QUANDO DESCOBRI O SIGNIFICADO DE CUCKHOLD NA PRÁTICA

Um conto erótico de Ramon
Categoria: Heterossexual
Contém 2696 palavras
Data: 28/11/2022 00:40:40

Nem sabia que existia esse termo CUCKHOLD, nem via ninguém usá-lo. Mas na prática eu terminei sabendo o que é isso.

Morei por três anos em um prédio de apartamentos de dois quartos, ideal para estudantes, pessoas de outros Estados que trabalhavam na cidade e para famílias pequenas. A piscina era ridícula de tão pequena, já o salão de festa e área recreativa permitiram que os moradores se confraternizassem em várias ocasiões. Quando fui morar lá já existia o costume: final de semana sempre se tinha gente para tomar uma cerveja e assar uma carne, cada apartamento levando o que ia consumir.

Em datas especiais – carnaval, São João, final de ano – sempre havia as festas em comum, quando havia sempre uma cotinha para se comprar o básico (carne, feijoada, etc) e as bebidas por cada um. Confesso que nunca morei num condomínio tão animado.

Foi assim que, morando sozinho, não tive dificuldades de conhecer praticamente todo mundo em pouco tempo. MÁRIO e LETÍCIA tinham 58 e 55 anos respectivamente. Filhos adultos e casados, alugaram o apartamento bem maior em que moravam e compraram um lá no prédio (ainda na planta). Os dois eram só diversão, especialmente MÁRIO, um contador de piadas sempre divertido em suas intervenções. LETÍCIA era uma psicóloga já aposentada pelo Estado mas que mantinha o consultório dela em funcionamento. Sempre elegante, era uma mulher normal, corpo muito bom para a idade (nada de ser malhada), não era feia, nem chamava a atenção pela beleza, como disse, apenas uma mulher de 55 anos de bom corpo que era se vestia bem, sem contar que era extremamente simpática e divertida como o marido. Eu a achava uma mulher agradável e nada mais.

Ficamos mais próximos e não tardou para que MÁRIO me chamasse para, num sábado, almoçar um camarão que ele iria fazer; lembro que levei um whisky, almoçamos (eu, ele e LETÍCIA), agradeci e fui tirar um cochilo em casa. Fiquei de fazer um almoço para os dois lá no meu apartamento e foi o que ocorreu duas semanas depois.

Pois bem, nesses dois almoços, eu comecei a perceber que LETÍCIA vestiu shorts menores (nunca tinha usado lá na área social) e blusas bem apertadas, sem contar que olhava para mim com olhares diferentes, a ponto de eu ficar constrangido em algumas vezes. Claro que notei que ela estava com calcinhas pequenas e que a rabeta dela não era para se desprezar, apesar das pernas nem tanto.

Certa vez, eu cheguei do trabalho, tomei banho, peguei algumas cerveja, coloquei-as no cooler e “desci pro play”, como a gente costumava dizer brincando no condomínio. Já eram mais de 8 da noite e tinham poucos moradores, era uma noite “flopada” ah ah ah. O ambiente estava morgado mesmo e resolvi ir para a casa. Quando me despeço do pessoal, MÁRIO e LETÍCIA fazem o mesmo, dizendo que “iam pegar uma carona comigo” e pegamos o mesmo elevador.

- RAMON, vamos tomar a saideira lá em casa. Ganhamos um embutido italiano sensacional, topa?, perguntou MÁRIO

- Eu aceito, lá embaixo é que estava muito enfadonho o clima hoje

- Vamos animar esta noite!

Quando a gente entra no apartamento deles, CARLOS pede a LETÍCIA que monte aquele prato de frios que só ela sabe fazer. LETÍCIA ri, concorda e vai para a cozinha, quando CARLOS me diz:

- Eu sou apaixonado por essa mulher, RAMON

- Estou vendo! Muito legal esse tipo de coisa

- E ela é uma gata. É ou não é uma gata?

- Gata gatíssima, parabéns

- Não, dá uma olhada, veja que mulher maravilhosa a minha. Não minta, é ou não é maravilhosa?

- Eu só digo a verdade: LETÍCIA é uma mulher maravilhosa mesmo (e fiquei já meio constrangido com o rumo da conversa)

- Vou perguntar sério: você namoraria com uma gata dessas?

