Brigou com a esposa em casa, saiu puto de madrugada e esporrou meu cu no meio da rua

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4836 palavras
Data: 27/11/2022 15:47:00
Última revisão: 25/12/2022 16:42:38

Semana passada, mais ou menos por volta de 1h da manhã, eu tentei dormir, deitei, fechei os olhos, mas o estômago roncou e senti a maior fome de todas, dessas que batem em plena madrugada e deixam a gente atordoado. Cheio de preguiça de fazer comida, peguei meu celular, pensei em pedir um lanche e, quase como num sinal enviado pelos deuses, eis que minha irmã tinha mandado mensagem às 23h perguntando se eu queria uns pedaços de pizza que sobraram na casa dela. Somos praticamente vizinhos, ela mora uma rua atrás da minha, só que a mensagem foi enviada horas atrás, então infelizmente perdi as pizzas. Apesar de me dar por vencido, fui educado e deixei uma resposta.

- Desculpa, mana, só vi agora. Amanhã eu pego aí, você com certeza já dormiu. Obrigado e boa noite. – enviei.

Saí do meu quarto, fui até à cozinha e meu telefone vibrou. Tomei um susto quando vi que era minha irmã ainda acordada, dizendo que tava indo dormir só naquele horário por conta do trabalho e que eu poderia ir lá buscar as pizzas naquele instante caso quisesse. Mesmo sendo de madrugada, eu vesti o short, blusa, calcei os chinelos, botei um boné na cabeça, peguei a bicicleta e fui, até porque estava varado de fome. Dobrei a esquina da minha rua, que por sinal estava completamente vazia àquela hora, e passei em frente a um bar fechado, desses que a frente é uma varandinha cercada por um murinho de cimento, bem típico do subúrbio do Rio de Janeiro.

Observei um homem estranho sentado no murinho, com uma única perna apoiada na parte de cimento e aparentemente mexendo nos dedos do pé. O cara tava fazendo absolutamente nada, solitário e sentado meio largado debaixo da cobertura de um boteco fechado, ou seja, é claro que eu desconfiei e fiquei meio cabreiro por tê-lo visto e também por ele ter me olhado passar. O momento durou curtos segundos, nós acabamos trocando um olhar rápido e pelo pouco que vi, notei que se tratava de um homem em seus trinta e tantos anos de idade, a julgar pelo corpo conservado e pelas linhas de expressão no rosto. A minha irmã morava umas duas casas depois do bar, então parei no portão dela e ainda deu pra continuar observando o trintão enquanto estive por ali.

- Oi, tô no portão. – mandei no celular.

- Tô saindo. – ela avisou.

E não demorou até aparecer com duas bolsas de mercado e um sorrisão no rosto, embora eu tenha percebido o olhar de cansaço de quem tava trabalhando até de madrugada. Além da pizza, minha irmã também me deu uns cinco ou seis latões de cerveja que estavam esquecidos na geladeira há semanas, uma surpresa que eu adorei receber num momento daquele. Nessa coisa de cumprimentar, dar beijo, falar daqui e agradecer dali, eu e ela trocamos um papo rápido de no máximo dois minutos e durante esse tempo eu vi o homem olhando pra gente do muro do bar. Ele não parou de mexer no pé, ainda sentado naquela posição de antes, vira e mexe trocando olhares comigo, mas até aí nada demais. Como já era tarde da noite e eu tô falando do Rio de Janeiro, não demorei muito no portão da minha irmã, me despedi, montei na bicicleta e me preparei pra sair dali, só que o sujeito fez isso antes de mim, saiu do murinho, também subiu em uma bike e foi pedalando na minha frente.

- “Caralho, que maluco esquisito.” – pensei comigo. – “Será que?”

Aí tu se liga na magia, o cenário era o seguinte: nós dois de bicicleta em frente ao bar de esquina, só que ele indo mais à frente num sentido e eu atrás, voltando em direção à mesma rua de onde vim. Eu adoro a adrenalina suburbana e sinto uma energia fora do comum quando estou sozinho na rua de madrugada, ali não foi diferente. Continuei olhando pro marmanjo pedalando na minha frente, pensei que eu ia virar e ir pra casa em segurança, aí adivinha o que o cara fez? O filho da puta virou a cabeça pra trás, olhou pra mim de longe e depois virou o rosto, tornando a pedalar como se nada tivesse acontecido.

