Esse conto não é voltado para nenhum lado partidário, apenas um tema que eu achei que seria interessante explorar. É uma situação que explora um pouco mais do lado da podolatria, uma dominação financeira e dominação psicológica. De novo, NÃO É VOLTADO PARA NENHUM LADO E NEM EXPRESSA MINHAS OPNIÕES POLÍTICAS.
Eu e minha tia, Cintia, temos uma boa relação, embora ela e minha mãe, Eliz, não se dêem muito bem. Quando mais novas elas tiveram uma criação muito diferente, enquanto minha mãe, sendo a mais velha, sempre teve que trabalhar e correr atrás de tudo que queria, minha tia já foi mais mimada, sempre teve tudo que queria na mão. Muitas vezes até fazendo minha mãe pagar por roupas, ingressos para shows e outras coisas. Minha tia sempre foi a queridinha, nunca fazia nada na casa, sujava e minha mãe sempre ia limpar.
Depois que minha tia foi estudar em outro estado e depois um intercambio fora do Brasil, elas se afastaram e até mesmo ficaram anos sem conversar. Minha mãe acabou tendo uma vida confortável, mesmo me criando sozinha, trabalhando em um banco e cuidando bem do salário que recebia. Minha tia nunca teve filhos, trabalhava era advogada trabalhista, e tendo contatos com pessoas influentes, acabou crescendo mais rápido. Mesmo se mudando para uma cidade não muito longe da nossa, não houve qualquer tentativa de comunicação entre elas.
Atualmente eu já estava estudando direito em uma faculdade pública, e trabalhava nos fins de semanas, com incentivo da minha mãe eu trabalhei desde meus 15 anos, para me fazer dar valor pro dinheiro que recebia. Depois de muito tempo, minha tia entra em contato pelo facebook comigo e conversamos bastante, até mesmo tendo conversas diárias, e às vezes por ligação. Estávamos conversando por chamada quando descobriu que eu estava cursando direito ela se animou e disse que queria me encontrar no fim de semana e era pra eu ir a casa dela.
- Você precisa vir pra cá, temos tanto o que conversar, e eu poderia te passar algumas dicas. O que acha? – Disse minha tia.
- Eu não vou conseguir ir, tia.
- Mas por quê?
- Eu trabalho nos fins de semana, além disso, minha mãe ficaria sozinha o final de semana inteiro.
- Mas você tem que trabalhar? A situação de vocês está bem?
- Está sim tia, é que minha mãe sempre disse que preciso dar valor para o dinheiro que eu recebo e-.
- Pelo visto ela não mudou nada. – Disse minha tia me interrompendo. – Mas se esse for o caso, eu posso ir até ai. Estou mesmo com saudade da minha irmã.
Então combinamos que eu iria buscar ela na rodoviária.
- Eu devo chegar ai umas 11 da manhã no sábado, eu chego pro almoço e faremos uma surpresa pra sua mãe.
- Bem, estávamos pensando em ir almoçar fora nesse dia-.
- Então desmarquem o que estiverem planejando, eu estou indo. – De novo me interrompendo.
- Mas nós...
- E outra, vou mandar uma lista do que eu quero que você compre. Quero um almoço bem feito.
Eu não estava gostando disso, além de me interromper, que eu não gosto, ela estava agindo como se fosse o centro do universo, fazendo com que nós deixemos de lado nossos planos para fazer as vontades dela.
Quando ela mandou a lista, além de ingredientes detalhados com marcas, tinha também vinhos e uma receita para sobremesa. Ela não fez nenhuma menção de ajudar a pagar. Além de pagar por tudo, eu tive que convencer minha mãe a deixar de lado nosso almoço e disse que eu faria algo especial pra ela. Ela ficou feliz e concordou.
Chegando no minha mãe disse que ia na casa de uma amiga, mas que viria pro almoço. Tia Cintia me ligou dizendo que havia chegado e era pra eu pedir um uber pra buscar ela, tentei desconversar e falei pra ela chamar, mas não deu muito certo.
- Tia, eu não sei se seria certo eu pagar, já paguei toda a sua lista e-.
- Poxa, não sabia que era um problema... Eu sinto muito, não quis incomodar.
Ela fez uma voz manhosa e eu me senti horrível.
- Não está incomodando tia, é só que.-
- Então seja um perfeito cavalheiro e mande um uber, eu nem sei o endereço de vocês, bobinho.
“Era só perguntar” eu pensei comigo, relevei.
Quando ela chegou, minha nossa, que mulher linda. Uma mulher loira alta, com feições jovens e bem cuidadas, cabelos longos e uma postura que exala dominância. Vestindo um vestido preto com um decote bem chamativo, e nos pés maravilhosos.
Tentei disfarçar e agir normalmente.
Demos um longo abraço e ela parecia feliz em me conhecer.
