Meu primeiro contato com a homossexualidade foi apenas visual, na época em que eu era o caçulinha da equipe de futebol de salão. Os companheiros de equipe, mais velhos, não eram necessariamente gays, e nem se usava essa expressão na época. Só termos bem mais pejorativos como bicha, maricas ou 'viado' mesmo.
Mas, lá dentro do vestiário, depois dos jogos, a pegação entre os caras rolava solta. Alguns tinham namoradas e se gabavam de suas conquistas e aventuras sexuais com as gatas. Então, por que gostavam também de se masturbar mutuamente, até um fazer o outro gozar, que eu nem sabia se chamar "mão amiga"? Por qual razão chupavam o pau um do outro, em revezamento, também até os finalmentes, fosse cuspindo ou mesmo engolindo o esperma do amigo?
E, principalmente, se eram tão fodões assim, como diziam, com quase todas as bucetas da escola, quiçá do bairro, à disposição, pra que ficarem insistindo em comer (ou dar) o cu do parceiro de bola?
Nunca tive coragem de perguntar. Mas a resposta parecia bem óbvia nos rostos de todos, fossem ativos ou passivos na inusitada relação. Porque era gostoso, oras!
Nunca participei das brincadeiras eróticas e nem fui convidado por eles. Pareciam respeitar uma espécie de código de ética, e nele estava escrito que os menores ficavam de fora.
A curiosidade, porém, apesar do medo de ser flagrado e, principalmente, de acharem que eu também era homossexual, era muito grande. E eu sempre dava um jeito de ficar espiando pelas frestas quando os grandalhões se pegavam loucamente. Mantinham publicamente a fama de garanhões, mas, no sigilo, gostavam mesmo era de rola.
O dia mais excitante, por assim dizer, foi o da comemoração do título do torneio municipal, que ganhamos de goleada, com direito ao último feito por mim, já no finalzinho da partida, com o placar e o troféu garantidos. A festa no vestiário foi incrível. Rolou bebida à vontade, coisa não muito comum de acontecer, fora uma vez ou outra.
E, se os colegas já eram bem desinibidos sóbrios, bêbados então, soltaram de vez a franga.
Foi a primeira vez que eu vi acontecer uma suruba, fosse ela homo ou heterossexual. Tentaram até impedir de assistir, me colocando pra fora ou até trancando em uma das cabines. Mas aquelas cenas de sexo grupal entre rapazes ficariam para sempre na minha memória. Como esquecer daquela roda de punheta com quase uma dezena de caras? Do afeminado, que nem dava tanta pinta assim, agachado e chupando todos os outros à sua volta, até receber na cara e no corpo todo as ejaculações? Ou dos trenzinhos com três caras se enrabando e trocando periodicamente de lugar, com preferência absoluta pela locomotiva?
Naquele dia, mesmo apenas na posição de voyeur, aprendi muito sobre o que iria fazer pelo resto da vida. Mesmo que demorasse muito tempo para entender e aceitar essa sina.
Hoje, adulto, maduro e muito ciente do que gosto, com anos e anos de experiências e aventuras de todo tipo, há muito tempo não jogo mais bola...
Mas não que não me divirta mais com elas. Aliás, de preferência, com muitas ao mesmo tempo. Quanto mais, melhor. Não dispenso, de forma alguma, uma boa transa a dois. Ser de um homem só, ainda que seja apenas ilusão, é muito prazeroso.
Mas o que me excita mesmo, desde aquela época remota de mero espectador, é um bom sexo grupal.
Os vídeos eróticos que mais mexem com a minha libido são parecidos com aquelas cenas inesquecíveis do vestiário campeão juvenil de futsal.
E as melhores fodas da minha longa história também sempre tiveram vários protagonistas. Quase sempre, contudo, o principal sendo eu. A putinha mais safada da turma, como geralmente sou chamado.
Nunca rolou de eu chupar o time inteiro, como fazia a bichinha que, anos mais tarde, passaria por uma transformação total, tornando-se uma das travestis mais famosas e procuradas da cidade.
Mas no cinema pornô da cidade, na sauna gay e até em outros pontos de pegação menos prováveis, como as ruínas de uma casa abandonada no parque municipal ou nos banheiros públicos, não seriam poucas as vezes que eu me divertiria oferecendo sexo oral a dois, três ou até mais homens simultaneamente. Não é nada recomendável e eu, claro, não faço sempre, sobretudo com estranhos. Mas, em algumas dessas, fui recompensado com fartas esporradas na face, no torso, na barriga, nas costas, escorrendo pelo bumbum. E, do jeito que eu mais gosto. Na boca. Se existe um líquido mais delicioso que um bom esperma quente, recém-saído da fonte, eu ainda não provei.
Nas rodas de masturbação, muitas vezes entrei, mas logo deixando de ser apenas mais um a pegar e ser pegado, para mudar o foco em ser o dono da floresta de picas. Uma em cada mão, outras duas ou três para mamar. E, se ainda tiver quórum, outra por detrás me arrombando o rabo. Muito melhor do que qualquer mão amiga é ter meia dúzia de paus amigos. A sensação de ser preenchido em todos os orifícios possíveis ao mesmo tempo é gloriosa.
