DE VOLTA A ROTINA. VIDA CHATA, CANSATIVA E MONÓTONA.
Olá meus queridos. Sou a Ana. Ana Atrevida para os agora amigos íntimos.
Quem leu e vivenciou meus dois primeiros relatos provavelmente irá considerar este terceiro um pouco chato, maçante.
Após o final de semana inimaginável, recheado de tantas emoções, retornamos para nossa casa, nossos filhos e nossa velha e rota vida de casamento de 22 anos.
Um gosto de mesmice tomou conta de tudo. Pedro(nome que darei daqui para frente ao meu marido, falar meu marido o tempo inteiro já está chateando) e eu nos entreolhávamos tentando entender o que aconteceu e com um misto de curiosidade e vergonha, sabíamos que uma boa conversa era necessária. Somente faltou um dos dois tomar a iniciativa. Acho que estávamos tentando esconder o que não podia ser escondido. Ele viu a esposa transar loucamente com outro homem e eu sabia que ele estava assistindo a tudo. Penso que neste momento apenas queríamos esquecer estes acontecimentos. Mas como esquecer?
Pedro sabia que eu o amava, mas também sabia que adorei ser possuída da forma que André me possuiu.
Eu sabia que Pedro me amava, mas sabia também dos sentimentos que ele teve durante o final de semana. Nada do que fizéssemos poderia apagar da memória o indelével ocorrido.
Passamos uns 10 dias nesta confusão mental, eu tentando levar a vida da maneira mais corriqueira possível. Não comentamos nada do ocorrido e nem um mínimo contato físico mais íntimo tivemos. Talvez na intenção de não trazer a memória os ditos fatos. Raramente ficamos sem fazer sexo por um período assim. Até mesmo quando tive meus filhos, algum contato existia. Não era raro ele pedir que pelo menos tocasse no seu membro e várias vezes eu acabei masturbando ele para “aliviar a pressão” como ele dizia.
Agora era diferente, estávamos nos evitando. Eu sabia, eu repito a mim mesma, eu sabia. Nossa vida ia mudar e não canso de lembrar a pergunta que fiz a ele: - Você está disposto a correr o risco?
Pois é. Como distante continuávamos a levar a vida, deixando os dias passarem, também não houve mais contatos com o André. Não posso me furtar de dizer que em hora nenhuma eu deixei de pensar nele e em tudo que aconteceu. Durmo pensando nos carinhos que me fazia e acordo pensando no quão gostoso foi ser a mulher dele naquele final de semana.
O problema que vou relatar agora é: Eu conseguiria levar uma vida normal? Não estaria eu apaixonada por aquele modelo de homem? Só de pensar eu me sinto úmida. Realmente ele soube extrair de mim o máximo de sentimentos que uma mulher pode experimentar com um homem. Eu queria reencontrá-lo mas me falta uma qualidade única para isto. Coragem para dizer ao Pedro que eu desejava ardentemente dar de novo para aquele enorme e delicioso homem de ébano. Também me faltava a coragem para roubar o numero dele no celular do meu marido e eu mesma tomar a decisão de ligar.
Com este dilema em minha cabeça não foi uma ou duas vezes que me vi obrigada a me masturbar pensando no seu massivo e robusto pênis. Só o fato de lembrar a primeira visão que tive ao arrancar-lhe a bermuda já é suficiente para me sentir lubrificada até a alma.
Não tinha como esquecer e nem queria esquecer. Eu precisava resolver isto e tomei uma decisão única e talvez a mais imbecil da minha vida. Procurei na internet por um dispositivo de prazer solitário, comumente chamado de consolo, pênis realístico e deem o nome que quiserem. Procurei exaustivamente um que se assemelhasse ao membro de André. Teria que ser bem parecido. Encontrei um em que as dimensões pareciam ser adequadas ao meu desespero e comprei. Torci que fosse entregue de forma discreta e no horário em que estou em casa. Imagina se minha filha recebe isto e resolve ver o que é? Uma coisa que filho não tem é discrição e respeito pelas coisas dos pais. Isto seria vergonhoso demais para assumir.
Passados uns 10 dias o tal embrulho chegou, porém não fui eu a receber a encomenda. Quem recebeu foi meu filho e posso ficar aliviada em dizer, nada demais aconteceu. Apenas ele me perguntou o que era e eu disse naturalmente que era lingerie. Ele ainda teve a audácia de dizer:
- Deve ser para elefante por que nunca vi calcinha pesar tanto.
Na hora engoli o folego, mas ri e brinquei que eles costumam por mais peso na caixa para ganhar no frete e coisa e tal e passou.
