempo, a sua dancinha na boquinha da garrafa levantou a galera.

- Dancinha da garrafa, sério? Ai que vergonha...

- Calma que tem mais, rsrsrs! Já louquinha da Silva, primeiro você encanou com uma amiga minha, a chamando acho que de Mariana ou coisa assim. E tentou de todo jeito agarrar e beijar ela na boca. Depois disso, você brigou com um veterano bêbado que passou a mão na sua bunda, esculachando e partindo para cima dele, indo para o pau e chegando a bater nele!

- Não brinca Amanda! Eu fiz isso mesmo?

- Sim Fernanda, rsrsrs! Aliás, todas nós veteranas nos juntamos te apoiando e botamos ele para fora da festa. Depois disso você pirou de vez, e numa hora arrancou o sutiã e quis sair pela festa com os peitinhos de fora para pegar todo mundo. Aí tivemos que te segurar e te colocar uma camiseta a força. Seu sutiã, por falar nisso, não tenho nem ideia onde foi parar... Olha menina, eu já vi muita maluca em festas e trotes, mas igual a você tá para nascer! Você é fogo, hein? Não parou um segundo, só fazendo palhaçada e mexendo com todo mundo! Rsrsrs

Não sabia onde enfiar a cara, sentia meu rosto enrubescido de vergonha e mal consegui responder a ela:

- Amanda, eu te juro. Eu não sou assim...

- Tudo bem, não precisa se envergonhar. Ali todo mundo já deu vexame alguma vez, e a maioria estava bem bêbada e capaz que vão lembrar quem fez o quê amanhã.

- Mas, como vim parar aqui? Te dando todo esse trabalho?

- Ah! Aí teve uma hora, já para o final da festa, que você ficou ruim mesmo, totalmente grogue. Falei com você e você conseguiu me pedir chorando para te levar para a casa da sua mãe, que estava ruim, passando mal. Preferi te trazer aqui para te dar um bom chá de boldo, que sempre funciona comigo, e te deixar minimamente apresentável para poder voltar para casa. Não quero que seus pais depois te proíbam de voltar para a faculdade.

- Só posso te agradecer Amanda! Nossa, tanto trabalho...

- Fica fria Fê, no final acabou sendo divertido, apesar desse sustinho!

- Acho que não vou conseguir olhar na cara de ninguém o ano todo... Minha vida social acabou na faculdade no primeiro dia, né? Pode falar a verdade Amanda... Estou marcada, né?

- Hahaha! Muito pelo contrário, Fernanda! O pessoal gostou muito de você.

- Ah, para com isso. Uma bêbada maluca dando barraco?

- Quer uma prova? Olha aqui oh! - ele pega um grosso pinto de borracha que estava com ela, e me entrega segurando o riso.

- Amanda... o... que... é... isso? - pego naquele negócio, meio horrorizada, e examinando nas mãos sem entender nada

- Isso Fernanda? Isso é o seu troféu pelo dia de hoje! Fica orgulhosa garota, pois você foi eleita por aclamação a "Caloura do Ano"! E te digo que o prêmio foi mais que merecido. Todos te adoraram!

Fiquei boquiaberta, segurando aquele troço e tentando entender tudo o que a Amanda me contou. Depois de um tempo, ela brincando comigo, acabei relaxando e rimos bastante do que aconteceu. Ela me levou de carro até a minha casa, contando mais sobre a vida dela e eu da minha. Ela me deixou na porta passando vergonha mais uma vez, pois fez questão de me entregar "o troféu", que eu havia esquecido no banco do carro, justo na frente dos porteiros e dos vizinhos que ali estavam. Escondi rapidamente na sacolinha, rindo para ela enquanto entrava de cabeça baixa no condomínio. As semanas seguintes comprovaram o que Amanda me disse. Todos foram muito amáveis comigo, mesmo aqui e ali com piadinhas e gozações vindas daqueles mais sóbrios que testemunharam e lembravam minhas maluquices nas festas. No final, o saldo foi mesmo positivo, pois muito da minha insegurança juvenil começou a sumir e fui me integrando muito bem com todos na faculdade, e criando uma grande amizade com a Amanda, mesmo com as duas estudando em anos diferentes, mas no mesmo curso.

