BANHO A DOIS DEPOIS DA CAMINHADA

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1365 palavras
Data: 27/11/2022 21:30:02
Assuntos: Heterossexual

Há um ano, saí de um casamento fracassado, que se arrastou bem além do que deveria, mas o tempo certo para me inocular (pelo menos por enquanto) dessa doença chamada relacionamento. Há doze meses me dedico a investir no trabalho, fazer aperfeiçoamentos profissionais que a convivência me fazia adiar indefinidamente. Trezentos e sessenta e uns dias sem me apegar a ninguém – só uma punheta ou outra quando o corpo exigia, e estava tudo de bom tamanho.

Durante esse tempo, venho cuidando também da minha saúde. Comendo regrada e saudavelmente, na medida do possível; e fazendo caminhadas matinais, que não suporto a tal da academia. Tudo dentro dos conformes para um cara de 45 anos, penso eu.

As caminhadas, por vezes, despertam-me algum tesão, quando encontro uma ou outra gostosa, de shorts enterrados no rego da bunda ou desenhando a buceta, e minitops apenas cobrindo os seios, deixando bem cuidadas barriguinhas à mostra. Ou gostosos rapazes, de abdômen definido, e enfiados em ligadas calças a desenharem as pernas e decalcando até as veias da rola. Mas, como disse, nada que uma boa punheta durante o banho não acalme – por vezes nem precisa, o próprio pensamento se ocupa de outra coisa e a provocação desfaz-se.

Há algum tempo, de vez em quando encontro uma quase balzaquiana, loira de verdade, cujas coxas branquinhas, grossas e completamente exteriorizadas pelo sumário short fazem-me sonhar safadezas, e já renderam algumas sessões de masturbação sob o chuveiro.

Como seu preparo físico é bem melhor que o meu, ela corre e eu apenas caminho; por isso apenas nos topamos algumas vezes, ao longo do percurso da pista. Uns três ou quatro dias depois da primeira vez que nos encontramos, já nos reconhecíamos e nos cumprimentávamos, gentis bons-dias nada mais. Nunca paramos para conversar, que não sou dessas coisas, principalmente nesta fase de abstinência voluntária.

Certo domingo pela manhã, não nos encontramos na pista. Como disse, não era sempre que a gente se via, por isso nem dei pela ausência. Mas, depois da caminhada, quando me alongava, ao lado do meu carro, já me preparando para partir, eis que ela surge, no estacionamento, rosto afogueado, o short grudado na bunda pelo suor, desenhava a minúscula calcinha.

Sorriu-me um bom-dia, enquanto também se esticava. O brilho da barriguinha encharcada de suor começou a mexer com meus hormônios e eu sentia o pau acordar. Mas fiquei na minha, após responder ao cumprimento.

O adesivo no vidro do meu carro ensejou o comentário dela, perguntando-me, para confirmar, se eu era realmente veterinário. Diante de minha confirmação, ela riu (lindo sorriso) e disse que estava com sorte, pois sua gatinha fazia dois dias que se recusava a comer, o que a estava deixando preocupada. Perguntou onde eu atendia, para levar a bichana no dia seguinte.

Não sei o que me deu. Quando percebi, já tinha dito:

– Se há dois dias não se alimenta, esperar mais um pode ser complicado. Se quiser, posso dar uma olhada nela agora.

Essa mulher iluminou-se e seu sorriso escancarou-se, ao dizer aquele charmoso “Jura?!”... Por instantes, quis me arrepender. Afinal, eu nada sabia (sequer seu nome) sobre ela, além do que via nas manhãs que a encontrava na pista de corrida. Mas, palavra dita é pedra atirada, não tem como voltar atrás.

Ela estendeu-me a mão: chamava-se Cláudia. Não pude evitar o riso pela coincidência, e antes que ela perguntasse a razão, disse que também me chamava Cláudio. Nova risada estrepitosa. Aquela mulher respirava e esbanjava saúde, bom humor... e tesão.

Morava num dos prédios que circundavam a praça em que caminhávamos. Para lá nos dirigimos, trocando informações básicas sobre ela, sobre a gatinha... Morava só, em companhia de Claudinha (“Muito Cláudio junto, não?!” – ela achou engraçado), estudava e trabalhava... e outras coisas mais, que não vêm ao caso.

