ESPANTOSAS DECLARAÇÕES E A CONFIRMAÇÃO DAS SUSPEITAS
Após o meu retorno tarde da noite, e do sexo que fizemos Pedro dormiu a noite toda e eu não consegui pregar os olhos. Fiquei pensando em tudo novamente. Veio a minha mente todas as vezes que Pedro quase implorava para satisfazer as suas fantasias. Todas as vezes que transamos e ouvia-o falar que seria delicioso me ver gozando com outro macho e estas coisas. A imagem de André me fodendo e eu adorando. Depois descobrir toda a sujeira que Pedro aprontou comigo. Lembrei-me da viagem e da minha iniciação bissexual. Também tive as imagens de ser massageada por um estranho e ser fodida por ele na maior naturalidade. Hoje, pensando bem, o que fizemos Ana Cristina e eu foi contratar um senhor para nos foder. Claramente foi uma experiência parecida com as que os homens se proporcionam em um prostíbulo, só que invertido. Não posso negar, algumas lembranças dão nojo, mas também me fazem sentir desejo, fico excitada de lembrar. Afinal sou uma mulher, ser vivo e lembrar estes acontecimentos fariam qualquer um ficar excitado, nem que seja um pouco apenas.
Na manhã do dia seguinte foi quando me reencontrei com Ângela e Henry, meus filhos. Ela com 20 anos já é uma mulher feita, linda. Morena clara e de olhos verdes. Puxou a genética de minha mãe, pois eu sou branca demais e Pedro não é moreno. Henry já puxou os pais de Pedro, claros, cabelos bem claros e olhos azuis. Está com seus 16 anos. Tenho filhos perfeitos e reencontrá-los foi emocionante para mim. A primeira coisa que me perguntaram foi se Pedro e eu estávamos nos separando, pois eu havia viajado só. Eu afirmei que não, eu apenas precisava de um tempo só para mim. A vida inteira eu me dediquei à minha casa, meus filhos e meu marido, além de meu trabalho. Então eu tirei férias de dona Ana por cinco dias apenas. Eles se prepararam e foram estudar. Henry no ensino médio e Ângela na faculdade de letras.
Como eu ainda tinha 24 dias de férias a gozar resolvi dar uma geral na casa e colocar minhas roupas para lavar. Fiz um almoço básico para mim já que nenhum deles almoçaria em casa hoje.
Depois de almoçar e curtir uma preguiça gostosa na cama, peguei meu celular e deparei-me com o número da prostituta que Laura havia me informado. Pensei que se conversasse com ela poderia obter as informações que desejava e precisava para meu plano de vingança. Resolvi ligar.
- Alô!
Uma voz doce e meiga como que quisesse conquistar quem estivesse no outro lado da ligação.
- Oi. Tudo bem? Chamo-me Tereza e quem me passou seu número foi um amigo que não posso dizer o nome. Ele sempre contrata você para clientes dele e eu gostaria de marcar um encontro contigo. Você também atende mulheres?
Disse isto e óbvio, troquei meu nome.
- Sim. Atendo sim. É para a Senhora mesmo?
- Sim é para mim, mas, por favor me chame de Tê. Senhora não.
Disse isto em tom de brincadeira.
- Olha, eu atendo em residências, motéis e hotéis. Em que lugar você quer se encontrar?
- Motel é melhor, mas como faço para a gente se encontrar, te apanho em algum lugar ou você vai até lá?
Disse isto a ela e esperava sua resposta com alguma ansiedade.
- Você vai para o motel que combinamos, marca a suíte e diz que espera sua acompanhante por que senão não lhe deixam entrar sozinha. Eu vou para o motel na hora marcada e você me liga e diz o número da suíte. Quando eu chegar aviso que você está me esperando na suíte tal. Eles irão confirmar e permitir minha entrada. O deslocamento é por sua conta, táxi ou Uber. Meu cachê é de R$500,00 por 3 horas e R$200,00 por hora adicional. Está bom assim para você? Outra coisa que preciso saber e se estará sozinha mesmo e o que deseja no encontro, Passiva ou ativa?
As explicações dela me deixaram confusa e respondi que sim, estaria sozinha com ela e que eu prefiro deixar as coisas acontecerem, ela ficaria no comando.
- Agora só preciso saber de uma coisa sua: Qual o seu nome?
- Meu nome é Roberta Jackson.