- É claro que sim, disse rindo e suspeitei que MÁRIO já teria bebido demais, apesar de não demonstrar isso

- Ah, gosto de cara com coragem de dizer a verdade assim

- A verdade é para ser dita!, disse em tom de alegria, para quebrar o clima que eu julguei que estava se formando

- RAMON, sem brincadeira, eu já te vi, é normal isso, nem se preocupe, dando umas olhadas para LETÍCIA. Ela é bonita mesmo na sua opinião?, perguntou MÁRIO em voz baixa

MÁRIO não tinha raiva no olhar nem nas palavras, mas uma pergunta dessa é lasca de você responder; dizer que já olhou para o rabo da esposa do cara... isso é pergunta que se faça? Porém, já 1.000% desconfiado que MÁRIO poderia fazer algo violento contra mim, preferi responder, também em tom baixo, como se a gente falasse em segredo e tentando acalmar os ânimos:

- Ô, MÁRIO, homem é uma desgraça. Se eu dissesse que nunca olhei para LETÍCIA estaria mentido e isso de não olhar é impossível. Olhei por curiosidade pessoal, nunca comentei com ninguém, vocês dois eu considero muito, então o respeito em primeiro lugar. Saiba que vocês dois moram no meu coração e os respeito e admiro demais.

- Fica frio, não tenha medo, RAMON. Sei demais que você nuncas, nem de longe, desrespeitou a gente, nem faria isso, é apenas para saber sua opinião, eu gosto de ouvir a opinião de pessoas que admiro. Amizade sempre!

- Isso, amizade e respeito!

- Mas, no sigilo entre nós dois apenas, LETÍCIA apesar da idade ainda dá um caldo, ainda atrai você?

Com essa pergunta eu quase saio correndo de lá. Não era possível, o cara estava me perguntando se eu tinha desejos sobre a mulher dele! Sem pensar muito, na lata, respondi:

- Porra, que pergunta louca. Tá bom, LETÍCIA é uma mulher bonita, inteligente e atraente. Eu e muita gente certamente poderíamos sentir atração por ela, é óbvio.

- Poderia sentir ou sente?

- Cacete, MÁRIO, bebesse muito? Que questionário “ducarai”!

- Curiosidade, amigo, responde. Pode responder relaxado

- LETÍCIA... bom, não conhecesse você.. LETÍCIA chama a atenção, inclusive a minha. Pronto, respondi.

- Sua resposta é teórica ou concreta?

- Não entendi

- Eu quero saber se você transaria com LETÍCIA, sim ou não!

- PQP, MÁRIO, que pergunta!

- Sim ou não, para a gente encerrar esse assunto

- Por que isso?

- Sim ou não?

- Sim, pegaria. É uma mulher que chama a atenção e a atração dos homens.

- Essa resposta é concreta?

- O que é uma resposta concreta?

- Se ela quisesse transar com você agora, você transaria?

- MÁRIO, assim tá lasca

LETÍCIA então vem com o prato de frios na mão, já de roupa trocada (eu nem tinha visto que ela tinha passado para o quarto e voltado para a cozinha) e comenta algo sobre “aperitivos gostosos”. MÁRIO agarra a esposa pela cintura, ele sentado, ela, em pé, e diz:

- Veja a minha gostosa, RAMON. Sou louco de tesão nessa gata. É ou não é uma gata?

Não sei que calcinha ela estava usando antes, sei que ali ela estava com uma bem pequena e preta, o short de algodão colado e de cor clara não deixavam dúvidas disso, a xoxota se destacava, e um top branco mostrando os peitos quase pulando do sutiã (sim, a barriguinha mostrou-se e não era tanquinho, era de uma mulher daquela idade bem cuidada).

Eu olhei para ela bem ligeiro e disse que “isso não é uma mulher, é um monumento, uma rainha. MÁRIO, você é tão feio e é casado com essa rainha".

Ela se sentou ao lado de MÁRIO e ficamos os três bebendo. MÁRIO mudou o assunto, a conversa fluiu melhor, no entanto percebi claramente que LETÍCIA estava muito sensual nos gestos, dobrava as pernas, mostrando o lado da coxa, se inclinava para pegar algum petisco e os peitos quase pulavam, se levantava para ir na cozinha e eu via a calcinha pequena dentro da rabeta dela (e as estrias e celulites que davam um charme também), enfim, cheguei à conclusão que MÁRIO estava com ciúmes de mim porque LETÍCIA deveria ter comentado algo a meu respeito de forma positiva com ele. Decidi que tomaria o dobro de cuidado com o ciúme de MÁRIO.

