Decisões

DECISÕES A SEREM TOMADAS

Olá queridos, Sou a Ana. Ana atrevida para os íntimos.

Para quem ainda não leu meus relatos anteriores darei uma pequena explicação. Para satisfazer um desejo de meu marido acabei me envolvendo em uma trama de sexo onde ele armou para que eu transasse com um conhecido dele quando me dizia que era apenas um perfil de uma rede social de sexo. Na verdade ainda não descobri completamente a relação entre os dois e para falar a verdade também não me importa mais. Depois disto em uma viagem para descansar minha cabeça acabei conhecendo um casal e me envolvendo com eles. Foram muitas aventuras e hoje sou uma mulher bem diferente da modesta professora e mãe de família. Já fui inclusive chamada de loba por alguém, porém lobos caçam. Eu ainda não fiz isto e nem sei se chegarei a fazer.

Havia tramado um plano para vingar-me de Pedro (meu marido) e de seu amigo, mas com o passar do tempo esta ideia cada vez menos me parece viável. Até sai com uma garota de programa para obter as informações sobre um encontro ele eles, Pedro, André a Roberta e outro homem. Sabendo de tudo que aconteceu lá eu resolvi então conversar com Pedro. Disse que estava com vontade de sair com ele, irmos a um lugar calmo para que pudéssemos ficar a sós, longe de casa e dos filhos. Com certeza isto atrapalharia a nossa conversa e eu queria total atenção nesta hora. Combinamos e ir a um bar que fica fora da cidade perto de uma localidade rural, muito espaço e alguns podem ser bem íntimos. Saímos então no sábado, era quase 22 horas e chegamos neste local bem mais tarde. Havia uma festa no local e tinha bastante gente. Escolhemos um local só para nós, onde ninguém nos veria. Logo fomos atendidos pelo garçom e depois de nos servir deixou-nos as sós. Até que a noite estava tranquila e agradável e como Pedro não pronunciava nenhuma palavra e adverso a mim resolvi iniciar nossa conversa.

- Pedro, preciso saber de uma coisa. Depois deste tempo todo de casados você ainda me ama de verdade? São 22 anos de casados. Passamos por muitas coisas juntos e você sempre foi assim mais extrovertido que eu e queria saber se as suas fantasias sexuais eram sempre comigo e outro homem. Você não tinha fantasia de, por exemplo transar com outra mulher? Por acaso já fez isto também? Não quis dar ares de inquisição ou impressão de interrogatório. Fiz o possível para demonstrar que só queria conhecer todas as faces que ele me escondia por este tempo todo. Pedro me olhava e a impressão que tive é que ele preferiria sair correndo a falar comigo.

- Pedro, vamos ser sinceros um com o outro. Para quê tentarmos esconder o que nós já sabemos? Vamos abrir o jogo que eu tenho certeza, será melhor para nós.

Ouvindo isto ele ficou pensativo e depois de uns 3 minutos ele resolveu falar.

- Olha Ana. Eu sempre tive estas fantasias e você pode até me chamar de doente ou maníaco. Mas na verdade é a minha natureza. Sou assim.

- Eu até entendo que você tenha fantasias, mas será que era necessário me transformar em uma puta para satisfazer seus desejos? Eu até concordei em fazer e não aceito você me julgar pelo que aconteceu, pois eu cansei de lhe dizer que as coisas poderiam sair bem diferentes das que você imaginava. Eu te avisei e de fato aconteceu. Tudo aquilo mudou completamente a minha vida e a sua também. Afinal nosso casamento era baseado em quê? E agora? Disse isto a ele para deixar bem claro o que eu pensava.

- Ana, já que pediu sinceridade eu vou falar. Há anos que sonhava em ver você trepando com outro homem. Sim e tinha que ser negro, pois minha fantasia era ver você sendo fodida por um negro e tinha que ser bem dotado. Não sabe o prazer que tive quando você topou e de ver tudo que rolou. Foi maravilhoso para mim. Mas foi só isto. Não entendi por que você fez aquela viagem e se afastou de mim.

- Pedro, você disse que era sincero, mas não é. Não foi somente isto. Você está mentindo para mim e devo lhe avisar, usando de toda a sinceridade que precisamos usar um com o outro. Sei de sua história. Por acaso conhece a Roberta Jackson?