Aquele primeiro ano da faculdade foi um momento de transição para mim em todos os sentidos. Primeiro que os estudos iam muito bem, eu mais entusiasmada e confirmando a minha paixão pela arquitetura. E, em segundo lugar, eu assistia meu corpo mudando como minha irmã sempre me disse que aconteceria. A primeira coisa visível foram meus seios que começaram a crescer rapidamente, parecendo até que eu tinha ficado grávida. Eles praticamente dobraram de tamanho, e tive que trocar todos os meus sutiãs, algo que fiz feliz da vida. Agora eles já não cabiam na minha mão, super empinados e bonitos, coisa que eu não cansava de me admirar me olhando no espelho, no banho ou em qualquer oportunidade em que ficasse nua. E depois, como também esperado, meus quadris também ganharam volume, nada exagerado. Mas agora eu não era mais a garotinha da bundinha redondinha, mas sim uma orgulhosa dona de um belo e algo desejado traseiro. Junto com tudo isso, eu ia conhecendo um monte de pessoas novas, fazendo amizades, e curtindo muito toda a oportunidade de participar de festas, baladinhas, e o que pintasse pela frente. Entrei numa de não recusar convite para nada, tendo que negociar com meus pais que não estavam achando muito boa a história da filhota deles desaparecer de casa nos finais de semana à noite, voltando sempre altas horas da madrugada. Meu trunfo eram minhas notas, que sempre usava como argumento infalível para convencê-los do meu direito a me divertir.

A amizade com a Amanda foi muito importante para mim, pois logo eu estava enturmada com o pessoal dos anos seguintes do curso. Por meio dela conheci o Fabrício e a Iara, um casal de namorados que estudava também conosco - ele no último ano de Arquitetura, e ela em Administração. Acabávamos geralmente saindo os quatro juntos para as noites ou mesmo curtindo outros programas mais tranquilos. A Iara logo me convenceu a voltar a praticar natação, lá mesmo no clube da faculdade onde acabamos fazendo juntas 2 vezes por semana. E foi inegável que isso me deixou com um corpo mais bonito ainda, as coxas engrossando, ombros e cinturinha definidos, e me mantendo também sempre bronzeada. Sem contar a chance de ver também os rapazes que lá treinavam, todos de sunguinha e deliciosos. Mesmo me dedicando e focada no treino, volta e meia tinha que dividir raia com algum deles, e era inevitável uma olhadinha ao nos cruzarmos nadando. Eu tinha certeza de que não passava mais desapercebida a eles, mesmo usando um maiô de treino mais comportado, mas que teimava em entrar atrás no meu bumbum. No vestiário, por sua vez, minha timidez já não me atormentava, tomando banho junto com as outras garotas, incluindo a Iara, sem ter mais vergonha do meu corpo e que em nada deixava a desejar perto dos delas. A Iara, inclusive, tinha belas formas que não deixei de admirar e, para não mentir, até sentir um certo tesão. Ficávamos sempre próximas uma da outra, brincando com essa intimidade com alguns olhares e sorrisos trocados.

Isso tudo foi muito legal, mas onde eu desabrochei para a vida foi realmente nas baladinhas e festas que rolavam pela cidade e entre as faculdades. Toda semana tinham várias para se escolher, inclusive algumas agendadas entre faculdades, com qualquer desculpa ou tema para se escutar muita música, beber e rolar muita pegação. Eu aproveitei como pude, e em várias festas conheci alguns rapazes e acabei ficando lá com eles, beijando e trocando muitos amassos. Não deixava avançarem muito, pois não me sentia pronta para ir além. Mas gostava dos amassos, sentindo-os me procurando e apalpando meus peitos e minha bunda, enquanto a gente se beijava em algum canto mais reservado, como quase todos faziam. Com alguns ficantes até cheguei a sair mais de uma vez, mas nunca ia adiante, tanto por falta de interesse como também por não ter sentido nada de especial. Era gostoso e bom, sem compromisso nenhum. Ao final das baladas, sempre dividia e confidenciava com a Amanda, as duas contando quem conhecemos, o que tinha rolada, e se foi bom ou não. A grande maioria nem me recordo direito, com exceção de apenas um, que mexeu comigo: o Mateus.

