UM PESADELO PARA SER ESQUECIDO - A NOITE SEGUINTE

Um conto erótico de Ana Atrevida
Categoria: Heterossexual
Contém 2426 palavras
Data: 04/11/2022 10:00:41

UM PESADELO PARA SE ESQUECER – A NOITE SEGUINTE.

No meio da noite ouvimos um barulho ensurdecedor e olhando uma para a outra pensamos: de novo não. Para não sermos pegas de surpresa como na noite anterior virei-me para Carol e disse:

- Carol se levante rápido e vamos para fora da cabana, vamos correr para não sermos pegas.

Saímos correndo da cabana e não nos lembramos de nem de pegar uma lanterna. A noite estava clara com a luz da lua cheia, o que para nós era ótimo. Corremos entre o matagal e algumas árvores e com o coração aos pulos no meu peito, pedi para Carol diminuir. Já estávamos longe da cabana quase chegando a cachoeira.

- Estou com medo Ana, estou morrendo de medo.

Gritava Carol e eu tentando acalmá-la, mas não seria eu a pessoa indicada para isto. Ainda mais eu sendo a medrosa da família e ela a aventureira.

- Já estamos longe o suficiente, acho que não nos encontrará aqui.

Carol ouviu isto e com respiração ofegante apoiou-se em uma árvore. Ficamos ali somente esperando que tudo não fosse como a noite passada. Eu olhava para Carol e ela estava com as marcas da noite anterior em seu corpo, ainda tinha uns sinais de sangramento onde os arranhões foram mais profundos. Ficamos ali não sei por quanto tempo. Já ouvia alguns pássaros e parecia tudo normal agora. Aliviada eu sosseguei um pouco quando algo me segurou pelos pés, pelos tornozelos. Assustada, tentei olhar para ver o que era e pareciam raízes ou ramos de alguma planta e começou a me arrastar pelo mato, Carol tentava me puxar, mas aquilo me arrastava com muita facilidade. Pedras batiam em meu corpo causando muita dor com o impacto, pedaços de madeira e pontas de espinho cravavam em minha carne e dilaceravam minha pele enquanto eu estava sendo arrastada violentamente. Carol tentava me libertar e alguns destes ramos a seguravam pelos braços deixando-a imobilizada. Aterrorizadas gritávamos por socorro, porém não havia ninguém perto o suficiente para ouvir.

Quando demos conta do ocorrido, estávamos na prainha da cachoeira e até a força da queda d’água parecia maior. Seu barulho era ensurdecedor e o volume de água parecia de uma enchente. Fui arremessada na areia com os tornozelos ainda presos pelas raízes. Um outro ramo segurou-me pela cabeça amarrada pela fronte, meus braços foram abertos como se fosse me crucificar. Estava dominada e Carol assistia tudo imobilizada pela planta. De repente sinto um sopro inflamado pelo meu corpo. Era com se fosse o hálito do diabo. Minha pele queimava e dava para ver bolhas se formando. Era muito dolorido e em desespero comecei a chorar. Mais ramos se aproximaram de mim e como garras arrancaram minha roupa de dormir despedaçando-a em tiras. Totalmente nua e exposta agora eu sofreria a tortura. Carol estava dominada e nada poderia fazer para me ajudar. Os mesmos ramos que me desnudaram agora estavam se encaminhando para Carol, creio que a intenção também era a mesma. Eu gritei para que não fizesse nada a ela, mas era impossível evitar. Da mesma forma rude e rápida, o corpo machucado e nu de Carol parecia brilhar ao luar. Agora um ser abominável apareceu em nossa frente, Deveria ter uns 3 metros de altura. Era visível, ao contrário da noite anterior. Talvez fosse o mesmo e tivesse o poder de ficar invisível, não sei. Senti uma dor lancinante na altura das costelas e gritei de dor. Olhei e as pontas dos ramos agora tinham espinhos como navalhas e penetravam em minha pele cortando meus músculos por dentro. Era uma dor insuportável e eu urinei nesta hora de tanta dor.