- “Tá de sacanagem.” – minha mente pegou fogo na mesma hora.

Eu tava entrando no começo da minha rua, minha visão dele indo embora estava quase sumindo dos olhos, até que o cretino sem noção fez o que? Pois é. Virou a cabeça pra trás e me olhou de novo. Se fosse natural e sem querer, a gente teria se olhado apenas uma vez e um ignorado o outro, afinal de contas nós não nos conhecemos e eu nunca o vi pelo bairro antes. Mas não foi assim que aconteceu. Quero dizer, até foi uma olhada natural, mas não foi sem querer, muito menos ingênua, boba e inocente. E estando no Rio de Janeiro de madrugada, em pleno subúrbio, e recebendo uma manjada de um homem aleatório e mal encarado, vou te dizer, faz a sua mente dar piruetas dentro da cabeça. Ou é assalto ou é piru, das duas uma. Eu não parei de olhá-lo, percebi que o cara olhou pela terceira vez seguida e aí, por conta de estamos em bicicletas, eis que nosso contato visual se desfez.

- Ah, não! Duvido, isso não vai ficar assim. – resmunguei, parei a bike e comecei a andar devagar pra trás.

Foi quando vi o inevitável da vadiagem masculina acontecer bem diante dos meus olhos: o malandro também recalculou o percurso, deu meia volta e agora estava pedalando de encontro a mim, só pra deixar meu corpo quente e o cuzinho piscando no meio da madrugada solitária em Irajá. Recuei até o murinho do bar abandonado, não levou quinze segundos e lá estava o marmanjo parando com a bicicleta dele do lado da minha. Assim que me viu, ele agiu da mesma forma que estava anteriormente, retornou ao murinho, sentou e voltou a mexer no pezão, isso bem no meio da minha cara. Minha boca LOTOU de saliva.

- Opa. – falei primeiro. – Prazer, André. Tudo beleza?

- Mais ou menos. Tô meio pistola. E tu? – ele estendeu a mão e me cumprimentou formalmente.

Sua voz grave e ao mesmo tempo meio sussurrada me deixou com mais tesão do que já estava. Ele tinha um jeito arrastado, preguiçoso e carregado nas gírias cariocas na hora de falar, pareceu até que não queria estar conversando com ninguém naquele instante. Agora mais de perto ficou fácil de detalhar o corpo do trintão: ele era um pouco barrigudo, pele branca, o rosto liso, a barba mantida bem curtinha no queixo, narigão largo, orelhudo, de cordão no pescoço, aliança dourada no dedo, bermuda jeans surrada, chinelos de dedo e a cabeça aparentemente careca, apesar de estar com boné e o rosto parcialmente coberto na sombra dele. Um dos antebraços tatuado com o nome de uma mulher no verso, ambos os braços eram grossos e estavam expostos pro lado de fora da camiseta sem mangas, o que me deixou vidrado em seus movimentos pra a qualquer momento dar uma conferida nas axilas.

- Eu tô bem. Mas fala aí, por que você tá pistola? – banquei o curioso.

- Ah, estresse de sempre.

- Não quer contar?

Ele deu uma coçada no sovacão, depois apertou o pé apoiado no muro e, por fim, encheu a mão numa coçada suculenta no saco entre as pernas. Pensei que se tratava de um teste, mas sinceramente, liguei pouco e manjei mesmo cada movimento do sacana. Se ele queria me testar, então era melhor saber que eu tava pronto pra ser reprovado em todas as disciplinas, bastava ele me pedir.

- Conta, pô. – insisti de leve, só pra ver até onde ia chegar.

- Briguei com a madame em casa e ela me botou pra fora. – admitiu.

- Mentira?

- Pois é. Foda. Aí tô como? A cabeça a mil por hora, tá ligado? Cheio de merda na mente, por isso que tô mais na minha. Vim dar uma espairecida pra ficar de boa, já até fumei um, sabe coé?

- Te entendo. Sei como. Nada como ar puro e fresco pra dar aquela esfriada na cabeça, né não?

- Melhor forma, padrinho. Não quero voltar pra casa tão cedo.

