Sara e Teresa voltaram ao escritório frustradas. Com a desistência do cliente e as provocações de Joyce, a corretora ainda estava furiosa, como Sara nunca vira antes. Havia alguma história séria entre as duas para justificar Teresa estar tão descontrolada daquela forma, principalmente para aceitar uma aposta daquelas.
— Vamos espalhar mais os anúncios dos imóveis desse cliente e faremos o possível para vender tudo e não deixar nada para ela.
— Você faria tudo mesmo?
— Do que está falando?
— Aquela mulher transou com o cliente dela. Não percebeu?
— Como assim, Sara?
— Tinha algo escondido no queixo dela e o cliente estava tão bobo que nem se importou em ver vocês duas discutindo.
— Tinha que ser uma puta mesmo.
Sara desvia o olhar, constrangida.
— Desculpa, eu não queria te ofender. Essa mulher me deixa muito nervosa.
— Tudo bem, eu nunca te vi tão nervosa. Por que ela te incomoda tanto?
Teresa respirou fundo.
— Trabalhávamos juntas. Um dia brigamos e ela nunca mais me deixou em paz. Ela nunca deixa passar uma oportunidade de me provocar. Ela é obsessiva, sabe?
— Nossa, que mulher maluca. O que aconteceu entre vocês para ela ficar assim?
— Não quero falar disso, Sara. Olha, aumentando a quantidade de anúncios, vão aparecer mais clientes querendo visitar os imóveis. Preciso da sua ajuda, pois talvez eu não consiga dar conta de todas as visitas, então talvez tenhamos que dividir. Posso contar com você?
— Claro, você me deu essa oportunidade e não vou te abandonar.
— Ótimo, eu te agradeço muito.
— Eu só preciso saber como é o trabalho, nunca guiei uma visita e nem conheço os imóveis.
— Tudo bem. Vou te mostrar as fotos dos imóveis e você vai conhecendo eles um pouco. Faremos visitas juntas e só vamos dividir quando necessário.
As duas tinham um acordo e Sara fez sua primeira visita acompanhada de Teresa. Um cliente buscava uma nova sala para a sua empresa e o trabalho de redobrar os anúncios o fez chegar até elas. As duas estavam elegantes. Teresa vestia uma blusa listrada, sem mangas, com uma calça social preta e Sara usava um conjunto de saia e blazer vermelhos com uma camisa branca. A corretora aproveitava o atraso do cliente para explicar à sua colega sobre o imóvel e as condições de venda.
Quando o cliente chegou, Teresa o cumprimentou formalmente e viu seu cliente abrir um sorriso e dar um abraço apertado em Sara. Os dois se conheciam, sendo uma ótima notícia para Teresa. Com sua amiga mais a vontade, deixou ela guiar a visita. Ver os dois sorrindo, como se fossem velhos amigos, lhe dava a certeza da venda. Enquanto seguiam em direção ao elevador, percebeu a mão dele na cintura dela. Quando o cliente a abraçou na cabine, com as mãos em sua bunda, Teresa ficou preocupada, pois não era nada ético ser tão íntima do cliente. Queria censurar os dois ali, mas pensava na aposta com Joyce e decidiu permitir aquela intimidade toda apenas naquela vez.
O imóvel era uma sala comercial espaçosa. Havia uma grande área aberta com espaços definidos para copa e banheiro. A fachada envidraçada trazia transparência a todo o ambiente. Era simples e seria um bom treino para Sara. Teresa deixou sua colega guiar a visita, fazendo comentários pontuais. Sara apresentava o imóvel com desenvoltura, mas algo incomodava a corretora. O cliente não parecia preocupado com o estado do imóvel, sempre olhando a bunda de Sara, ressaltada pela saia justa. Havia um jogo entre os dois, pois Sara, quando se percebia olhada, respondia com um sorriso cheio de más intenções.
Sara conduziu o visitante ao banheiro. Mais afastada, Teresa foi a última a entrar, ficando na porta. Era um espaço mais apertado, apesar de oferecer até um chuveiro. O cliente se aproveitava desse espaço e ficava mais próximo de Sara, encostando em seu corpo.
— Interessante ele ter um chuveiro.
— Sim, você pode vir trabalhar de bicicleta ou vir direto da academia e tomar o seu banho aqui.
O cliente entrou no box e chamou Sara para dentro.
— O que foi, tem algo errado?
— Não, está perfeito. Só queria confirmar se cabem duas pessoas tomando banho juntas.
— Cabem, mas acredito não ser ético duas pessoas tomarem banho juntas durante o expediente.
— Não pensei nisso. Minha ideia é trazer alguém depois do expediente.