Foi numa festa organizada pelo grêmio acadêmico da Medicina, e a Amanda disse que não podíamos perder de jeito nenhum, pois ia ser uma gigante. Particularmente naquela noite eu estava muito bem-produzida, num vestido vermelho curto e justo, realçando todas as minhas curvas e com um decote provocador, sem sutiã. O lugar era numa espécie de clube de campo, para o qual contrataram uma banda que mandava muito bem nas músicas. Bebida, não precisa dizer, ia sobrar de tanto que tinha. Logo a Amanda sumiu quando encontrou um conhecido, e eu fiquei vagando, conversando aqui e ali com alguma amiga. Até que esse moreno alto e lindo chegou em mim, e passamos a conversar. Eu jogando todo charme que tinha, perdida nos olhos daquele homem. Se alguém me dissesse no ano passado que um rapaz assim se interessaria por mim, eu daria risada. Mas estava acontecendo, ele era muito gato. Ele devia passar o rodo geral nas meninas, com certeza. Mas eu não estava nem aí, queria era aproveitar a minha chance. Logo estávamos agarrados no cantinho do salão, ele tendo roubado um beijo meu, mais que correspondido. Já sentia as mãos dele mais atrevidas descendo pelas minhas costas, chegando no meu bumbum, enquanto ele roçava a boca no meu pescoço, falando baixinho no meu ouvido.

- Hum Fernanda... vamos lá para fora?

- Onde você quer me levar, meu lindo?

- Ah... onde a gente pode ficar mais à vontade... você sabe!

- Sei... mais à vontade, né? - respondi sorrindo e mordendo lábio

- É sim, vem comigo! - nem tentei resistir ao sorriso dele, já me deixando levar por ele

Saímos da casa principal, e fomos em direção ao estacionamento, com algumas paradas no caminho para alguns beijos e mais amassos. Que homem gostoso era ele! Lembro do cheiro dele, daquele jeito másculo. Estava completamente excitada por ele. Passando pelos carros, eu via discretamente via outros casais se pegando dentro deles, e até mesmo algumas garotas nuas se mexendo no colo dos companheiros. Aquilo foi me dando um frio na barriga, excitada, sem saber bem o que fazer. Querendo e temendo ao mesmo tempo. Chegamos no carro dele, e fomos direto para o banco de trás, onde começamos a nos pegar mesmo. Logo meus peitos estavam de fora, com ele me beijando e sugando os bicos, apalpando e chupando gostoso. Eu toda arrepiada, com uma mão dentro da camisa dele, sentindo o peito, arranhando com minhas unhas. E a outra puxando a cabeça dele para os meus seios, adorando aquilo tudo. Então as mãos dele entraram por baixo da minha saia, já toda enrolando para cima e mostrando minha pequena calcinha preta de renda, molhada do tesão que sentia desde os pegas lá dentro do salão. Gemi alto quando os dedos dele passaram a acariciar minha bocetinha sobre o tecido, sabendo onde esfregar, bem no meu grelo durinho, que saltava para fora.

- Hum... que grelinho grande! Adoro!

- Assim... mexe aí... não para...

Os dedos dele entraram por baixo da calcinha, me deixando louca rodeando, esfregando sem parar, eu tremia já sentindo um orgasmo chegando. Ele mamando nos meus peitos, e mexendo sem parar no meu grelinho, sentindo meus pelinhos aparados rodeando minha xaninha. Enquanto isso eu procurei pelo pau dele, esfregando minha mão sobre a calça dele, sentindo o membro duro. Ele ficou de lado do jeito que podia ali naquele banco, soltando o próprio cinto, abrindo a calça com uma mão, e deixando o pau para fora para eu pegar. Senti então nos meus dedos ele todo duro, um pau gostoso, depilado e bonito, que da melhor maneira que consegui tratei de punhetar bem devagar, escutando os gemidos dele se misturando com os meus. Agora era eu naquele carro que era vista por outros casais passando lá fora, e deduzindo o que estávamos fazendo ali dentro.

Mateus então se afastou um pouco e foi carinhosamente tirando minha calcinha, com minha ajuda erguendo meu corpo como pude para facilitar o trabalho dele:

- Quero sentir seu gosto Fernanda...