Deu para entender que era nome “artístico”. Pela primeira vez na vida me encontraria com uma prostituta e ainda pagaria por seus serviços. Isto só para saber o que aconteceu no encontro entre ela, Pedro, André e mais um negro. Muitas coisas passaram pela minha cabeça e estava convicta de uma coisa, só queria confirmar. Marcamos então o encontro para o outro dia. Nosso encontro seria às 14:00. Insisti neste horário para não complicar nada em casa. Meus filhos ficam fora o dia todo na escola e Pedro almoça perto da empresa mesmo.
No outro dia a manhã passou muito mais rápido que eu desejava. Um temor desconhecido me assolava e não sabia a origem dele. Sabia que era por conta do encontro com a prostituta loira.
Resolvi tomar um bom banho, depilei-me completamente, escolhi uma roupa bem feminina e lingerie bem sexy. Até parecia que ia me encontrar com um amante, mas eu queria não chamar a atenção dela para a conversa que desejava ter, então o meio de não demonstrar isto era forjar o máximo possível. Toda arrumada, perfumada e penteada verifiquei minha bolsa, se tinha dinheiro suficiente (havia sacado na minha conta bancária no dia anterior), cartão de crédito, perfume, batom, duas calcinhas limpas e absorvente íntimo. Não sei por que carrego isto, mas virou um hábito. Tudo pronto peguei meu carro e com o coração aos pulos me dirigi para o tal motel combinado. Estava nervosa afinal é um encontro e este eu não sabia o que podia rolar. Nunca havia passado com situação parecida antes, então agora é ver o que vai acontecer.
A moça da recepção olhou-me diretamente e com um sorrisinho sarcástico perguntou se eu esperava por alguém. Respondi-lhe que sim que não demoraria a chegar. Ela então me olhou como se soubesse de tudo. A experiência deste pessoal nestes assuntos é grande e parecem adivinhar que eu ia encontrar-me com outra mulher. De toda forma ela não tinha nada a ver com isto e deve se divertir com a cara dos clientes. A minha estava ardendo e poderia jurar que estava vermelha. Entrei rapidamente na suíte e abri uma lata de cerveja e sorvi seu conteúdo em um gole só. Garganta seca, mãos tremulas e uma ansiedade irreconhecível. Ligo para Roberta e informo o número 65 para ela. Em menos de 3 minutos a moça da recepção me liga e diz:
- Sua amiga está aqui.
Com um deboche na voz, percebi que ela realmente adorava constranger seus clientes. Resolvei não dar atenção ao fato e disse que a deixasse entrar. Mais uns minutos e Roberta bate a porta. Meu coração estava empurrando minha língua para fora da boca. Meio tremula abri a porta e deixei-a entrar. Eu estava completamente perdida e olhei para ela, tinha uns 60 kilos, seios fartos mas não exagerados, coxas torneadas e um bumbum lindo. Cabelos loiros até a metade das costas, olhos azuis (tentei identificar se eram naturais ou lentes), uma boca bem delineada e saliente. Dentes brancos que brilhavam toda maquiada, perfumada, unhas bem feitas. Enfiada em um vestido vermelho colado ao seu corpo. Insinuava uma barriga negativa e evidenciava seu púbis saliente. Nesta hora meu corpo parece que fora incendiado, tamanho o calor me abateu sobre mim. Ela percebendo isto aproximou-se de mim e alisando meus cabelos disse:
- Tereza não e? Olha, fica calma. Vai dar tudo certo.
Acabou de falar isto e sem me dar chance de resposta lascou-me um beijo na boca. Eu acabo de ser beijada por uma garota de programa super refinada, como diria meu marido; fino trato. O sabor de sua boca é algo indescritível. Doce como uma bala. Ela então dirigiu-se para a cama e deixando sua bolsa lá, veio até mim. Eu em completo estado de catatonia apenas observava ela. Aproximou-se de mim e me abraçando falou:
- Quero tirar sua roupa, gosta assim?
- Aham, foi a resposta que consegui montar. Nada na minha cabeça funcionava. Eu queria manter o foco, mas parece que perdi totalmente o controle da situação e de minhas atitudes.
Ela então passando as mãos por minha cintura me puxa ao seu encontro e me beija novamente. Agora esfregando suas grossas coxas nas minhas. Eu a olhava estupefada, olhos arregalados e chupando minha língua ela subiu suas mãos pelas minhas costas, segurou-me pelos ombros e me afastando levemente dela começou a soltar os botões de minha blusa fina de cetim.