O apartamento no segundo andar geralmente a fazia dispensar o elevador. Subimos pelas escadas, e seus músculos salientavam-se a cada novo degrau vencido. Ao abrir a porta do apartamento, fez-me entrar, enquanto se dirigia à cozinha, em busca de um líquido para hidratar o corpo – não tive como desviar os olhos da bunda que dançava enquanto caminhava. Voltou em segundos com dois copos de suco de laranja, entregando-me um deles, enquanto comentava que Claudinha deveria estar dormindo ainda, pois não a viera receber na porta, como fazia quando estava acordada. E emendou o comentário com a reclamação sobre o calor e o quanto estava suada e precisando tomar banho.

Outra vez a brincadeira saiu sem eu pensar:

– Quer ajuda? – Falei com o sorriso acentuando o gracejo.

– Quero!

A resposta rápida e direta baqueou-me. Mas não tive tempo de conjecturar nem me arrepender, pois, movimento contínuo, ela me pegou pela mão e foi me levando para o banheiro. Entretanto – e isso me deixava meio confuso – não via malícia em sua atitude. Parecia mais uma moleca travessa a puxar um amiguinho para mostrar uma coisa qualquer. Deixei-me ir, a ver até onde rolaria aquilo tudo.

Mal entrou no banheiro, soltou minha mão e, num gesto rápido e natural, retirou o top, liberando seios maravilhosos, pequenos, branquinhos, mamilos rosados. No mesmo ritmo baixou o short e em segundos estava completamente nua, apresentando uma buceta depilada, de lábios carnudos. Dirigiu-se ao box, ligando a água e equilibrando a temperatura da ducha.

Eu deveria estar com a maior cara de babaca, olhando deslumbrado para aquela deusa branca, porque ela riu e falou:

– Você não vem? A água está uma delícia!

Não poderia haver mais dúvidas; livrei-me das minhas roupas, e tentei não evidenciar tanto a rola endurecendo-endurecida que chegou antes de mim, sob a água. Nossas peles se roçaram, nossos corpos misturaram-se sob o jato morno. Para fazer alguma coisa, comecei a acaricia-la, à guisa de esfrega-la; ao passar a mão nos seios, senti os mamilos rígidos. Ela levantou os braços e me entregou axilas suaves, que igualmente acariciei, e minhas mãos rolaram pelas suas costas, descendo para a bunda, enquanto minha pica enfiava-se rígida por entre suas pernas. Ao circundar a cintura, meus dedos caíram na sua caverna de prazer, e a encontraram encharcada e quente. Ela gemeu baixinho quando toquei seu botãozinho, e sua mão já agarrara minha rola e a punhetava levemente.

De tão perto nossos rostos, nossas bocas uniram-se sob a água, num beijo delicioso; enquanto nossas línguas digladiavam na boca do outro, nossas mãos, cada vez mais ousadas, conheciam e exploravam acintosamente reentrâncias secretas de nossos corpos. Ela foi abaixando pelo meu peito, até chegar ao meu falo pulsante e o colher com a boca, massageando-o com a língua, sugando-o com avidez. A água sobre nós desmanchava-se em vapor. Eu era só prazer e comecei a sentir espasmos do gozo. Ela percebeu e largou minha rola, subindo rapidamente e voltando a me beijar.

Em seguida, foi minha vez: minha boca desceu pela maciez de sua pele branquinha e a língua conheceu a mais deliciosa xoxota que já chupei. O grelinho rígido recebeu meu carinho especial, enquanto Cláudia gemia com cada vez menos pudor.

De cócoras que estava, sentei-me no chão e a trouxe para meu colo. Ela mirou a buceta no meu pau e foi descendo sobre ele, passando a galopar sinuosamente, dizendo putarias e ganindo alto; eu também gemia descontroladamente, retardando heroicamente minha iminente explosão. Até que ela aumentou em vários decibéis os gritos e a xoxota mastigando minha rola indicava que aquela fêmea gozava torrencialmente sobre meu pau.

Ao final do orgasmo, ainda ofegante, ela levantou um pouco, expulsando meu cacete de dentro de si, e passou a massageá-lo entre as coxas. Constatando a segurança, abandonei a briga com meu prazer e me deixei levar pelo vulcão que inundou seu entrepernas, enquanto raios do mais louco prazer faziam-me quicar em movimentos involuntários, enquanto gozava jatos fortes, que caiam sobre a água e desciam em curiosas formas sinuosas até o ralo.

Após os orgasmos, ainda ficamos algum tempo agarrados, sentados no chão do box, a água caindo sobre nossos corpos satisfeitos. Um beijo longo e gostoso e nos ajudamos a reerguer nossos corpos, pernas ainda bambas. Concluímos o banho, esfregando com carícias o corpo do outro, mas sem poder se deixar levar a um outro round sexual...

Afinal, tínhamos um animalzinho a examinar...

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