Recife tem muita gente vendendo comida nas ruas: food truck, trailers, barraquinhas, churrasqueiras, caixas térmicas e por aí vai. Nos finais de semana então é que você facilmente encontra um lugar para comprar o que quiser - caldinho, feijoada, galeto, dobradinha, etc - só parando o carro e sendo prontamente atendido.
Mas tem muita gente, como eu, que fica nesses pontos de venda tomando uma e pesticando algo. No local onde costumo ficar normalmente no sábado, tem um trailer fixo, onde muita comida regional é vendida. Nunca fico só, pois os frequentadores assíduos terminam por se reunir. Foi assim que conheci MARTA, uma mulher de cerca de 40 anos, dois filhos, um bom corpo (nada de espetacular, mulherão, nada disso, uma mulher normal), que não chama a atenção de logo apesar de ser bonita. Casada, o marido raramente a acompanha porque tem uma empresa que é aberta o sábado todo. MARTA sempre chega perto do meio-dia, toma suas duas ou três cervejas, leva a comida e vai para a casa, que é bem próxima do local.
Tem sábado em que os filhos não estão em casa também e ela se demora um pouco mais, muitas vezes fica nos petiscos por lá e sai mais tarde. Eu sempre tive interesse nela, sabendo da pouca possibilidade de ter êxito na minha intenção porque MARTA jamais deu folga a ninguém; apesar de simpática e ativa nas conversas, comporta-se com um jeito que só um besta para soltar uma cantada ainda que indireta para ela.
De uns tempos para cá, eu notei que ela estava mais fechada, às vezes levava o almoço para casa e voltava, conversava reservadamente com a esposa do dono do negócio (trailer). Eu notei algo estranho, imaginei uma separação e, vocês sabem, mulher recém-separada para se vingar do ex é uma beleza...
Com meus contatos no local, descobri o motivo: o marido dela estava internado em uma clínica para adictos (viciados) em jogos! Eu nem sabia que existia isso, mas são as mesmas clínicas que tratam de pessoas com problemas com drogas e álcool. Mal conheço o marido dela e mesmo assim fiquei muito sentido com a situação.
Em um sábado em que ficamos nós dois, eu e MARTA, a sós conversando, disse que estava a achando muito calada ultimamente. Ela negou, riu de forma forçada, eu não insisti e nem ao menos sugeri que já estava sabendo de tudo. Pois bem, no sábado seguinte, sem eu nem esperar, MARTA, aproveitando um momento em que a gente ficou sem ninguém conhecido por perto, e disse:
- RAMON, posso confiar em você?
- Claro que sim
- É que você estava certo sobre minha tristeza.
E aí explicou toda a situação, que a empresa do marido estava sendo tocada pelo primo dele, de quem era sócio, que o marido há um bom tempo já gastava demais por conta da mania em apostas e jogos, que o casamento dela estava péssimo mas ela sabia que era por conta do vício dele, que a clínica custava uma pequena fortuna por mês, etc. Ela desabafou. Eu, sem canalhice alguma, disse que ela pudesse contar comigo para o que quiser, falei até que poderia conseguir nomes de bons psicólogos para ela e para os filhos, porque a situação exigia isso, etc.
Ela agradeceu demais, disse que só em falar já se sentia melhor e que contava com meu sigilo. A partir daí, virei um amigo para MARTA, que até algumas coisas corriqueiras de que tinha dúvidas às vezes me ligava para perguntar. E aí vem a intimidade, sempre ela...
Não deu suas semanas desde a nossa conversa e, em um dia da semana, MARTA me liga e me pergunta se poderia falar comigo algo sério. Sugeri no meu escritório, mas ela disse que não precisava de tanta formalidade, então marcamos para tomar um café à noite, numa cafeteria perto de nossas casas. MARTA tirou algumas dúvidas simples e, quase que se remoendo para não dizer, venceu o pavor que estava e me disse:
- RAMON, não tenho direito de pedir a você isso, porém eu tenho de falar. Estou apavorada e não vejo outra pessoa que possa me ajudar, resolver a bronca.
Eu não falava nada, apenas escutava com o coração acelerado, pois ela não deixava dúvidas que era algo muito grave.