- Quero você toda peladinha, e vou te dar muito prazer hoje. Será um dia inesquecível para você, prometo.
Quando vi já estava nua da cintura para cima. Ela então desabotoou o único botão de minha bermuda de linho branco e soltando o zíper a fez descer pelas minhas pernas. De sandálias de salto alto e calcinha fio dental eu estava entregue nas mãos desta profissional. Ela então soltou meu soutien e fitou meus seios pequenos com ar de satisfação. Alisou-os e apertou meus mamilos já me fazendo soltar sons de prazer. Eu precisava conversar com ela mas sabia que deveria esperar a hora certa e não era esta a hora. Com isto em mente pensei em deixar acontecer e depois falaria com ela. E assim decidida, puxei sua cabeça e beijei-a com luxuria e desejo. Ela pelo jeito gostou da minha investida e me puxou pela cintura esfregando seu púbis saliente no meu. Isto causou-me um arrepio e o forro de minha calcinha já estava todo molhado. Ela então passou a sugar meus seios e engolia-os inteiros, lambuzando-me com seu batom. Suas mão alisavam minha barriga e não demorou muito começaram a me apertar. Primeiro em minha bunda, apertava minhas nádegas e que era uma delícia. Ela então me puxando pela mão fez-me deitar na cama, os joelhos dobrados, pés no chão. Ela ao meu lado começou a passar suas unhas em meu corpo arrancando arrepios e me fazendo gemer. Ajoelhou-se aos meus pés, retirou minhas sandálias e massageou meus pés. Ela fazia isto com maestria e me dava muito prazer. Ela então começa a chupar meus dedos e lamber meus pés. Esfregas suas mãos macias por minhas pernas e coxas. Que tesão esta mulher estava me causando. Eu já não aguentaria muito e gozaria só com estas carícias. Senti suas mãos subindo por entre minhas coxas e pararem bem próximas de minha ensopada boceta. Ela veio lambendo minhas pernas, lambeu minhas coxas e abrindo-as com suas mãos começou a lamber o interior de minhas coxas. Eu só gemia na boca desta safada piranha e não demora ela deposita seus lábios na minha vagina e começa a sugar agora meu intumescido clitóris. Eu gritei na hora de tesão e segurei sua cabeça para que sua boca não abandonasse tão deliciosa tarefa. Ela começa a esfregar seu dedo médio em mim e numa estocada só enfiou ele todinho na minha boceta. Só consegui arreganhar as pernas e gozar na boca desta vagabunda. Agora eu estava curtindo sexo com uma puta. Ela me vira de bruços e abrindo minhas nádegas começou a lamber meu cuzinho e metendo o dedo na minha boceta ela perguntou:
- Você faz bastante sexo anal não é?
Como ela saberia?
- Sim, tenho costume de fazer com meu marido.
- Ele tem o pau grande?
- Não. Não é grande não. Por quê?
- Então você já deu para outro cara, eu sei.
Ela afirmou isto e acabando com minha falsa decência respondi-lhe que já sim.
Ela continuou a me lamber o cuzinho e em poucos minutos gozei novamente na boca dela. Ela enfiava sua língua bem fundo e isto me deixava louca. Quando gozei a segunda vez, ela se levantou, retirou seu vestido e expôs o que já tinha percebido. Corpo esculpido para sexo. Muito linda, porém era falsa como uma boneca. Ela pegou sua bolsa e retirou alguns objetos de dentro dela. Havia dois pênis de borracha, Um meio bege e um preto. Os dois eram grandes, mas o preto dava medo. Também apanhou um tubo de gel, preservativos, algemas, penas compridas como de um pavão e umas cordas estilizadas. Ela pegando as algemas posicionou minhas mãos para trás e prendeu meus pulsos. Deitada de bruços senti quando ela amarrava minhas pernas, cada uma com uma corda presa a uma cadeira ao lado da cama. Isto me obrigava a ficar com as pernas totalmente abertas. Deitada de bruços desta forma eu estava totalmente exposta a esta mulher estranha e devassa e nesta hora me ocorreu uma ideia horrível de dominação e crime. Relaxei no momento em que ela começou a alisar todo o meu corpo assim e esfregando as penas em minha pele causava-me ondas de quentura e frio conjunto. Era uma sensação estranha, gostosa e ao mesmo tempo aflitiva. Curtia tudo pela primeira vez em que dei para uma puta. Agora eu pensava que ambas somos iguais diferenciando apenas em necessidades. As minhas eram por prazer e as delas por dinheiro. Mas será que mesmo sendo um negócio para ela não haveria prazer envolvido?
