O preço da vingança (Capítulo III)

Um conto erótico de Leandro Gomes
Categoria: Homossexual
Contém 3010 palavras
Data: 18/11/2022 17:40:38

No dia seguinte, Pièrre se levantou e estava animado para a viagem que seria naquela noite. Foi para o jornal bem cedo e resolveu o máximo que pôde e deu todas as recomendações ao editor-chefe. Antes da hora do almoço, foi até a sala de Jean.

(Toc toc)

- Bom dia, Jean!

- Ah, oi. Bom dia!

- Você está bem? Parece que não dormiu bem.

- Um pouco de ressaca, mas já vai passar.

- Saiu ontem à noite?

- Sim, fui distrair um pouco.

- Queria que você fosse na estação comigo hoje à noite.

- Ah, não sei. Nathalie provavelmente vai estar lá.

- Talvez. Posso tentar falar com ela para não ir.

- Não precisa. Eu vou, mas ficarei de longe se ela estiver lá.

- Pode ser então.

Pièrre sabia que Jean nunca se importou de estar no mesmo lugar que Nathalie, mas sabia também que seu amante estava chateado e, para não o contrariar, não questionou nada. Ele sempre evitava discussões e desconfortos e acabava cedendo em quase tudo o que sua esposa e Jean decidiam fazer, desde que ele sentisse o mínimo de paz. O dono do jornal já se sentia demasiadamente sobrecarregado pela sua vida dupla, pela incapacidade de escolher entre seu amor por Jean e sua imagem perante a sociedade. Ele queria escolher Jean, mas a pressão era muita e ele tinha medo das consequências. Mesmo tendo um pai que o amou incondicionalmente, parece que faltou algo nele que o libertasse dos medos que tinha de viver sua vida. Como Jean sempre lhe dizia, eles não precisavam necessariamente fugir para viverem em um conto de fadas, mas Jean queria que Pièrre escolhesse ficar com um dos dois.

Na estação, o relógio marcava 18:40 h, e Pièrre aguardava do lado de fora do trem juntamente com Anthony e Nathalie. Enquanto conversavam, Pièrre sempre olhava em volta, na esperança de que Jean viesse se despedir. Quando faltava quinze minutos para a saída do trem, Pièrre avistou Jean a distância, e abriu um grande sorriso. Jean não foi até ele, e ficaram apenas se olhando por alguns segundos.

- Bom, o trem já está partindo. Tenho que entrar agora. – Disse ele para sua esposa, dando-lhe um beijo na testa.

Ela segurou o rosto dele e lhe deu um beijo na boca e depois o abraçou com força. Anthony se despediu dela e entrou no trem, e ao sentar-se na cabine particular, número 77 E, ele viu Jean escondido atrás de uma coluna da estação. Pièrre entrou e se sentou ao lado do amigo, e ficaram ali em silêncio por alguns minutos enquanto o trem começava a se mover. Do lado de fora, Nathalie acenava para o marido, que acenou de volta.

Quando o trem virou a curva e sumiu, ela se virou e foi andando pela estação até onde Jean estava.

- Veio se despedir também? Por que ficou aí escondido?

- Ah, não... eu... eu cheguei atrasado e ele já tinha entrado. – respondeu ele gaguejando.

- Não minta para mim, Sr. Roche. O senhor chegou aqui antes de mim. Mas por que não quis se despedir do seu amante? – Ela perguntou enfatizando a palavra “amante”.

Jean se sentiu intimidado por ela pela primeira vez, e não sabia o que responder. Ficou ali tentando pronunciar as palavras, mas não conseguia formar nenhuma frase.

- Amante? Não... eu... não...

- Fique tranquilo, Sr. Roche. Eu já sei de tudo entre vocês.

- De tudo o quê? Não estou entendendo.

- Não se faça de tolo, Jean! Eu vi você em meu marido trepando na minha casa. NA MINHA CASA!

Jean sentiu como se seu mundo tivesse desabado e que ele estivesse caindo em um abismo. Ela começou então a insultá-lo, sem alterar a voz, mantendo a compostura, e ele só ouvia calado, olhando em volta as pessoas passando para lá e para cá na estação, com medo de estarem ouvindo o que ela dizia.

- ...como você pôde sujar o meu lar com a sua imundície, manchando a honra de um homem casado?

Ela continuou falando até que Jean a interrompeu.

- Mas a gente se ama, Nathalie. Não estamos apenas “trepando” como você diz. O que temos é amor!

Essas palavras vieram como uma flecha em seu peito, mas Nathalie não iria se dar por vencida.

- Amor, é? Então, se você o ama, como está dizendo, então não destrua essa família! Não destrua a vida de um pai de família.

Jean olhou confuso para ela. E então, ela concluiu:

- Eu e Pièrre decidimos ter um filho e já fizemos um. – ela disse isso passando a mão na barriga.