E naquele espaço apertado, com meu vestido todo enrolado na cintura e com os meus seios de fora, ele me fez abrir as pernas, uma erguida e outra de lado, para se abaixar e passar a me chupar a boceta. Fechei os olhos sentindo-o trabalhando lá embaixo, sugando meu grelinho que vibrava com o contato da língua e dos lábios dele. Ele beijando e lambendo muito minha fendinha, tirando todo o mel que escorria de dentro dela. Uma das suas mãos apertava o meu peito, e a outra por baixo na minha bunda, me puxando para ele, me dominando. Era o que faltava para eu gozar, e foi o que logo aconteceu, puxando a cabeça dele para mim, esfregando aquela boca gostosa entre minhas pernas e toda arreganhada para ele.

- Aiii… humm… to gozando Mateus! Não para… Aiii… humm

E ele continuou só cessando quando parei de tremer e relaxei o corpo.

- Que delícia Fernanda! Como vc é gostosa!

- Hummm! Onde vc aprendeu a chupar assim? Que delíííícia de homem!

Então ele se sentou e tratou de abaixar de vez as calças, com o pau completamente duro e apontando para cima. Tirou uma camisinha do bolso, e abrindo o pacote, me disse:

- Agora vem por cima de mim Fê!

Com ele tirando a camisinha, e já a colocando sobre a cabeça do pau, eu seguro gentilmente na mão dele:

- Mateus… espera… preciso te falar uma coisa…

Ele para e me olha sem entender direito.

- Sabe o que é? Bom… desculpa, mas… é que eu sou virgem ainda…

- Virgem? Sério?

- É… - digo com a carinha da "Fernandinha envergonhada"

- Uau… nossa, que surpresa! Uma gata como você, não podia imaginar… poxa…

- É, então… assim oh… é que eu não queria que a primeira vez foss… - e ele me calou colocando o dedo nos meus lábios

- Fê, não precisa falar nada não. Eu entendo, fica tranquila. Só que... tem um probleminha...

- Qual?

- E o que eu faço com isso aqui agora? - e ele apontou com cara de "menino pidão" para o pênis dele, completamente ereto

Dei um belo sorriso, agora voltando ao estilo Fernanda safada e olhando para ele enquanto me abaixava dizendo:

- Ah... Mas isso eu posso resolver! - e fui abocanhando aquela pica gostosa, passando a língua pela cabeça, lustrando e molhando, sentindo o gosto daquele pau.

- Hummm, isso Fernanda! Assim...

Tratei de me empenhar ao máximo que pude, para no mínimo retribuir o gozo maravilhoso que ele me propiciou. E como uma putinha, deixei meus instintos de mulher comandarem tudo. Punhetei, babei, lambi, suguei muito aquele pau… o segundo da minha vida. A cada reação dele eu caprichava mais no que fazia, tocando naqueles pontos que ele mais gostava. Beijei muito, minhas mãozinhas acariciando o saco dele junto, e tentando abocanhar tudo, sentindo a cabeça tocando minha garganta. Estava tão excitada que não senti ânsia, pelo contrário. Acho que a pele dele, o calor que sentia na minha boca ajudou, e eu descia mais, engolindo-o inteiro e sugando com força quando voltava. Se ele não podia comer minha boceta, que ao menos eu pudesse dar um prazer parecido o fazendo foder minha boca.

- Aiii Fernanda… para… vou gozar!

Só tirei o pau o suficiente para dizer:

- Goza na minha boca Mateus… - e voltei a punhetar agora mais e mais rápido, com meus dedos em volta da base do pau dele, chupando e lambendo a cabeça, jogando os cabelos de lado para dar essa visão para ele. Não demorou mais que meio minuto e escutei ele urrando, me acariciando a face com a mão, enquanto gozada em mim:

- Ahhh… Fernandaaaa…

E os jatos de porra foram direto na minha boca e garganta, vários deles, eu sentindo aquilo pela primeira vez, engolindo uma parte, saboreando a outra, lambendo e chupando agora o pau dele todo esporrado, escorrendo. Um gosto estranho, meio salgado, meio amargo, mas que adorei por tudo o que representava ali. Eu dando o prazer para ele, sendo mulher, depois de ter gozado também. Aos poucos fui diminuindo os movimentos, o pau dele murchando em soquinhos, agora olhando para ele, os dois com brilho nos olhos, sorrindo. Ergui o corpo e ele me puxou para um beijo de língua, sentindo o gosto do esperma dele ainda na minha boca. Eu me sentindo suja por isso… e adorando!