Na minha última ida à sauna, novamente aberta depois de um longo período de funcionamento irregular e até clandestino durante a pandemia, onde nunca era possível encontrar vários caras pra meter ao mesmo tempo, resolvi que iria tirar o atraso e realizar uma das últimas fantasias que ainda me restavam. A notícia de que ela estava voltando a bombar novamente me animou muito.
E a expectativa realmente não foi frustrada. Cheguei cedo, mas já tinha algum movimento e animação desde o vestiário, passando pelas duchas e indo diretamente ao playground. Nada de reservados para trepadas em dupla. Já fui direto para a dark room, onde também ficava a cama king size para as brincadeiras coletivas.
Um cara mais saidinho, logo na entrada, já puxou a minha toalha branca e deixou minha cobiçada e redondinha bunda à mostra. Não era exatamente aquilo que eu procurava, mas homem que sabe o que quer sempre me ganha no ato. Não teve preliminar alguma, nem sequer um bafo quente e uma barba roçando na nuca. O cara me apertou contra a parede e começou a me comer, a seco. Nem uma cuspida na mão.
Lógico que prefiro entrar no clima aos poucos, um carinho aqui e ali, um dedinho ou uma língua safada invadindo antes do pau propriamente dito. Mas até mesmo esses apressados rústicos me dão tesão também. De tão acostumado, meu anelzinho parece já ter lubrificação própria e estar sempre pronto para ser penetrado. A dor dura alguns míseros segundos. Logo estou rebolando, gemendo e pedindo mais.
O ruim é só que esses precipitados também acabam rápido demais. E ser comido não é algo que deva terminar cedo assim. Eu não devia ter um cuzinho tão gostoso assim. Faço os caras chegarem lá em minutos. Esse em especial, se esbaldou. Gritou que dava pra ouvir da rua. Gozou tão forte e tanto que quase me fez ir ao orgasmo junto com ele. Mas acabei me segurando. Ainda tinha muito pra fazer ali.
No camão tinha dois caras se esfregando, mas nada de penetração até ali. Eu me aproximei e entrei na brincadeira, como quem não queria nada, só umas roçadas. Mas minha presença esquentou bastante as coisas. O beijo de língua triplo foi puro delírio. Eu sou totalmente imberbe e depilado de alto a baixo. Mas os dois tinham barba, um deles no estilo cavanhaque. E o outro era meio urso, com muitos pelos no peito, barriga, pernas e, principalmente, na região pubiana. Algo cada vez mais raro hoje em dia, mas que me remete às minhas primeiras experiências, alguns anos depois de me descobrir homossexual, antes mesmo de tocar em qualquer homem.
Subi na cama e fiquei de quatro com a bunda virada para a beira dela. Com a altura perfeita, bastava um deles se agachar para me oferecer um delicioso beijo grego. Enfim um agrado, depois de praticamente ser estuprado na entrada da sala.
O mais velho e peludo se sentou de costas para a parede e à minha frente para ser chupando. Arte que eu domino com maestria, tendo aprendido ao ver meus colegas de futebol machões, ou nem tanto assim. Que treinei nos dedos, bananas, cabos de vassouras e outros objetos fálicos antes de criar coragem de ter um de verdade na boca. Mas nunca mais parei, desde então.
Mamar um cabeludo é algo meio estranho, mas tudo é questão de costume. Um pentelho na boca não é tão ruim assim, diante do prazer do ato e da retribuição que um cara experiente costuma dar em troca. Chupar é uma arte, mas ser chupando também é. Não curto cara parado, que fica ali, pasmado, esperando minha boca fazer tudo sozinha. É preciso interagir. Não só demonstrar que está gostando, com gemidos, sussurros e palavras obscenas, onde elas são possíveis e não denunciam a presença indesejada.
Mas principalmente saber fazer da boca o mais gostoso cuzinho, ou ainda melhor que um. Foder bem uma boquinha é algo que nem todo mundo domina, mas os maduros costumam ser bem melhores que os moleques nisso. E aquele ursão ali, mesmo sem muito espaço, sabia muito bem usar a rola. Quase quis que ele acabasse ali, enchendo minha garganta de porra.
Do outro lado, a coisa também estava boa. Poucas coisas deixam a gente mais tesudo do que um bom cunete. É mais que uma prévia do que vai acontecer depois e uma preparação para que o ato seja ainda mais prazeroso. É quase como uma homenagem. Quem me dá uma boa linguada no cu antes de me comer me presta o melhor dos tributos. Simplesmente amo.
Sei que a dupla me deixou tão feliz, que não pude deixar de convidá-los para aquilo que era o meu plano mais ousado. Que eu até já havia tentado fazer, mais sem sucesso. Estremecia só de ouvir, mas o desejo era ainda maior do que o medo e qualquer possibilidade de dor.
Quando ouviram a proposta, os dois ficaram ainda mais atiçados. Acho que é o desejo também de dez entre dez ativos, dividir um rabo com o colega. Sentir um pau roçando no outro enquanto os dois, juntos, fazem um estrago gigantesco no fiofó do pobre passivo...