-Ooiii meu lindo!!!! Que felicidade em te conhecer.
- Também estou feliz. É uma honra...- Acabou me escapando.
Ela me olhou com um sorriso de satisfação no rosto.
- Que fofo haha mas eu imagino que deva ser mesmo hahaha.
Ela me entregou a bolsa que estava segurando e mandou eu pegar a mala que o motorista havia feito a boa vontade de tirar do carro pra ela.
Enquanto isso ela entrou na casa e sentou no sofá cruzando as pernas, parecendo uma rainha em seu castelo.
- Aproveite e me traga uma taça do vinho que eu mandei você comprar.
Me enrolei um pouco pra abrir a garrafa de vinho, seja pelo nervosismo ou não sei o que, e isso a fez gritar da sala.
- Pra hoje, se possível!
Quando finalmente consegui abrir e colocar na taça levei pra ela na sala.
- Ótimo, muito bem. – Disse ela pegando da minha mão. – Então, meu querido, me conte como vão as coisas.
Comentei sobre a faculdade e trabalho, não tinha muito pra onde ir além disso.
- Você sempre só fala disso, não tem outras coisas pra me contar? – Disse ela parecendo impaciente e esticando as pernas na mesinha da frente.
- Receio que não... Não tenho muito o costume de sair.
Foi quando ouvimos o portão abrindo.
Ela se levantou toda feliz.
Porém quando minha mãe abriu a porta e viu ela, felicidade não foi exatamente a reação que ela teve. Ela parecia surpresa, definitivamente, mas não feliz. Nem quando Tia Cintia, me entregou a taça e foi abraçar ela.
- Que saudade, mana!! – Disse tia Cintia.
- Ah, sim... Quanto tempo. – Disse minha mãe dando um singelo abraço em retorno.
- Vamos nos sentar e conversar um pouco antes do almoço. – Disse tia Cintia se trazendo ela pelo braço.
- Na verdade. – Disse minha mãe puxando o braço e se soltando. – Eu queria ir trocar de roupa antes do almoço. Vou para meu quarto e já volto.
“Trocar de roupa?” pensei comigo mesmo, parecia que minha mãe só queria fugir dali.
- Tudo bem. – Disse minha tia Cintia parecendo um pouco triste.
Quando ela foi sentar de volta no lugar, fui entregar a taça e não sei o que aconteceu, mas acabou caindo um pouco de vinho no salto dela.
- Puta que pariu, mas que droga! Me desculp.- Ela parou quando eu me joguei aos pés dela tentando limpar com minha camiseta e pedindo perdão.
- Me desculpe, tia! Me perdoe, por favor. – Eu estava implorando aos pés dela.
Ela permaneceu em silencio e de pé por algum tempinho.
- Vá pegar um pano para limpar melhor, anda. – Disse ela de modo frio e simplesmente saindo andando, o que me acabou me deixando no vácuo enquanto eu tentava limpar seu salto.
Corri pegar um pano. Quando voltei ela estava sentada no sofá com as pernas cruzadas.
- Continue, limpe dentro do salto agora.
Ela não fez nenhuma menção de levantar o pé direito. De novo fiquei de joelhos e comecei a limpar de novo, tirei o salto e meu Deus, os pés mais lindos que eu já vi estavam na minha frente, Não consegui não ficar encarando por um tempinho, até que ela me deu alguns tapinhas no rosto com o seu pé.
- Deixe para babar depois, bobinho, - Ela parecia estar se divertindo.
Limpei por dentro do seu salto, com seu pé a poucos centímetros do meu rosto, e ela não parecia ter a mínima intenção de tirar o pé de perto do meu rosto.
- T-Terminei. – Eu disse baixinho.
- Hm... Você podia aproveitar que está ai e fazer uma massagem no meu pé, não é mesmo? – Ela disse acariciando meu rosto com seu pé.
- Ah, sim...
Peguei seu pé e comecei a massagear suas curvas dos pés, seus dedos, sua sola e por fim o calcanhar. Ela puxou o celular e ficou mexendo como se nada estivesse acontecendo. Continuei até que ela tirou da minha mão sem falar nada e apenas esticou o outro pé com o salto ainda. Eu tirei o salto e continuei meu trabalho. O cheiro dos seus pés é maravilhoso, a sensação ao tocar, tão sensíveis e macios. Ela colocou o outro na minha coxa e fez um pouco de pressão. Eu estava explodindo de excitação, nem pensei em disfarçar minha ereção.
De repente ouvimos minha mãe dizer.
- O que está acontecendo aqui? – Ela parecia chocada e um pouco irritada.
- Meu sobrinho querido está me dando uma massagem maravilhosa nos pés. É tão bom quanto você fazia, será que isso é hereditário? Hahaha. – Tia Cintia riu alto.
Continua.