Encontrei Abdias num perfil do Facebook. Não demonstrava ser a sutileza uma de suas características, nem a familiaridade com as redes sociais. As postagens denunciavam um praticamente novato virtual. Abdias tinha 65 anos, com um corpo de um homem de... 65 anos. Se querem uma descrição sensual e irreal, não a terão aqui. Verão que Abdias não era de fantasias.
Abdias era naturista in-door e seu perfil apresentava várias fotos em diversos cômodos da casa onde morava sozinho. Não havia filtro nem escolhas de cenários. Muito menos cuidados em ocultar a genitália – não sei como o Face permitiu durante tanto tempo aquela exposição. Depois descobri que ele não estava nem aí, na verdade não sabia que não podia mostrar as partes íntimas.
Barriga redonda de cerveja, poucos pelos no peito e uma rola mediana – se bem que sempre em descanso, nas postagens. Seu despojamento chamou-me a atenção. Depois, a coincidência de morarmos na mesma cidade. Adicionei-o e passei a comentar discretamente em suas fotos. Depois, uma mensagem no privado e um aviso nos comentários, juntamente com as orientações de como chegar no Messenger, e fomos nos frequentando.
Passamos a conversar e trocamos whatsapp. Não eram muito assíduas nossas conversas – sua inaptidão tecnológica fazia com que ficasse certo tempo sem responder minhas mensagens. Mas quando respondia era contundente, quase ríspido, sempre direto. Fui me afeiçoando e propus um encontro presencial: perguntei se poderia ir a sua casa. Ele demorou mais a responder: não sei se por indecisão ou pelas costumeiras lacunas de tempo. Concordou, marcamos e fui.
Era domingo pela manhã. No horário acertado, lá estava eu, tocando na sua campainha. Em segundos, ele abriu a porta. Estava nu; o cabelo molhado pelo recente banho. Gostei do que vi, principalmente porque não demonstrou qualquer sentimento de exibicionismo. Era natural mesmo. Como se vestido estivesse.
Buscando agir com a mesma naturalidade do dono da casa, apertei sua mão e, em seguida, retirei minha camiseta e desci a bermuda. Abdias não demonstrou qualquer estranhamento ou fez qualquer comentário, mesmo diante de minha rola a meio mastro. Levou-me para o cômodo contíguo à sala, que era uma mistura de quarto de dormir com escritório, ofereceu-me a cadeira de rodinhas de sua mesa de trabalho, sentando-se em seguida na cama, e começamos a conversar o “quebra-gelo”. Eu tentava me concentrar para que minha ereção não se evidenciasse tanto, já que a sua pica se mantinha comportada sobre o saco.
Ofereceu-me suco e dirigiu-se à cozinha para providenciar. Ouvindo os ruídos característicos de copos e líquidos, vadiei meus olhos pelo ambiente, confirmando a decoração que já vira em algumas postagens. Ao voltar, com dois sucos, não tive como não perceber sua rola se erigindo, o que me deixou tranquilo para liberar minha própria vara.
Voltou a sentar-se na cama e, enquanto bebericávamos, ele falou que não gostava de frescuras, que sua sinceridade e franqueza faziam com que não tivesse muitos amigos. Já fora casado, mas a mulher não suportou sua rabugice e partiu. Não tinha filhos. A constante solidão, principalmente depois da aposentadoria, aproximou-o da tecnologia, mas ainda era um “broco-moco” – um boco-moco broco, reforçava.
Detestava roupa, só vivia nu em casa. Descobrira alguns grupos naturistas na internet e os acompanhava sem muita frequência. Já estivera em uma praia naturista, mas não gostou da experiência. Preferia ficar sem roupa no recôndito do seu lar.
Enquanto falava, mais a pica endurecia, e a minha já estava palpitando. Com a falta de sutileza peculiar, comentou:
– Mas olha só! Estou de pau duro, parecendo uma estaca. E estou vendo que você também.
Não havia qualquer sensualidade ou insinuação nesse comentário. A entonação era a mesma que se dissesse “tem uma mosca pousada na sua perna”.
– Os corpos falam por si – tentei dizer alguma coisa, mais para falar algo do que para justificar.
Ele foi mais direto:
– Desse jeito vou ter que bater uma punheta para acalmar a bicha...
– Posso ajudar? – a pergunta me saiu quase sem eu perceber.