Pobre? É ruim, hein?
A sensação é de pleno poder. De ser desejado e possuído por dois homens viris ao mesmo tempo.
De ser admirado e invejado pela coragem de assumir esse desejo e transformar em realidade.
A sauna parou para me ver sendo penetrado por duas picas juntas. Juntou um monte de gente na porta da sala para assistir, todos de pau na mão e se masturbando com a cena.
Primeiro tentamos de um jeito. O mais jovem se deitou na cama, eu sentei de frente para ele e fui me encaixando devagarinho. O meu buraquinho, já bem lubrificado com a saliva, receberia com muita tranquilidade a primeira rola. Com uma apenas, seja de qual tamanho for, ele está mais do que acostumado. Com o bumbum bem empinado e voltado para a beirada da cama, ofereci espaço para que o urso viesse por trás e se juntasse a nós.
Ele pegou uma embalagem de gel, estrategicamente colocada em vários dispensers espalhados por toda a sauna, besuntou os dedos e a palma da mão e espalhou bem por toda a minha região anal. Se já tinha entrado fácil com o cuspe, com o gel, então, deslizou suavemente. Meu cu foi feito para levar vara.
Mas a facilidade parou por aí.
Quando o urso tentou enfiar também, e ele tinha um grosso calibre entre as pernas, não deu muito certo. Ou um entrava, ou o outro. Para os dois juntos, não tinha espaço. Ou era só uma questão de ângulo, de posição. Frustrado outra vez, eu não queria ficar, de forma alguma.
Mudamos então de estratégia.
Foi o urso quem se deitou, na outra direção da cama. Eu me sentei de costas para ele e, com uma das mãos, fui guiando seu pau até ficar inteiramente alojado dentro de mim. Inclinei o corpo para trás, sem deixar escapar um centímetro sequer, ficando de franguinho para o outro parceiro. Mais esbelto, ele se inclinou com facilidade sobre mim e foi procurando espaço para me penetrar de frente. Seu dote, ligeiramente menor, conseguiria enfrentar mais facilmente a condição adversa.
A dor foi indescritível. E olha que eu já tinha encarado espécimes dos grandes. E tenho até preferência por eles, inclusive. Se para você, tamanho não é documento, eu simplesmente amo pau grande e grosso. Nem que fique dias sem sentar depois, aguento firme e sem chorar qualquer comprimento e diâmetro.
Mas dois juntos, simplesmente me arrombaram. Supliquei por piedade quando entrou tudo. Senti meu corpo todo, e não só o rabicho, dolorido. Gritei como se tivesse sido apunhalado. A plateia, dividida, dizia para pararem, mas também para arrebentarem com as pregas da bichinha.
Mas tudo é questão de relaxar e aproveitar. A dor passa, por maior que seja. E dá lugar a um prazer impossível de descrever. Os gritos viram gemidos. Os pedidos de parar se transformam no contrário disso.
É lógico que dois lá dentro não têm a mesma performance de um somente. O ritmo é outro, mais lento e compassado. Mal dá pra ver o entra e sai, mas para sentir, sim, sem dúvida nenhuma. Cada centímetro que se move é um delírio. A sensação é de plenitude, de total preenchimento, literalmente falando.
Apesar de não conseguirem bombar meu rabo como gostariam, os dois machos estavam nitidamente excitados com, segundo eles, a situação também inédita. O público assistindo da porta havia aumentado ainda mais e também participava com comentários entre elogios e ofensas. Gosto de ambos, me excita ainda mais ser a estrela pornô da vez.
A catarse coletiva começava a render as primeiras consequências. E elas viriam, agradável surpresa, da plateia. Quando o primeiro anunciou que iria gozar, chamei para fazê-lo em mim. O leite quente veio direto na cara, melando tudo. Outros o imitariam, finalizando a punheta em diferentes partes do meu corpo. Além da dupla penetração, um bukakke de bônus.
Mas ainda tinha o grand finale...
O barbudinho, rouco de tanto gemer, avisou primeiro da gozada. E esporrou gostoso rabinho adentro, urrando feito louco.
Logo em seguida foi o tiozinho peludo que não resistiu mais. Já estava sozinho lá dentro e se acabou nas quicadas que pude voltar a dar com a liberdade de movimentos. Além de pirocudo, o cara tinha gozo farto. Quando levantei, parecia um rio fluindo em direção ao colchão. Nunca vi tanta porra junta, e olha que já vi muita. O camão iria precisar urgentemente de uma faxina antes das próximas brincadeiras.
Não tinha como conferir o estrago no escuro, mas, no tato, deu para ter uma ideia. Era como se tivesse sido empalado por um tronco de árvore. Não tinha uma prega restante, se bem que isso já fazia muito tempo. Mas eu não estava nem aí. Era muito maior a sensação de felicidade por mais uma fantasia sexual realizada, em grande estilo. Fui tomar banho me sentindo a putinha mais sortuda do mundo.
De repente, dou a sorte de te encontrar por aí e realizar outras fantasias contigo também... Topa?