Ramos com pontas afiadas como garras agora rasparam a pele de minhas coxas e rasgavam minha carne como laminas. Eu seria despedaçada por este ser e nada podia me ajudar nesta hora. Senti meus minúsculos seios serem mordidos e parecia que dentes estavam estraçalhando eles. Toda esfolada e ainda com estas garras dentro de minha pele e carne, vi o monstro de aproximar de mim e em total pavor implorei que nos deixasse. Não havia olhos nem boca no que podia ser chamado de cabeça. Algo tenebroso, assustador. Abaixo de um abdome escamoso havia algo assemelhado a uma pélvis, dele brotava algo como se fosse uma tromba e em sua ponta havia alguns tentáculos. Estes tentáculos aumentavam de tamanho ao serem expostos e diminuía ao serem recolhidos. Nesta hora lembrei-me da foda que aplicara em minha irmã na noite passada. Ele não tinha dois membros e sim vários tentáculos.

Aquela coisa diabólica aproximou-se de mim e com um golpe em meu rosto me fez apagar.

Acordei com algo enfiado em minha boca e senti ultrapassar o limite da minha garganta. Estava me sufocando e respirei com muita dificuldade pelo nariz. Aquilo claramente introduziu algo em minha boca com algum intuito. Sexual eu tinha certeza que não.

Senti meu ventre quase explodir quando ele depositou uma grande quantidade de material desconhecido dentro de mim. Meu medo era que fosse alguma semente de um parasita, tal qual no filme Alien, o oitavo passageiro.

Ele retirou o tentáculo de minha boca e escancarando minhas pernas, fazendo os ramos erguerem-me pelos calcanhares enfiou um tentáculo mais espesso em minha boceta num golpe só. Ele não me penetrava como fez com Carol, era como se aquilo estive pulsando dentro de mim. Quando isto acontecia, a grossura do tentáculo aumentava muito ao ponto que quase me rasgar os músculos da boceta. Ele ficou fazendo isto em mim por bastante tempo até que esguichou outra quantidade enorme de material dentro de minha boceta. Senti meu útero quadruplicar de tamanho, parecia grávida prestes a dar a luz.

Feito isto ele me penetrou o anus e com uma dor alucinante por sentir meu anel se dilatar violentamente gritei novamente e sentia aquele troço grosso se enfiar fundo em meus instestinos. Ele agora realmente estava fazendo como fez em carol, retirava e enfiava fundo.

Uns 15 minutos mais e outra vez despejou material abundante. Senti minhas tripas queimando e um calor enorme tomou conta de mim. Isto me fez ter cólicas horríveis. O monstro saiu de mim e eu ainda presa pelos ramos comecei a expelir aquele líquido espesso e pegajoso pelo meu anus, boceta e vomitei grande quantidade.

O monstro agora segurou Carol e os ramos a suspenderam no ar. Da mesma forma o monstro fez um tentáculo sair de sua tromba e foi se enfiar na boca de Carol. Ela novamente parecia hipnotizada por este ser maligno e aceitou bem a investida do tentáculo em sua boca. De certa forma ela estava chupando aquilo. A cena era horrenda mas Carol parecia sentir prazer em fazer aquilo dentro da condição hipnótica que se encontrava. O ser parecia dominar Carol com facilidade. Eu pensei que Carol por vir aqui com frequência não estaria passando por isto por várias vezes? Seria a primeira vez?

De repente o ser empurra o tentáculo fundo na goela de Carol e expele a mesma quantidade de material nela.

