Depois de ler muitos contos por aqui, finalmente tomei coragem pra fazer um registro nesse site depois do que aconteceu na última semana. Esse é meu primeiro conto então me desculpe alguns erros que possam acontecer.
Sou um cara bissexual e lido bem com minha sexualidade, sem esconde-la de ninguém. Tenho 28 anos, cabelos preto e curto, olhos castanhos, barba grande, peito peludo, corpo e estatura normal, e pica de 19 cm cabeçuda e com pentelhos aparados.
Por enquanto moro no RJ, cidade em que nasci e que retornei há algum tempo. Qualquer um que mora no Rio sabe que toda final de campeonato importante que o Flamengo participa, vira um grande evento, e assim foi no último fim de semana com o jogo da final pela libertadores. Ser flamenguista vem de família, e já me rendeu algumas brotheragens bem gostosas na adolescência com os garotos da rua em que morava com minha família e com meu primo (pretendo contar mais pra frente).
No sábado, dia do jogo, combinei com um grupo de amigos (entre homens e mulheres) de assistirmos num bar que conhecemos o dono, que também é flamenguista, e instala telão e leva djs pra tocarem no bar antes e depois do jogo. O bar fica algumas ruas depois da minha, tem uma estrutura grande, e o público além de bonito é bem diversificado, mas em dias de jogo é mais frequentado por héteros. Fizemos um esquenta na minha casa com cerveja, um casal de amigos (Andressa e Luiz) e outro amigo (Eduardo) que dessa vez foi sem a namorada porque estava viajando. Faltando meia hora pro início do jogo fomos caminhando até o bar, todos já altos e bem confiantes na vitória.
No bar conseguimos uma daquelas mesas altas e já pedimos dois baldes pra continuarmos bebendo, a partida começa, e se mostra um jogo ruim da porra. Time totalmente perdido, sem conexão, só o que nos restava era beber, e, no meu caso, ficar de olho nas pessoas rs. Toda essa bebida e alegria da final me deu um tesão fudido e já tinha decidido que não iria pra casa sem uma boa putaria.
Andressa encontrou uma outra amiga dela que estava em grupo também e ficamos todos próximos, Luiz tinha ido buscar outro balde e quando Eduardo coloca mais cerveja no meu copo me fala rindo que tava muito nítido pra dar uma disfarçada.
"TA FALANDO DO QUE MALUCO?" Pergunto a ele
"PO O TELÃO É ALI MANO, TU NÃO PARA DE OLHAR PRO LADO KKK" Ele me responde rindo ainda mais.
Então era isso, começo a rir também e respondo a Eduardo que não ia pra casa sem uma putaria naquela noite, ele me responde que entendia bem como era porque tava sem a namorada há uma semana e já subindo pelas paredes. Apesar de Eduardo ser um gostoso, nunca rolou nada com ele, nos conhecemos durante a faculdade e nesse período ele namorava com a Andressa já que cursavamos Administração todos juntos.
Calorão no Rio, eu suado e bebendo sem parar, digo que vou mijar já que o jogo tava emperrado num zero a zero. Até o caminho do banheiro continuei firme na ideia de não sair com tesão daquele bar e nessa de olhar pra todo mundo com aquele olhar de tesão avistei um casal que parecia discutir, a mulher me chamou atenção primeiro, cabelo liso morena, de vestido vermelho e com um decote que apertava o peito dela, tinha a impressão de já ter visto aquela garota em algum lugar. O cara que estava de costas vestia a camisa oficial do flamengo, bermuda jeans que o deixava com uma bunda redonda deliciosa, tenis pretos com meia até a canela, e um boné preto.
Chego no banheiro que tem um cheirão de mijo no ar, e com os três mictorios ocupados, sinto um clima de putaria, mas logo penso que pode ser o tesão falando mais alto e deixo isso pra lá indo mijar na cabine. Um mijo longo daqueles de quando a gente já ta segurando a cerveja e que parece que não vai acabar, quando saio da cabine só tem dois mictorios ocupados, um com um cara um pouco mais velho que já tava ali desde quando entrei, e no outro o cara que tava discutindo com a mulher, não tinha como não lembrar daquela bunda rs.
Vou até a pia lavar minha mão e jogar uma agua na cara pra aliviar o calor, quando levanto a cabeça reconheço o cara que até então só tinha visto de costas.
Jhonata era meu vizinho, de muro colado, não nos falamos muito porque desde quando comecei a faculdade fui trabalhar em outras areas e acabo não ficando em casa. Jhonata se mudou com a mãe tem uns dois anos e meio, tem a pele morena e cabelo raspado, um bigode desses cafajeste, e vive andando sem blusa pela rua até quando ta frio. Seu corpo é do tipo normal e gostoso, uma barriguinha de cerveja que fica bem distribuída já que ele é alto, mas que talvez pelo fato dele estar vestido dessa vez, não o tenha reconhecido de primeira rs. Apesar de hoje ter 20 anos, Jhonata é um adulto moleque, vive colocando uns funks bem alto, também já houve uma briga bem barulhenta na casa deles sobre a ex namorada ter descoberto uma traição, e um dia ele esqueceu a chave do portão de casa e me interfonou perguntando se poderia pular o muro pra entrar em casa, já que tava voltando do futebol mais cedo e a mãe dele não tinha chegado. Esse dia foi a inspiração de várias das minhas punhetas. Aquele rabo de calção de futebol pulando meu muro é uma cena que jamais vou esquecer.
