Janjão me puxou pra cama, se deitou (eu ia trocar os lençóis de qualquer forma), colocou um braço atrás da cabeça, abriu o outro e disse:
- Deita aqui um pouco.
Me deitei de bunda pra cima pra não melar ainda mais os lençóis, e repousei meu rosto naquele peitão parecendo inflado. Delicioso!
Ficamos um pouco calados, eu observando seu corpo, acariciando seu peitoral, sua barriga saliente, suas coxas. Virei o rosto pra cima, olhei pra ele, ele estava observando o teto com um semblante de sorriso no rosto. Eu achei lindo.
Perguntei a ele:
- Foi bom pra você? Você gostou?
Ele respondeu:
- Cabaço sempre é bem vindo.
Eu:
- Ah pilantra, então eu não passo de um cabaço?
Ele tirou o braço de baixo do meu pescoço, se jogou por cima de mim e começou me perturbar:
- Já quebrei o cabaço mesmo, agora tô dispensando.
A gente ficou ali abusando um o outro.
Ele voltou deitar, me puxou no abraço novamente e perguntou:
- E você, gostou?
- Doeu muito, mas foi delicioso. Você é um homem espetacular. Obrigado por me fazer feliz.
Eu respondi que sim, mas eu não havia curtido muito. Minha primeira vez não foi nada como imaginei que seria. Não senti prazer quase nenhum, senti muita dor e no final parecia que um caminhão tinha me atropelado. Mas eu menti pra ele; eu nunca ia dizer que não havia curtido.
Daqui a pouco tá Janjão roncando. Adormeceu. Balancei ele e disse:
- Não dorme não, amor, vai tomar um banho e depois eu boto sua janta. (Eu arrisquei chamar ele de 'amor' - risos).
Ele:
- Vai tomar banho comigo?
Eu:
- Não. Quero trocar logo esses lençóis.
Gente, Janjão se levantou, foi para o banheiro e contemplei esse homem de costas. As costas largas dele, com o rego bem profundo eu via todos os dias; mas a bunda do homem uma loucura. A bunda de Janjão parece duas bolas de futebol extra G - como ele é todo grande e parrudo já é de se esperar; ela é branca por ser local onde não toma sol, possue uma leve pelugemzinha, e o rego dividindo a bunda é fundo. Eu fiquei louco pela bunda completamente nua do Janjão, mas não se preocupem porque eu acho a bunda masculina linda, mas não sou ativo - kkkk. Mas realmente sou apaixonado por bunda de homem.
Quando fui trocar os lençóis estava mais melado de sangue do que eu imaginava. No colchão não mostrou porque a cor dele é preto (por via das dúvidas no dia seguinte limpei o colchão com bastante álcool e quando Janjão chegou meio-dia me ajudou colocar no sol).
Voltando... Eu estava com o ânus bem dolorido, mas olhei aquele sangue e pensei feliz da vida: "Pronto! Não sou mais virgem... não tenho mais cabaço". E vibrei de felicidade por dentro (Eu ainda acreditava que no cu existia cabaço - kkkkkk).
Fui ao banheiro, Janjão estava encerrando o banho. Empurrei ele contra parede, alisei seu peitoral, olhei pra ele e perguntei:
- Você vai me querer sério, ou é só sexo?
Janjão pegou no meu queixo, me beijou e respondeu:
- Depende se você quiser a seu lado um cara chato e marrento.
Eu disse:
- Se você me quiser, eu te quero.
E ali fiz o que eu também sonhava fazer um dia: fiquei de namorico com Janjão dentro do box. Mas meu namorico não foi perfeito como de novelas e filmes porque tempos depois que liguei o chuveiro, beijando Janjão eu comecei beber água kkkkkk; e Janjão alisando minhas costas enquanto me beijava, ele desceu as mãos alisou minha, abriu e passou a mão no meu cu. Afff! Quando a água passou no meu cu... ô ardor do cão! Aí acabou o clima por causa da dor. Ah gente, tudo pra mim não foi tão perfeito assim... nem o namorico no chuveiro como eu sonhava... mas eu faria tudo dinovo (menos Janjão meter de vez como ele fez - risos).
Janjão abriu uma cerveja, eu fui esquentar janta pra ele. Eu não conseguia conter a felicidade por ter dado minha bunda pela primeira vez e pra um homem espetacular, mesmo tendo sido meio ruim, e Janjão percebeu minha felicidade no meu semblante. Só que ele começou me perturbar. Ali conheci um outro Janjão, um perturbado. Eu no pé do fogão, ele me abraçou pro trás e falou:
- Oia... oia pra cara de felicidade...! - Ele riu, eu abri um riso também, e ele disse:
- O que é que uma rola não faz!?
Chamei ele de besta, ele deu risada e saiu.
Janjão me tirou do sério aquela noite, toda hora ele mangava da minha cara:
- Deu o cu hoje hein, mainha. - (Ele realmente me chamou de "mainha". Ele me tratava só vez ou outra no feminino - mesmo quando éramos amigos -, mas nunca me chamou de "mainha").
Eu só ficava rindo e dizendo:
- Pára, Janjão!
Ele batia as costas de uma mão na palma da outra mão (aquele gesto que insinua "fodendo") e dizia:
- Foi só ó... lapada... pau no cu... madeirada até uma-zora.
Botei comida pra ele, ele no chão sentado começou comer, nem comendo ele parou de me perturbar me imitando quando eu tava gemendo, e se acabava de dar risada. Ele dizia:
- Eu tome pau, e a puta... "ãããnnn, ãããnnn, ãããnnn-iiiinnn". - Mentira que eu não gemi assim - kkkkk. Ele que ficou com palhaçada.