Os ramos abrem as pernas de Carol, virando-a de costas para o monstro. Os dois de costas para mim e vi claramente quando os ramos fizeram Carol ficar em posição de agachamento. A colocaram de quatro, o rosto virado para o chão. Sua boca escorria o material depositado pela besta. O monstro então segurou Carol pelas nádegas, enfiando as garras em suas tão formosa bunda. Unhas com aparência de estiletes dilaceram sua bunda e hipnotizada nada falava. O monstro então ergue sua tromba e Carol com suas pernas abertas recebe aquela tromba imensa dentro de sua boceta. Ele não a penetrou com um tentáculo. Enfiou a tromba inteira em Carol que remexia a cabeça de um lado para o outro. O monstro meteu aquilo na boceta de minha irmã sem a menor dificuldade e a fodia com toda a força. Carol simplesmente soluçava e dizia baixinho:

- Mete em mim, meu senhor.

Ela estava completamente dominada por este ser infernal . Ele copulava com ela de uma forma grotesca e era impossível imaginar que Carol sentia prazer nisto.

Eles ficaram assim por mais de uma hora, creio eu. De repente a tromba deste demônio começa a pulsar como se algo se movimentasse dentro dela. Carol começou a gemer nesta hora como se estivesse gozando. Eu não acreditava no que via, e entre todas as dores que sentia, percebi que Carol estava sentindo prazer com aquilo. A força que a dominava fazia ter estas reações e num ímpeto ela gritou “vou gozar, vou gozar meu senhor” e seu corpo estremecia e agitada gritava num gozo impensável. O monstro começou a urrar de tal forma que meus tímpanos pareciam que ia explodir. Puxando Carol para si o monstro meteu uma grande parte da tromba nela e expulsou uma grande quantidade material que a barriga de Carol estufou tanto que a pele estava esticada quase a ponto de rasgar.

Ele parecia ter gozado dentro de minha doce irmã. Retirou ainda ereta a tromba dela. Aquilo pulsava com os tentáculos na ponta sendo expostos e recolhidos, com o liquido escorrendo deles.

Ele agora se vira para mim e vindo em minha direção soltou um ronco. Nisto os ramos me ergueram do chão e da mesma forma que fizeram com Carol, arreganharam minhas dilaceradas coxas. O monstro chega perto de mim. Aquilo que eu pensava ser uma cabeça se aproxima do meu rosto e emite um ruído grave e profundo. Sentia meu corpo vibrar ao retumbante ruído. De repente me senti calma, inerte. Nada doía em mim. Acho que ele também me dominara como fez a minha irmã.

Calmamente sosseguei, com algo que me levou a isto. Não era naturalmente meu. Algo externo me causava isto.

Vi minhas coxas sangrando pelas perfurações e minha boceta ainda enlameada por material depositado pelo tentáculo e o monstro apontou a sua tromba em minha direção. Eu olhava para aquilo e nesta hora fiquei desejosa de dar para ele. Senti quando aquilo me penetrou e dor não tinha sentido. Era engraçado sentir todos os tentáculos se mexendo dentro de minha boceta e nesta hora entendi o que Carol sentiu. Era maravilhosamente diabólico e eles remexiam em minhas entranhas. Eu me mexi em direção ao pau do monstro, eu queria mais. Ele começou a enterrar aquilo dentro de mim e nesta hora senti um orgasmo horroroso. Era esquisito. Não era o mesmo prazer que sentia ao dar para um homem. Era algo inacreditável e impossível de detalhar com palavras. Eu sentia e não queria parar de sentir. Observei Carol me olhando sofrer aquela penetração absurda e sorrindo me disse. Ele agora é seu senhor também. Nisto ele me segura pela cintura e enterra o mais fundo que podia me fazendo ter um orgasmo avassalador. Senti a pressão que o material que os tentáculos esguichavam dentro de mim e ele soltou outro urro inaudível.

Fui jogada ao chão juntamente com Carol e tanto os ramos e galhos sumiram no ar quanto ao monstro. Recobrei minha consciência e corri para Carol. Ela ainda estava sob domínio daquela criatura e a abracei. Quando ela finalmente voltou a si, abraçadas falamos:

- Acabou.