- Acho que meu marido ainda fica uns dois meses na recuperação (ela não chamava clínica). Nosso casamento já vinha bem difícil por conta dos problemas dele. Você sabe que uma pessoa assim se afasta das responsabilidades...
Ela começou a falar e parou, estava ansiosa para falar e não dizia. Eu juro que pensei que era dinheiro (pouco provável, pois a família do marido tem lastro) ou que o marido dela tinha feito uma merda grande (homicídio?) e que precisaria de um advogado de extrema confiança (conheço vários advogados excelentes).
- E meu marido... foi para a recuperação porque estava falhando com suas responsabilidades..., continuou MARTA
- MARTA, diga logo, o que foi que ele fez de tão grave que está lhe preocupando?
- RAMON, eu só confio em você, não sei o motivo
- Sim, então fale, resolva logo
- Não é o que meu marido fez, é o que ele deixou de fazer
- Como assim? (juro, pensei que eu teria de assumir algum negociação na empresa, teria de viajar para algum lugar para representar o marido dela, coisas loucas me vieram à cabeça na hora)
- Desculpa.
- MARTA, por favor
- RAMON, eu tenho 40 anos de idade e faz 6 meses que fiz amor com meu marido, ou melhor, dei uma rapidinha com ele. Estou vivendo na masturbação e não aguento mais. Entendeu?
Foi minha vez de ficar calado! Tomei um susto, ainda pensei que ela talvez quisesse que eu contratasse um garoto de programa para ela
- MARTA, é o que entendi mesmo?
- Sim, respondeu ela muito nervosa, sem conseguir me olhar direito
- Entendo o seu nervosismo, sua vontade e lhe dou inteira razão. Sabe qual é minha resposta? Vou realizar meu sonho...
MARTA tirou 100kg que tinha nos ombros quando viu que eu queria e aceitava o encargo. Ela quis marcar para outro dia, no entanto eu disse que a gente poderia e deveria começar naquele dia mesmo, tínhamos tempo. MARTA tentou se esquivar, falou dos filhos, que não estava psicologicamente pronta, mas não adiantou. Ela entrou no meu carro (tinha vindo a pé) e fomos direto para um motel próximo, que, por sinal, é excelente.
Ela foi falando que não aguentava mais, estava muito nervosa com tudo, explosiva, tendo de tomar conta da casa, dos filhos e ainda trabalhar (tinha um emprego), daí começou a ver a possibilidade de sair com alguém e eu fui quem melhor se encaixou na situação.
Entramos no motel e, ainda na garagem, dei um abraço nela, que tremia de nervosa. Ficamos encostado no carro na garagem, abraçados, eu dando beijos no cabelo dela, meu pau já meio duro, ela se esfregando em mim e, ao mesmo tempo, matando a saudade de carinhos com alguém. Ainda nervosa. Entramos e sem pressa, abri cervejas para a gente, fomos conversando, eu fui contando coisas engraçadas, falando da minha tara e meus sonhos com ela, ela foi se acalmando, beijei o rosto dela, o pescoço e nos beijamos na boca. Que beijo ela tem. MARTA sentou no meu colo, como uma criança no colo do pai, e eu fui tirando a blusa dela. MARTA ficou só de calcinha e sutiã no meu colo, eu sem camisa, ela se senta de frente para mim. Tirou o sutiã e aqueles seios médios, lindos, pularam e caí de boca. MARTA revirava os olhos, rebolava no meu pau, se levantou e tirou minha calça. Meu cacete estava rasgando a cueca, então ela me deixou nu e logo sem seguida ficou nua.
Fui tentar chupar a xoxota dela, mas MARTA estava querendo rola naquele momento. Eu ainda sentado, ela veio por cima, com aquela xoxota de pentelhos baixos mas não delimitados (nada de bigodinho de hitler, triângulo, nenhum trabalho nesse sentido, apenas uma mulher que aparou os pentelhos) e, pluft!, engoliu meu cacete. A buceta dela estava molhadíssima, mas, pelo pouco uso, notei que não entrou na facilidade total. MARTA me beijava, pulava no meu cacete, dava os peitos para eu chupar, puxava meus cabelos, numa ansiedade de matar a saudade de uma trepada que chega me impressionou.
