Passaram-se quase seis meses após o dia em que senti, mesmo parcialmente, um pau no meu cu, e desde então ainda não conseguira desfrutar por completo dessa sensação; a experiência com Olavo foi de fato reveladora no sentido de abrir um novo horizonte para mim aflorando o desejo de ter mais experiências com outros parceiros sempre imerso em sigilo e discrição. Nesse período o que mais consegui foram oportunidades de apreciar uma rola em minha boca. Não foram muitas, é verdade, mas todas elas valeram a pena, pois serviram para mostrar um lado estranho das relações que aconteciam nesse universo sempre sob o véu do receio e do perigo de que pudessem ser tornadas públicas. E eu sabia muito bem meu lugar nessa situação.
Nas noites em que surfava pelas salas de bate-papo fui tendo a chance de conhecer diferentes tipos de pessoas com suas próprias idiossincrasias; o primeiro que conheci foi um rapaz negro chamado Victor que durante a nossa conversa revelou que adorava ser mamado, mas que a maioria das mulheres evitava fosse por medo ou nojo; estava ele na faculdade de tecnologia vivendo de bolsa e alguns bicos não dispondo de tempo livre para que nos encontrássemos até que, finalmente, rolou um lance em uma manhã de quinta-feira; combinamos que eu o pegaria em uma estação do Metrô, já que ele residia na mesma região da cidade que eu.
Victor era um rapaz alto magro com o rosto suave de um jovem e um aspecto inocente; em nossas conversas ele me confidenciou que não tinha muitas aventuras sexuais e que sua maior preferência era o sexo oral; me contou também que a primeira mamada de um homem ele recebeu de um primo, mas que não foi nada próximo do que ele esperava. Dentro do meu carro a caminho de um hotel discreto que eu conhecia mirava aquele jovem com jeito encabulado e pensava em como seria quando ele chegasse na minha idade.
Entramos no quarto e pedi a ele que se despisse o que fez com rapidez exibindo um corpo magro com pouquíssima gordura e formas bem delineadas sem porte atlético; o que saltava aos olhos era sua rola de vinte centímetros de grossura mediana sob a qual pendiam um par de bolas grandes parecendo os badalos de um sino. Tirei minhas roupas e nos deitamos e eu tratei logo de cair de boca naquela pirocona sugando e lambendo aproveitando para lamber o sacão gordo enquanto sentia a mão grande dele apalpando minhas nádegas.
-Afff! Cê tem um bundão da porra, hein? – comentava ele com voz embargada pelas minhas mamadas chegando a dedar meu buraquinho com o dedo médio – É gostosa mesmo! Bundão de fêmea!
Não disse nada, mas gostara muito do comentário que para mim soou como um elogio; mamei aquela piroca colossal sem me importar quanto tempo demorasse; por algumas vezes, Victor disse que demorava a gozar ao que eu respondi que não tinha nenhuma pressa para que isso acontecesse. Em dado momento, fiz com que ele se deitasse um pouco mais sobre a cama e abrisse as pernas, permitindo que eu metesse minha mão por baixo até meu dedo encontrar o brioco do meu parceiro. Bastaram duas dedadas para que ele soltasse um grunhido com seu corpo se contorcendo e o pau pulsando arredio dentro da minha boca; segui em frente dedando e mamando até que ele não resistiu dando-se por vencido e ejaculando dentro de minha boca.
O gozo dele não foi muito volumoso e também era pouco espesso facilitando que eu retivesse a carga em minha boca, exibindo-a para ele antes de engolir. “Porra, cara! Você engoliu mesmo! Ninguém que mamou meu pau engoliu minha porra! Isso foi demais!”, comentou ele em tom de júbilo abrindo um largo sorriso. Enquanto descansávamos, Victor perguntou se podia me masturbar e eu aceitei de bom grado; ele deitou sua cabeça sobre meu peito e cingiu minha rola aplicando uma punheta muito gostosa e muito bem feita. Ele me fez experimentar um gozo delicioso com alguma empolgação e assim que terminamos ele pediu para que fossemos embora. Como sempre nos despedimos com a promessa de um reencontro que eu já sabia que não aconteceria, pois isso era algo bastante comum nesse tipo de sexo casual; algumas vezes eu me sentia frustrado imaginando que a pessoa não me procurava porque no fundo não gostara tanto assim do que eu fizera, mas com o tempo desencanei disso.
Essa foi a primeira lição que aprendi: o sexo casual nesse universo era realmente casual, sem a intenção de uma segunda vez. Conformei-me sempre ambicionando encontrar alguém que valesse não apenas uma segunda vez, mas muitas outras vezes; tornou-se para mim uma busca por alguém com quem pudesse desfrutar de tudo que almejava e também tudo aquilo que eu poderia oferecer ao meu parceiro. Cheguei a receber algumas mensagens de Geraldo, mas não respondia a maioria delas, mantendo um distanciamento aconselhável.