- Você está grávida?

- Ótima notícia, não é? Espere, Pièrre não te contou?

- Não. Pode ficar tranquila. Não serei mais um incômodo para vocês.

Jean estava desolado. Saiu da estação sem rumo e começou a perambular pelas ruas de Paris. Depois de quase uma hora andando, ele foi até o bordel. Procurou uma mesa no canto e se sentou. Ele olhou em volta e viu no palco as mulheres dançando sincronizadas, levantando seus vestidos rodados para mostrar as pernas torneadas e suas lingeries vermelhas. Alguns homens, sentados às mesas da frente, pareciam hipnotizados por elas, sem piscar, vez ou outra mexendo por cima da calça em seus pênis eretos. Nas mesas mais ao fundo, uma dançarina sentava-se no colo de um velho que pegava em seus seios, depois colocava notas de dinheiro na lingerie dela. Jean debruçou sobre a mesa e começou a chorar copiosamente por vários minutos. Uma garçonete se aproximou e tentou dar-lhe boas-vindas, mas ele apenas pediu uma bebida.

Enquanto esperava a garçonete, Jean se debruçou na mesa. Então, alguém o abordou.

- Elas dançam muito bem, não é mesmo? Adoro vir aqui para vê-las dançar.

Jean levantou a cabeça e na sua frente estava aquele mesmo homem que viu na noite anterior.

- Me desculpe, reconheci você de ontem. Prazer, meu nome é Marcel Bordeaux. – Disse ele estendendo a mão para Jean.

- Jean... Jean Roche. – Sem oferecer a mão a Marcel.

- Me desculpe. Vejo que você parece abatido. Posso te fazer companhia?

- Tanto faz. Pode ficar aí se quiser. Só não me incomode.

- Tudo bem. Estarei aqui se precisar desabafar. Às vezes faz bem, deixa a alma mais leve.

Jean permaneceu calado por alguns minutos, até que Marcel quebrou o silêncio.

- Está vendo aquela dançarina loira no palco? É amante daquele homem de paletó preto e camisa branca lá na mesa. Ele é casado, mas vem aqui quase toda noite. A coitada acha que ele vai se separar da esposa para ficar com ela, mas isso já tem cinco anos. Sempre tem algum empecilho... na verdade foram cinco empecilhos. A mulher dele está grávida do quinto filho. Ela fica se iludindo enquanto a vida dela passa. Pobre coitada!

- Meu amigo, me desculpe, mas eu quero ficar sozinho.

- Ah sim, claro. Vou me retirar. Perdoe-me pela falta de noção.

Jean ficou irritado com o comentário de Marcel, pois era parecido com o que ele estava vivendo com Pièrre. A garçonete lhe trouxe vinho e ele ficou ali bebendo taça após taça, olhando para as dançarinas no palco, mas sem prestar atenção alguma nelas.

_________

No trem, Pierre olhava pela janela o céu estrelado, pensando na vida, enquanto Anthony cochilava de boca aberta em sua poltrona. Pièrre sentiu sede e saiu de sua cabine para procurar o atendente do trem e lhe pedir um pouco de água. O rapaz estava no final do vagão conversando com um homem idoso, ajudando-o com a bagagem que havia caído do compartimento.

Enquanto esperava, Pièrre percorreu pelo vagão, olhando as cabines. Alguns passageiros já estavam dormindo. Pegou o relógio de bolso e olho as horas: 23:50 h. Depois, foi até o atendente e o ajudou com as malas.

- Muitíssimo obrigado, senhor.

- Não tem de quê... Bernard. – Pièrre olhou o nome do atendente no seu crachá.

- Precisa de algo, senhor?

- Pode me trazer uma garrafa de água?

- Claro. Algo mais? Algo para comer?

- Não. Somente a água.

- Certo. Já volto.

Pièrre voltou para a cabine e, ao ver Anthony cochilando, colocou o dedo em sua boca, o que o fez acordar assustado.

- Seu filho de uma puta!

- Hahahaha. Você parece um porco dormindo!

Os dois então soltaram uma gargalhada alta.

- Shhh, vai acordar o vagão inteiro! – Disse Pièrre.

No outro vagão, o atendente Bernard conversava com outro passageiro enquanto pegava uma garrafa de água. O passageiro queria que ele fechasse a janela de sua cabine que estava emperrada.

- Eu só vou levar essa água para outro passageiro e já volto para te ajudar.

- Poderia ser agora? Por favor?!

- Tudo bem.

Quando entrou na cabine do passageiro, Bernard foi verificar a janela, mas ela já estava fechada.

- Senhor, a janela já está...

- Fica calado, que vai ser rápido.

O passageiro tapou sua boca e olhou firme nos seus olhos, fazendo-o ficar em uma espécie de transe. Em seguida, abriu a boca e cravou-lhe os dentes no pescoço, sugando seu sangue com intensidade. O rapaz, sem vida, desabou no chão.