Passada uma hora mais ou menos, e nesse clima de LETÍCIA se amostrar e MÁRIO nem ligar, MÁRIO começa a dizer que a esposa, apesar de eu ser um amigo, deveria ter vestido algo mais composto, que a bunda dela estava mais exposta, os peitos quase aparecendo. Eu ria sem nada a dizer e já estava esperando a chance para ir embora, até que MÁRIO pede para LETÍCIA se levantar, virar de costas para mim e pergunta:

- RAMON, essa calcinha dela não é muito depravada para uma mulher andar na frente dos outros assim? (disse rindo e depois deu um beijo na bunda da esposa)

- MÁRIO, ela está em casa, e se ela se sente bem...

Respondi com mais risos “forçados” e já ia mandar “já estou saindo porque amanhã tenho que...” quando MÁRIO me diz:

- Posso te contar um segredo meu e dela que você não sabe, nem percebeu?

- Segredo? Tô fora, MÁRIO ah ah ah (ri nervoso e querendo sair dali)

- E se LETÍCIA quisesse andar nua aqui dentro de casa?

- A casa é de vocês, vocês que se decidam

- Não, e se ela quisesse andar nua AGORA, na sua frente? O que você faria?

- MÁRIO, vou embora. Esse papo tá difícil para mim

LETÍCIA então começa a tirar a blusa e o short. Eu jurava que ia dar merda, que MÁRIO iria partir para a violência, fiquei branco do susto.

- E então, RAMON, para a gente está tudo bem. E para você, perguntou MÁRIO, enquanto LETÍCIA balançava a cabeça concordando que para ela estava tudo bem andar de roupa íntima na minha frente

Nesse momento, resolvi chutar o balde e entrar na greia, sem imaginar no que daria:

- Por mim, ela pode ficar nua, só aviso que vou ficar de pau duro ah ah ah

- Era isso o que eu queria ouvir, querido (disse LETÍCIA para mim, enquanto vem se sentar ao meu lado)

- Fiquem à vontade, sou apenas uma parte do sofá, não faço nada, disse MÁRIO

- Você gostaria de me ver totalmente nua, RAMON? Por que não me ajuda a tirar o resto da roupa?

E aí as cervejas já estavam no cérebro, vi que MÁRIO topava em ceder a esposa, que LETÍCIA queria trepar comigo e eu também estava adorando aquilo tudo. Partimos para nos beijar ali mesmo. MÁRIO chega aplaudiu.

Eu resolvi ignorar a presença de MÁRIO e me concentrei em deixar LETÍCIA nua e já cair de boca nos peitos médios para grandes dela. Não eram rijos, mas me deixaram louco de tesão. Em um minuto LETÍCIA já estava me pagando um boquete, caí depois na xoxota dela – pentelhos bigodinho de Hitler, o resto tudo depilado – que já estava molhada. A buceta dela é do tipo que a linguinha fica para fora e eu adoro ficar não somente chupando tudo, quando sugando a linguinha.

- Chupa, vai chupa, que macho da boca gostosa, dizia LETÍCIA com voz apertada, como se estivesse se segurando para não gritar

Eu já ia montar nela no sofá mesmo, abri as pernas dela e ia por cima, quando LETÍCIA me diz que era melhor a gente ir para a cama (depois soube que ela tinha medo de melar o sofá ah ah ah). Ela foi na frente e já se deitou de pernas abertas, me chamando para meter. MÁRIO entrou por último e ficou em pé, foi quando vi que ele estava nu e batendo punheta. Toquei com o pau na entrada da xoxota dela e LETÍCIA já começou a chiar os dentes. Meti a rola com carinho e comecei a comer ela com toda vontade.

- Vai, vai, fode sua puta. O corno adora me ver assim. Encha minha xota de porra, vai, vai. PQP

Eu meti com força, mudei de posição para não gozar logo, até que ela gozou, quase arrancando os cabelos de tanto puxão que dava enquanto se contorcia na minha rola, que também cuspiu leite naquele buraco úmido e quente. A xoxota dela ficou frouxa depois de tanta bimbada que dei. Saí de cima, deitei ao lado dela e LETÍCIA ria enquanto que fazia o relato da trepada para MÁRIO:

- Amor, esse cacete aqui esfolou muito a minha bucetinha, olha o leitinho que ele botou (e abriu as pernas para mostrar o meu gozo saindo de dentro dela), se brincar eu fiquei grávida. Ele chupa muito, meu amor, vou ficar viciada.

