Sessão de Terapia - Meu sogro - parte I

Um conto erótico de Maria Eduarda
Categoria: Heterossexual
Contém 1916 palavras
Data: 20/11/2022 21:09:34
Última revisão: 26/11/2022 14:48:17

- Está entalado na minha garganta sabe? É uma coisa tão pessoal.

Maria Eduarda sempre tão elegante, tão segura, era uma figura que se desfazia na minha frente. Lentamente durante semanas, meses, essa mulher distinta e bem de vida foi se despindo diante de mim. Toda sua altivez, os seus modos tão requintados foram dando lugar a uma figura nova, surpreendente.

- Meu sogro. Uma coisa horrível. Que vergonha.

Minha técnica há muito bem avaliada, eu quase não falava. A línguagem corporal, a minha, levava os meus pacientes a um desconforto necessário para que eles mesmos se descontruissem diante de mim.

Uma técnica perfeita para revolver a inconsciência humana. A pergunta certa no momento ideal.

- O que ele fez?

O silêncio como uma arma letal, o olhar profundo estudando a pessoa como uma cobaia num laboratório.

- Nunca esperava ver aquilo, foi inominável o que aconteceu diante dos meus olhos. Dantesco. Ainda mais que era a semana do meu casamento.

Maria Eduarda expressava o seu asco, nos trejeitos que fazia com a boca, os olhos e mãos a se apertarem unidas ansiosas sobre a saia vinho. Sem ela se dar conta era possível advinhar os seios fartos se movendo dentro de uma blusa rosa de algodão abotoada.

- Achei de fazer uma visita, fui me aconselhar com dona Adelaide. Minha futura sogra.

Eduarda parou mirando os sapatos de salto vermelhos. Cruzei as pernas e olhei firme para os cabelos cacheados de uma senhora, mãe de dois filhos adolescentes. O silêncio tomou conta do ambiente. Como um ácido muito potente deixei o silêncio derreter as paredes que aprisionavam aquele segredo guardado por décadas dentro do inconsciente daquela mulher.

- Ela não estava. Havia saído para as compras do casamento do filho, o nosso casamento, meu e o do Vitor.

Ela limpou a garganta, a voz quase sumida, Maria Eduarda deu uma leve conferida. Os nossos olhares se cruzaram um instante, o suficiente para que ela fosse dominada, quase hipnotizada.

- E seu sogro?

- Entrei pelo casarão adentro, era uma daquelas mansões compridas do século XVIII ou XIX. Muito comuns em Mariana, até hoje. Hoje eu penso... Não sei, é como se eu fosse sendo atraída para aquele momento. Não era minha intenção, mas foi assim que aconteceu.

Bela, Maria Eduarda começava a tremer, a vibrar, um leve ranger dos dentes, os olhos pedindo desculpas. O ser humano é uma figura tão frágil quando se deixa levar nesses momentos catárticos.

Mordi a ponta da língua entre os meus lábios. Meu jeito de saborear o êxito de mais um experimento vitorioso.

- Ouvi um barulho, a voz firme de um homem. A voz do Novaes. Eu não tenho coragem de dizer o que ele falava. Nunca imaginei que um homem pudesse usar palavras tão chulas com uma mulher, uma mocinha tão nova da minha idade.

O silêncio ficou pesado, os nossos olhares se fuzilando. Achei por um instante que Maria Eduarda fosse vencer o nosso cabo de guerra. Nós dois congelados, as nossas mentes numa luta insana.

Pensei em mudar de tática, mas não foi preciso, o que mantinha preso o segredo tão bem guardado torturando a alma daquela mulher tão sofisticada se rompeu sob o peso da culpa, da vergonha.

As palavras e os gestos foram brotando como uma casacata. Maria Eduarda foi se transformando, se tornando outra na minha frente. Mesmo para profissionais com a minha capacidade não é toda hora que acontece situações como aquela.

***

Encontrei os dois num quarto, a porta alta e larga entreaberta me deixava ver o ato. Novaes de terno e gravata, sempre tão distinto e ajoelhada como uma escrava a jovem da minha idade. Não sabia quem era, soube o seu nome pela conversa.

- De joelhos Silvana. De joelhos, faz o que eu estou mandando!