Nisto sinto uma dor absurda no meu ventre. Havia algo dentro de mim e parecia que estava me comendo por dentro, começo a gritar em desesepero vendo aquilo se movimentar dentro de mim. Carol me segurava e gritava meu nome. De repente , sinto como se um machado cortasse meu peito e algo como uma planta viva começa a sair pela abertura feita no meu peito.

Acordo com Carol me chamando.

- Ana, Ana. Acorda mana, acorda. Temos que ir agora, pois o tempo fechou e vai chover muito. Se não formos agora, não tem como passar na estrada.

Arrumamos nossas coisas na maior correria, jogamos tudo no jipe velho e rapidamente abandonamos a cabana.

No caminho eu me dei conta que tive outro pesadelo horroroso. Por que isto aconteceu comigo? Não sei. Talvez por ler muitas histórias impossíveis, filmes e tudo mais.

Chegamos a sede da fazendo e Sr. Adalberto nos recebeu apreensivo.

- Graças a Deus chegaram. Fiquei com medo de vocês duas naquela cabana com esta chuva que está para cair. Teriam que ficar lá por dias. Lá não é um bom lugar para ficar com este tempo. Coisas horríveis acontecem lá.

Ao dizer isto, Sr. Adalberto me fez lembrar meus pesadelos e fiquei assustada. Será que ele se referiu a este tipo de coisa? Disto eu não saberia nunca, pois não perguntei.

Guardamos tudo, lavamos nossas roupas. Tomei um banho e fui me deitar esperando pelo almoço. Precisava descansar. Apesar de ter dormido a noite inteira, ter pesadelos não faz ninguém descansar.

Quando Carol me chamou para o almoço, fui calçar um tênis e notei algo estranho nele.

Havia um broto de alguma planta rasteira, como se fosse uma trepadeira ou cipó. Havia ficado preso no meu calçado e fui tentar tirar. Para minha surpresa, ele estava enraizado na palmilha, era como tivesse nascido ali.

Totalmente assustada joguei o tênis para lá e corri para a cozinha. Falei com a Carol e ela foi ao meu quarto e trouxe meu calçado e rindo me disse:

- O que é mesmo que tinha aqui? Você está vendo coisas, mana. Não há nada no seu sapato.

Olhei espantada para aquilo e de fato não havia nada ali. Olhei para Carol e disse. Devo ter cochilado e sonhei com isto. Só que me assustou. Não é nada não, desculpa gente.

Todos riram e fomos almoçar. Carol colocou meu sapato novamente no quarto e o dia passou. Voltaríamos para a cidade na segunda-feira pela manhã. Dormiríamos na fazenda esta noite e dona Mariana disse que faria um jantar especial para nós.

À noite, fomos surpreendidas por um jantar maravilhoso que a sogra de Carol havia preparado e depois ficamos conversando na varanda com o casal até perto das vinte e três horas. Fomos dormir e quando todos já estavam em suas camas, peguei um travesseiro e um cobertor e fui dormir no quarto de Carol, por precaução. Por nada deste mundo eu ficaria naquele quarto com o par de tênis endiabrado.

- Ué mana, o que foi?

- Vou ficar um tempão sem te ver então vou dormir com você hoje para não ter muita saudade depois.

Respondi assim a pergunta de minha irmã, beijando seu rosto dormimos abraçadas.

Na segunda-feira, pegamos nossas coisas e após o café da manhã, despedimo-nos dos sogros de Carolina e voltamos para a cidade. Propositalmente deixei o par de tênis na fazenda, afastando assim qualquer forma de pesadelo novamente.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive Casado com problemas a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaCasado com problemasContos: 28Seguidores: 70Seguindo: 2Mensagem Casado e com muitos problemas

Comentários

Foto de perfil genérica

Já louco para ler a continuação dos contos reais . Parabéns!!!

0 0
Foto de perfil de Jorginho

Nítido a libido em conto, cuidado com a cabana kkk show 100 estrelas..

0 0
Foto de perfil genérica

Adorei sua imaginação. Fantástica.

0 0
Este comentário não está disponível