Olá a queridos, primeiro vou me apresentar rapidamente. Meu nome é Sônia, tenho 47 anos, sou bem branquinha, cabelos loiros, tenho 1,65m e peso 53kg, tenho seios fartos e sem silicone, uma bela barriguinha, uma desenhada e um bumbum redondo e natural. Sou casada com o Rui a 25 anos, nossa relação já teve seus altos e baixos. Tive um filho, mas infelizmente por um acidente de trânsito ele é falecido. No decorrer da vida nós não pensamos em ter outro.
Moramos em uma vila de casas a um bom tempo. Sou amiga da minha vizinha que mora em frente a minha casa, Rafaela. Ela era casada com o Roberto, e tiveram um filho chamado Paulo. Rafaela e Roberto não deram certo e acabou que se divorciaram. Rafaela fez de tudo para manter e orientar o filho e tanto eu quanto Rui vimos o Paulo crescer.
Em vários momentos nos dispúnhamos em cuidar do Paulo para Rafaela poder sair, trabalhar ou até mesmo se divertir, sempre ajudamos muito. Vire e meche e Paulo estava passando um tempo em nossa casa.
Acho que agora já estão devidamente situados para começar o conto, não é mesmo? Então vamos lá:
Eu estava parando o carro na garagem, estava voltando do mercado, quando pude ouvir Rafaela e Paulo discutindo alguma coisa na porta de casa. Paulo parecia irritado. Reparei que ele pegou a bicicleta e saiu pedalando deixando Rafaela quase que falando sozinha.
Comecei a tirar as compras do carro e ela me vendo ali veio conversar comigo.
— É Sônia, chegou aquela fase que eles só dão trabalho! — Sorri em retorno.
— O que houve agora? — Perguntei vendo que ela estava vindo desabafar.
— Ele agora quer por que quer trazer uma namoradinha aqui pra casa quando eu não estou. E sabe como é né! Se der a asa, quando menos perceber ela engravida.
Eu ri da preocupação boba dela.
— Sinceramente amiga, eu acho que você está fazendo tempestade em copo dágua.
— Eu que não quero criar neto! Ele que se segure com os hormônios. Na minha casa não. — Ela fez careta e se despediu.
Paulo estava descobrindo as coisas e isso é muito natural. Além do que, quem não faz em casa se ajeita na rua.
Mais tarde, naquele mesmo dia, eu estava ajeitando umas coisas no quintal e vi Paulo chegando com sua bicicleta.
— Oi tia! — Disse ele sorrindo e acenando para mim.
— Paulo, faz favor e vem aqui comigo um minuto por favor. Ajuda a tia com uma coisinha aqui vem.
Ele só deixou a bicicleta no quintal da casa dele e veio logo entrando.
— O que foi? — Perguntou ele.
— Vamos lá na cozinha querido.
Fui na frente tirando minhas luvas de jardinagem. Lavei as mãos e fui pegar um suco para nós. Era um dia quente. Servi a ele e fui conversando.
— Sua mãe está preocupada com seu namoro.
— Não é minha namorada é uma peguete tia.
Eu ri, achei graça daquilo.
— E o que é uma “peguete”? — Perguntei tentando disfarçar meu riso e manter a seriedade.
— É quando a gente só fica, da uns beijos e se pega sabe.
— E você quer namorar com essa menina?
— A não sei, eu queria tentar ficar com ela melhor, sabe.
— Não, não sei, o que seria “ficar com ela melhor”?
— Ah tia, eu tenho vergonha. — Disse ele ficando vermelho.
— Não seja bobo, sou uma mulher casada, muito bem vivida. Não sou sua mãe e estou disposta a ouvir e te ajudar de um jeito diferente do que eu vi na frente da sua casa hoje.
O garoto deu um longo gole no suco e começou a pensar nas palavras.
— Bem tia, sem enrolar então. Eu to louco pra comer ela! Mas tá difícil com minha mãe criando problema e os pais dela também.
— E você já fez isso? — Perguntei um pouco surpresa com a resposta que ele havia dado sem quase filtro algum. Tentei não parecer sem jeito, afinal havia sido eu que tinha iniciado essa conversa.
— Bem, ainda não. — Disse ele sem olhar para mim.
— Você precisa tomar alguns cuidados para…
— Eu sei tia, eu sei. Usar camisinha e tudo mais.
Dessa vez fui eu quem tomou um logo gole de suco.
— Já que sua mãe está implicando com isso, vou propor de te ajudar, como sempre fiz. Que tal você trazer ela aqui em casa. Se lá não pode, aqui eu deixo.
— Sério tia? — Disse ele com os olhos arregalados e sorriso no rosto.
— Sim, mas você tem de prometer que vai se cuidar para não ter nenhum acidente ou coisa do tipo.
— Eu PROMETO! — Disse ele todo feliz.
— Me avise com dois dias de antecedência e marque a data com ela. — Falei com um sorriso.
Ele saiu lá de casa todo radiante.
Eu não imaginava a consequência que isso levaria…
CONTINUA...