REENCONTRANDO A PICA DE MARCOS

Um conto erótico de Zezinho
Categoria: Homossexual
Contém 434 palavras
Data: 01/11/2022 01:35:43

O número era desconhecido. A mensagem, contudo, não deixava dúvidas: era o meu vizinho de muitos anos atrás. Marcos, seu nome.

Após trocas diárias de mensagens, ele veio conhecer o apartamento onde eu morava sozinho, após concluir a universidade. Eram 20 horas.

Foi com emoção que recebi seu abraço, que me trazia recordações de outros tempos. Os anos haviam passado. Casado, depois descasado, Marcos sorveu de um só gole o copo de uísque que lhe ofereci.

Depois vieram as cervejas.

Uma após a outra, ele quis saber detalhes de minha vida, com perguntas que deixavam reticências no ar. Eu respondia vagamente, evitando seu olhar inquiridor. Mas em meu cérebro voltavam à vida cenas que eu acreditava deletadas da memória.

— Você tem boas recordações daquele tempo? — perguntou, ao sair do banho, toalha enrolada na cintura, servindo-se de mais uma dose de uísque.

— Não recordo direito — esquivei-me.

E completei:

— Vou dormir. Fique à vontade.

Havíamos preparado sua cama, no outro quarto. Por isso esperava vê-lo apenas na manhã seguinte. Mas não foi o que aconteceu.

— Vamos conversar mais um pouco — disse ele, sentando-se na cama.

— Amanhã — desconversei. — Estou com muito sono.

— Então vou dormir aqui — disse ele, deitando-se, após se livrar da toalha.

Silêncio. Eu sabia que ele estava nu, mas evitava olhar.

— Sabe o que eu mais recordo daquele tempo? — disse ele então.

Aguardei.

Então, sem mais rodeios, ele pronunciou a frase que eu temia:

— Nunca esqueci como você chupava o meu pau.

Meu coração deu um pulo.

— A gente era pequeno... — aleguei.

— “A gente”, não — corrigiu ele. — Eu já era bem grandinho.

Verdade. Ele era dez anos mais velho do que eu.

— Eu lembro que você quase vomitou na primeira vez que eu gozei — continuou. — Depois, passou a gostar do leitinho. Ainda gosta?

— Eu nunca mais fiz isso...

Mas fantasiava. E sufocava a vontade. Por isso não repeli seu gesto de pegar minha mão e colocá-la em contato com o seu pau. Como estava duro!

— Chupa, Zezinho... — pediu.

Assim como fazia antigamente, eu me pus entre suas pernas. Assim como antigamente, abri a boca e comecei a chupar. Primeiro devagar, curtindo com nostalgia a presença daquele cilindro de carne sensível em minha boca; depois, com avidez, chupei a pica de outrora. Engolindo tudo, sugando, mamando, eu me deliciei durante longos minutos. Até que ele gozou, enchendo minha boca daquele creme que tanta falta me fazia.

No dia seguinte, antes de sua partida, chupei mais uma vez.

— Vou voltar mais vezes — disse eleEste relato foi revisado por Érika. Leia seus livros, assinados por L. Nobling, seguindo este link:

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