E Janjão não parava... dizia que me arregaçou todo, que arrebentou meu cu, que olhou pra mim e eu chega tava roxo com a pica dele no gargalo. Janjão me encheu, eu sofri aquela noite de dor e com as palhaçadas de Janjão.
Já se passava das 11 e tantas da noite, eu não deixo prato sujo, tenho que levar. Janjão nem me perguntou se ele podia dormir comigo ou não, ele simplesmente pegou o travesseiro dele que não havia sujado de mijo, foi pra minha cama, e ficou no celular. Foi muita audácia da parte dele mas eu amei. Eu pensei: "Esse homem tem que ser meu".
Aquela foi a primeira noite que dormi com um homem. Foi lindo, perfeito, dormi leve feito um anjo... só que não. Janjão se virou a noite toda de um lado pro outro, roncou igual um porco, quando virava pro meu pé de ouvido era horrível; um momento que quase consegui pegar no sono, esse homem jogou aquele braço pesado no meu pescoço e fiquei sem ar, empurrei o braço de Janjão pra meu peito; tempos depois jogou aquela perna pesada em cima de mim, chega doeu minha barriga; recebi cotovelada... só faltou receber chute e ser jogado pra fora pra cama. De quebra, o ânus doendo.
Eu tive a noite mais linda e "deliciosamente imperfeita" do mundo. Tudo aquilo me fez bem, conhecer e passar pela experiência das imperfeições de um relacionamento, eu fiquei deslumbrado. Dia seguinte quando Janjão acordou eu já estava acordado porque não consegui dormir. Janjão me olhou com uma cara linda de sono, olhou pra mim, eu sorri pra ele e dei "bom dia", ele respondeu, se deitou de bunda pra cima, colocou a lateral do rosto no meu peito e ficou ali. Gente... eu fui nas nuvens nesse momento. Quando Janjão saiu da cama e passou pela porta do quarto eu tive a certeza que queria passar o resto dos meus anos ao lado daquele homem, queria passar muitas e muitas noites imperfeitas ao lado dele.
Aquele dia pela manhã eu não pude dormir porque tinha que fazer comida; pela tarde fui na loja comprar uma cama pra ele porque mijei o colchão dele todo quando ele enfiou a rola de vez no meu rabo. Cheguei do centro e lá pelas 4 da tarde que consegui descansar um pouco mas não foi suficiente pra trabalhar bem.
Janjão chegou, como eu não ia conseguir mais dormir até a hora de me arrumar pro trabalho, fui fazer o que ele mais gosta: um bolo (hoje em dia faço só um ou outro de trigo porque não é tão saudável - estou dando preferência a bolos de fubás, massa-puba, aipim/mandioca, flocão -, e quando faço evito usar leite e uso manteiga ou margarina becel porque tem menos colesterol. Durante a pandemia, por causa de bolos, lanches e massas, vi Janjão de parrudo ficar gordo. Me deu maior trabalho pra trazer o Janjão parrudo de volta. O problema não é ser gordo, o problema é que seu colesterol subiu e sua glicemia foi pra quase 100, ele parado em casa, sem trabalhar pesado, sem queimar calorias. Cortei também refrigerantes e biscoitos recheados nessa época. O que ajudou muito também foi que um amigo do sobrinho dele se desfez da academia no meio da pandemia e eu comprei uma esteira dele).
E naquela noite trabalhei doido de sono, parecendo um zumbi e com o ânus pegando fogo (de dor), mas por dentro com o sorriso mais feliz do mundo.. eu só pensava em Janjão e no sexo que eu havia feito.
Duas e pouca da manhã chego em casa e tá Janjão na minha cama dormindo. Eu havia comprado a cama - consegui que entregassem no mesmo dia - porque de repente ele poderia querer dormir sozinho, ter mais privacidade, mas ele queria estar a meu lado (pelo menos eu vi por esse lado). Eu estava exausto e com fome mas não resisti. Me ajoelhei na beira da cama e enchi aquele carão grande de beijos. Ele acordou lindo, colocou o rosto mais pra beira da cama pra se aproximar mais de mim, abraçou meu pescoço enquanto fiquei ali dando beijinhos. Ele parecia tão carente e que gostava de receber carinho.
Deixei ele lá, fui tomar banho, tomar café, escovar dentes e dormi. Quer dizer... mais uma noite que não dormi, mas pelo menos quando ele saiu pra trabalhar eu consegui dormir, acordei quase 11 da manhã de tão cansado, mesmo assim dormi pouco.
E nesse segundo dia meu ânus estava ardendo parecendo que passei pimenta. Quando fui usar o vaso, quase não consigo me limpar; no banho, quando lavei ele... misericórdia.
Coloquei um espelho no chão, deitei no tapete, coloquei as pernas pra cima e olhei meu cu. Parecia estar em carne viva. Eu achei que habia pegado alguma doença de Janjão, eu achei que ia perder meu cu, e comecei chorar.
Ah gente, eu era só um rapaz de um pequeno interior, eu não entendia nada sobre doenças; não tive amigos que me ensinasse sobre sexo, doenças, lá no Ensino Fundamental a professora ensinou o básico do básico e passou por cima do assunto, e eu cresci cheio de falsas crenças e desinformação na mente, até hiv eu achava que "também" se transmitia pelo ar. Eu vi meu ânus daquele jeito, só os destroços, e já havia se passado dois dias... pensei: é doença.
Sentei no chão, me encostei na parede, liguei pra Janjão desesperado, ele atendeu, e aos prantos, falei:
- Janjão, peguei doença de sexo.
Obs: Gente, a imagem do perfil é temporária. Um amigo me enviou um vídeo e quando abri, o pau é parecidíssimo com o de Janjão. Tirei print imediatamente e coloquei como imagem de perfil só pra vocês terem uma ideia de como é o pênis de Janjão - risos.