Sabe qual é a nata do atoísmo masculino? O puro extrato da vadiagem masculina, sabe qual é? Quando não há assunto a ser falado, porque o tema principal do encontro é exclusivamente a putaria, e aí os caras ficando se olhando e disfarçando suas óbvias intenções. Você olha na cara do maluco, ele olha na sua, os dois fazem contato visual, mas a cabeça está tão abarrotada de imagem sexual e de putaria que parece até que não se está pisando na mesma realidade que o outro. Só vem sacanagem à mente, o tesão toma conta e não há mais o que fazer, senão ir direto ao ponto.

- Mas e aí, tá brigado com a mulher e não vai nem caçar uma piranha pra comer? – falei a língua dele e pisei em seu mundo, que também era meu.

- Pô, pior que eu ia, mané. Marquei com uma xota amiga ali do outro lado, mas a mina me deixou de pista. Tô mandando mensagem até agora e nada, tomei foi bolo.

- Porra, sacanagem. – mostrei que estava sentido por ele, é claro.

- É foda, pai. Só neurose na vida, papo reto.

- Tô vendo, cara. É osso.

- E eu como? – o cretino pegou outra vez no volume graúdo da piroca dentro do short, apertou na minha direção e fez questão que eu visse as dimensões de seu porrete. – Doido pra rasgar uma buceta hoje, tá ligado? Agora tô fodido e mal pago na pista, nem com a fiel posso meter.

- Que merda, ein? Sua situação é a pior que eu já vi. Carente, necessitado, cheio de leite dentro do saco e sem ter uma minazinha pra dar uma brincada. Tenso. – lamentei com um sorriso, revelando minha malícia.

- Isso, irmão. – me olhou de baixo a cima na hora de responder.

Mais uma vez o silêncio tomou conta do ambiente, escutamos o barulho dos grilos no mato próximo e a falta do assunto só revelou o óbvio: dois vadios se encontrando em plena madrugada. Eu confesso que gosto dessa magia, do jogo e da sedução do desenrolo, porque é nesse momento que o macho é capaz de dizer mil e uma baixarias sinceras sobre si mesmo, tudo por causa da enorme vontade que ele tem de tirar mingau do saco. É humano, é físico, é precisamente fisiológico. Quanto mais esperma acumulado nas bolas, mais o maluco sobe pelas paredes, arranca os cabelos da cabeça e descobre que sente tesão de inúmeras maneiras novas e possíveis. É aí que mora o perigo, porque por exemplo.

- E tu, brotou na rua pra fazer o quê? – ele ficou curioso e manjou minha bolsa apoiada no guidão da bicicleta.

- Vim pegar uma cerveja na minha irmã. Inclusive, quer uma?

- Pô, aceito. Fortaleceu, paizão.

- Aproveita que é de graça. – peguei uma pra cada um, abrimos e brindamos. – Que você consiga uma xota pra te ajudar a esvaziar seu saco, meu amigo.

- Brabo. Tô precisando. – outra apertadona no porrete e eu fiquei doido.

- Tô vendo que tá mesmo.

Pela terceira vez surgiu o silêncio maior, mas um silêncio rico, cheio de significados de vadiagem e de ócio sexual masculino. Aquele momento em que, a fim de esvaziar a enorme carga de tesão que está sentindo, o macho tem ideias mirabolantes e totalmente fora da zona de conforto, estimulando assim sua criatividade e também descobrindo novas maneiras de saciar a vontade do corpo. A diferença dos outros silêncios pra esse é que agora a gente tava bebendo e em pouquíssimo tempo o brilho da cerveja começou a aparecer. Não demorei muito, meti os olhos na mão grossa e saliente que a toda hora bolinava o instrumento por cima da bermuda, o galalau me pegou olhando e não se abalou.

- Qual foi? – perguntou.

- Tô aqui pensando. E se eu disser que eu posso te dar uma ajuda?

- Que tipo de ajuda? Vai me apresentar alguma mina acordada à essa hora?

- Esse tipo de ajuda aqui, ó.

Sem medo, pus a mão por cima da massa de rola acumulada na roupa do marmanjo, ele tomou um susto com a minha atitude, mas não me impediu de continuar a apertar a protuberância endurecida. Senti a magnitude daquela placa tectônica vibrando contra a minha mão, logo identifiquei que se tratava de um piruzão de grosso calibre, quase babei e uma adrenalina muito tensa me dominou, afinal de contas estávamos na rua vazia e sozinhos na madrugada. Olhei pro estranho, ele me olhou e achou graça.

- Achei que tu não ia pedir, pô. Dá uma mãozinha, vai? – falou baixo comigo.