Ela vestia uma roupa de empregada, um conjuntinho listrado branco com rosa claro. Os sapatos eram tênis brancos. Ela morena dos cabelos cacheados.

- Era isso que você queria? Foi pra isso que você veio trabalhar aqui.

Ela se ajoelhou submissa a voz autoritária do seu patrão. Meu coração batia alto me deixando apavorada. A tal Silvana não dizia nada, mas também não desviava o olhar atrevido do homem que lhe segurou os cachos no alto da cabeça.

- É uma surra que você quer? É isso?

- Bate se você for homem. Duvido que você ainda fique duro Novaes!

Impertinente a garota, nem eu tinha coragem de chamar meu sogro pelo sobrenome. Era sempre doutor, senhor, e aquela figura atiçando a raiva numa pessoa que podia ser o pai dela.

- Então toma, toma!!

Ele desceu a braguilha e enfiou a mão puxando um canudo comprido e murcho. Vieram as chicotadas na cara, na testa e nas bochechas. Aquilo foi inchando, crescendo e ficando esticado. Curvo, com a cabeça vermelha e as veias pulsando.

- Ai, ai Novaes. Chega, para!

O rosto da morena foi ficando vermelho, ela mostrando os beiços e o membro deslizando do queixo até a testa. Novaes foi ficando mais calmo, os olhos fechados, o pau e o escroto à mostra ainda dentro da calça de tergal preta.

A garota apoiou de leve as mãos na cintura do meu sogro. Abriu a boca e lambeu a ponta vermelha do membro. Lambeu girando a língua, beijou engolindo só a cabeça.

Um pau tão feio, ridículo, e ela degustando como se fosse um manjar. Novaes gemia, tremia, e a boca safada engoliu a verga inteira. Tomei um susto, não sabia que podia, que as mulheres se sujeitassem a cenas tão degradantes.

Absurdas, indecentes...

- Eu vou comer a tua buceta com a mão, vou enfiar os dedos no teu cu bruaca!! Aaaaiiii, caralho, não morde sua vagabunda.

- Então enche a minha boca primeiro Novaes. Eu quero beber do seu leite.

Coisa horrosa a piranha cada vez mais vagabunda e o Novaes, o meu sogro não deixava por menos. Os palavrões saindo em cascata e a jovem sugando a vara do homem. Tão jovem e tão experiente, sugava comprimindo as bochechas, às vezes dava para ouvir os sons molhados.

Começou a sair uma gosma grossa, translúcida e brilhante da boca. Achei que o velho tivesse gozado, mas era a saliva da moça uma coisa asquerosa, repugnante. Dois seres humanos agindo como animais no cio.

- Eu quero ver você esguichando garota. Esguichando como uma fonte, putinha. Putinha do caralho!! Silvana.

Ele tirou o pênis babado pra fora da boca, a mocinha quase sem ar. Deu para ver os jatos saindo, molhando a cara da moça enquanto ele se masturbava frenético. As bagas brancas caindo do queixo pro chão e ela fez algo inimaginável pra mim.

- Aaaahhh!!! Assim, assim sua puta. Chupa, chupa o caralho do velho. Chupa pra aprender que você tem um dono, só eu mais ninguém.

- Nem o Vitor?

- Muito menos o meu filho.

Me deu raiva dela. Ódio! Ainda mais com ela rindo sacana e lambendo as últimas gotas de porra que pendiam da cabeça do pênis.

- Deita. Deixa que eu mostrar o que é bom pra tosse. Pra você deixar de ser atrevida, ainda mais comigo.

- Aqui, na sua cama? Na cama onde você come a sua mulher? Ou será que não come?

Tomou um tabefe na cara. Bem feito, pra deixar de ser besta. O pior é que ela riu, a menina gostava de uma coça, no meio da foda. A pilantra deitou de costas, apoiada nos braços e nos cotovelos, parecia um exame ginecológico. Ela foi levantando as pernas, rindo, mostrando os dentes brancos. A cara suja de porra, os olhos faiscando.

Ela afastando as pernas, puxou a saia com os dedos de unhas pintadas. Deu pra ver a calcinha preta, rendada, a testa estufada de uma vagina excitada. Os dois riram juntos, o velho deslizou o dedo médio afundando o tecido no meio das dobras, da boca úmida daquela xoxota.