Depois de alguns minutos batendo papo com Anthony, Pièrre percebeu que o atendente não tinha voltado com a água, e foi atrás dele. Olhou nas cabines e não o viu. Depois, passou para o outro vagão e também lá não o encontrou, mas notou uma cabine fechada. Ele pensou em perguntar ao idoso sobre Bernard, mas ele já estava dormindo. Então, desistiu e voltou para seu assento. Quando estava cruzando os vagões, alguém lhe abordou, o que o fez se assustar.

- Está procurando o atendente?

- Sim, estou. Você o viu?

- Não. Eu pedi a ele que me trouxesse uma bebida, mas ele não voltou.

Pièrre achou estranho, mas voltou para seu assento. Acabou dormindo com sede.

________________________

Já era 01.30h da madrugada quando Jean decidiu ir embora. Levantou-se cambaleando, tirou algumas notas do bolso e deixou na mesa. Antes, foi ao banheiro urinar e lavar o rosto. Quando levantou o rosto para se olhar no espelho, pensou ter visto Marcel atrás dele, e se assustou. Porém, olhou para trás e não havia ninguém. Em seguida, saiu do bordel e começou a andar pelas ruas escuras – a essa hora, a maioria das lanternas já estavam apagadas.

Quando virou a esquina, três rapazes se aproximaram dele com canivetes nas mãos. Os três eram mal encarados, e usavam roupas sujas que mais pareciam trapos. Jean tentou correr, mas o trio o cercou e começou a apontar os canivetes para ele.

- Passa o dinheiro aí, bacana!

Jean meteu a mão no bolso e tirou algumas moedas e as duas últimas notas de dinheiro que tinha consigo.

- Toma aqui, só tenho isso.

- Só isso? Você deve ter mais. Anda logo, passa o dinheiro todo. Passa esse relógio aí também e esse cordão. – Disse um deles.

- Está bem, está bem. Calma.

Jean enfiou as mãos em todos os bolsos, procurando mais dinheiro, mas não tinha. Então tirou o relógio e o cordão e os entregou ao rapaz.

- Ei, vamos levar ele para o beco e tirar as roupas de gente fina dele.

- Não cara, não faz isso, por favor. Eu já dei o que tinha.

Os três homens riram e o arrastaram de volta para o beco, onde arrancaram as suas roupas e sapatos e o deixaram somente de ceroula. Depois começaram a bater nele com socos e pontapés, e um deles lhe deu um soco que o fez cair no chão quase desmaiado. O outro homem, o mais forte do grupo, então se abaixou e colocou o canivete no pescoço de Jean começou a ameaçá-lo. De repente, o terceiro homem se assustou com um vulto que passou na entrada do beco.

- Você viu aquilo?

- Vi o quê? Não vi nada.

Novamente o vulto passou e então os dois viram.

- Quem está aí?

O homem que estava com o canivete no pescoço de Jean, então se levantou, gritando com os outros dois:

- O que as duas maricas estão tagarelando aí?

- Passou um vulto ali duas vezes.

- Está delirando, seu merda? AGORA CALA A BOCA E....

Enquanto ele gritava com eles, o vulto passou repetidas vezes na entrada do beco. Os três se assustaram e o mais forte deles foi devagar para ver o que era. Quando se aproximou, foi repentinamente arremessado contra a parede com tanta força que, ao cair no chão, uma poça de sangue começou a se formar debaixo de sua cabeça. Os outros dois correram para o fundo do beco, e tentavam subir o muro, mas era alto demais para eles. Vendo que não tinham como escapar, se ajoelharam no chão gritando de desespero e olhando ao redor, mas nada enxergavam.

- Cara, o que é isso?

- Não sei...

- Olhem aqui em cima. – Disse uma voz no meio da escuridão.

De repente, Marcel pulou do muro na frente deles e os agarrou, cada um em uma mão, pelo pescoço e os ergueu. Ambos se debatiam tentando respirar. Um dos homens o chutou no abdômen, o que fez Marcel apertar com mais força o seu pescoço. Quando o homem estava perdendo as forças, Marcel abriu a boca e o mordeu no pescoço, sugando seu sangue. Depois o jogou no chão. O outro homem, em desespero, conseguia somente soltar grunhidos, já que também estava sendo segurado pelo pescoço.

Marcel então o soltou e ele saiu correndo para fora do beco, mas quando estava para sair na rua, esbarrou em Marcel que já estava ali. O homem caiu no chão, confuso, olhando para os lados tentando entender como aquilo era possível. Marcel, sem piedade o levantou do chão e lhe torceu o pescoço em um movimento rápido. Em seguida, foi até Jean que estava caído no chão e o pegou nos braços e como um vulto saiu daquele beco.

