Um convite para conhecer uma reserva natural realmente reservada, por isso preservada, descoberta e frequentada por seletos grupos naturistas. Fui, que não sou besta nem nada. Lugar, de fato, paradisíaco: numa ilha perdida no meio do nada, uma enseada meio que escondida por rochas e único acesso à praia. Esta, um deslumbre: nenhum resquício de presença humana predadora, nenhuma lata de cerveja semienterrada na areia, nem qualquer vestígio da nefasta passagem de gente tóxica.
Um grupo pequeno, cerca de uma dúzia de viventes, espalhou-se pelo amplo espaço, em que se misturavam a areia fina e molhada de junto do mar, seca e branca da praia, vegetação de sombra, relva verde, pedras, falésias... E cinco horas para curtir esse paraíso, antes que o barco voltasse à civilização.
Havia casais jovens, maduros, grupos em três, gente sozinha, todos entregando a pureza da nudez de seus corpos à natureza. Eu preferi ficar sozinho, vivenciar uma necessária solitude, explorando por mim mesmo aquele ambiente maravilhoso. Até porque o amigo que me convidara teve um problema de última hora e acabou não indo.
Clima agradável, o sol não estava causticante, apenas acariciava nossas peles, rivalizando com o plúmbeo de discretas nuvens que esvoaçavam pelo espaço. Embrenhei-me na floresta fronteiriça à praia, com cuidado para não perder o mar de vista e me perder. Encontrei mangas, cajus e um pequeno fio d’água que descia do interior da mata para o mar. Depois de alimentado de frutas, banhei-me e bateu a preguiça boa: arrumei folhas de bananeira sobre a grama e cochilei gostoso.
Não sei quanto tempo dormi, mas acho que não foi muito. Gritos melodiosos de aves canoras me despertaram. Comecei a andar, com a letargia de quem não tem pressa para nada... Apreciando cada detalhe, parando para apreciar cada chilreio diferente de pássaros exóticos...
Foi quando, rompendo numa pequena clareira, divisei um jovem casal, sobre uma falésia; ao me avistarem, o cara fez sinais para que eu me aproximasse. Não era muito alta a elevação, mas também não tão baixa que a altura permitisse um pulo para descer, sem correr o risco de se machucarem. Eles disseram, entre risos nervosos, que haviam se perdido e saíram ali, que parecia ser o ponto final de uma trilha, que eles não conseguiam mais retomar.
Eu ouvia de baixo o relato do casal e meus olhos se fixavam nos corpos nus dos dois. Ora na buceta depilada da mulher e seus seios pequenos e apontados; ora na rola fina e longa do rapaz, que se balançava a cada movimento que fazia. E aquela visão, a partir da posição privilegiada, de baixo, foi me excitando; até procurei não dar muita bandeira, mas não pude evitar que meu mastro fosse se erigindo. Resolvi naturalizar...
A alternativa para eles conseguirem descer era eu segurá-los cá embaixo, e, ao mesmo tempo em que eu pensava nisso, eles tiveram a mesma ideia, e o rapaz a expressou, perguntando se eu poderia apoiá-los na descida. Claro!
Então me posicionei para receber “primeiro a dama”. Quando ela se agachou, para pegar minha mão, sua xoxota escancarou-se vermelha e úmida, líquido de tesão se formando em seu interior. Ela percebera meu cajado, afinal, que agora já pulsava. Peguei-a pelas duas mãos e ofereci meu corpo como apoio, sobre o qual ela veio deslizando e nua, esfregando lentamente em minha pele sua pele aveludada. Seus seios roçavam meu corpo e seu entre pernas encaixou-se em minha rola rígida. Fingindo naturalidade, ela soltou-se de mim e afastou-se, para que eu recebesse o parceiro.
Ao olhar para o alto, vislumbrei um delicioso pau nas alturas, visto de baixo parecia ainda mais rígido, furando o céu. Tomei suas mãos, como fizera com a mulher, e, como fizera a companheira, ele usou meu corpo como apoio e foi descendo roçando-se em mim, sua pica esfregando-se cada vez mais dura no meu corpo, até que ele tocou com os pés no chão e nossas rolas se imprensaram.
