Bem... deixei a parte chata pra essa postagem pra não estragar a outra parte (risos).
A primeira coisa chata foi... quando Janjão largou a ejaculação dele na minha boca, e eu chupei sua mão melada de gala, não demorou muito, o mundo rodou legal, virei a cabeça pro chão porque estava com ânsia de vômito, e não deu outra... o esperma de Janjão voltou por onde entrou, trazendo tudo que ainda estava no estômago.
Janjão me levou pro banheiro e acompanhou meu banho, pois eu mal me sustentava em pé. Apesar do vexame, foi muito fofo ele cuidar de mim.
A segunda coisa chata foi ainda durante o sexo... mesmo bêbado, observei uma falha não tão grave mas desagradável (mais para o passivo): duas vezes que Janjão tirou o pau de dentro de mim percebi uma situação - não vou detalhar o que foi pra não deixar o texto nauseoso, mas com certeza vocês já imaginam (por isso Janjão demorou duas vezes quando foi pegar cerveja).
Só para reforçar... eu não tive amigos que me ensinassem que isso aconteceria, nem o que fazer pra não acontecer; cresci sozinho e quando vim morar aqui em Feira continuei sozinho porque eu não sabia fazer amigos. Janjão foi meu primeiro amigo de conversar, frequentar casa, mas não falávamos sobre sexo, muito menos sobre higiene sexual, coisa e tal. Quando comecei fazer sexo com Janjão, eu já tinha amigos, mas ainda eram amizades novas, sem intimidades, quando puxavam sobre sexo eu morria de vergonha. Então fiquei sem aprender muita coisa, que fui aprendendo no dia-a-dia. Uma coisa era certa... nos vídeos que eu assitia, os paus saiam limpos, e muitas bibas ou rachas ainda tiravam de dentro e chupavam.
Resolvi recorrer pra internet: "como fazer sexo anal sem sujar".
Li alguns sites, mas um em especial me chamou atenção porque explicava tudo nos mínimos detalhes, de um jeito surreal - pelo vocabulário aquele texto foi digitado por uma biba maluca (Inclusive foi fazendo pesquisas que encontrei esse site + outro que saiu do ar), mas foi excelente. Ainda obtive a informação que não se pode fazer isso todos os dias por consequência de alguns possíveis malefícios (se bem que não tenho capacidade de dar a bunda todo dia, então a "limpeza" só de dois em dois dias, ou de três em três).
Lembro que até assisti um vídeo de uma chuca no xvidoes e fiquei horrorizado na época porque a biba meteu a cabeça do chuveirinho dentro do rabo que parecia mais uma cratera (o chuveirinho dela parecia um chuveiro comum).
Sei que depois que aprendi a "chuca", adeus situação constrangedora.
E no dia seguinte eu estava sim, com o ânus bem machucado. Não fiquei num estado deplorável como da primeira vez que até tive que procurar médico, mas fiquei arregaçado; doía quando ia ao vaso, doía pra limpar, doía quando lavava - principalmente com água fria -, mas dor mais suportável que a outra vez (até hoje ainda fico todo arregaçado porque o pau de Janjão é pesado, mesmo lubrificando muito - não tem jeito). Levantei as pernas e olhei no espelho, meu buraco estava arrebentado, mas não destroçado nem inchado nem inflamado como da outra vez. Tanto que acho que 2 ou 3 dias depois já estava sarado; e 3 ou 4 dias depois eu dei novamente. Até hoje é assim... se eu der hoje, fico 2, 3 dias sem poder dar (essa é a média de desinflamar meu ânus), raramente leva 4, 5 dias.
Detalhe: na noite do meu alcoolismo e da minha sessão de sexo americano, era dia de trabalho. Janjão ligou pra empresa e disse que eu estava passando mal (não foi tão mentira, afinal vomitei muito e estava muito tonto😇😁 - não costumo fazer isso, sou responsável e prezo pelo meu emprego. Paguei a falta na minha folga. Durante a pandemia fui um dos que não foi demitido, fiquei meses em casa recebendo salário seco, mas não me ejetaram. Então não posso sacanear com uma empresa que me valoriza).
Dia seguinte começou a putaria de Janjão. Como passei colocar seu café, acordei sem ressaca, mas bem cansado, e fui fazer café pra ele.
Janjão na mesa tomando café, deu uma risada, quase ele engasga:
- Que porra foi aquela ontem, hein?
Eu:
- O que?
Janjão:
- Fogo do cabrunco. Pensei que ia destruir minha pica.
Janjão ficou me perturbando o café todinho. E pra melhorar, umas 10 e pouca, no horário do lanche dele, ele me liga, eu atendi:
- Oi, amor.
Janjão:
- Aaaiiinnn... aaiiiin Janjão... come vai, gostosão... (Gente, eu nao gemo assim tá... ele que é perturbado).