Por volta das 3:00 h da madrugada, Jean acordou com frio e com dor de cabeça. A janela do quarto estava aberta e um vento frio movia a cortina. Ele levantou com um pouco de dificuldade foi até lá fechar a janela. Quando voltou para a cama, deu de cara com Marcel, e tomou um grande susto. Marcel estava de pé atrás da cama olhando para ele.

- O que você está fazendo aqui?

- Não se preocupe. Eu estou aqui por você.

- Não estou entendendo... É melhor você ir embora.

- Não, você não quer que eu vá. Eu estou aqui por você.

Ao dizer isso, Marcel se aproximou e começou a se despir até ficar completamente nu. Jean ficou sem reação, apenas contemplando o corpo definido daquele homem, e percebeu que mesmo sentindo muito medo, um tesão enorme tomou conta de si, fazendo seu pau ficar ereto rapidamente. Quando terminou de se despir, Marcel veio e se colocou detrás dele e começou a tirar sua roupa também. Jean sentia vez ou outra o membro rígido dele tocar em sua mão ou em suas nádegas, e seu corpo arrepiava de cima a baixo. Em seguida, Marcel começou a acariciar cada parte de seu corpo, às vezes passando a língua, outras vezes a ponta do nariz, fazendo o tesão aumentar ainda mais. Jean sentiu seu pau expelir gotas de líquido pré-seminal, e quando viu isso, Marcel começou a chupar seu pau. Ele via seu membro sumir na boca carnuda, que envolvia cada centímetro da tora até tocar no saco grande e pesado. Jean teve sensações que ele jamais teve. Por mais intenso e prazeroso que era o sexo com Pièrre, ali naquele momento, ele sentia prazer em literalmente cada toque.

Depois do que pareceu ser dez ou quinze minutos, Marcel o deitou na cama e subiu sobre ele, já se posicionando para ser penetrado por Jean. Só bastou forçar um pouco e logo Marcel começou a cavalgar freneticamente. Jean fazia movimentos pélvicos, metendo fundo o seu membro naquele homem, sentindo o cu de Marcel envolver, engolir seu pau com tanta facilidade, mas ao mesmo tempo o orifício era apertado. Enquanto metia forte, Jean notou o pau dele balançando rígido no sobe e desce da cavalgada e, como que hipnotizado, sentiu vontade de ser penetrado. Era um membro grande, 21 cm talvez, grosso, levemente curvado para cima e um pouco para a esquerda, a cabeça coberta por prepúcio. Jean pegou o cacete e com o movimento, a glande rosada foi exposta, e o líquido transparente começava a sair em grande quantidade.

Eles trocaram de posição, Jean agora estava de quatro na cama e Marcel de pé. Antes de lhe penetrar, Marcel abriu suas nádegas e começou a lamber seu cu com tanta voracidade, metendo a língua ali dentro e ao redor, que Jean sentiu seu pau pulsar e os jatos de porra esguicharam com violência. Mesmo assim, sua tora continuou rígida. O estranho então, posicionou o pau e o enfiou de uma vez, dando estocadas firmes e profundas. As pernas de Jean tremiam e ele empurrava sua bunda de encontro ao mastro que lhe penetrava. O quarto estava impregnado com o cheiro de suor dos dois, e os gemidos altos deles era o único som que se ouvia.

Em seguida, Marcel deitou-se na cama e Jean sentou por cima dele de costas, fazendo uma cavalgada reversa. Jean sentia que estava prestes a gozar e a cada vez que sentia as estocadas, seu pau pulsava e expelia pré-gozo. Marcel acelerou as estocadas e soltou um gemido alto, enchendo o cu de Jean de porra. Enquanto sentia os espasmos do membro dentro de si, Jean gozava mais uma vez sem nem tocar no próprio pau. Ele saiu de cima de Marcel e deitou ao seu lado, mas quando olhou para ele, viu a sua boca cheia de sangue e os olhos, outrora cor de mel, agora avermelhados. Marcel deu um grito de susto. Com um olhar maligno, Marcel sorriu, e no mesmo instante, Jean sentiu uma dor excruciante no peito e no pescoço, enquanto sangue começava a escorrer dali até sujar seu peito e os lençóis da cama. Ele tentava gritar, mas sua voz não saía. Marcel se levantou normalmente, sem pressa, e começou a se vestir, como se nada estivesse acontecendo. Jean agonizou até que sua visão foi escurecendo e ele perdeu as forças.

Fim do terceiro capítulo.

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Comentários

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Ca-ra-lho!!! Se o Jean tiver morrido mesmo vou ficar muito triste kkkk queria que eles entrassem numa relação... e pqp que vontade de fuder e ser fudido pelo Marcel, você descreveu deliciosamente...

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Adorando este conto...

Sempre curti filmes de vampiros mas, com sexo fica muito melhor...

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