Sara sorri.
— Então você vai trazer uma amiga sua para cá?
— Sim. Uma, ou duas.
O cliente olhou para Teresa e Sara o acompanhou. A corretora percebia o clima entre os dois. O cliente tinha as mãos na cintura da ruiva e a saia dela estava um pouco suspensa, deixando uma parte maior de suas grossas coxas à mostra. Ver Sara tão sensual sob o chuveiro a trouxe lembranças deliciosas de quando elas se conheceram. Aquela cena provocava um desejo em dizer caber uma terceira pessoa naquele box, mas se sentia perdendo o controle. Manteve uma expressão séria, deixando claro não pactuar com qualquer brincadeira de sua assistente.
Para a surpresa de Teresa, o cliente puxou Sara para ainda mais próximo dele e a beijou. A ruiva retribuiu o beijo, abraçando- o pelo pescoço. Sem reação, Teresa observava o beijo dos dois e o cliente subir totalmente a saia de Sara, expondo sua bunda para ser apertada pelas duas mãos. Estava cada vez mais difícil ignorar o formigamento entre as pernas, mas se deixasse aquilo continuar, já saberia onde aquela situação terminaria. Pondo a mão na consciência, A corretora interrompeu os dois, chamando o cliente para ver a copa.
O tom ríspido de voz fez Sara interromper o beijo e abaixar a saia rapidamente. A resposta rápida da ruiva deixou o cliente sem opções, se não seguir até a copa. Teresa assumiu a visita a partir dali, apresentando a copa. Era bem equipada, com mesa para refeições, pia, geladeira e muitos armários. Enquanto apresentava o espaço, exibindo os armários, percebia os olhares desejosos do cliente. Não seria a primeira vez e sabia ignorar, fazia questão de se manter o tempo todo de frente para ele, olhando-o nos olhos friamente. Era uma boa estratégia para repelir olhares maliciosos, mas difícil quando excitada. A cena do beijo dos dois não saiu de sua cabeça. Sendo o último cômodo, Teresa decidiu terminar a visita antes de perder o controle da situação.
— Então, o que achou do imóvel?
— Achei ele bom, tem tudo o que preciso. Mas achei o aluguel caro.
— Essa região é bem valorizada, eu duvido você encontrar algo tão bom e mais barato.
— Eu posso olhar outras salas como essas com vocês? Talvez com mais visitas eu encontre o que quero.
Teresa temia por isso. O cliente não querer alugar aquela sala e procurar outras para assediar mais ela e Sara. A cena do box voltava à sua mente, se imaginando no meio dos dois, nua, tendo seu corpo explorado por ambos. Era uma imaginação deliciosa, mas havia uma prioridade em negociar aquele imóvel, pois havia uma aposta com Joyce em jogo.
— No momento, com esse tamanho e localização, temos apenas esse. Não sei se o senhor consegue esperar até termos outro disponível.
Teresa mentia e Sara sabia disso. Sua amiga não mentiria por algo tão banal se não estivesse determinada a fechar aquele aluguel. A aposta de Joyce incomodava a corretora a ponto dela pressionar o cliente daquela forma. Sara queria fazer algo e convenceu o cliente à sua maneira.
— Querido, você não gostou da sala? Achou essa copa ruim? Não achou o banheiro espaçoso?
— Eu gostei sim, só acho ele caro.
Sara se aproximava do cliente até encostar seu corpo ao dele. As mãos imediatamente foram para a sua cintura.
— “Tudo que é bom é caro”, meu amor. Você sempre dizia isso para mim.
— Mas você sempre valeu cada centavo.
As mãos do cliente voltam à bunda de Sara para subir sua saia.
— O que você acha de eu te fazer um carinho e deixar essa sala mais gostosa para você?
— De graça?
— Só se você se comprometer a alugar a sala.
Sara sussurrava no ouvido daquele homem enquanto alisava seu pau por cima da calça. Pela respiração ofegante e a rigidez cada vez maior, a aceitação parecia ser uma questão de tempo. O homem, antes cheio de atitude, agora era dominado.
A ruiva o beijou na boca e as mãos apertaram a sua bunda ainda mais firme. Sem deixar os lábios desgrudarem, Sara abriu o cinto e a calça, deixando a peça cair até o meio das coxas. Com a mão na cueca, sentiu o calor e a rigidez daquele pênis oprimido.
— Vai alugar a nossa sala?
— Eu ainda não sei.
Sara libertou o membro da cueca e iniciou uma lenta masturbação.
— Você não vai alugar a minha sala?
— Preciso pensar a respeito.