Sentia que aproximava as penas das minhas partes mais sensíveis e abrindo minha bunda com dois dedos esfregou a pena no meu cuzinho. Tive vontade de gritar e gritei mesmo. A filha da puta arrancava de mim coisa que ninguém havia conseguido ainda. De repente ela começa a esfregar bastante gel em mim, lubrificando ainda mais minha boceta. Com dois dedos ela espalhou uma grande quantidade de gel em meu cu. Enterrou seus dedos nele com muito gel e lanceou-me as pregas com certeza preparando-me para suportar seus consolos. Eu estava para atingir mais um gozo quando ela pegando o menor começa a esfrega-lo no meu cu. Eu me retesei instintivamente e ela me alisando pediu para relaxar.
- Tê, vou comer seu cuzinho agora tá. Relaxa para eu meter ele em você.
Senti ela enfiar ele devagar mas continuamente. Ao passar pelo meu esfíncter eu disse que doía e ela falou que relaxasse por que eu aguentava. E começou a foder-me o cu com seu pau de silicone. Cada vez ela enfiava mais fundo e começou a tocar minha boceta com a outra mão e, totalmente dominada por ela, acabei cedendo e dei meu cu para ela foder. Empinava a bunda toda vez que ela metia para sentir ele todo dentro de mim. Muito diferente de um pau de homem mas dava prazer sendo feito por outra pessoa. Ela deitou-se ao meu lado e com sua boca sussurrou em meu ouvido:
- Meu pauzão preto quer foder sua bocetinha. Pode?
Falando isto, pegou o pau de borracha maior e me mostrou. Disse que chamava Tonhão. Achei graça saber que ela dava nome aos seus objetos.
- Olha, é grande demais para enfiar em mim. Ainda mais com um na bunda.
Tentei argumentar e ela sem me dar muita atenção esfregou aquela coisa brilhosa e macia em minha boca.
- Chupa meu cacete preto Tê. Você vai amar ele.
Enfiou o pau na minha boca e me fodia como se fosse um homem me fazendo chupar seu pau. Não havia graça naquilo, não havia cheiro ou gosto. Não pulsava na minha boca e nem iria esporrar nela. Mas chupei assim mesmo, talvez para agradecer sua performance.
Ela então pegou este pau de borracha e se posicionou entre minhas pernas. Pôs dois travesseiros embaixo da minha barriga erguendo minha bunda e expondo mais ainda minha encharcada boceta. Eu com um consolo já socado na bunda e ela começou a me penetrar com o outro na boceta. Entrou relativamente fácil e me senti toda preenchida. Na hora lembrei da vez que André me fodia pela frente e Pedro resolveu meter em meu cu numa Dupla penetração super prazerosa. Com esta cena em mente senti que o consolo empurrava meu útero contra meu estomago e em soluços comecei a gozar. Ela então acelerou os movimentos e agora os dois paus falsos me fodiam ao mesmo tempo. Gozei mas não foi um gozo que me fizesse descarregar a energia. Era mesmo um gozo de masturbação só que feita por uma mulher. Ela ainda ficou me comendo com seus brinquedos por uns 15 minutos e no meu último gozo eu disse que bastava. Queria apenas que ela me namorasse um pouco. Nem sei por que disse isto, não fazia o menor sentido mas ela entendeu e me soltando, deitou-se ao meu lado e abraçando-me beijou minha boca. Ficamos ali somente nos beijando e alisando mutuamente nossos corpos. Senti uma vontade imensa e num impulso comecei a lamber o corpo de boneca dela e sugando seus seios coloquei minha mão em sua boceta. Ela abrindo as pernas começou a rebolar na minha mão.
- Hum. Então a Tê gosta de uma bocetinha também, que delícia. Me fode vai, me fode bem gostoso.
Eu então resolvi fazê-la gozar comigo e acabei rapidamente com sua boceta encharcando minha boca. Ela rebolando dizia que estava adorando tudo e num instante gemendo alto (acho que papel de prostituta) deu sinal de estar gozando. Não sei precisar se real ou falso, para mim também não fez a menor diferença.
Puxei-a para o banheiro e tomamos um belo banho nos ensaboando e esfregando. Ela tomando todo o cuidado para não molhar os cabelos.
