PARTE 1
Uma vez por ano, meu primo Toni vinha passar conosco as férias escolares de julho. A prima Beatriz, por sua vez, vinha em dezembro ou janeiro, porém esporadicamente.
Ambos dormiam, inicialmente, numa rede em meu quarto.
Éramos uma família pequena, coisa rara naquela região. Apenas meus pais e eu, numa casa de dois quartos, afastada do bairro. Lá, eu passava longos momentos sozinho, pois ambos trabalhavam fora.
Quando Toni chegou, no dia que dá início a este relato, eu havia desenvolvido o hábito do vício solitário. Ainda não ejaculava, mas o estado voluptuoso que a masturbação me proporcionava me fazia esquecer do mundo.
Só não esqueci que ele estava no quarto.
Por isso eu me pus a me masturbar levemente, de frente para a parede.
Meus movimentos, porém, chamaram a atenção de Toni.
— Tá batendo punheta? — sussurrou ele.
Levei um susto, neguei.
— Deixa de ser bobo — disse ele. — Eu também estou.
O silêncio voltou, mas foi logo interrompido por ele.
— Vamos fazer um no outro? — propôs.
Ele veio para a minha cama.
À luz de um abajur, comparamos nossos pênis. O dele era maior do que o meu, afinal ele era mais velho. Mas ambos tinham em comum o prepúcio desgrudado, à força de manipulação, de modo que era fácil deixar a glande à mostra.
Ele segurou o meu; eu segurei o dele. E ficamos nos masturbando um ao outro, até o sono chegar. E assim nos dias seguintes. Sozinhos em casa, eu pegava no pau dele; ele no meu.
Morávamos na região norte, num município encravado na floresta Amazônica, onde o calor criou a cultura do banho. Éramos, por isso, muito asseados. E foi ao tomarmos banho juntos que ele fez uma proposta:
— Vamos fazer chupeta?
A sensação, quando ele pôs meu bilau na boca e começou a chupar, foi maravilhosa. Lamentei quando ele parou.
— Agora é a tua vez — disse ele.
Sem hesitar, abocanhei seu pau. “É melhor do que punheta”, disse ele, enquanto eu sugava seu membro como a uma mamadeira, produzindo as sensações que eu acabava de conhecer, ao mesmo tempo que tomava gosto pelo ato.
Sim, gostei de chupar.
Ele, também.
Por isso, até o fim daquelas férias, esses foram nossos maiores momentos de prazer.
***
Antes de Toni ter-me iniciado na prática a dois, eu me masturbava apenas por hábito. Depois, comecei a fantasiar. E me masturbava imaginando estar pegando em outro pênis. Na escola, certa vez, no banheiro quase me deixei levar pelo impulso de pegar no pau de um colega que urinava a meu lado.
E as meninas? Eu as achava bonitinhas. Só isso.
Um ano se passou, Toni chegou com uma novidade:
— Quer ver?
Sob o chuveiro, segurei com satisfação seu pau, que havia aumentado consideravelmente de tamanho. Os pelinhos haviam engrossado. Estava bonito. Masturbei-o e vi, fascinado, jorrarem os jatos de esperma.
— Quando é que eu também vou ter? — perguntei.
— Não vai demorar muito — disse ele
Depois, no sofá, conversamos sobre o ano que havíamos passado longe um do outro, as mãos sempre em ação, até que ele se inclinou e chupou longamente meu pauzinho. Depois, pondo-se de pé à minha frente, apresentou a pica à minha boca.
— Só não vai esquecer — advertiu — que a chupeta agora dá leite.
Sentado, chupei a pica crescida, que ele fazia deslizar na minha boca, indo fundo, sem, contudo, causar engasgamento.
Então ele avisou que ia gozar. E, entre gemidos de prazer, seu esperma veio deliciar minhas papilas gustativas. Engoli tudo.
— Gostou do leitinho? — perguntou.
— Gostei.
À noite, na cama, novamente nos revezamos. E eu o levei ao novamente ao orgasmo com minha boca ávida, que recebeu com alegria seu gozo.
Durante o dia seguinte, não tivemos oportunidade de nos dedicar à nossa prática favorita. Era domingo. Meus pais nos levaram a um balneário, onde passamos o dia, e, de noite, à igreja, onde o culto se demorou mais do que de costume, deixando-me ansioso.
À hora de dormir, desejaram-nos boa noite e se recolheram.
Nós, também.
Fechado o quarto, nós nos abraçamos nus e, pouco depois, eu estava com a pica de Toni na boca, proporcionando-lhe o maior dos prazeres que o ser humano pode ter.
Ele gemia baixinho, afagava meus cabelos, suspirava quando eu engolia toda a pica, emitia ui...ui..., quando eu lambia deliciado a glande.
E o leitinho veio. Acumulado durante todo o dia, encheu minha boca, e eu tive de largar a chupeta para engolir, no que resultou escapar uma parte, que se acumulou em seus pentelhos, exalando um cheiro inebriante.
Mas foi só naquela vez.
Porque, para evitar a repetição, passei a mamar na pica de Toni na posição sentado, tanto no sofá, quanto na borda da cama, com ele à minha frente. Ele, ao contrário, me chupava deitado entre as minhas pernas.
— Acho que quando eu voltar — disse ele —, você também vai me dar leitinho.
Foi o que aconteceu.
CONTINUA...
Este relato foi revisado por Érika. Leia seus livros, assinados por L. Nobling, seguindo este link:
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