Fui para meu quarto e tomei o cuidado de girar a chave uma segunda volta.
Abri a caixa com o coração aos pulos e para minha surpresa o objeto de material sintético era muito, mas muito parecido com um pênis de verdade. Só não era parecido como o bruto pau do André. Isto me deixou um tanto decepcionada, mas por que não experimentar quando eu tiver oportunidade? Eu olhava, admirava e não fazia a menor ideia de como usar aquilo para me dar prazer.
Guardei o dito cujo na caixa, enfiei dentro de uma pequena mala que possuo e que se tranca com chaves. Guardei as chaves num local escondido para não ter a chance de ser surpreendida com alguém exibindo que encontrou o tal objeto e perguntar de quem é já sabendo a resposta.
Passaram-se mais de 15 dias até eu ter a oportunidade (e coragem) para usar aquilo. Pensei em tomar um banho e usar um perfume, no caso o mesmo que usei no sitio, afinal eu ia dar pensando no André.
Estava sozinha numa tarde de sábado, Pedro e as crianças haviam saído cada um com um destino diferente. Minha filha foi ao cinema com o namorado, meu filho foi jogar na casa de um amigo e Pedro foi pescar.
Sabedora que iriam demorar, era a oportunidade que eu tinha para me deliciar com meu “clone de pau preto”.
Deitei-me na cama, trazendo meu notebook. Precisava arrumar alguma coisa que me trouxesse desejo. Resolvi assistir um filme pornô na internet para “abrir meu apetite”. Não funcionou e resolvi então pensar simplesmente no André, suas mãos percorrendo minhas costas em um deliciosa massagem e tudo mais que ele me proporcionara no final de semana inesquecível.
Meu prazer aflorou, minha doce e delicada boceta que havia retornado ao estado habitual já evidenciava a fome de pau que ela estava. Apertei meus seios, alisei minha barriga, apertei meu monte de vênus e dedilhei minha vulva e meu clitóris. Olhos fechados, pensamento fixo e um desejo absurdo de sentir aquele homem me possuir ardentemente.
Peguei meu André siliconizado já devidamente calçado de preservativo e lubrificante (afinal não era nada modesto) e esfreguei sua ponta assemelhada a uma glande na minha vulva. O prazer foi imediato, porém é diferente de quando um homem faz isto. Sem pensar muito arreganhei minhas pernas e fiquei “passeando” aquela tora de borracha na minha bocetinha.
Senti até muito prazer neste ato solitário, era gostoso sentir e lembrar de algo real enquanto eu fodia solitariamente. Devo avisar que um pênis de material sintético não é exatamente um pênis confortával e, devidas as suas dimensões, pode causar muito desconforto e até ser dolorido.
Apesar de ter aceitado o pau do André em sua totalidade, não consegui me penetrar com o realístico como eu desejava. Doía quando a sua glande enorme forçava passagem no meu canal vaginal. Eu tentava e a dor vinha em seguida. Como sou bem teimosa eu disse para mim mesma. Vou aguentar, vou aguentar. Peguei o tubo de gel lubrificante, espalhei bastante nele e passei uma quantidade boa em minha faminta boceta. Consegui finalmente suportar ele entrar, mas tive que segurar uns bons minutos para me acostumar com ele. Falo que ele me penetrou, ele forçou, mas na verdade, e da forma mais clara, quem fodia minha boceta era eu mesma. Quanta ingenuidade a minha.
De fato acabei me acostumando com a sua estrutura mais rígida e consegui ter prazer com ele.
Gozei duas vezes num prazo de uma hora, mas minha doce boceta não suportaria outra surra daquelas, estava muito dolorida. Resolvi abandonar o ZEZÃO (nome que dei ao consolo) em seu sarcófago, jogado na mala e não mais brincar de ser boba. Eu gosto de pênis de verdade e um de mentira não faria sentido para mim. Apesar de ter gozado com ele, nunca me faria uma massagem, nunca me daria um banho de língua como André fez. Nem me chamaria de gostosa ou coisa parecida. Também não me encheria de esperma.
Eu precisava resolver isto. A conversa com Pedro não poderia demorar mais e tomei a decisão de falar assim que tivéssemos uma oportunidade, com privacidade e educação acho que chegaríamos a um consenso sobre nossa vida matrimonial e sexual. Do jeito que estava não poderia continuar.
Esta conversa tem que ser hoje e de hoje não passará. Esperando ele retornar da pescaria para “intimá-lo” para nossa conversa.
Beijos a todos e aguardem por mais relatos.