Ao ouvir o nome da garota de programa sua pele tomou um tom cadavérico. A mentira estava escancarada e os atos de meu marido expostos. Ele achou que eu nunca descobriria.

- Eu até conversei com ela sabe? Ela então me contou que você contratava para que ela transasse com outros homens na sua frente. E um destes homens era o André. O mesmo que encontramos no Sexlog, lembra-se? Você saía com ela e o André para ele foder ela na sua frente. Por acaso você assistia isto pensando que ele estaria fazendo comigo ao invés dela? Saber disto realmente me deixou completamente arruinada. Você então quando notou que eu acabaria aceitando, arrumou um jeito de me mostrar o perfil do André e fazer como se nem o conhecesse. Armou para que ele me fodesse igual fez com a prostituta. Vai me falar que isto não é o que aconteceu?

- Ana, pelo amor de Deus, por nossa casa. Não. Não foi isto.

- Ora meu amor, deixa de ser bobo. Não irá me iludir com isto. Prefere que eu converse com o André para afirmar tudo? Que tal uma conversa frente a frente com ele?

Ouvindo isto, Pedro abaixou a cabeça e em sinal de abatimento acabou confirmando a história. Inclusive da prostituta. Eu já não me importava com mais nada, na verdade nem sentia nada ao conversar com ele, só queria esclarecer e que ele assumisse tudo.

- Está bem, está bem. Ana, agora você sabe da história toda e eu também quero que me fale tudo que já fez sem meu conhecimento. Saiu com o André sozinha uma vez, eu fiquei esperando você voltar, lembra disto não é?

- Sim. Disse confirmando.

- Você estava apaixonada por ele?

- Olha, não largaria você por conta do André, as devo admitir que adorei fazer sexo com ele. Entretanto nunca mais quero ouvir o nome dele.

- Então, quantas vezes você saiu com ele sem eu saber.

- Ora, nenhuma. Depois da segunda vez não saímos mais. Disse isto já pensando que ele estava tentando achar um jeito de justificar algo.

- Mas gostaria de lhe falar mais algumas coisas. Eu mudei muito depois do que aconteceu e você sabe. Não sou mais aquela mulher que você conhecia até poucos meses atrás. Já não sou a mera dona de casa e professora que se casou contigo. Se for para sermos sinceros, não vou esconder nada de você e espero que você aja da mesma forma.

- Ok Ana. Então comece a falar tudo que já fez sem meu conhecimento. Por acaso já transou com outros caras?

- Prometo lhe contar tudo mesmo. Mas antes eu quero ouvir de você primeiro. Afinal, nada disto teria acontecido se não fosse a sua maldita vontade de me ver pelada com outro homem.

Pedro então começou a falar. Relatou que teve uma amante em outra cidade quando era representante comercial e viajava a negócios. Contou que ia sempre a casas de massagem ou de prostituição e contou detalhadamente como eram os encontros dele com a Roberta Jackson, André e, às vezes, outro homem também negro. Eu tive a audácia de lhe perguntar se por acaso ele não teria feito sexo com eles também, no caso André e o outro cara. Ele abertamente me contou que já tinha masturbado o André para ele gozar na cara da Roberta sendo isto um pedido do próprio André. Também já havia guiado o pau de André para a boca, boceta e o cuzinho da Roberta. Eu a cada momento ficava fascinada com o nível que meu marido havia atingido, porém não poderia julgá-lo. Eu também havia cometidos muitos pecados, embora não me arrependesse de nada. Com certeza Pedro também não estava arrependido.

- Agora me conte tudo Ana. O que foi capaz de fazer? Alguma vez me traiu, antes de ter conhecido o André?

Comecei a desfiar meu rosário de pecados sexuais a ele, não antes de dizer que nunca tive outro homem antes de atender aos pedidos dele para ficar com outro. Contei com alguns detalhes sobre o que aconteceu na viagem. Não escondi nenhum fato a ele, mas fiz questão de não dar nome aos bois. Omiti nomes e locais. Não era certo envolver nomes de outros nesta história que nada tinham a ver com o problema. Até o caso de ter ido aquela casa com minha amiga Ana Cristina, para a tal massagem. Contei com todos os detalhes. Também contei como foi que descobri tudo a respeito da Roberta Jackson, inclusive de ter transado com ela em um motel para tirar informações dela.