Os dois se encarando, a respiração ficando forte. Ela deu um grito e eu não entendi direto.

- Ai, seu... puto de uma figa! Machuca, você me paga!

Ela brava falando entre os dentes. A calcinha rasgada foi parar no chão. A mão do meu sogro era tão grande, os dedos compridos. Ele abriu os lábios da vagina, uma boquinha tão pequena, as dobras carnudas, surgiu um clitóris pontudo. Ele brincou com a ponta do dedo girando envolta daquele ponto vermelho.

- Aaaa...aaaahhh... devagar, devagar com isso, Novaes. Que isso, que isso!!

- Levanta essas pernas menina, me mostra. Deixa que eu faço pra você.

- Só um dedo, um dedo, não! Não, por favor!

- Abre e não chora! Não reclama garota. Isso é pra você aprender a me respeitar, aprender a respeitar o seu dono.

- Aaaahhh... pa, para, a mão não! A mão aaaahhh...

Não acreditei que aquilo entrou, era mais largo que um pênis e a boquinha da menina tão pequena, mais apertada que a minha. Eu fiquei... fiquei sem palavras.Tive que tampar a boca pra não me denunciar.

O velho fodia a garota com a mão inteira, toda, entrando e saindo em forma de cunha. Ela gemendo, gritando, xingando ele de vagabundo, safado, filho da puta. A voz ficando esganiçada. Veio um grito, um berro alto de alívio.

- Aaaaiii Novaeeeeesss!! Que isso!!!

Um espirro, um jato alto saiu do meio, do buraco furado pela mão do meu sogro. Aquilo fez os dois ficarem mais agitados, ela com a testa suando, e ele furando a garota até o punho, o braço. Eu não estava acreditando.

- Aaahhh!! Mmmmmm!! Caracaaalhoooo!!

Ela esguichou de novo, e de novo, era como se ela urinasse. E o velho tarado, o babaca do meu sogro ainda se humilhou ajoelhado bebendo a água que saia da vagina dela. Tão ridículo ajoelhado lambendo a outra como se você um adolescente.

- Não, não, chega Novaes. Meu cu não. O cuzinho não!

Pelo jeito ele não deu ouvidos, não dava pra ver, ele estava na minha frente, mas pelos gemidos dela e os gestos dele era claro que ele enfiou os dedos na bundinha dela.

Safada, ela bem que gostou, xingou, gritou, mas a gente sabe quando uma mulher gosta. Ela alisando a calvície dele, passou a mover a cintura massageando a cara do velho na própria vagina, foi deixando o rosto do homem molhado.

- Bebe, bebe amor! Bebe tudinho que eu fiz, aiiiuuu!, pra você! Éééé aaaaiiiihhh!!

Deu pra ver pingando na cama, no piso.

***

- Foi isso. Isso que tava entalado dentro de mim.

Maria Eduarda brincava com um pedaço de papel que ela ia esticando com as unhas pontudas. Meio descabelada, sem coragem de me olhar na cara.

O despertador soou de leve, olhei as horas e ela me encarou.

- Então?

- Você é que me diz Eduarda. Então? O que foi pra você?

- O que foi?

Ela fez um muchocho com os lábios, a mão espremendo o papel dobrado.

- O que é? O que você sentiu revendo esse momento?

- Senti... hum! Você é muito engraçado. Sabia? Tá na minha hora, não está?

- Só mais uns minutos.

- Quer saber mesmo, saber o que eu senti no dia. Agora?

Ela riu, se ergueu e deu dois passos na minha direção, ficou me olhando de cima para baixo. Subiu a saia e com toda a elegância e agilidade de uma mulher madura tirou uma calcinha vermelha e mínima, a cor escura denunciava que ela estava úmida. Eduarda parecia segura, satisfeita com o seu ato. A calcinha pendurada na ponta do dedo.

Ela riu e depósito o tecido dobrado sobre a mesa ao meu lado, o cheiro de orgasmo me invadiu as narinas.

- Semana que vem, quem sabe, eu te conto mais.

Tchau!!

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