- Fernanda, eu que pergunto… Nossa, onde você aprendeu a chupar assim, garota? Foi de longe a melhor que já recebi!

Ri orgulhosa para ele, talvez deixando-o pensar que eu era uma safadinha que vivia pagando boquete para os garotos por aí, sem ele saber que na verdade ele era apenas o segundo em quem fazia. Acabamos nos vestindo e nos arrumando ali dentro do carro, entre alguns carinhos e trocando beijinhos, para depois eu repassar o batom e ajeitar o cabelo. Voltamos de mãos dadas lá para o salão, e nos despedimos com um selinho, ele voltando para o círculo de amigos e eu indo em direção à Amanda que me recebeu sorrindo:

- Humm Fê! Uau, se deu bem hein, garota? Que tesão ele… conta tudo ai, vai!

E, meio envergonhada, contei que fiquei com ele lá no carro, e um pouco do que rolou. Mas enfatizei que não fomos "até o final", para ela entender bem a situação.

- Ah sua boba, devia ter resolvido logo isso! Aposto que, do jeito que vc vai, não vai aguentar muito mais manter esse cabacinho aí não… Hahaha

- Sua besta! Deixa que vou encontrar o momento certo. Mas agora o que mais preciso é de uma bebida. Suei muito lá fora… Hahaha

- Ah vagabunda! Ainda fica de gozação para cima de mim, né? Você me paga!

E saímos rindo para pegarmos juntas umas cervejas. O resto da noite foi pura curtição, com depois a Amanda me deixando em casa. Quanto ao Mateus, nunca mais o vi, infelizmente. Mas nunca me esqueci daquela festa, e do que fizemos no carro dele. Depois contei para minha mãe, que, com razão, ficou muito puta da vida comigo por ter feito o oral sem camisinha, e ainda mais com um desconhecido. Obrigou-me a ir fazer testes de DST logo depois, que felizmente não indicaram nada, e eu aprendi a lição para me cuidar. Apesar... que não posso negar que adorei sentir aquele gosto na boca. Metade do ano já havia transcorrido, e passo a passo eu ia aprendendo cada vez mais a me soltar, e a me entregar... querendo amar e ser amada.

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Comentários

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Pois é....uma garota normal, até se privando da primeira transa pra quer quando fosse acontecer, tinha que ser em um momento mais romântico do que aquele dentro do carro! O erro que irá cometer no futuro, pode ser por pessoas levianas e mas companhia!

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Amigos, muito obrigado por todos os comentários abaixo. Publiquei ontem e foi uma alegria poder saber das reações de vocês todos depois de ler mais esse episódio. Nossa “menina” Fernanda está amadurecendo, a faculdade e as novas amizades já fazendo efeito sobre ela. Em breve, solto mais um episódio, assim que revisar e ajustar alguns pontos. A série não pode parar! Rsrsrs

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Admito q me surpreendeu,eu achei q na faculdade ela ia liberar a porra Loka kkkk mais até q foi bem tranquila!

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Muito bom!

Realmente interessante tentar entender o que levou Fernanda a ser a Fernanda do primeiro conto.

Parabéns.

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Sempre um prazer ler um texto seu. Fernanda é uma personagem fascinante.

⭐⭐⭐

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É um conto todo novo, bem diferente da história original. Está mais para um spin-off

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Sim Naughtydog, é uma linha de tempo anterior à primeira temporada, e que bem mais à frente vão se cruzar. Acho que muitos já perceberam que gosto dessas referências, mantendo os personagens ligados e explorando a riqueza de cada um.

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Essa parte da saga foi muito bem desenvolvida xará adorei parabéns nota mil amigo.

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Eu pensei que nessa festa de Medicina ela iria conhecer o futuro marido rsrsrsrs.

Mais uma vez, capítulo excelente!

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O Beto é engenheiro, Ana. Óbvio que nada impediria dele estar na festa, mas o encontro deles já está “agendado” para outro momento. Rsrsrs

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Putz eu ainda nem li a parte 3, já tem a 4!!!

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