Ao contrário do que pensei Pedro não me olhava com cara de nojo ou reprovação. Eu então observei que quando eu falava da transa que tive com Carlos e Ana Cristina ele ficava mais atento. Quando disse que Carlos me comeu de 4 na praia e eu chupava sua mulher ele estava de pau duro ouvindo meu relato. Quando eu falei para ele do Dito e como ele me fodeu, notei que sua calça estava manchada. Seu pré sêmen estava molhando suas roupas. Pedro não demonstrava nenhum ciúme de mim. Não manifestou nenhuma reação ao ouvir tudo de mim e somente notei que ele ficara muito excitado com meu depoimento. Aí eu entendi que na verdade seu amor por mim era diferente de tudo. Não me amava como sua mulher, companheira. Ele me amava para ser amante de outros. Isto só lhe dava prazer. Nesta hora eu sabia que nós nunca mais seríamos um casal, nem de mentira. Decidida eu pediria o divórcio de Pedro. Não naquela noite, eu precisava pensar. Ainda tinha muitas questões em jogo, divisão de bens e tudo mais. Sem pensar que nossos filhos de alguma forma sofreriam bastante com as nossas decisões.

- Olha Pedro. Esclarecemos tudo que precisava ser dito. Espero que tenha aprendido a lição, como eu aprendi. Não faça isto de novo com você. Eu tinha um plano de me vingar de você, mas agora não sinto mais vontade. Só sinto um vazio imenso como se minha vida nada mais significasse. Inclusive não sei mais o que fazer. Preciso pensar e peço que não me force a tomar qualquer decisão. Vamos para casa, se não se importa.

Pedro ouviu isto calado, pagou a conta e fomos embora. Chegamos em casa tarde, nem havia notado que ficamos tempo naquele bar. Resolvi tomar um banho quente para relaxar e sentia uma vontade enorme de chorar. Dormi no quarto de minha filha que não estava em casa, havia saído com o namorado e dormiria na casa dele. Ao me deitar, coloco meu celular no criado olhando as horas. Marcava 04:30. Cansada, porém sem sono chorava baixinho ao relembrar tudo que havia me acontecido e como eu fui capaz de deixar acontecer. Me sentia uma idiota e recebi uma mensagem no whatsapp: “Olá companheira de voo. Parece que me esqueceu não é? Nem para me enviar um alô? Rsss. Me liga quando puder que eu quero muiiito te rever. Uma beijoca doce da Lu.” Li a mensagem e senti meu coração dar um pulo. Durante todo este tempo eu nem tive tempo de lembrar-me dela e olhando para a tela do aparelho, sorria boba e chorava ao mesmo tempo. Só tive coragem de enviar um coraçãozinho para ela e dizer. Te ligo mais tarde, beijos. Fui dormir rindo como boba, agora querendo conhecer mais a minha amiga. Tenho a convicção de que será uma amizade recheada de surpresas.

Neste domingo acordei bem tarde, depois da conversa com Pedro tomei a decisão de que realmente iria me separar dele e tentar levar uma vida nova. Agora faltava fazer isto acontecer. Decidi que ainda no domingo conversaria com meus filhos, em separado. Assim espero não ter que dar tantas explicações.

Levantei e tomei café e notei que Pedro havia saído e não avisou onde iria. Também não faria diferença para mim e ao ligar meu celular havia nova mensagem de Luíza. “Mulher linda. Vamos almoçar juntas um dia destes. Ansiosa por sua resposta. Beijocas doces.”

A mensagem bateu em mim me trazendo a uma nova realidade. Uma linda mulher casada, insinuante e sexy estava me convidando para me encontrar com ela. Eu realmente a achava impressionante e o fato de já ter feito sexo com outra mulher sabia no meu interior que se me encontrasse com a Lu acabaria transando com ela. Isto me parecia inevitável a não ser que eu a evite. Nesta altura da vida e com todos os problemas que preciso resolver pensei em realmente evita-la, mas acabei enviando uma resposta.