- Claro que dou. Mas tem que ser aqui, não tenho lugar pra te levar.

- Eu só quero gozar, irmão. Qual vai ser? – fez a pergunta e olhou pra baixo, me convidando ao serviço.

Ouvir essa permissão me deixou livre e muito excitado. Olhando na cara do macho, eu vi sua beringela deitada de lado na bermuda, abri seu zíper e coloquei a verdura pra fora da roupa, foi quando me deparei com uma cobra já em estado de meia bomba, pelancuda, não muito grossa, porém bastante comprida. Mesmo não estando ereta ainda, devia ter mais de 19cm, era mais morena do que a pele clara do sujeito, além de pentelhuda, veiúda e com o sacão pendurado abaixo. Pra ser mais específico, a rola era mais grossa na base do que na ponta da cabeça, daquelas que começam meio finas e vão engrossando ao longo do comprimento.

- Puta merda! Que caceta bonita que você tem, ein? Meu Deus!

- Gostou? Então soca uma pra mim, vai? Dá essa fortalecida.

- Agora mesmo.

Arregacei a peça, o prepúcio espesso recuou e revelou a chapuleta rosada e das bordas escuras. A glande não era tão graúda como outras bengalas que já vi por aí, mas o formato delicioso e o cheiro de pica me fizeram cair de joelhos e masturbar o sem vergonha ali mesmo, cara a cara com a trolha e na mesma altura que a ferramenta. Lancei uma cuspida pra facilitar, o olfato ficou mais instigado por causa do tempero do trintão infiel tomando conta das minhas narinas, a giromba cresceu na minha mão e eu não acreditei no tamanho cavalar que a peça tomou. Parecia uma enxada, uma picareta pedindo pra ser usada na palma da minha mão, com direito as bolotas mais pesadas do que nunca e uma pentelhada deliciosa de ver, de sentir e também de farejar.

- Caralho, delícia de piroca gostosa. – não segurei a onda, confesso, e bati punheta pra ele no meio da rua enquanto babei e cuspi a todo instante na tora.

- Ssssssss! Gosta de rola grande, tu? Para de bater não, continua. FFFFF!

- Sou viciado, ainda mais quando é bonita assim igual à sua. – eu socando e o cara mordendo a boca, passando as mãos pelo próprio corpo e se sentindo.

- Oooorrrffff! Mão boa que tu tem, porra. Hmmmffff! Tu é viado, é?

- O tempo todo. Inclusive tô aqui me segurando pra não cair de boca nessa vara, sabia? – mandei a real.

- Continua só na mão amiga mesmo, paizão, sem neurose. Aarrssss, isso!

- Sério que você voltou pra ganhar só uma mão amiga minha? – não acreditei que ele ia jogar fora a oportunidade de receber um boquete profissional.

- Pô, é que eu sou galudão em baterem punheta pra mim, tá ligado? Minha mulher nunca faz porque ela não vê graça, fico só na vontade.

Seu jeito de pedir igual moleque punheteiro me deixou na mão do palhaço, principalmente porque se tratava de um macho adúltero, vingativo, cheio de vontade de trair e com a tromba evoluindo de tamanho na minha mão, destoando totalmente da silhueta do corpo. Pra você ter ideia, eu olhava o cenário à nossa volta e não conseguia acreditar que eu tava mesmo na esquina da minha rua, atrás do murinho do bar fechado, de madrugada, com uma senhora pistola sendo masturbada entre meus dedos babados e acompanhado por um desconhecido muito do gostoso, bom de pica e na pontinha dos pés pra mim, praticamente envergado pra me deixar à vontade e em pleno contato com sua piroca.

- Uuurrrsssss! Para não, pode bater acelerado mesmo. FFFFFFF! – ele mordeu a boca e fez bico.

- Você não é só pirocudo, é um bom de um safado também. Dá nem pra acreditar que não vou dar uma chupada na cabeça dessa rola. – lamentei, mas sempre na intenção de testá-lo e de instiga-lo pra ver até onde a brincadeira iria.

- Hmmmmffff! Se tu soubesse o quanto eu sou gamado numa punhetinha, irmão. SSSSSSS!

- Sério? Mmmmm, e já deixou outros caras baterem uma assim pra você?

- Algumas vezes. Oooorrrsssss! – ereto na minha mão, ele empenou o corpo pra frente feito um berimbau e começou a mover a cintura pra fingir que fodia meus dedos. – Assim, caralho! MMMMSSSS!