Em outro encontro desfrutei de uma nova experiência muito estimulante; conheci Nestor numa sala de bate-papo para bissexuais e de cara me interessei por ele; Nestor era operador de máquinas trabalhando em período integral com folgas apenas aos domingos; contou-me que descobrira-se bissexual, mas que nunca tivera a oportunidade de concretizar essa experiência já que casado e com seu horário de trabalho tudo ficava mais difícil. Ele tinha criado um perfil falso em uma rede social na qual que me inscrevi para que pudéssemos conversar mais livremente. Tinha poucos seguidores, mas não escondia seu interesse por mim.
Costumava postar fotos pelado exibindo seu corpo; Nestor era baixinho, dono de uma barriguinha proeminente, coxas grossas e uma bundinha linda, firme e roliça; seu rosto era bochechudo e bonachão, com aquele típico risinho safado e olhar sempre arguto; ficamos um bom tempo na situação de “chove mas não molha”, até que ele conseguiu uma licença médica de um dia com ajuda do pessoal do ambulatório onde trabalhava e me avisou previamente para que combinássemos nosso encontro.
Nestor morava em outro município da região metropolitana por isso dei um chapéu na esposa e rumei para lá bem cedo; peguei Nestor próximo de um ponto de ônibus mas sabendo com chegara no local e assim que entrou me indicou um motel fuleiro que ficava não muito distante dali. Dentro do quarto, Nestor não perdeu tempo quase arrancando as roupas e me ajudando a fazer o mesmo; seu cacete era mediano em tamanho e espessura, mas parecia muito gostoso; partimos para um meia nove com ele por cima de mim enterrando sua pica na minha boca enquanto mamava meu pau com avidez típica de iniciante. Infelizmente Nestor não demorou muito para encher minha boca com seu sêmen cuja carga também não era volumosa e depois dedicou-se a me fazer atingir o ápice que culminou com ele rejeitando engolir deixando-me todo lambuzado.
Enquanto descansávamos, ele me confessou que estava com problemas de virilidade e ejaculação precoce coisas que estavam acabando com seu casamento; enquanto ele falava eu me sentia uma espécie de ouvinte com quem ele podia contar para desabafar seus medos e inseguranças. “Eu queria muito saber como é ser enrabado! Quer fazer isso comigo?”, perguntou ele me pegando de surpresa. Supus que ele me considerava alguém experiente para iniciá-lo e acabei me sentindo atraído pela ideia. Pedi que ele se deitasse de bruços com as pernas abertas; me coloquei entre elas e separei aquelas nádegas firmes e redondinhas, começando por linguar bem o rego entre elas e principalmente o buraquinho deixando-o bem lambuzado ao som dos gemidos abafados de Nestor.
Ele pediu que eu pegasse uma bisnaga de gel dentro de sua bolsa para que ficássemos bem lubrificados; lambuzei meu pau primeiro e depois untei bem o cuzinho dele, chegando a dar umas dedadas bem fundas para que ele sentisse o que estava por vir; seguindo meu manual pessoal fruto de muita teoria pedi que ele se virasse e abrisse as pernas flexionando-as um pouco explicando que aquela posição seria mais indolor (!). Enquanto eu segurava suas pernas por baixo dos joelhos mantendo-as afastadas e erguidas orientei-o a usar sua mão para conduzir meu pau na direção do seu fuleco.
Nestor obedeceu com um olhar ansioso e assim que senti o contato com a pele macia do rego arremeti com cutucões contundentes até projetar a glande que rasgou a resistência instalando-se dentro do meu parceiro que soltou um grito rouco arfando profundamente; esperei algum tempo antes de prosseguir e logo retomei a penetração, metendo a rola aos poucos no buraquinho já pouco laceado do meu parceiro cuja expressão misturava sofrimento e ansiedade. “Me desculpe, mas não tem como não doer um pouco, tá? Então aguenta!”, disse eu com tom amável prosseguindo na curra do rabinho de meu parceiro, que me fitou e sorriu balançando a cabeça.
Ao perceber que minha pica estava toda enfiada no cu de Nestor dei um tempo para que ambos nos recuperássemos do esforço comum e assim que julguei suficiente dei início a uma sequência de golpes pélvicos enfiando e sacando minha benga do brioco de Nestor que mantinha uma expressão apreensiva e um pouco dolorosa. Eu queria muito que ele desfrutasse mais de prazer que dor, ao mesmo tempo em que sabia que era algo fácil de dizer, porém dificílimo de executar. Por conta disso, pus suas pernas para o lado e me inclinei sobre ele passando a lamber e chupar seus mamilos, gesto que imediatamente repercutiu em um bom resultado com ele gemendo e acariciando meus cabelos, num claro sinal de que a dor estava sendo rendida pelo prazer; rocei minha barriga no seu pau sentindo-o enrijecer aos poucos até que pudesse me erguer e pegá-lo para aplicar uma punheta veloz.