O cliente falava com dificuldade enquanto Sara usava sua voz em seu tom mais manhoso.
— Se você aceitar, dou uma chupadinha no seu pau.
— Ainda não sei se é a melhor escolha.
— Promete que vai alugar e eu vou engolir tudinho.
Com o pau quase explodindo de tesão, o cliente prometeu alugar a sala. Após um último beijo, Sara se ajoelhou na frente dele e segurou o pau apontando para cima e seguida deslizou a ponta da língua do saco até a cabeça do pau.
Teresa se deu conta da relação entre os dois não era de uma amizade colorida. Aquele homem era cliente dela e sua visita ao imóvel se transformou em mais um de seus programas. Após ele prometer alugar a sala, ela não quis interromper aquilo, ficando no constrangedor papel de assistir àquilo tudo.
Sara lambeu a rola várias vezes, atrasando ao máximo colocá-lo na boca. Se divertia deixando aquele homem cada vez mais ansioso. Apesar de estar em uma posição submissa, ajoelhada, era ela quem comandava as ações ali. Beijou a cabeça do pau e inseriu apenas ela na boca. Chupava e lambia a glande, com os olhos fixados no homem, ofegante, quase incapaz de se manter em pé. Ainda segurando a piroca, começou um lento vai e vem, onde o falo entrava em sua boca cada vez mais até entrar inteiro.
Impressionada com o tempo levado por Sara para segurar aquela rola inteira na garganta, Teresa tinha dificuldades em não demonstrar o prazer em assistir aquilo. Discretamente pressionava as coxas entre si, desejando estar vestindo saia ao invés de uma calça e tornar esse discreto movimento mais prazeroso. Ver sua colega, com a saia suspensa mamando o pau do cliente, a deixava molhada, mesmo sendo eticamente errado. Sara sabia chupar uma rola e prolongar o prazer do homem com seus movimentos lentos e seus gemidos manhosos. Ver aquele pau, entrando e saindo dos lábios de sua amiga, a fez desejar chupar aquele caralho também. Estava cada vez mais distraída com a cena e não disfarçava mais olhar o pau sendo chupado por Sara. Não demorou para ser notada pelo cliente.
— Vem cá, chupa aqui você também.
Teresa se recompôs, retomando a postura e a expressão fria no rosto.
— Eu não faço essas coisas. Termine logo isso.
— Vai me dizer que não gosta de mamar um caralho? Olha essa piranha aqui, me chupando gostoso. Eu pago uma nota, só pela mamada dela. Deve ficar ainda mais gostoso com você chupando junto.
— Por favor, terminem logo isso.
— Você nunca chupou uma piroca com ela?
Teresa disfarçou, olhando para o lado. Esse gesto e o sorriso de Sara, com o pau na boca, eram toda a resposta necessária. Ele sentia os lábios de Sara em seu pau, sem tirar os olhos de Teresa. O corpo curvilíneo da corretora o provocava a imaginar ela junto a Sara, também ajoelhada aos seus pés, com as duas o chupando junto e eventualmente se beijando. Sua mente fértil provocou um movimento quase involuntário de seus quadris, do qual Sara se aproveitou.
— Você quer foder a minha boquinha, amor? Vem cá, fode a minha boquinha.
O homem não pensou duas vezes e iniciou um vai e vem na boca da ruiva. Esfregou o pau em seus lábios no seu próprio ritmo. Lento no início, ele acelerou, segurando Sara pelos cabelos para empurrar a piroca em sua boca mais fácil. Percebendo o retorno dos olhares desejosos de Teresa, ele puxou Sara pelos cabelos, a obrigando-a engatinhar até próximo da corretora.
Teresa não disfarçava mais o olhar e nem a respiração, enquanto sua assistente era fodida na sua frente. O cliente continuava a foder Sara sem tirar os olhos de Teresa, passando a sensação de querer ela ali, ajoelhada à sua frente, fodida na boca. Foder aquela ruiva deliciosa enquanto se exibia para Teresa fez explodir um gozo intenso. Tremendo, ele segurou a cabeça de Sara, empurrando o pau inteiro em sua boca. Foi uma longa ejaculação, mas Sara já estava acostumada.
Sara se levantou e o beijou na boca. Os dois ajeitaram as roupas e o cliente se despediu das duas. Sara ainda o acompanhou até o lado de fora. Teresa permaneceu ali, na copa, com a boceta melada e um desejo enorme de se masturbar. Ao mesmo tempo, sentia vergonha de si, pois aquilo nunca deveria ter acontecido. Estava empatada com Joyce, mas sentia ter pagado um preço alto demais.