Eu:
- Olha, se ficar me atentando vou desligar, seu cachorro.
Ele:
- Tá vendo sacana, o que é comer pica demais... comeu tanto que chega vomitou.
Eu fiquei ali tendo o juízo atormentado por Janjão, e cheio de vergonha, porque realmente eu desci de nível, fui possuído por um espírito de alguma piranha🙈.
Quando chegou meio-dia pra almoçar, a mesma coisa... entrou perguntando se eu não estava bêbado. Aquele dia Janjão foi babado na perturbação. Mas foi, e é gostoso ter esse homem perturbado, leve, tranquilo a meu lado. Janjão é meu equilíbrio, não deixa meus dias ficarem chatos, mesmo os dias que meu céu está cinza, ele torna tudo leve; ele é minha luz quando eu acordo e me sinto no escuro; é meus pés quando eu acordo e acho que não vou conseguir seguir adiante; é minha força quando me sinto fraco; ele é minha proteção quando eu me sinto desamparado; ele me dá coragem quando enxerga o medo nos meus olhos; ele não enxuga meu choro, porque ele não me deixa chorar.
Assim gente, não estou dizendo que tudo foi perfeição com Janjão. Vamos fazer 4 anos juntos e durante essa trajetória digamos que 90 a 95% (até aqui) foi - e é - convivência excelente porque ele me trata até hoje muito bem, e eu retribuo o tratamento, ainda faço todas as vontades e cedo a seus caprichos porque ele merece. Mas eu tive um único grande problema com ele.
Janjão nunca foi de esconder celular de mim, nunca colocou senhas, nunca se recusou eu mexer nele. Assim como eu também faço a mesma coisa... deixo ele mexer no meu aparelho o quanto quiser (por isso limpo textos digitados, histórico, área de transferência, vídeos que me mandam - porque ele não gosta que eu assista -, limpo até o cache dos APPS).
Eu sou ciumento, não deixo transparecer porque sei que muitos não gostam de gente ciumenta, só que as vezes não tenho como esconder no semblante. E esse ciúme me fazia (no pretérito) mexer no celular de Janjão (só de vez em quando).
Uma vez, durante a pandemia - ele havia voltado a trabalhar, mas eu não - ele chegou do trabalho, foi para o banho e, pra atentar, resolvi dar uma olhada no seu celular.
Janjão não limpava conversa no zap (hoje em dia também não limpa, eu quem limpo). Logo em cima tinha uma conversa com uma racha. Olhei a foto, imaginei que fosse uma parenta, uma sobrinha, até abrir a conversa e um bocado de foto dela mostrando a racha, o peito, a língua com um piercing... E fotos que Janjão mandou pra ela dentro do mato, mostrando a rola pra fora do zíper da calça, outra ele apertando o ovo, e umas da cabeça da rola saindo baba.
A imagem que eu tinha de Janjão caiu por terra ali mesmo. Foi uma decepção tão grande, uma tristeza tão profunda na alma que me deu naquele momento que eu sentei no tapete, encostei as costas na parede, e comecei ouvir os áudios.
Janjão saiu do banho, ele percebeu logo meu estado de nervoso e meu rosto querendo chorar.
- Qual foi? O que tá pegando.
Eu toquei um áudio que ele mandou pra ela, falando ousadia.
Janjão:
- Sim... e daí? (Levei isso como humilhação ou insulto.
Joguei o celular no sofá, eu não disse sequer um "A", coloquei as mãos no rosto e de desimbestei a chorar. Janjão se chegou e me tocou:
- Ei, ei, ei... o que tá rolando, cara?
Eu:
- Você pegou ela?
Ele:
- Sim. Peguei.
Eu:
- Você pegou outras fora ela?
Ele:
- Sim. Peguei. Por que isso?
Eu:
- A gente é o que, Janjão? Ficantes?
Ele:
- Não. A gente namora, tem um relacionamento.
Eu:
- E por que você me traiu?
Janjão soltou uma risada, pegou no meu queixo e levantou, mas eu estava muito, muito triste, minha cabeça caía sozinha. Ele falou:
- Cara, você tá dizendo que tá com ciúmes de mulher?
Eu:
- Eu não quero te dividir. Eu pensei que você era so meu.
Janjão:
- Cara, os viados que você tem amizade todos eles não se importam que os caras deles peguem mulher, eu não sabia que você ia se importar com isso. Eu achei que não. Pelo que sei, os gays não gostam que seus caras peguem outros gays.
Eu:
- Pois é! Mas eu me importo, e não quero namorar um homem que me traia, mesmo com mulher. Quero alguém pra eu chamar de meu, e que possamos ser fiéis um ao outro.
Eu senti sinceridade nas palavras dele, mas eu não estava preparado pra-quilo, e passei uns dias bem difíceis.