Voltamos para a cama e abri um vinho. Servi um pouco para ela e para mim. Comecei então a tentar arrancar dela o máximo de informação. Acreditava que transando com ela conseguiria um pouco de confiança para conseguir o que eu queria.
Puxei vários assuntos sobre ela e a vida dela, sem tentar ser invasiva. Ela me contava tudo mas não especificava muito, não era detalhista. Então comecei a perguntar sobre a vida dela em relação a se prostituir. O que a levou a tomar este caminho, se gostava, o que lhe dava prazer.
- Eu comecei a me prostituir quando meu pai não conseguia pagar a minha faculdade. Estava muito caro e morando em república as minhas despesas eram altas demais e acabei me enfiando em dívidas. Uma amiga minha viu minha preocupação e quando disse a ela que ia desistir de tudo ela me disse que sabia um jeito de resolver. Este era o jeito. Ela mesmo me ensinou como me vestir, me portar, e como conseguir clientes. Óbvio que ela também fazia e as dicas que me deu salvaram minha vida financeira. Ela me ensinou que não devia me misturar com gente do meu meio, colegas de faculdade e coisas assim. Procurar e aceitar somente homens maduros, casados, empresários, políticos. Destes a gente arranca dinheiro fácil, porém não é fácil satisfazer seus desejos. Querem de nós o que uma esposa não dá.
Eu ouvindo isto só dizia “Nossa”, “é mesmo?” “E quanto você tira por mês?”
- Eu tiro razoavelmente bem. Uns 15 ou 16 mil, depende.
- Isto tudo? Argumentei.
- Sim, por exemplo. Você me paga agora 500,00 mais uns 100,00 de deslocamento. Costumo fazer isto de 2 a 3 vezes por dia. Então hoje eu devo tirar uns 1.500,00 se não tiver um extra. Quando eu saio com empresários eu sempre pergunto o que ele deseja. Muitas vezes é para agradar alguém, um cliente dele ou até mesmo a própria mulher.
- Sério? E com políticos? Perguntei.
- Estes eu arranco dinheiro deles sem a menor pena. Eles fodem todo mundo e então deles eu tiro o máximo, fora que quando atendo em um local apropriado faço gravações escondidas. Nunca usei, mas se me sacanear eu exponho a vida dele sem constrangimento algum.
- De posse destas informações e acreditando ter um pouco de sua confiança, depositei uma mão em sua coxa e bebendo vinho junto com ela, resolvi arriscar.
- Você já fez programa com mais de um homem?
- Sim, acontece muito. Várias vezes eu já sai com mais de um. Aqui tem homem que gosta de tudo. Uns até pedem favores. Respondeu achando graça da minha pergunta.
- E você curte?
- Claro, a grana é melhor.
- Já saiu com negros?
- O tempo todo. Sempre saio com homens e não escolho se é negro, branco, asiático. Para mim tanto faz, é negócio.
- Qual foi o programa mais esquisito que você já fez? Perguntei isto a ela.
- Olha. Uma vez me contrataram para entrar num pátio em uma fazenda. Uma festa rolando e tinha muita gente importante. Então eu tinha que entrar numa espécie de palco montada em um cavalo branco, vestindo somente uma capa vermelha e uma espécie de tiara na cabeça. Também carregava uma espada. Depois eu descia do cavalo e escolhia um dos participantes da festa. Já estava tudo programado. Eu o trazia para o centro do palco, tirava suas roupas e transava com ele. Primeiro pagava um boquete e na hora que ele estivesse animado, fazia ele montar no cavalo junto comigo e eu sentava em seu pau. A gente transou em cima do cavalo. Todo mundo vibrando com a minha atuação. O cara era virgem, era aniversário dele de 17 anos. A turma que estava ali era tudo ligado a politica. Ele era filho de um ministro da justiça e seu pai bancou tudo. Cobrei 25 mil reais por este programa.
- Uau! Não ficou acanhada de fazer isto em frente a tanta gente.
- Não, era como se fosse um teatro para mim. Encarei de boa mesmo.
- E com clientes, é comum eles te chamarem para fazer algo diferente, tipo transar com outros para ele assistir?
- Sim. Tem um que adora me ver transando com outros homens na frente dele. Ele me paga até bem para isto. Tem fetiche de ver mulheres brancas transando com negros. E é sempre dois negros e eu fazendo o espetáculo para ele.
Era a deixa que eu esperava.