- Seu puto. Conta pra mim como foi, vai? Quando que você deixou outro cara bater uma pra você?

- Ffffff! Ah, no vestiário do futebol uma vez. Um parceiro ficou me manjando e meteu a mão, foi ele que me iniciou. Aaarrrffffff, tesão do caralho! Mmmmm!

- Que amigo mais safado. É sempre um homem botando fogo em outro homem, já reparou? – deixei ele foder minha mão e casei as botadas com mais batidas na caceta envergada.

- SSSSSS! Mas eu sempre levei na brotheragem, nunca passei do limite. Por isso que pra mim é só punheta mesmo, tá ligado? UUUURRRFF! – tentou se explicar, mas nada justificava a quantidade de prazer e de sinceridade masculina daquele putão trepando com a minha mão, imagina na boca?

E o pior é que era facilmente o modelo de pau que deixa qualquer boqueteiro contente e satisfeito de verdade, porque toca em três lugares diferentes: quando a ponta da cabeça pega na garganta, automaticamente o saco encaixa no queixo e a pentelhada afunda nas narinas, tudo isso ao mesmo tempo. Mexe simultaneamente com o tato, com o olfato e o paladar do viado, ou seja, é uma caceta instintiva e feita na medida pra todo grande fã de sexo oral em caralhudos. Pra ser sincero, eu olhei aquela ferramenta inchada indo e vindo na minha mão, notei a bermuda do sacana arriada até os joelhos e me perguntei como era possível o cara não ser preso por porte ilegal de armas, circulando por aí com um fuzil guardado bem no meio das pernas em pleno subúrbio carioca.

- Então você só deixa os caras tocarem pra você, é isso mesmo?

- Não deixo, só deixei uma vez ou outra. Não é hábito, se ligou? Agora tô deixando tu bater pra mim também. Ssssssss! É bagulho raro.

- Hmm, tô entendendo. E só pra ver se eu entendi: nenhum desses caras nunca te mamou?

- Hmmmmsss! Não, nunca deixei mamar. Já pediram uma vez, ma-

Eu o interrompi com a minha boca, apertei o tronco com vontade na mão e caí já de gargantada na ponta da cabeça do caralho. Num segundo o maluco tava falando comigo e tentando argumentar que só curtia mão amiga, no outro ele já tava novamente na pontinha dos pés, o corpo enrijecido, os pelos das pernas arrepiados e metade da piroca enterrada na minha goela. O filho da puta ficou sem reação, eu engasguei de propósito, o barulho de GLOP, GLOP, GLOP tomou conta da varanda escura do bar e meu instinto de boqueteiro profissional me deu energia pra engolir centímetro por centímetro logo no começo do oral, tragando mais de 14cm de trolha de primeira.

- FFFFFFFF! Caralho, irmão! Quem disse que tu podia me mamar, seu puto?! Tá maluco, porra!? SSSSSSSS!

Mas é óbvio que eu nem me dei ao trabalho de responder, apenas me empenhei em dar uma resposta em forma de mamada e paguei a mão amiga que o estranho queria, porém acompanhada da sensação das minhas sugadas pressurizadas com a boca na peça. Deixei a língua lixar o freio e a chapuleta do galalau, o gosto salgado do último mijão que ele deu tomou conta do meu paladar e o cheiro delicioso de virilha de macho dominou minha respiração, transformando nosso momento numa das tensões sexuais mais fortes que já senti, tudo por conta da adrenalina de estarmos de madrugada na rua e podendo ser flagrados a qualquer momento.

- Filho da puta, mané. Dei o papo que mamada já é exagero, mas tu não tá nem aí, né? Otário do caralho. OOORRRRFFFFF! – só que ele reclamou e ao mesmo tempo pôs a mão no meu rosto pra me fazer engolir a piroca. – AAARRRSSSS, QUE ISSO!

Fiquei arrepiado de nervoso, lacrimejei de emoção por culpa do momento, senti a garganta sendo bombada pela ponta da pica do trintão, mas mesmo assim me prendi com as mãos ao redor de sua cintura voluptuosa e desfrutei das mãos em volta da minha cabeça. Foi a partir daí que ele misturou os pedidos de parada com as investidas do quadril na minha fuça, mergulhando nós dois numa negação seguida de um prazer culposo, secreto, proibido.