“Lu, quero muito te conhecer melhor. Vamos marcar sim. Só peço que me dê uns dias. Preciso resolver uns problemas em casa, estou me divorciando e terei uma grande batalha pela frente. Outra beijoca para você.” Enviando esta mensagem eu me sentia uma colegial sem experiência alguma. Me sentia totalmente atraída por aquela mulher e acabei tomando um banho e toquei-me gozando em meus dedos pensei nela como se estivesse junto a mim debaixo da ducha morna. Até pensei em enviar uma mensagem a ela contando isto, porém achei que isto pareceria vulgar e para ela talvez fosse algo indesculpável.

Já passava das cinco da tarde quando Pedro retornou trazendo peixes e seus trecos de pescaria. Aproveitou o domingo para pescar, espero que tenha esfriado a cabeça pois hoje eu lhe daria a notícia e creio que o pegarei de surpresa, mas assim eu já tinha decidido. Já tinha conversado com meus filhos e mesmo com todo o questionamento e choro deles eu me mantive irredutível e era um ponto final. Quais filhos gostariam de ver seus pais se separando quando aparentemente não há problemas?

Quando Pedro finalmente acabou de guardar as tralhas e limpado seus peixes eu disse que desejava ter uma conversa com ele. Ele já sabia que não seria nada fácil esta conversa e disparou:

- Ana. Por favor, não destrua o que construímos até hoje. São vinte e dois anos. Eu te amo e você não pode abandonar a gente.

- Pedro. Para com o drama tá? Não estou abandonando ninguém. Só quero me separar de você por que não vejo mais futuro na gente. Eu olho para você e não vejo o Pedro que eu conhecia. Quando olho para mim também não vejo a Ana que eu era. Hoje sou outra mulher e você sabe disto. Não vamos conseguir ser um casal novamente e não sei viver de mentiras ou de aparências. Admita, destruímos tudo que tínhamos.

Pedro aceitou os fatos e começamos a nos preparar para a separação. Ele pediu-me um prazo, pois decidimos que ele iria embora de nossa casa. Venderíamos a casa e repartiríamos o valor. Meu carro ficava comigo e ele com o dele. O sítio que ele obteve de herança com a morte do pai também ficaria a venda para entrar na partilha. Concordamos que buscaríamos o mesmo advogado para agilizar o processo do divórcio, com acordo firmado seria muito mais rápido. Conversamos em conjunto com nossos filhos e ficou decidido que ele teria acesso a nossa casa nova sempre que desejasse, não tendo visitas programadas. Angela e Henry viveriam comigo e Pedro passaria a morar sozinho, separado de nós. Eu passei a procurar um apartamento, justamente para reduzir despesas. Compraria um modesto e levaria uma vida simples. Meus filhos não gostaram da ideia, pois vivíamos em uma casa muito boa e qualquer mudança na vida causa aborrecimentos.

Eu precisava ligar para alguém. Pensei em Laura, na Ana Cristina e acabei ligando para minha nova amiga Lu. Sai a rua para ligar para ela, pois queria ter privacidade.

- Alô sua danadinha! Que bom ter me ligado.

- Oi Lu, já falei para meu marido e vamos nos separar. Em alguns dias ele vai sair de casa. Estou tão nervosa e precisava conversar com alguém e escolhi você para ser meu para-raios.

- Nossa querida, você foi corajosa. Mas o que te levou a pedir o divórcio?

- Eu posso te contar? Você não irá me julgar ou depois não querer falar mais comigo?

- Não. Se você não se lembra, sou psicóloga e estou acostumada com ser humano. Pode se abrir comigo, não irei julgá-la nem se isto fosse preciso.

- Luiza, está preparada para ouvir uma longa história?

- Claro, adoro longas histórias.

Ouvindo isto dela eu ainda lhe fiz uma pergunta.

- Espero que não se importe com as palavras que usarei.

- Fale do jeito que você desejar, linda.

Então contei a ela sobre tudo que havia acontecido comigo, As tantas vezes que Pedro insistia em fantasiar comigo e um negro. Com a minha aceitação e o envolvimento com o André. Ela insistia para eu dar detalhes, então eu lhe contava com todos eles e eu conseguia perceber que sua respiração às vezes estava mais acelerada e às vezes mais profunda. Sinal de excitação ao ouvir minha podre história?