- Então me responde uma pergunta, vou te ser muito sincera. Não tenho o menor preconceito com sua profissão, não tenho nenhum interesse em te prejudicar. Eu fui enganada pelo meu marido que sempre fantasiou isto comigo e depois de muito tempo eu aceitei e fiz sexo com um negro. Alto, forte, corpo atlético, educado e super dotado de nome André. Meu marido se chama Pedro e armou tudo para satisfazer seu desejo. Já saiu com eles alguma vez?
- Não acredito no que você está me dizendo. Sério? Ela ficou assustada com meu depoimento e ouvia atentamente o que eu dizia.
- Olha Roberta, não tenho intenção de prejudicar você, mas eu precisava saber de você se faz ou fez programas para o Pedro, juntamente com este cara chamado André. Juro que não vou te prejudicar e não irá precisar depor por nada, não vou lhe envolver. Só preciso saber. Garanto que posso te pagar um pouco mais se me ajudar.
- Tá bom. Acho que você não se chama Tereza não é? Faço sim. Há uns 4 ou 5 anos ele me foi indicado por outro cliente, que não transa comigo. Somente manda amigos e ele mesmo paga por isto. Seu marido então passou e me chamar pelo menos uma vez por mês. Sempre com a mesma intenção. Ver-me transando com um negro, às vezes dois.
- E este negro era o André?
- Sim, pelo que disse dele ter o pau grande, é este mesmo.
Não quis entrar mais em detalhes com ela e satisfeita com tudo que aconteceu abracei-a e agradeci imensamente. Acabei lhe dando um beijo na boca mais em sinal de amizade do que tudo.
- Você gostou de estar comigo Tê?
- Sim. Adorei na verdade. Um pouco estranho no início, mas gostei sim. Só não sei se faria de novo. Não me entenda mal, mas pagar para fazer sexo e ainda com outra mulher é muito estranho para mim. Gostaria de ter amizade com você, caso você queira. Quanto eu lhe devo pela informação?
Ouvindo isto ela me abraçou e pude sentir uma pessoa vazia, sem vida social, sem amigos e solitária.
- Não me deve mais nada, obrigada.
Abri minha carteira e paguei-lhe o valor combinado e dei-lhe mais uns trocados em gratidão. Até faria uma transferência para ela, porém ela insistiu que não era preciso.
Ela se vestiu, beijou-me novamente e senti até um pouco de paixão no beijo dela. Abriu a porta e foi-se embora. Seu transporte já a esperava.
Sai, paguei a despesa do motel e pensei na loucura que acabara de fazer. Vir a um motel com uma menina de programa, traindo meu marido. Era louco em uma situação normal e esta não era uma situação destas. Voltando para casa minha cabeça dava voltas. Pensava em tudo e no que acabara de ouvir daquela moça. Meu marido além de tudo é maníaco. Eu nada desconfiei durante 22 anos. Somente acreditava que seu fetiche era comigo. Passou a utilizar uma garota de programa para satisfazer seu lado mais sórdido. Será que ele me enxergava no lugar daquela putinha linda? Ela não tinha nada de parecido comigo. Não sabia como encaixar estas peças todas num quebra-cabeças insano. Eu não sabia o que fazer. Se falava com ele a respeito, se indicava um tratamento, se me separava, se brigava ou se matava ele. Uma coisa eu tinha certeza. Pedro não é um homem normal, tem um desvio de comportamento absurdo e isto me encheu de medo. Tenho uma filha linda de 20 anos e um rapaz de 16. Será que não tem pensamentos sobre eles? Será que nunca tentou incluí-los em sua insanidade? Tudo é possível e isto me causou um terrível pavor. Eu precisava fazer algo a respeito. Só não sabia bem o quê.
No outro dia, depois de descansar bem e ter conversado com meus filhos, minha cabeça enfim se acalmou. Tomei a decisão de procurar ajuda profissional. Tinha algo errado e muito errado e eu tinha que fazer alguma coisa para preservar meus filhos, minha casa e a mim mesma. Procurei um psicólogo que pudesse me atender e também consultaria advogados. Tem muita coisa em jogo. Isto envolve uma família, economias, bens e tudo mais. Não dá simplesmente para ir chutando o balde sem gerar diversos conflitos. Assim que eu obter as orientações saberei como agir. Por enquanto, nada de diferente. Manter as aparências como se nada tivesse acontecido. Na hora certa, saberei como conversar com o Pedro. Os primeiros passos foram dados e agora não dá para retroceder. Esperar para ver.