Ela gozou uma vez, virando a cabeça para trás, os olhos, chiando alto, gritando "tô gozando, porra", mexendo os quadris. Parou por alguns instantes e voltou a quicar no meu cacete. A gente estava num sofá do quarto, então MARTA sai de cima de mim, vai para a cama e me chama. Vamos no papai-e-mamãe e ela goza novamente, quando eu encho a buceta dela de leite. Trepamos e ficamos colados, trocando beijos. Sentia a buceta dela se contrair. Saí dela e ficamos de frente um para o outro, rindo:
- RAMON, muito obrigada. Fazia tempo que eu não sabia o que era isso, tinha até esquecido como era bom
- Eu é que agradeço, sempre quis isso com você
- E gostou?
- Gostei, não. Adorei
Só então nos levantamos, fomos para a hidromassagem, o clima de romance e tesão nos tomou, e trepamos mais uma vez. MARTA gozou mais algumas vezes, uma dela somente comigo chupando a buceta dela.
Eu acho MARTA linda. O corpo dela, todo certinho sem exageros, até a marca da cesariana me dá tesão, a xoxota é linda demais, cheirosa, MARTA trepa muito, e vê-la nua como eu imaginava foi e é demais para mim. Conversamos sobre nosso futuro, que ela deveria manter a força e não alterar nada na rotina dela, muito menos pensar em acabar o casamento, por mais difícil que isso fosse depois de a gente se conhecer, que não deveríamos perder nossa racionalidade pelo menos no começo, enfim, fechamos um trato que, até agora, vem dando certo.
MARTA mora numa casa perto do trailer de comida onde nos encontramos no sábado. Virou quase rotina eu chegar um pouco mais cedo na casa dela, a pé, entrar sorrateiramente (sei que não evita as pessoas descobrirem ou falarem, mas é o jeito) e a gente dar uma trepada gostosa antes da gente ir para o trailer. Já fizemos o absurdo de MARTA sair no carro, me pegar perto, eu entrar na parte de trás e me esconder no piso, ela voltar para a casa, a gente transar e ela sair de volta, para "me devolver". É muito mais seguro, mas é muita complicação.
Quando os filhos dela estão em casa, não há jeito se a tesão tiver alta: vamos para um motel. Como os meninos estão ficando pouco nos sábados, vão para a casa de parentes que tem piscina ou dormem na casa de amiguinhos, é raro a gente ir para motel aos sábados.
MARTA e eu estamos tão entrosados que chega fica difícil esconder nossos sentimentos na frente dos outros, a gente fica se policiando, mas já fizemos loucuras como ir ao cinema no centro da cidade (longe de onde moramos e cinema mais de filme de arte do que comercial) apenas para curtir como namorados.
Detalhe: a partir da nossa segunda saída, descobri que MARTA é adepta e apaixonada por sexo anal. Aquela bundinha deliciosa me faz muito feliz mesmo. Aliás, MARTA por completo me preenche.
***
Esse conto é, como se diz, baseado em fatos reais. Eu e MARTA acabamos nosso relacionamento, de uma forma muito difícil para a gente. Já havia muito mais que tesão entre a gente, nós dois já estávamos entrando na fase do "foda-se" o resto, a gente trepava demais, MARTA chega ficou ainda mais bonita, todos notaram (e desconfiaram), eu já considerava MARTA a minha mulher. Entretanto, a saído do marido dela da clínica - o que não evitou de imediato a continuidade do nosso ardente relacionamento - os filhos que exigiam cada vez mais o pai e a mãe juntos para diminuir a carência dos meninos, a realidade da vida (sim, o nosso louco amor exigiria muito esforço de MARTA), a própria moral de MARTA (que, passado o estágio de carência total e se vendo como uma pecadora traidora do homem que era o pai dos filhos dela, começou a sofrer com os seus próprios desejos) e, enfim, a pandemia que veio nos afastar ainda mais, tudo isso colaborou para o final (ou suspensão?) do nosso romance.
Deixei de ir ao trailer com a frequência que ia, até porque, quando me encontro com MARTA, toda aquela vontade volta com mais força ainda.