A reação de Abdias foi imediata:
– Ué, rapaz, tu gosta de rola, é?
Aproveitei a deixa e parti para o tudo-ou-nada:
– Meu corpo está dizendo que sim. Não está vendo meu mastro como está pinotando?
Somente então ele pousou os olhos sobre meu cacete; era como se não tivesse notado ainda a evidente ereção há tanto tempo... Aproveitei o silêncio dele e perguntei, mais com os olhos que com a voz:
– Posso?
O ajeitado nos quadris, expondo a pica a esta altura duríssima, valeu para mim como um sim. Aproximei-me e lhe toquei a cabecinha. Estava quentinha. Passei a massagear, enquanto Abdias ia escancarando as pernas e gemendo contidamente. Quando abaixei o rosto e toquei sua rola com minha língua ele grunhiu mais alto. Fui chupando e sugando seu mastro cadencialmente, enquanto ele remexia a bacia, acompanhando o movimento das mamadas.
Suavemente fui fazendo-o deitar, e quando o tinha de peito, barriga e rola para o alto, subi na cama e fui direcionando meu cu para sua vara, sentando-me e fazendo-a desaparecer no meu buraco. Ele estava de olhos fechados e os dentes pressionavam os lábios, enquanto eu cavalgava sobre sua pica – a minha quicava, ousada.
De repente, Abdias mexeu-se e me derrubou de cima dele, pondo-me de costas e aprumando sua rola para meu cu, voltando a enfiá-la com vontade. Passou a estocar e gemer putarias: “cuzinho gostoso!” “putinha safada!” “quenga arrombada!” “cadela no cio!” E a cada frase, empolgava-se e fodia com mais firmeza. Eu sentia a cabeça de sua rola tocando minha próstata e isso fazia a minha própria rola babar, sob meu corpo.
O que houve então foi apoteótico. Abdias acelerou as enfiadas, aumentou os gemidos e os gritos, enquanto parecia querer entrar-se completamente dentro de mim. Senti sua vara pulsando e em seguida explodindo no meu rabo, enquanto ele bradava desvairado que estava gozando e meu próprio caralho também explodia sob mim, espalhando a lava ardente pela minha barriga.
Terminado o gozo, ele retirou-se rapidamente, a rola fazendo um barulho engraçado, como se destampasse uma rolha de vinho. Levantou-se e foi ao banheiro, com a pica ainda dura, a cabeça pingando gala.
Eu não sabia exatamente o que fazer. Espera-lo voltar? Limpar-me minimamente? Expelir seu sêmen? Ouvindo o barulho da água do chuveiro, decidi que iria ao banheiro, com ele. Fiz o possível para não derramar o líquido no quarto; entrei (ele se lavava, enquanto a rola mantinha-se ainda ereta), sentei na bacia e deixei toda a porra descer aos borbotões. Dirigi-me ao chuveiro enquanto ele concluía sua lavação e se enxugava. Ato contínuo, pegou uma toalha limpa no armário, deixou ao meu alcance e saiu do banheiro.
Enquanto a água acariciava meu corpo eu pensava em como seria agora. O que rolaria, quando eu saísse do banho? Como ele agiria? Resolvi que eu seguiria sua onda, embora ainda estivesse louco para foder mais. Tudo aquilo parecia ser muito novo para ele.
Enxuguei-me sumariamente e saí do banheiro, ele estava na cadeira de trabalho, terminando o suco que tomava – a rola quieta sobre o saco, os olhos meio perdidos no espaço. Sentei sobre a cama, minha pica ainda olhando para cima, e olhei para ele, esperando que dissesse algo. E ele disse:
– Caralho, fresco véio! Tu dá o cu que é uma beleza, viu?!
Sorri e devolvi:
– É você que sabe comer direitinho, meu caro!
Ele resmungou algo que me pareceu um riso.
Eu estava me sentindo enfadado, com vontade de tirar uma pestana... E estava sentado sobre uma cama convidativa. Ponderei a possível falta de educação, constatei que Abdias não tinha esse tipo de frescura, e decidi: virei-me e me deitei no macio do lençol de cetim, recolhendo a perna direita (como costumo dormir), abrindo um pouco o botãozinho anal... Remexi um pouquinho e fui fechando os olhos. Dormi imaginando que ele me seguia os movimentos, me comia com os olhos e que, em pouco tempo, me comeria novamente com a pica...