Quando eu lhe contei o ocorrido no domingo entre Pedro, André e eu, passando por uma transa louca envolvida em dupla penetração, sexo oral duplo e forçar os dois a provar gosto do sêmen um do outro ouvi um UAU do outro lado da ligação, como se fosse uma expressão de admiração. Fiz silêncio por um momento e ela me perguntou:

- Houve mais alguma coisa Ana? Ou foi somente esta vez.

Então continuei relatando tudo, o segundo encontro a sós com André, a minha viagem e tudo de sórdido e pecaminoso eu havia cometido. Quando eu contei de me relacionar com Ana Cristina ela me interrompeu e disse:

- Hum, interessante! Foi sua primeira vez com mulher?

- Sim, foi sim.

- Conte-me mais, agora estou muito curiosa em saber tudo de você.

Como eu já havia contado quase tudo acabei relatando o ocorrido com Dito e Ana Cristina, chegando então na minha viagem de volta quando eu a conheci.

- Nossa menina, que vidinha agitada. Não é por nada não, mas quando vi você parecia tão frágil e sensível. Nunca imaginaria que seria capaz de tudo isto. E se me permite a pergunta, gostou de tudo isto que lhe aconteceu?

Disse a ela que na hora sim, foi tudo maravilhoso. Não me arrependi de ter feito. Arrependida eu estava era de ter confiado no meu marido cegamente e ter sido usada.

- Imagino que sim e me responde outra pergunta Ana. Você contou sobre o André. Ele realmente tem o pênis como você descreveu? E se tiver mesmo, como você aguentou tudo? Estou curiosa, você tão magrinha. Não acho que seria capaz de tudo isto.

- Você consegue me deixar sem graça Lu. Ele realmente tem o maior pênis que já vi. Sinceramente eu também pensei que não suportaria aquilo tudo.

- Você disse que gozou com ele. Foi como? Pode me contar?

- Bom, já te contei tudo Lu. Foi gostoso demais sim.

- Melhor que já teve?

- Não. Com Carlos e Ana foi muito melhor. Parece que apesar de serem estranhos completos eles me trataram tão bem que foi natural. Isto fez muita diferença. E Carlos também tinha um belo dote e é muito fogoso.

- Menina, estou muito excitada com seus relatos. Acredita que estou com vontade?

- Nossa Lu. Não quero lhe causar nenhum constrangimento desculpe-me, mas foi você que me pediu para lhe falar. E não posso negar, também estou excitada por te contar tudo.

- Amiga, acho que precisamos nos encontrar para conversar. Quando você pode Ana?

Ouvir aquela mulher falar assim comigo nem parecia ser a mesma que conheci no avião. Ela agora estava atirada e definitivamente dando em cima de mim. Não posso negar que estava aceitando tudo isto passivamente. Ela realmente utilizou do seu conhecimento e estava me conduzindo para sua teia, como um inseto se prende a teia de uma aranha.

- Lu vou te confessar uma coisa tá? Hoje me masturbei pensando em você. Depois da sua mensagem de manhã eu fiquei excitada e no banho me toquei pensando em você. Desculpa.

- Nossa Aninha. Que delícia saber disto. Estou animadíssima com você e louca para te ver.

- Preciso de mais tempo Lu, preciso resolver tudo aqui primeiro. Mas topo um encontro para almoçarmos esta semana. Será muito bom rever você.

Eu falava tudo isto para ela como se fosse a coisa mais normal da minha vida. Eu acabara de me transformar em lésbica. Isto foi o que pensei e engraçado que a ideia não me assustou.

Desliguei a chamada com a Luiza, voltei para casa e parecia que tinha um velório acontecendo. Meninos em seus quartos e Pedro deitado na sala assistindo um programa na tv. Dei-lhe boa noite e fui para nosso quarto. Sabia que não dormiria ali comigo mas se dormisse não me importaria. Estava tão excitada com tudo que falei com a Luíza que não conseguia me controlar. Acabei mandando uma mensagem para ela, perguntando se ela queria me ver no celular, se não haveria inconvenientes.