- Falei que não era pra tu me chupar, viado da porra! SSSSSS! – segurou meu cabelo, ganhou controle e me botou pra mamar na disciplina, até tirou minha mão da jeba pra ficar livre e à vontade na minha boca. – Quem foi que deu autorização pra tu meter a língua na minha vara, ein? Uuuurrrffffff!

- Gggmmmm! – não deu pra responder, pois eu lotei de giromba.

- Tá pensando que eu tô de neurose contigo, abusado?! Me respeita, caralho, eu sou sujeito homem. AAAARRFFFFF!

Só me senti realmente satisfeito quando respirei fundo e a raiz da pentelhada farta do pilantra inebriou meu nariz, saturando minha respiração tal qual um entorpecente, uma droga pra um viciado. Pra completar, a circunferência da marreta selou minha boca, meus lábios fecharam em torno da base da caceta, outra vez a cabeça inchou na minha garganta e o saco pentelhudo do cretino estufou, escorado contra o meu queixo super babado.

- Como é que tu cai de boca assim no caralho de outro maluco, mermão? Perdeu a noção do perigo? Eu esfolo a tua goela na minha piroca, viadão! OOOORRSSSS!

Foi o cheiro, o gosto, a textura, a visão das caras e bocas que o desconhecido fez enquanto eu chupei, incluindo o som de seus gemidos e também as sensações de arrepio por causa da mamada aveludada. Todos os sentidos pegaram fogo, eu de pau duro, cuzinho piscando, até que entrei num modo acelerado de engasgar na trolha e, bem como suspeitei que aconteceria, o puto gostou do ritmo imitando foda, fez parecido com o momento da mão amiga e danou a foder minha boca.

- GGRRR, SSSSSS! Não queria chupar piroca, safada? Agora aguenta, pô, tem que aguentar só botadão na tua goela. FFFFFF! – ficou bruto, deu um tapa na minha fuça e não parou de esfolar o saco no meu queixo. – UUUURRSSSSS, FILHA DA PUTA! Viadinho assanhado dos infernos, tu vai pagar com a garganta por ter passado por cima da minha palavra, cachorra! Vagabunda!

- MMMMMMFFFF! – cheguei perto de engasgar diversas vezes, meus joelhos começaram a doer no chão da varanda do bar, mas eu continuei permitindo que minha boca fosse feita de cu na pistola do sacana, massageei suas bolotas com uma mão e me masturbei com a outra.

- OOOOORRRFFFFF, QUE ISSO! – ele achou que acelerar me faria desistir ou recuar, só que cada estocada violenta fez meu cu piscar mais e mais, apesar da goela ardendo com as espetadas certeiras.

Abaixado à frente dele, olhei pra cima e vi o momento exato em que o troglodita perdeu a noção da realidade, desgovernou no tesão e se deu conta de que minha mamada valia à pena. Mais do que isso, eu tive a certeza que ele concluiu que não ia conseguir me machucar nem se quisesse muito, porque tudo que tava fazendo comigo soava como recompensa pra mim. Afinal de contas, foi por essa razão que eu avancei da mão amiga pro boquete, caí de boca na ferramenta do macho estranho e deixei ele controlar minha cabeça como se eu fosse a mais permissiva e submissa das atrizes pornôs do ramo.

- MMMFFFF! Bom demais uma garganta profunda, vai tomar no cu! Ssssssss!

Quando foi que um desconhecido aleatório imaginou que ia sair de casa pra esvaziar a cabeça atribulada e ganharia um boquetão cinco estrelas totalmente de graça no meio da rua? Madrugada de sorte. Eu não sabia seu nome, sua idade, tampouco o tinha visto alguma outra vez antes, mas mesmo assim engoli a tromba do pirocudo, senti o gosto do babão que saía do saco e deixei ele me usar com luxúria, na maior baixeza possível. Porque esse é o extrato, o puro suco do atoísmo masculino e da vadiagem entre machos. Eu fazendo nada e cheio de fome, ele de saco lotado de mingau nutritivo e buscando vingança, tem combinação melhor?

- Engole tudão, vai? AAAARRRSSSS, FILHO DA PUTA! FFFFF!