No banheiro ele parece meio puto, com a cara fechada. Eu falo com ele que parece me reconhecer e responde:
"FALA AÍ VIZINHO! SAUDAÇÕES RUBRO NEGRA" A cara já tava menos fechada e ele fala isso enquanto me dá um abraço. Estranho essa aproximação já que nunca trocamos nenhuma ideia e não passamos do bom dia/ boa tarde quando nos vemos na rua, mas consegui sentir o cheiro de bebida enquanto o abraçava com três tapinhas nas costas
"QUE JOGO RUIM DO CASSETE É ESSE NÉ CARA ?!" Resolvi dar corda pro assunto já que também já tava um pouco bêbado.
"PORRA, FALA NÃO IRMÃO, TO PUTO!"
"ISSO DÁ PRA VER PELA TUA CARA JHONATAN KKK" Falei rindo
"NÃO CARA, O DIA TODO HOJE TÁ FODA. ALÉM DESSE BANDO DE PERNA DE PAU QUE NÃO TÃO JOGANDO NADA, TROUXE A MINA QUE TO PEGANDO PRA ASSISTIR O JOGO COMIGO E ELA RESOLVEU IR EMBORA PORQUE CISMOU QUE TO DANDO CONFIANÇA PRA AMIGA DELA QUE TAVA NA MESA" Então é daí que o rosto da garota com quem ele discutia no salão do bar me era familiar, não falo nada que vi a discussão, e Jhonata continua..
"AGORA VIM MIJAR E ESSE VIADO FICA ALI MANJANDO MINHA ROLA NO MICTORIO" Certo! O clima de putaria não era coisa da minha cabeça, e se eu tivesse chegado um pouco antes poderia ter participado também rs.
Jhonata fala isso bem alto como se quisesse que o cara ouvisse, e pouco tempo depois o cara que tava parado no mictorio sai do banheiro. Provavelmente com medo.
"ALÁ É ESSE BAITOLA AÍ! JOGO RUIM, SEM MINA, E COM VIADO QUERENDO VER MINHA ROLA" Jhonata agora já fala rindo.
Como não tem ninguém no banheiro resolvo arriscar na minha primeira chance de não sair dali com tesão e sem fuder com ninguém:
"PO ENTÃO, TU DEU MOLE. ERA MELHOR TER GARANTIDO PELO MENOS A MAMADA" Falo rindo mas um pouco apreensivo. Percebo Jhonata meio desorientado com sorriso meio confuso mas ele responde:
"PORRA É MESMO NÉ KKKKK, MAS ACHO QUE ELE NÃO IA AGUENTAR MAMAR MINHA ROLA TODA NÃO MANO KKK" Jhonata fala rindo e pega na bermuda apertando seu pau com vontade. Uma mala gostosa que parecia ter dado algum sinal de vida.
Nessa hora sinto minha perna tremer. Agradeço a cerveja que deixou a gente mais aberto pra falar dessas coisas e só penso em como quero ver aquela rola, mas só consigo rir e responder:
"CARA SEI NÃO, ACHO QUE VIADO MAMA BEM MELHOR QUE MULHER"
"IH ALÁ! KKK. TA DANDO LEITE PRA VIADINHO VITOR?" É agora que eu poderia conseguir aquela rola ou acabar com minhas chances de uma vez
"MANO NÃO TENHO FRESCURA NÃO! ME AMARRO EM FUDER. DOU E RECEBO TUDO QUE QUISEREM" Arrisquei, mas Jhonata só ri e responde
"KKK QUE DOIDEIRA MANO, NUNCA NEM FALEI COM VOCÊ DIREITO E AGORA TU TA DANDO EM CIMA DE MIM AQUI NO BANHEIRO KKKK" Sinto que ele ta tirando sarro com a minha cara. Quero sair dali e resolvo pegar o papel pra secar minha mão e o rosto. É o tempo que tenho pra pensar e responder:
"TÁ SE ACHANDO HEIN JHONATA..."
Tentei buscar palavras pra continuar mas nessa hora começam muitos gritos do lado de fora, galera comemorando. Jhonata e eu saimos correndo do banheiro a tempo de assistir o replay do primeiro gol do Flamengo naquela partida, perto de encerrar o primeiro tempo.
"PORRAAAAA" A gente se abraça de forma meio bruta gritando e comemorando. Eu aproveito durante o abraço pra apertar meu corpo contra o dele mais do que o normal com a desculpa da comemoração e sinto o pau dele roçando no meu com aquele tecido grosso das bermudas.
"CARALHO, AGORA SIM!!" Jhonata responde depois do abraço
"É NOSSO PORRA!" Eu falo dando tapas no peito dele com um dos braços sobre os ombros dele
Jhonata só vira de lado e responde perto do meu ouvido
"DEU ATÉ TESÃO AGORA! SE A GENTE GANHAR ESSA TU MAMA MINHA ROLA EM COMEMORAÇÃO!"
Valeu galera, fico por aqui hoje e volto pra contar o segundo tempo desse desenrolo.