Ela demorou um pouco para me responder, pareceu-me uma eternidade. Eu estava afobada e ansiosa pela resposta dela.

“Desculpa, meu marido estava comigo na cama e já começávamos a nos beijar né?”

“Tive que inventar uma história para ele por quê eu precisava sair do quarto, estou no quarto do lado. Ele não pode saber de nada disto.”

“Vou adorar ver você agora.”

Liguei para ela em chamada de vídeo, eu estava agora de soutien e calcinha.

- Nossa isto tudo só para meus olhos.

- Lu, não me deixa sem graça tá? Rss. Nunca fiz isto com ninguém.

- Relaxa linda. Espera tá?

Eu vi quando ela posicionou seu celular na cama de maneira que eu poderia assisti-la em pé. Ela de um lance arrancou a sua blusa de pijama e o shortinho, ficando somente de calcinha. De costas para mim eu olhava sua linda bunda branquinha com uma tanguinha totalmente enfiada no seu rego. Eu estava fascinada em vê-la se exibindo para mim. Na verdade eu não sei como tive coragem de fazer isto, mas estava me deixando muito excitada. Luiza desce lentamente sua calcinha e vagarosamente se vira de frente, uma mão a frente da boceta e outra tapando seus seios. Dava para ver o contornos deles em um belo formato arredondado. Aproximando da cama ela se exibe completamente e a sensação que me veio nesta hora era de completo encharcamento da virilha. Eu estava inundada com meus sucos e meu tesão aflorou nesta hora e me fez retirar meu soutien e minha calcinha. Posicionei o celular numa cadeira de maneira que eu estando deitada ela poderia me ver inteira. Deitei-me nua na cama olhando para o aparelho, comecei a alisar meu corpo, barriga, ventre, seios, pescoço, chupei um dedo e alisei minha boceta, abrindo minhas pernas para exibí-la completamente para minha doce amante virtual. Baixinho a ouvi comentar.

- Que delícia menina. Que delícia.

Olhando para o celular eu nada dizia, ela então abre suas pernas e exibe uma depilada boceta muito pequenina. Parecia que eu estava vendo o sexo de uma criança. Eu estava fascinada com tudo que ela me exibia e quando ela tocou seus seios os fez enrijecer. Lindos mamilos rosados apontaram para a frente e ela soltou um leve gemido. Creio que tenha seios muito sensíveis. Ela os aperta e tenta lambê-los, conseguindo passar a ponta da língua nos mamilos.

Que delicia de cena e não aguentando mais esfrego meu dedo no meu clitóris e começo a sentir que não vou demorar a gozar.

- Nossa amiga, goza para eu ver. Acho que está gostando de me ver não é?

Falando isto ela esfrega sua bocetinha e lambe dois dedos, o indicador e o médio da mão direita e esfregando sua bocetinha com eles penetra até o fim deles. Enfiou-os completamente na sua bocetinha e começou a rebolar me olhando. Mordia seus lábios para me provocar e eu acabei fazendo o mesmo. Lembrei-me do meu consolo que usava com o Pedro em nossas brincadeiras e resolvi pegá-lo. Pus um preservativo nele e lubrificando-o com meu suco vaginal penetrei minha boceta e entrei em ondas de prazer. Dando para meu consolo para minha amante ver e gozando vendo ela se tocar. Parece que combinamos e eu gozei quase que na mesma hora que ela. ficamos assim juntas, separadas mas juntas virtualmente.

- Quero dar pra você.

Ouvi isto da Lu me levou novamente a pensar que agora eu amava fazer sexo com mulheres e ela seria minha amante, de qualquer forma.

- Também quero estar com você Lu. Quero muito beijar sua boca e fazer amor contigo. Mas tem que ser especial, como está sendo hoje. Obrigada por me dar tanto prazer, mesmo à distância.

Ela riu do que disse e falou que nós precisávamos ter o cuidado para que nada dê errado. Eu concordei e despedindo-nos uma da outra, dormi novamente rindo como uma boba. Nua, molhada e com uma sensação de liberdade imensa.

A vida novamente me proporcionaria grandes surpresas e eu estava ansiosa para viver tudo isto.

Continua....