E ali estávamos os três: dois homens de pau duro e uma mulher com a buceta alagada, eles agradecendo pela ajuda, procurando disfarçar o forte clima de tesão ali estabelecido. Ninguém parecia saber exatamente o que dizer, embora todos soubessem exatamente do que estavam os três a fim. Senti que cabia a mim, por ser o mais velho e o de fora da relação, exprimir o sentimento coletivo:
– Gente, desculpem aí, mas não tive como evitar a excitação, com vocês descendo sobre meu corpo.
Eles riram, meio nervosos, e foi ele que falou:
– É... dá pra ver que nenhum de nós conseguiu ficar imune...
Procurei ser falsamente sensato:
– Se vocês quiserem transar, fiquem de boa... Vou continuar minha caminhada e toco uma punheta ali adiante e tudo bem...
Foi a mulher que se adiantou, então, falando para o companheiro, com a voz dengosa, transpirando sensualidade:
– Ah, não, amor! Se ele nos salvou, acho que devemos algo a ele e a nós também...
– Se o moço topar... – insinuou, meio corando, o rapaz, acariciando sua pica (mais por necessidade de fazer algo com a mão do que mesmo por sacanagem).
Senti que era meu momento. A dúvida cruel tomava conta de mim: quem pegar primeiro, se meu corpo pulsava pelos dois? A atrevidinha resolveu o dilema, aproximando-se, rodeando os braços pelo meu pescoço e beijando minha boca com frenesi. Seu corpo estava colado ao meu, roçando-se, enquanto sua língua vadiava em minha boca. O rapaz olhava com avidez, agora já se punhetando claramente. Fiz-lhe um gesto com as mãos, que se aproximasse, e ele colou no corpo da garota por trás, num belo sanduiche.
Num momento em que ela deu um tempo no beijo, jogando o rosto para o alto, num gemido, toquei na nuca do rapaz e, para demonstrar que eu jogava nos dois times, puxei-o delicadamente até meu rosto e o beijei com mesmo frenesi com que beijara sua garota. Ele teve um minuto de hesitação, mas logo correspondeu e nos beijamos com um tesão louco.
Não sei exatamente quem fez o que em que tempo, mas em poucos instantes estávamos interligados: enquanto eles se beijavam apaixonadamente, minha cabeça estava entre a genitália dos dois, e ora chupava a buceta alagada, ora o cacete rígido. Movimentos lúbricos dos corpos demonstravam o prazer que sentiam.
Agachado como estava, terminei sentando na relva, e meu cacete pulsava. Ela passou a perna por cima de mim e foi descendo, fazendo minha rola desaparecer dentro de si. Subia e descia, fazendo barulho de lugar alagado sendo invadido, enquanto gemia obscenidades, e eu me deliciava sugando a rola do rapaz, que também gemia, e se segurava para não gozar. Mas quem gozou foi ela, que, num determinado momento, fez pressão com as coxas, prendendo meu caralho, e gritou um “puta que pariu... tô gozando!” tão alto que fiquei preocupado de o restante do grupo ouvir...
Quando ela desocupou minha pica, eu não aguentava mais de desejo de levar o cacete que eu chupava; levantei e segurei num galho de uma árvore, empinando o cu, que piscava terrivelmente. O rapaz entendeu o recado e se aproximou, guiando a rola com a mão para meu buraquinho e enfiando devagar. Fui sentindo aquela tora me invadindo e ficando cada vez mais louco, minha rola já babava, diante das estocadas que meu cu recebia.
A garota, então, meio recuperada do orgasmo, e num movimento de malabarismo, sentou-se sob mim, agarrando minha pica e passando a suga-la, num boquete de deusa. A cada enfiada do rapaz, meu corpo se movimentava e minha rola entrava e saía da boca da garota. Essa dinâmica não durou muito tempo, pois logo comecei a sentir os raios de prazer se espalhando e uma enxurrada de gozo explodiu sobre o rosto e dentro da boca da mulher, enquanto eu sentia jatos fulminando minhas entranhas, o rapaz gemendo alto, e parado dentro de mim, enquanto seu líquido me inundava, aos jorros.
Mais alguns segundos e estávamos os três deitados, sob a frondosa árvore, que fora nosso teto naquela foda maravilhosa. Eu estava no meio, de papo pr'o ar, e cada um de um lado, sobre meu corpo, seus rostos sobre meu peito, todos apreciando o cheirinho de satisfação que emanava de cada um.