Ela falando isso e MÁRIO gozando na punheta, melando o chão do quarto com vários jatos de porra. Ele gozou, agradeceu à esposa e foi se lavar. Eu e LETÍCIA entramos no banheiro depois, em clima de romance, trocando beijos e carinhos e assim voltamos para a sala, para voltarmos os três a beber. MÁRIO não tocou na esposa, ela ficou ao meu lado, a gente conversando e trocando beijos e carícias na frente do corno que adora ver a mulher transar com outro, digo, do cuckhold. Os dois me disseram que era uma tara do casal e que fazia tempo que não tinham alguém fixo, que se eu e LETÍCIA déssemos certo seria muito bom, pois a gente se conhecia e já tinha amizade e confiança. Desde esse dia, LETÍCIA virava minha apenas quando a gente estava junto, MÁRIO nem se aproximava dela quando eu estava perto.

Nesse primeiro dia eu ainda comi LETÍCIA de novo e o casal perguntou se eu não gostaria de dormir lá, MÁRIO dormiria no sofá, só que achei muita novidade e disse que oportunidades futuras não faltariam, até porque quando eu fui embora já deixei os dois no amasso, pois MÁRIO iria comer LETÍCIA depois de mim.

E aí tudo começou entre a gente. Transei com LETÍCIA durante o resto do tempo em que residi lá e mesmo depois, apesar de a frequência ter diminuído, diminuído, até eu perceber que já existia um outro para esquentar a cama de LETÍCIA. Recentemente, antes da pandemia, eu estava num resort para um congresso profissional e MÁRIO e LETÍCIA tinham ido passar uns dias descansando por lá. Nada combinado, pura coincidência mesmo. Eles me disseram que iram passar um tempo fora do país, na casa de uma filha que tinha se casado com um gringo e que estava grávida. O detalhe que nesse dia tivemos a nossa despedida, a nossa última trepada. A idade já se fazia mais presente no corpo dela, obviamente, só que ainda era uma excelente mulher na cama. Foi uma despedida matando saudades, pois a gente não saía há uns bons anos.

Nunca é demais dizer que o relacionamento que mantive com LETÍCIA (e MÁRIO de fiscal) foi maravilhoso e tenho saudades até hoje. Muita tesão e respeito juntos.

A coroa trepava demais, uma mulher sensacional, as carnes não tão mais duras davam um gosto de você segurar e apertar pela entrega total dela na cama. Comi muito também o rabo de LETÍCIA, ocasião em que ela narrava para MÁRIO com detalhes tudo (a cabecinha entrou, tá ardendo, tá abrindo tudo, entrou, já relaxei, ele gozou, vou gozar pelo cu, etc) e MÁRIO nunca nem tentou tocar em mim ou quis participar. Descobri, no entanto, que muitas vezes ele adorava comer LETÍCIA com meu leite ainda dentro, então todas as vezes que eu apenas dava uma rapidinha com ela, já ia embora e ele montava em cima dela na hora. Eles me disseram que as conversas sobre nossas trepadas alimentavam o tesão do casal.

Muitas e muitas vezes eu transava com LETÍCIA sem a presença de MÁRIO, que sabia dessas trepadas também, só não podia estar presente e então permitia que isso ocorresse. Algumas vezes, eu atendia aos fetiches do casal e ficava eu apenas olhando o casal trepar! Muito estranho, só que me dava tesão e eu morria na punheta. Já teve vez de LETÍCIA ir dormir comigo no apartamento, levada por MÁRIO, que saía e ia para casa se masturbar adivinhando o que eu faria com a esposa dele. Várias vezes isso ocorreu e de manhã a gente acordava e ele vinha, só para escutar os relatos do que fizemos durante a noite e se excitar (a pobre da LETÍCIA às vezes passava a noite levando vara e ainda tinha de dar mais uma com o marido quando voltava).

Excelente época!

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Comentários

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Ramon, não joga na MegaSena porque é só perda de dinheiro. A sorte grande você já tirou e se chama Letícia e Mario. PQP, ter um casal desse como amigos íntimos é um prêmio do KRALHO. Boa narrativa. Bem descrita. Despojada. 3 estrelas.

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Que delícia. Adorei demais. Leia as minhas aventuras.

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