Uma adrenalina do caralho em plena rua, ele suando mais que tudo, eu aguentando suas carcadas inchadas e perversas por vários minutos seguidos e o GLOP, GLOP, GLOP infindável entre nós. Meu maxilar deu indícios de que estava começando a cansar, senti que a grossura da estaca cresceu de tamanho, o gosto salgado aumentou na língua e o cafajeste passou a gemer mais do que antes, o que me fez concluir que a gozada estava próxima. Não parei de me masturbar, aceleramos o contato e o puto logo anunciou o resultado do sexo oral profissional.

- SSSSSSS! Vô gozar.

- Mmmmmmm! Calma aí, não goza ainda. – parei de mamar só pra pedir.

- Tá maluco, viado? Oooorrrssss! Vai parar logo agora, porra?! Vacilão.

- Espera, vai valer à pena. – olhei pros lados pra conferir que não vinha ninguém, fiquei de costas pro sujeito, depois me apoiei com o cotovelo contra o murinho de cimento da varanda do bar, abaixei o short e mostrei a bunda. – Hoje você ganhou uma mamada e direito a cuzinho, vem gastar o seu vale-rabada.

- Ih, deixa de onda, doidão! Não vou comer teu cu, não. Comigo não tem essa parada de comer outro cara, não, pode tirando teu cavalinho da chuva.

- Cara, posso te falar um negócio? Se você perdeu a linha na minha boca, imagina no cuzinho? Deixa de onda e bota logo na minha bunda, vai.

- Não adianta, maluco, não vou te comer. Muda de ideia, pô. – mas continuou batendo punheta e me olhando enquanto eu o chamava de costas. – A mamada eu já deixei, mas isso aí de comer cu não rola, não. Vem cá me mamar, vem? Tava gostosinho eu pincelando tua garganta com a cabeça da minha pica, safada. Quero te botar pra engasgar de novo, curti essa porra.

- Gostou, né? Gehehehehehe! – instiguei.

- Pra caralho, mas é porque tu manja do bagulho, tá ligado? Não é qualquer pessoa que aguenta uma pica dessas batendo na garganta, não, paizão. Tu é guerreiro, tu. Hahahahahaah! Qual vai ser, vai mamar de novo?

- Só volto a mamar se você der pelo menos uma sarradinha no meu anel.

- Ah, para de neurose, viado! Já falei que não vou comer teu cu, qual foi? Não vim preparado pra isso, mó trabalhão do caralho!

- Que trabalho o quê, tá doido? Vou facilitar pra você, ó. – abri as nádegas com as mãos, arreganhei bem a bunda e deixei o canalha cara a cara com o brioco piscando, abrindo e fechando impulsivamente. – Hmmmmsss! Vem?

- Aff, meu padrinho. Só uma sarrada então e tu volta a me mamar?

- Prometo. – menti.

- Então já é, só a roçada rápida. Sem emoção, tu se liga.

- Claro, sem emoção.

E desde quando comigo não tem emoção? Sobretudo de madrugada, cheio de fogo e no meio da rua. Enfim, ele finalmente se ajeitou atrás de mim, eu abri o lombo e senti o peso da ponta da pica batendo bem por cima das minhas pregas, causando aflição, nervoso e ainda mais tesão. Perdi o controle das piscadas a partir daí, fiquei com o corpo quente e tive a certeza que não ia ter como sair dali sem ser enrabado pelo estranho bom de rola.

- Ssssss! É só uma encoxada, ein? Não se empolga.

- Relaxa, mozão. – debochei. – Mas você não tá gostando?

- Ruim não é, mas não vamo passar disso. Fffffff! – apertou minhas ancas, fez como se tivesse me penetrando e eu DE-LI-REI, ainda mais com o furico latejando contra as pulsadas do maçarico. – Aaaarrrssss, caralho! Pior que tu deve ser apertadinho, né? Mó trabalhão comer um cu desse, heheheheeheh!

- Trabalho nada, tô te falando. Aaainnssss! Deixa eu te dar uma amostra grátis, vai? É só questão de encaixe rápido e quando você for ver já vai tá lá dentrão, prometo.

- Sem esse papo torto de novo, irmão, na moral. Só sarrada e tu volta a me mamar, já falei. Ooorrrssss! – só que nem ele mesmo tava se aguentando em me encoxar.

(só pra lembrar que a versão completa tá de graça no meu twter @andmarvin_ e que eu tenho várias coletâneas de cafuçu, dominação e submissão lá)

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Comentários

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Que delícia encontrar um verdadeiro Macho assim. Sortudo que só. Adoro os seus contos.

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