-Ahhh! Uhhh! Afff! Que gostoso! – sussurrou ele mirando meu rosto com uma expressão sorridente e cheia de luxúria – Você …, você …, Ahnnn! Fode gostoso! Uhhh! Aiii! Fode! …, Fode! …, assim!
Ao som de suas palavras embargadas mas estimulantes, intensifiquei ainda mais meus movimentos somados com a masturbação que aplicava no cacete de Nestor; fodemos tão gostosa e veementemente que o suor logo escorria por nossos poros denunciando a ferocidade de nosso tesão. Por um momento pensei que poderia passar o dia todo fodendo Nestor e creio que ele também pensava o mesmo, porém nosso intento viu-se interrompido pela aproximação do meu clímax.
Acelerei ainda mais meus movimentos e também a masturbação do seu pau que mal houve tempo para anunciar a chegada do meu orgasmo que eclodiu sem aviso, encharcando o cuzinho de Nestor que por sua vez também chegava ao seu ápice ejaculando em golfadas curtas que escorriam pela minha mão. Ofegando acabei desabando sobre Nestor que me abraçou sussurrando agradecimentos em meu ouvido. Permanecemos naquela posição por algum tempo até Nestor pedir licença para tomar uma ducha. Fiquei deitado sobre a cama ouvindo o barulho do chuveiro com uma vontade enorme de invadir o box e pegar o sujeito num amasso gostoso, porém permiti apenas que essa vontade permanecesse no mundo das ideias.
De volta para a cama Nestor parecia tranquilo e eu aproveitei para sugerir que ele procurasse ajuda para seus problemas disfunção erétil e perda de libido; a medida em que eu falava aproveitava para acariciar sua piroca que após alguma dedicação ficou meia bomba e percebia seu olhar atencioso de quem realmente prestava atenção no que eu estava falando. Repentinamente ele se voltou para mim e começou a lamber meus mamilos enquanto cingia minha benga provocando uma reação imediata sob a forma de uma ereção em andamento. “Vem me fuder de novo? Só que quero dar de quatro pra você!”, pediu ele com tom carinhoso e ansioso; não tive como negar até mesmo porque a ideia me excitava a valer.
Besuntando o rego de Nestor com o gel lubrificante, eu mirava suas nádegas pequenas, firmes e roliças destituídas de pelos que muito assemelhava-se a uma bunda de mulher e experimentava uma ereção tão pujante que chegava a doer; tratei de deixar meu pau bem lambuzado e parti para o embate; pincelei o rego algumas vezes de cima para baixo e depois de baixo para cima até apontar para o cuzinho que se mostrava um pouco laceado e cutucar com veemência até obter um novo êxito metendo a chapeleta para dentro ouvindo o sujeito abafar os gemidos enfiando o rosto no travesseiro.
Desta vez tudo pareceu mais fácil para ambos, pois de minha parte consegui meter a rola bem fundo apenas com alguns cutucões recebendo como retribuição os gemidos mais sôfregos de Nestor que se abria ainda mais para receber o intruso dentro de si; naquela posição “cachorrinho” soquei rola no cu do meu parceiro impiedosamente, deliciando-me com o êxtase e também com a cumplicidade que ele me devolvia ora gemendo, ora suspirando; inclinei-me sobre ele até conseguir segurar sua pica que estava dura como pedra passei a punhetá-la com entusiasmo causando tal alvoroço em meu parceiro que ele gritava e gemia sem parar, desfrutando do momento. Foi realmente uma foda fantástica daquelas que ficam na memória por tanto tempo que acaba sedimentando-se quase como uma marca indelével que levamos conosco para além da vida (ou, é pelo menos assim que eu penso).
Projetei meu corpo para frente tomado por um estertor incontrolável sentindo meu membro pulsar pouco antes de eclodir em um novo gozo, esguichando esperma em jatos dentro do meu parceiro que também experimentava um orgasmo com certa profusão; era incrível sentir o pau pulsando dentro do cu e também sentir a rola vibrando em minha mão, algo que é tão intenso que me deixou arrepiado com contrações musculares involuntárias ditando o ritmo do momento posterior ao clímax e reverberando também no corpo do meu parceiro. E eu fiz questão de manter minha posição desfrutando das sensações corporais até o instante em que pude pressentir minha vara amolecer permitindo que eu a puxasse para fora e usufruísse de uma última onda minúscula de prazer que revelava-se mais preponderante que tudo mais que acontecera antes.
No final, fiz questão de pagar o motel e deixar Nestor onde ele quisesse; foi uma despedida lacônica e poucas semanas depois ele me contou que se separara de sua esposa, pois após o nosso encontro ele se sentia diferente e ela percebeu isso; pediu um tempo para organizar sua vida, mas nunca mais nos falamos.